Entreouvido à bordo de uma avião da TAP.Comissária:– Senhor, iremos sevir o jantar a seguir. O senhor deseja jantar agora? – Quais são as opções, pergunta o passageiro.– Sim ou não, responde a comissária.
Caso você ache que somente Cds, Dvds, “badalhocas ” e artigos de “griffe” são pirateados, está “paraguaimente” enganado. Na página do candidato Geraldo (sic) se pode constatar que um dos projetos para o seu governo, destinado ao nordeste, é cópia de quatro projetos implantados no Ceará pelo Governador Lúcio Alcântara.
Jornalismo online é bom e ruim ao mesmo tempo, depende do ângulo. Assim como o jornalismo tradicional consegue ser respeitável mas decadente, a internet mantém teso o arco da promessa não cumprida. A Internet tá rica, a Internet tá pobre… – isso resume as conclusões do relatório The State of the News Media, elaborado pelo Project for Excellence in Journalism, da universidade de Columbia. A cada ano se espera que as avaliações e os prognósticos para a internet sejam favoráveis ou – ao menos – sólidos. Continuam as dúvidas de antes. A internet é fonte de informação confiável? Para 50% das pessoas. Mas, de 2000 pra cá, a tendência está diminuindo e, não, aumentando. Para a internet, existe, finalmente, um modelo de negócio? O que é melhor, para os sites de notícia, abrir conteúdo ou fechar para assinantes?O Wall Street Journal diz que é fechar; e o Craiglist, site de classificados grátis que está roubando a função dos grandes jornais, diz que é melhor atingir mais pessoas, e viver de anúncios. Quem tem razão: quem mantém as redações online (embora elas sigam se desintegrando) ou quem substitui tudo por robôs? As pesquisas mostram que a audiência não percebe a diferença, e que os acessos ao Google News, onde nenhum ser humano faz a separação entre o trigo e o joio, estão disparando. As agências de notícias vão dominar o mercado ou as reportagens locais vão oferecer um contra-ataque?Sim e não, ou nenhuma das anteriores. As agências crescem e os portais só fazem reproduzir seu material; do mesmo modo, destacam-se as iniciativas de se falar para uma pequena comunidade geográfica – e, obviamente, os blogs. Apesar da venda da Slate e da aparente concentração cada vez mais forte, no universo online, os weblogs foram a grande esperança, nas eleições americanas de 2004, para quem lamentava que fosse tudo acabar em Murdoch. O relatório, enfim, não está certo de nada – o que não é um alento; mas não é, tampouco (e felizmente), um decreto de que a internet será uma outra mídia e nada mais.
Opiniões em debate em fóruns na internet.Será que seria possível alguém dar um breve explicação a respeito do que seria: » Usabilidade» Indexabilidade» Portabilidade» Acessibilidade Acho que não é uma questão de procurar significados no dicionário, mas entender o que cada um tem a ver com a internet.Um exemplo bom pra isso é o papel higiênico. Uma vez que eu comparo navegar na web a ir ao banheiro muito apertado:Você quer uma coisa, você sabe o que é e não tem tempo para rodeios.Com o papel higiênico a coisa é assim… A usabilidade dele permite que você saiba exatamente o que fazere o que não fazer com ele. Você não se perde entre o objeto e o objetivo. “Rasgue e passe” é simples e não te dá dúvidas ou ambiguidades. A indexabilidade é a parte difícil. Geralmente (por costume) o rolo está do seu lado, em um suporte na parede destinadoa isso. Dessa forma, porque se preocupar, certo? Mas imagine se o rolo em algum banheiro “não-indexado” simplesmente não estiver lá, ou se não houver o suporte? A coisa complica e procurar nessas circunstâncias é algo um tanto enfadonho. A portabilidade nem se fala. Você pode levá-lo a qualquer lugar e ele vai fazer o mesmo que faria se estivesse no banheiro. Tem um rolo no porta-luvas do meu carro para o caso de “nunca se sabe”. É verdade, lá não é o lugar certo do rolo, mas convenhamos, você guarda luvas lá? A acessibilidade é o ponto mais preocupante.É aquele suportezinho que o segura. Nesse caso, é por isso que estamos debatendo nesse fórum. Estamos aqui também para trocar idéias sobre formas de “colocar o papel higiênico no alcance do braço do usuário”. Sem isso, o rolo pode ficar em cima de um armário de 2m, embaixo do móvel da pia, atrás do vaso, etc.E aí? Todo mundo sabe disso? E quem não sabe, como vai ficar?Pense nisso quando for no banheiro… Enviado por Raphael Oliveira.
Vocês sabem a diferença entre tu e você?Acham? Então leiam essa. O Diretor Geral de um Banco, estava preocupado com um jovem e brilhante Diretor, que depois de ter trabalhado durante algum tempo com ele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o Diretor Geral do Banco, chamou um detetive e disse-lhe:– Siga o Diretor Lopes durante uma semana, durante o horário de almoço. O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:– O Diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai a sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho. Responde o Diretor Geral:– Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso. Logo em seguida o detetive pergunta:– Desculpe. Posso tratá-lo por tu?– Sim, claro respondeu o Diretor surpreendido!– Bom então vou repetir: O Diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa ao trabalho. A língua portuguesa é mesmo fascinante!
Por Lula Vieira – Publicitário. Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em “O Globo” de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa “agregar valor”. Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica bebendo de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões. Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca. Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra “carne”, fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo melembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão. Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo “chegar junto”, “superar limites”, essas bobagens que lembram papo de concorrente a bigbrother. Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas. Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito porquê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador, repetindo a cada cincopalavras a expressão “senhoooorrr” e dizendo que “vou estar anotando” e “vamos estar providenciando” me irrita profundamente. Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga. Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber “energia positiva”. Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando “um beijo no coração”?
“Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade. A verdade, porém, tem apenas um vestido de cada vez e só um caminho, e está sempre em desvantagem”Robert Musil em “O Homem sem Qualidades” Robert Musil* Klagenfurt, Áustria – 1880 d.C+ Suíça – 1942 d.C