Arquivo

Depois…

O Globo Online Operadoras de telefonia celular ofereciam “proibidões”, com apologia do crime, como toques de telefone. Troca de arquivos de ringtones proibidos é confirmada. Telefônicas retiram oferta de toques de celular proibidos.Por: Paulo Carvalho. RIO – A Vivo e a Claro ofereceram durante pelo menos quatro meses ringtones (toques telefônicos) de funks chamados proibidões. O serviço foi cancelado na última sexta-feira, depois que o Jornal O EXTRA entrou em contato com as operadoras de telefonia celular. No caso da Vivo, a empresa criou a Vivo Music Tones, uma espécie de revista de música pelo celular. Fazendo o download da página no próprio aparelho, o usuário podia encontrar esses “proibidões”.Para baixar cada um desses ringtones, bastava pagar R$5,56.As músicas podiam ser encontradas também no site da operadora. No caso da Claro, as músicas estavam no site e podiam ser baixadas diretamente para o celular. O preço de cada ringtone: R$4,46. Considerados dois dos maiores hits de funks do momento, eles vinham atraindo, principalmente, menores que freqüentam bailes. “Já conhecia a música. Ouvindo no rádio a versão proibida, eu decidi baixar no meu celular. Mas não tinha conhecimento de que isso era crime” – disse a estudante X., de 14 anos.

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Eleições 2006 – Abandono de trincheira.

“…não vou mais perder meu tempo”. “… o presidente da República foi conivente com um dos maiores escândalos de corrupção e está a caminho da reeleição, talvez em primeiro turno, porque os eleitores votam nele sabendo que ele sabia de tudo… a crise ética não é apenas na política. Dizem que não se deve falar mal do povo, mas eu falo, porque sabem de tudo e compactuam. E não é só do povão não. Temos intelectuais e artistas apoiando isso”. Senador Jefferson Perez, PDT-AM, em pronunciamento na Tribuna do Senado Federal.

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Música – Billy Blanco.

Billy Blanco e a gafieira eclética Por Luis Nassif- Blog: www.luisnassif.com.br Na discografia brasileira da segunda metade do século, poucos autores construíram obra tão rica e diversificada quanto Billy Blanco. Batendo nos 80 anos de idade, Billy foi dos autores fundamentais na transição da música brasileira do chamado período de ouro para a era moderna. Nasceu em Belém do Pará em 1924. Mudou-se para São Paulo, fez arquitetura no Mackenzie e tornou-se cidadão emérito do Rio de Janeiro quando conheceu o arquiteto Sérgio Bernardes. Sérgio conseguiu para ele uma vaga na Faculdade de Arquitetura e Belas Artes do Rio, um emprego de desenhista no seu escritório e o acesso ao mundo musical carioca da época. Foi nesse ambiente, no início dos anos 50, que Billy ajudou a construir a ponte entre os dois períodos da música brasileira. Sem nenhum formalismo, sem preconceitos, transitou pelo samba sincopado, pelo crônica de costumes, como seu primeiro ídolo, Noel Rosa, passou pelo samba-canção, compôs sinfonias populares e jamais parou de compor. Os compositores que o introduziram no meio musical carioca foram dois coronéis, dos mais brilhantes compositores do período de transição do samba-canção, Armando Cavalcanti e Klecius Caldas, falecido em 2003. No Rio, o iniciante Billy logo aproveitou tudo o que tinha direito. De cara passou a conviver com o multinstrumentista Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto, e Radamés Gnatalli. Seu primeiro grande sucesso foi “Estatuto da Gafieira”, composto em 1954 para a então iniciante Inezita Barroso e que acompanhou o repertório de nossa turma por todas as décadas seguintes. Talvez você não conheça essa faceta da Inezita, a de cantora de samba sincopado. Era divertidíssima e com um balanço agradabilíssimo. Na infância, meu pai não se cansava de ouvir outra música de Billy gravado pela deusa cabocla, o “Moleque Vardemá”. Antes do “Estatuto da Gafieira”, Billy havia conseguido emplacar sete gravações, com Linda Batista, Anjos do Inferno e Dick Farney, além da primeira, “Rotina”, com Mary Gonçalves. Depois, Aloysio de Oliveira contratou-o para o prestigiado selo Elenco. No meio desses veteranos começava a explodir a luz de Tom Jobim, parceiro de Armando Cavalcanti e de Marino Pinto em algumas canções. Compositor e letrista, Billy foi atrás de Tom, e tornou-se seu parceiro antes mesmo que Tom descobrisse Vinícius de Morais. Nasceu daí, entre outros, a obra prima “Sinfonia do Rio de Janeiro”, com coro, orquestra e arranjo de Radamés. Em 1954, ainda com Tom, compôs “Teresa da Praia”, uma parceria inesquecível na composição, para uma parceria inesquecível na interpretação, Dick Farney e Lúcio Alves, os dois mais sofisticados cantores da época. Em 1956 compôs “Mocinho Bonito”, que permitiu à Doris Monteiro, a mais bela cantora que o Brasil produziu, migrar dos boleros mexicanos para a pré-bossa nova e, de lá, para a bossa. “Piston de Gafieira” é de 1959 (“Na gafieira segue o baile calmamente / Com muita gente dando volta no salão”). Ainda em 1959 conheceu um jovem violonista de 18 anos, de nome Baden Powell, com quem compôs, na estréia, um dos clássicos da música brasileira, o “Samba Triste” (“Samba Triste / a gente faz assim, / eu aqui, você longe de mim”). E não parou mais. De sua influência maior, Noel Rosa, trouxe a inspiração para as sátiras de costume, como “A Banca do Distinto”, “Mocinho Bonito”. Até o ex-governador do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda, foi parceiro em uma peça de teatro importada da Brodway, a “Como vencer na vida sem fazer força”, produção de Alfredo Machado e Oscar Ornstein. Fez a adaptação de 18 músicas da peça enquanto Lacerda se ocupava da tradução dos diálogos. Da brilhante geração pré-bossa nova restam poucos sobreviventes. Garoto morreu cedo, Bonfá morreu depois. Restam Braguinha, Dorival Caymmi, anteriores, e Billy e Johnny Alf, precursores imediatos. Longa vida a Billy. “Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial em veículo impresso” Enviado por Sérgio Franco – Salvador,BA.

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Saiu na mídia – FHC e o sociologuês.

Tucanos se divertem com piada sobre FHCpor Paulo Moreira Leite Político tradicional, desses que tem uma resposta pronta para as dificuldades e uma anedota divertida para aliviar ambientes tensos, o candidato do PSDB Geraldo Alckmin gosta de divertir rodas de amigos e aliados próximos com uma anedota sobre FHC. Conta o ex-governador que, em 1994, quando tentava eleger-se presidente, FHC foi dar uma palestra no interior da Bahia. Ao ouvir seu sociologuês arretado, a platéia bocejava. No evento seguinte, FHC foi aconselhado a falar sobre sua vida, sua história e seus planos. Começou assim: “Lutei contra a ditadura militar. Fui preso. Na cadeia, perdi minha cátedra.” Nesse momento, um senhor do lugar, sentado à mesa, se manifestou: “Isso pode acontecer com todo mundo.”

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