Sebastião Nery – Tribuna da Imprensa. Lula e bancos Lula mal terminou o primário, mas fez graduação, mestrado e doutorado em mentira e impostura. Diz dia e noite que garantiu “dinheiro barato, com juros de 2%”, para os pobres, trabalhadores, funcionários, aposentados. Pois é um dos mais sórdidos crimes públicos já cometidos no País. No “Faustão”, o Caçulinha canta a enganação: “A Fininvest dá”. Ela é uma “financeira” do Unibanco, que dá empulhamento. Como dezenas de outras picaretagens iguais (“Finasa”, “Insinuante”, etc.), prometem empréstimos “à vista, na hora, sem aval, com juros de 2%”. E cobram na folha de pagamento.
Fernando Rodrigues – Folha de São Paulo. Caladinha, essa CPI até agora já causou muito mais estragos do que aquelas outras tão propaladas na mídia e com depoimentos tão longos quanto inócuos com tantas horas de transmissões pela TV e muito circo. Não acredito na cassação desses 67 deputados, principalmente pelo fato da votação ser feita por eles próprios (corporativismo) a ainda em votação secreta (um absurdo). Mesmo assim, devemos reconhecer que essa CPI fez sua parte, dentro do possível, principalmente pela exigüidade de tempo. Cabe ao eleitor, pelo menos, fazer o restante, em outubro. E olhem que ela chegou a pegar peixe graúdo de todos os partidos, sem distinção numa evidência que corrupção no Brasil não é privilégio de ninguém. Fiquem atentos ! PS – A propósito, quem se lembra em quem votou para Deputado nas últimas eleições? Enviado por Sérgio Franco – Salvador,BA.
Alkimim aposentou-se aos 42 anos. Documento do INSS obtido pela coluna mostra que o candidato a Presidente Alkimim não pode reclamar da vida: a aposentadoria especial para anistiado político, concedida em 1996 e requerida um ano antes, retroagiu a 5/10/1988 (8 anos de “retroação”!!), um dia antes de ele completar 43 anos. O candidato a presidente tinha 22 anos de serviço, na ocasião. O benefício, que em 2005 totaliza R$ 8.862,57, está devidamente isento do pagamento de imposto de renda. Ao contrário dos simples mortais brasileiros, Alkimim aposentou-se sem mesmo atingir 25 anos de trabalho, foi contemplado retroativamente com a aposentadoria, mercê da Lei da Anistia, e recebe integralmente, como se na ativa ainda estivesse. O que ocorre, efetivamente, é que Alkimim jamais foi anistiado, porque nunca foi cassado, somente esteve preso (em sala especial, não freqüentou celas com grades) na Polícia Federal. A totalidade dos cidadãos brasileiros, “ad eternum” pagará essa conta, exceto os anistiados, que estão, isentos de pagamento de imposto de renda, taxação de inativos, e essas coisinhas desconfortáveis atribuídas à plebe rude, assim considerados todos os que não fazem parte da “turma”, ou alguns cortesãos que obtiveram algumas ilegítimas migalhas. Os aposentados pelo INSS, sabem bem o que é trabalhar 35 ou mais anos, pagar aposentadoria pelo máximo (tem gente que pagou até pelo teto de 20 salários em salários mínimos) e recebe hoje, em valores de referência, algo que não ultrapassa R$ 1.600,00. Ou seja: bom mesmo foi ser preso, por qualquer motivo, ou até acusado, sem prisão (tudo isso muito melhor do que trabalhar feito doido por 35 anos ou mais…), que a lei da anistia estendeu o perdão amplo, geral e irrestrito, concedendo verdadeiros prêmios lotéricos aos contemplados, a considerar a diferença abissal entre as condições de aposentadoria dos anistiados e do resto da população. Sua Excelência não sabe o que é um batente diário, aposentou-se com 22 anos de contribuição, 43 anos de idade incompletos, e tudo bem! E depois não querem (não se deve mesmo, não é?) que o brasileiro fraude a previdência, sonegue imposto, e coisas que tais, mas como impedir tudo isso, em um país onde se depara com coisas assim?