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Fatos & Fotos – 26/12/2017
O sr.Dallagnol definitivamente trocou a judicatura pela ribalta de uma ópera bufa.
Foto:Vladimir Platonow/ Agência Brasil
Jingo Bell.
O Brasil é um país de cabeça pra baixo.
Juízes com apartamentos próprios recebendo auxílio moradia e trabalhadores com salários de fome pagando aluguel.
Baixo, Rony pagando aluguel por um barraco com 10m², sem banheiro, em São Paulo.
Foto Antonio Sacorza
Ouvindo na rádio um moralista a “budejar” contra a República das bundas. Ora bolas! Ou bundas.
Um espanto!
Odebrecht confirma propinas de R$ 50 milhões a Aécio.
Investigadores da PGR e da Polícia Federal encontraram novos indícios de que o senador Aécio Neves recebeu propina para atuar em nome de empreiteiras na construção da Usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia; tema de inquérito em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), a acusação contra o tucano foi relatada por ex-executivos da Odebrecht em acordos de colaboração premiada; de acordo com os executivos da Odebrecht, Aécio recebeu R$ 50 milhões, repassados pela Odebrecht (R$ 30 milhões) e pela Andrade Gutierrez (R$ 20 milhões); Odebrecht sustenta a acusação com comprovantes bancários, entregues nos últimos meses, que demonstram depósitos para Aécio por meio de uma conta de offshore em Cingapura.
Lembrei-me do que li, Stendhal, sobre resultados inversos no Congresso de Viena em 1814, quando foi firmada a “Santa Aliança”.
A Farsa Jato não entregou nem o Palocci, nem o Paulo Bernardo e nem a GEOBASE do filho do Lula. Tudo teatro. E bufo. Lula será condenado no TRF4, o STFdoG derrubará a inconstitucional prisão na 2ª instância, e por consequência, a inelegibilidade do Lula – aquele que diz se arrepender com a foto com o Maluf.
Moro volta à matriz, e a República de Curitiba cada vez mais longe dos petistas.
Fatos & Fotos – 24/12/2017
Idiotas manipulados no 3º Andar do Planalto
Infelizmente, enquanto tivermos candidatos à presidência cujas únicas competências e ambições é compor alianças com quer que seja para se sentar naquela poltrona do terceiro andar do Palácio do Planalto, só teremos idiotas manipulados por espertalhões na presidência da república. Precisamos de um candidato que tenha aquele mínimo de inteligência para saber que precisa montar um grupo de candidatos ao parlamento competentes e honestos – suficientes para formar maioria – para concorrer junto com ele. 2018 é a eleição ideal para isso, pois serão renovados 2/3 do senado.
Brasil e a Ditadura da Toga
O Bananil é um país (sic) que tem um único poder: da Toga.
Eles decidem como querem as leis, a Constituição, e quem deve ser preso ou solto independente de provas materiais. Essa degradação do “Estado Democrático de Direito”, começou com a Inconstitucionalíssima posse do facínora Sarney, transitou na nefasta e seletiva aplicação da absurda da “Teoria do Domínio Fato” no mensalão, e desembocou na Farsa Jato, onde a ausência de “Provas Materiais” é substituída pela inacreditável “Convicção”.
Um país (sic) que vive uma ditadura da “Toga” é muito pior do que qualquer outra ditadura, porque tais estão travestidos de impolutos defensores da sociedade.
A imbecilidade não é privilégio dos analfabetos funcionais.
Pretender chegar ao governo do Bananil, afirmando em patética e ilegal campanha antecipada, que “a redução da inflação é reflexo da miséria e não de ação do governo, e ainda afirmar que só se deve gastar menos do que se ganha”, é condescendência além do suportável que se pode conceder a um farsante doutorado. Qualquer comezinho idiota sabe disso.
Henrique “Soros/Bank Boston’s boy” Meirelles é somente mais um néscio chafurdando na pocilga, que faz qualquer coisa pelo poder.
PSDB nasceu dentro da briga na quadrilha do PMDB por causa da má divisão de roubo.
Rede nasceu dentro do consórcio Natura/Itau
Novo nasceu, e já morreu, dentro dos banqueiros insatisfeitos.
PT nasceu, via Golbery, para a direita ter um partido de “esquerda” pra chamar de seu.
O mais é figuração. De quinta.
Fatos & Fotos – 23/12/2017
Trapalhão condecora outro Trapalhão
Filantropo desconhecido cria fundo de caridade de U$S 86 milhões em Bitcoin

Fundos de caridade são muito importantes para ajudar a quem precisa. Existem diversos no mundo, de todos os tipos, mas um está despertando a curiosidade de muita gente por ser bastante inusitado: alguém resolveu fundar o Pineapple Fund, um fundo que utiliza bitcoins para realizar doações para fundações de diversas naturezas.
A maioria dos primeiros compradores do Bitcoin realmente não tem muito. Eles venderam para pagar contas e despesas
Trata-se de um investidor em bitcoins que, segundo ele mesmo declarou para a Bitcoin Magazine, acumulou bastante da criptomoeda desde sua criação e está agora disponibilizando nada menos que 5.057 bitcoins para doação, que é equivalente a cerca de US$ 86 milhões, ou R$ 283 milhões.
“Estou muito feliz por ter mantido a maioria dos meus bitcoins até hoje”, disse o filantropo não identificado à Bitcoin Magazine. “A maioria dos primeiros compradores do Bitcoin realmente não tem muito. Eles venderam para pagar contas e despesas”. O slogan estampado na página principal do site oficial do Pineapple Fund diz: “Porque uma vez que você tem dinheiro suficiente, o dinheiro não importa”.
Fazendo o bem para quem precisa
Segundo o site do fundo, das 5.057 bitcoins colocadas à disposição de doações, 343 já foram usadas – cerca de US$ 2 milhões – em oito instituições de caridade. O fundo foi divulgado para o público por meio de uma postagem no Reddit e já agraciou instituições sem fins lucrativos, como a Sens Research Foundation, por exemplo, que trabalha no desenvolvimento de soluções medicinais para o envelhecimento.
Eu prefiro manter minha identidade como um segredo
Sobre revelar sua identidade, o filantropo misterioso disse à Bitcoin Magazine: “Eu prefiro manter minha identidade como um segredo. O projeto Pineapple não é por publicidade. De fato, zero pessoas na minha vida sabem que estou por trás disso. É melhor para as pessoas pensarem que você está bem do que muito rico”.
Rafael Farinaccio
Justiça – Só dói quando eu rio
O castigo vem a Cavalo. Marinho. Plim Plim!
Essa coisa aí é a – é, vá lá que seja – jornalista Thais Heredia, comentarista da “Grobu Nius”, que teve a coragem de dizer, entre outras sandices ao vivo em comentário na rede esgoto, que “a recessão e desemprego derrubam inflação e devolvem poder de compra aos brasileiros”. Uau! É do “Cascalho”!
A séria candidata a um ministério do Henrique “Bank Boston’s Boy” Meirelles, acaba de ser demitida. Finalmente a QI de ostra poderá contribuir pra melhorar a economia do país. Né não?
Arte – Xilogravuras – Edvard Munch
Como o Brasil mudou minha vida
Lea fazendo turismo na Chapada da Diamantina, em 2011
“Aprendi muito com os brasileiros”
A história de amor entre a alemã Lea Ferno, de 31 anos, e o Brasil começou há sete anos. Estágios no Rio, em São Paulo e em Brasília mudaram o rumo de sua carreira e vida amorosa, além de lhe ensinarem a ter paciência.
“Se eu não tivesse morado no Brasil, minha vida seria muito mais monótona. Foi lá que descobri o que eu queria fazer da vida. Eu estudava Estudos Latino-Americanos em Colônia e comecei a me interessar pelo Brasil e pelo português. Eu achava o idioma e sua melodia muito bonitos e pensei que tinha que ir para o país para aprendê-lo. Então, consegui dois estágios, um no Rio, por três meses nos estúdios da emissora alemã ZDF, e outro em São Paulo, também por três meses, na fundação alemã Friedrich Ebert.
Essa experiência em São Paulo, em 2010, me marcou para sempre. Eles trabalhavam com projetos sociais. Tinha uma ONG que fazia uma revista escrita por adolescentes e seminários com jovens do Brasil inteiro. Eles eram tão engajados, num país marcado pela pobreza e pela desigualdade. Eu me identifiquei, me deu vontade de ajudar.
Tanto que hoje, sete anos depois, trabalho com algo parecido aqui na Alemanha. Estou na organização Kindernothilfe e dou apoio a projetos sociais com crianças no Brasil. Em novembro, viajo para lá a trabalho. Fico muito feliz em fazer algo que para mim faz sentido e para um país com que me identifico.
Ao mesmo tempo em que quero ajudar, respeito muito o Brasil, não acho que sei mais que as pessoas de lá. Aliás, aprendi muito com os brasileiros. Sempre achei impressionante a paciência. Na fila ou no trânsito, por exemplo. Uma vez o ônibus errou o caminho, e ninguém ficou com raiva. Aprendi que muitas vezes a raiva só atrapalha e que é melhor deixar para lá. Em outros momentos, eu pensava: ‘Gente, agora é hora de reclamar.’ É um país mais caótico, mas sempre se consegue escapar com o jeitinho brasileiro, a flexibilidade.
Eu queria aplicar mais isso. Agora que faz tempo que morei lá, já voltei a ser alemã em muitas coisas. Mas quando tenho que andar de trem e reclamo dos pequenos atrasos, penso nas pessoas que passam horas a caminho do trabalho no Brasil e, muitas vezes, fazem isso sem reclamar. E ainda tenho o jeitinho brasileiro todos os dias em casa: meu namorado, um baiano que conheci em Brasília.
Como alemã, gosto muito de planejar, e ele – e conheço mais brasileiros assim – não entende muito bem por que aqui a gente tem que marcar as coisas com antecedência. Por que não se pode simplesmente visitar um amigo espontaneamente, dizer: “Vou passar na sua casa.” Eu preciso desse planejamento, gosto dessa Vorfreude (expectativa), e talvez tenha sido justamente o que me fez organizar várias idas ao Brasil.
Desde os primeiros estágios, no Rio e em São Paulo, eu sempre quis voltar para o país. Fui algumas vezes de férias e consegui um estágio em Brasília em 2012, na Unaids. Entre os amigos que fiz lá, estava uma menina que trabalhava como empregada doméstica e estudava à noite. Fiquei impressionada com essa força de vontade dela. Acho que os brasileiros lidam muito bem com as dificuldades, enquanto aqui muitas vezes se reclama por bobagem.
Tenho contato com pessoas que conheci no Brasil até hoje. Encontrei muita gente simples e acolhedora na rua. As pessoas têm tanta energia. Aliás, tem muita energia em tudo. Também adoro a cultura, a música – MPB, samba, Seu Jorge, Vanessa da Mata – e a dança – forró, samba de gafieira. Conheci meu namorado num grupo de dança. E adoro um simples prato de arroz, feijão, salada e carne e as lanchonetes com sucos frescos.
O país tem tantas riquezas diferentes, com sua mistura cultural, sua natureza. O Brasil tem muitas cores fortes, o verde brilhante, muito sol. Eu gostava de pegar na mão a terra vermelha, que não temos aqui. E tem tantos lugares incríveis, como as praias de Ilhéus, os rios e ilhas do Pará. Uma vez escalei a Pedra da Gávea à noite para ver o nascer do sol. Foi lindo.
Pode até ser que se eu tivesse feito um estágio num projeto social na África, por exemplo, e não no Brasil, minha vida fosse diferente agora. Mas não sei, tem muitos países que acho interessantes, mas não como o Brasil. Talvez minha alma seja um pouco brasileira, sempre me senti em casa lá. Do que mais sinto falta são as pessoas, a alegria, a espontaneidade, o calor. Apesar de todos os problemas do país, acho que dá para ter uma vida muito boa no Brasil. Quem sabe ainda vou morar lá algum dia.”
DW
O que pode estar por trás da negociação entre Boeing e Embraer, a 3ª maior exportadora do Brasil

A Embraer, terceira maior exportadora do Brasil em 2017, está na mira da Boeing, a fabricante de aeronaves americana.
As duas empresas confirmaram nesta quinta-feira, segundo nota divulgada no site da Embraer, que “estão em conversações a respeito de uma potencial combinação, cujas bases ainda estão em discussão”.
“Não há garantias de que essas discussões resultarão em uma transação”, diz o texto assinado em conjunto por Boeing e Embraer, que não deixa claro se está em discussão uma fusão, venda ou parceria para fabricar produtos específicos.
Uma eventual união entre as empresas pode criar uma gigante da aviação mundial, com atuação tanto na aviação regional quanto no segmento de longa distância.
Tal “combinação” entre a brasileira e americana seria uma reação à união das respectivas concorrentes Bombardier e Airbus.
Maior rival da empresa americana, a francesa Airbus passou a atuar no segmento de aeronaves de médio alcance recentemente, ao comprar o programa de jatos regionais da canadense Bombardier.
Ao se associar com a Embraer, a Boeing também poderia entrar no mercado de jatos com capacidade para até 130 passageiros.
3ª maior exportadora
A Embraer é a terceira maior exportadora do Brasil, segundo balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços que contabilizou valores exportados entre janeiro e novembro deste ano. Está atrás apenas da Vale e da Petrobras, nessa ordem. O mesmo aconteceu no ano passado.
Por questões de sigilo comercial, o ministério diz que não divulga o valor exato de exportação das empresas.
A fabricante sediada em São José dos Campos faturou R$ 21,4 bilhões em 2016. Em outubro, anunciou lucro líquido de R$ 351 milhões no primeiro trimestre, revertendo uma perda, no mesmo período do ano passado, que fora de R$ 111,4 milhões.

No entanto, a própria empresa projetou um cenário pior para 2018.
“A Embraer espera que 2018 seja um ano de transição, uma vez que a empresa terá a entrada em produção seriada do primeiro modelo E2, o E190-E2, que está programado para ter sua primeira entrega em abril de 2018”, disse a companhia em um comunicado sobre seus resultados divulgado em 27 de outubro.
Privatização da Embraer

A Embraer foi privatizada em 1994, no fim do governo Itamar Franco, por R$ 154,1 milhões à época.
Na ocasião, o acordo previa ao governo brasileiro uma “golden share”, ação que dá o direito a veto a diferentes decisões, entre elas a transferência de controle acionário da companhia.
O presidente Michel Temer foi informado ontem das conversas entre Embraer e Boeing. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele só não estaria disposto a autorizar um acordo que represente a venda do controle da Embraer.
Além do aval do governo brasileiro, a negociação também precisaria ser aprovada pelos conselhos das duas empresas e pelos órgãos reguladores de Brasil e Estados Unidos.
Quem são os atuais acionistas
A Embraer tem acionistas estrangeiros e nacionais, divididos entre pessoas físicas, jurídicas e institucionais.
Entre os nacionais, estão, por exemplo, o BNDES Participações e a Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil, com 5,4% e 4,8% das ações, respectivamente.
Segundo a empresa, além do BNDESpar, são considerados como acionistas relevantes os estrangeiros Brandes Investments Partners (15%), Mondrian Investments Partners (10%) e Blackrock (5%).
Sou mesmo um eterno ignorante.
Fatos & Fotos – 20/12/2017
Só dói quando eu rio
Ilustrações de Victor Nizovtsev



STF tira de Sérgio Moro denúncias contra Cunha, Geddel e Rocha Loures
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por cinco votos a quatro, nesta terça-feira (19), retirar do juiz federal Sérgio Moro as denúncias contra políticos dos PMDB sem foro privilegiado, acusados junto com o presidente Michel Temer por organização criminosa. Estão no grupo o deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA) e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PR). Os processos serão enviados para a Justiça Federal de Brasília, já que prevaleceu o entendimento de que o caso não tem conexão com o esquema de corrupção investigado na Petrobras, foco da Lava Jato.
Os três peemedebistas queriam manter as acusações no STF ou, pelo menos, garantir que as denúncias fossem enviadas para uma vara criminal do Distrito Federal, e não para a jurisdição de Moro.
O ministro Luiz Fux se declarou impedido e não votou nesse tópico, e Celso de Mello não participou da sessão.
“São fatos ocorridos no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados, na articulação política ilícita. Não são fatos diretamente ligados à questão só da Lava Jato, à Petrobras”, disse o ministro Alexandre de Moraes, o primeiro a votar pela retirada dos processos da Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância.
Os peemedebistas foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) junto com o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, por organização criminosa. A tramitação da denúncia contra Temer e os ministros foi suspensa por decisão da Câmara dos Deputados. Depois disso, Fachin decidiu desmembrar o processo, enviando para a primeira instância as investigações contra os acusados sem foro privilegiado na Corte.
As defesas de Geddel, Cunha e Loures haviam entrado com recurso pedindo para eles a extensão da imunidade conferida a Temer, Padilha e Moreira Franco. No entanto, o STF manteve o entendimento do relator, Edson Fachin, de que seria “inviável” dar a outros acusados a imunidade garantida ao presidente pelo Artigo 86 da Constituição. “É algo absolutamente específico e singular ao presidente da República, não havendo possibilidade de se estender a coautores e partícipes”, afirmou Alexandre de Moraes nesta terça.
Também estão implicados nas investigações sobre a suposta organização criminosa do PMDB na Câmara o banqueiro André Esteves e os executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, ambos do Grupo J&F. Somente o caso do deputado André Moura (PSC-SE), que figura como investigado no processo, deve permanecer no STF.
Em relação à outra denúncia feita contra Temer, também barrada na Câmara, por obstrução das investigações, foi mantido o envio à Justiça Federal de Brasília, determinado anteriormente por Fachin, da parte que envolve Joesley Batista, Ricardo Saud, Eduardo Cunha e Rodrigo Rocha Loures.
Com Agência Brasil
Mesquita no clima natalino, ou para não dizerem que não escrevo cartinhas singelas;
Querido ministro Gilmar “Activia” Mendes. Gostaria de ganhar de natal um “Habeas Corpus” com validade indeterminada e com efeito “Erga Omnes”.
Ficarei muito agradecido se meu modesto pedido for atendido.
“Dentro de cada começar mora um encanto que nos dá forças e nos ajuda a viver.” Hermann Hesse
LESA PÁTRIA TENTA ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA COM EXEMPLOS VINDOS DOS ESTADOS UNIDOS
O lesa pátria Michel Temer está agora comparando a sua ascensão golpista com Presidentes dos Estados Unidos. Usando uma linguagem de farsante, o que não chega a surpreender se for feita uma análise aprofundada sobre o desempenho de seu governo e suas falações, o golpista que coloca em prática a sua “ponte para o futuro” disse em um encontro do seu partido que, “(…) se nos Estados Unidos se dissesse que quando o vice assume a Presidência face a um eventual impedimento do presidente, isto é um golpe, qualquer americano ficaria corado. Mas aqui não, havia uma certa desfaçatez”.
Que beleza! Que maravilha é o espírito natalino no Bananil!
Crivella embarcou com a família ontem para passar o Natal em Orlando. O Rio tá um caos, mas ele foi pra Disney e deixou os Patetas no Rio, aguardando as miçangas do réveillon em Copacabana.
Ps. E continua solto.
VIOLÊNCIA > BALA PERDIDA NO RIO DE JANEIRO
De quem é o dedo que aperta o gatilho?
Visão aérea da favela Rocinha, no Rio de Janeiro, Brazil, em 2010. (Foto: chensiyuan/GNU Free Documentation License)
Quem mata mais no Rio de Janeiro? As balas perdidas ou o desvio do dinheiro público da saúde, da educação, da segurança e de obras de infraestrutura, praticado pelos bandidos travestidos de deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)?
Para responder essas duas perguntas aos nossos leitores, temos que começar pelo que aconteceu na tarde de sexta-feira (17). Os deputados decidiram, por 39 votos contra 19, soltar da cadeia os seus colegas Jorge Piccini, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, presos pela força-tarefa da Operação Cadeia Velha, acusados de corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e outros crimes.
A prisão deles foi decidida pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2). E atuação da Alerj no caso aconteceu com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No mês passado, uma ação cautelar de um das turmas do STF afastou do cargo e proibiu que saísse à noite de sua casa o senador Aécio Neves (PSDB – MG), acusado de corrupção pela força-tarefa da Operação Lava Jato. A ação foi para votação no plenário do STF. A decisão foi que o cumprimento da cautelar teria de passar por uma votação no plenário do Senado. Os senadores votaram e devolveram o cargo a Aécio Neves. Com uma rapidez espantosa, os deputados cariocas usaram essa decisão do STF para libertar os seus três colegas, sendo que um deles, Piccini, é presidente da Alerj.
Isso foi o que aconteceu e noticiamos. Por ter acontecido no Rio de Janeiro, o cartão-postal do Brasil, nós, repórteres, temos condições de avançar além da noticia para informar aos nossos leitores fatos que ficam subentendidos nas entrelinhas das reportagens devido à estrutura rígida da notícia determinada pelo espaço disponível no noticiário – rádio, TVs, jornais (papel) e sites. Vamos lá. As balas perdidas, todos sabem de ontem elas vêm: do confronto entre os policiais militares e as quadrilhas ou dos tiroteios entre os bandidos na disputa pelas bocas de fumo. Só para ter uma ideia da gravidade do problema: em 2017, de janeiro até o dia 2 de julho, foram atingidas no Rio 632 pessoas por bala perdida, sendo que 67 foram a óbito, entre elas a menina Vanessa Vitória dos Santos, 11 anos, moradora do Complexo do Lins. O pano de fundo desse episódio tem um policial mal equipado, mal treinado e mal pago. E um bandido com uma arma que chegou as suas mãos graças aos contrabandistas de armamentos que circulam pela cidade. Sem medo de errar, nós aqui podemos fazer uma ligação direta dos fatos. Se somarmos a quantia de dinheiro público desviado nos últimos anos pelos deputados Piccini, Melo, Albertassi e o ex-governador do Estado Sérgio Cabral (PMDB – RJ), chegaremos a milhões de reais – os dados podem ser encontrados nas reportagens disponíveis na internet sobre as operações Lava Jato e Cadeia Velha. Dinheiro que fez falta na segurança pública. Então? De quem é o dedo que apertou o gatilho da arma que matou a menina Vanessa?
Hoje, no organograma dos criminosos do Rio Janeiro, os bandidos travestidos de políticos ocupam o lugar que eram dos bicheiros – os pioneiros do crime organizado no Brasil. Até a década de 90, os bicheiros eram tão poderosos que mantinham uma espécie de Estado paralelo. A decadência deles começou em 1993, quando a juíza Denise Frossard prendeu os 14 maiores bicheiros da cidade. Ela era da Justiça do Estado. Um ano antes da prisão, eu tinha feito uma reportagem sobre o poder dos bicheiros no Rio Grande do Sul. Alguns meses depois de a juíza ter prendido os bicheiros, eu conversei com ela em duas ocasiões: uma em Santana do Livramento, na fronteira gaúcha com o Uruguai, onde a magistrada estava fazendo palestras, e em outra vez falamos por telefone. A impressão que fiquei dela foi a de uma pessoa educada, bem informada e articulada e dona de uma mão pesada nas sentenças. O modo de agir do juiz federal Marcelo Bretas, que mandou Cabral para a cadeia, me lembra a maneira de trabalhar da juíza Denise Frossard.
Outro dano que o desvio do dinheiro público causou no Rio de Janeiro é hoje assunto dos relatórios dos serviços de inteligência do Brasil. A destruição de uma das festejadas iniciativas na área de segurança pública no Rio de Janeiro, que foram as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Por mais de uma década, a ação dessas unidades devolveu a cidadania aos moradores das favelas. A falta de recursos detonou as unidades e, com isso, os bandidos voltaram e estão dando as cartas nas favelas. No final dos anos 80, eu estive no Rio de Janeiro fazendo reportagens sobre o estouro da violência na cidade. A atual crise na segurança do Rio é diferente da que testemunhei. Hoje, os bandidos estão mais organizados e armados. A Polícia Militar, responsável pelo enfrentamento direto com os quadrilheiros, além de mal equipada, ainda tem os seus salários atrasados. Na época, os bicheiros tinham o poder na cidade e ganhavam dinheiro com os trocados que os cariocas apostavam no jogo do bicho. Hoje, os bandidos travestidos de políticos ganham milhões desviando o dinheiro público que faz falta para o cotidiano do carioca. Essa é a situação do Rio de Janeiro.
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Carlos Wagner é jornalista. Trabalhou como repórter investigativo no jornal Zero Hora de 1983 a 2014. Recebeu 38 prêmios de Jornalismo, entre eles, sete Prêmios Esso regionais. Tem 17 livros publicados, entre eles “País Bandido”.
“Ô” raça sem raça.
Fatos & Fotos – 14/12/2017
Natal sem Partido
Qual o poder mais deletério, canalha e corrupto no Brasil de hoje.
“A lembrança é uma forma de encontro.”Khalil Gibran
Tom Jones – Blues – ‘Burning Hell’ Session
A 30 quilômetros de Ipanema, a vida passa com menos de três reais por dia
O bairro de Jardim Gramacho se sustentou por três décadas com o maior lixão de América Latina. Após cinco anos do fechamento, seus moradores são a face da extrema pobreza.Em Jardim Gramacho não se vive, se sobrevive. A apenas 30 quilômetros da praia de Ipanema há pessoas morando em condições tão precárias como num pobre povoado da África. Jardim Gramacho, a comunidade que abrigou até 2012 o maior lixão de América Latina, famosa no mundo inteiro por um documentário do artista plástico Vik Muniz que chegou ao Oscar, poderia constituir um monumento dedicado ao descaso e a promessas descumpridas. Mas não há tempo para pensar nisso. O bairro, em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio, é um bolsão de pobreza extrema, a face dura e invisível da desigualdade do Brasil, do abandono do poder público, um lugar onde se vive, rodeado de cachorros sarnentos, com menos de três reais por dia.
Jardim Gramacho não tem água encanada, a eletricidade depende dos gatos e da aleatoriedade dos picos de energia que estouram os poucos eletrodomésticos que ainda funcionam. Aqui tampouco há rede de esgoto e, em algumas casas, nem banheiro. A higiene pessoal, para quem nem chuveiro tem, é feita numa laguna próxima e verde. As moradias construídas com portas de armários e chapas de madeira velha, servem para pouco nos dias de chuva. “Quando chove, cai mais água dentro do que fora”, ouve-se com frequência.
– Quando foi a última vez que você comeu carne?
– Ah, pouco tempo, umas duas semanas atrás.
– E peixe?
– Ihhh, nem lembro.
– E fruta?
– Fruta? Isso aqui é um luxo.
Vanessa Dias, grávida do sexto filho aos 31 anos, está sentada no degrau da entrada da sua casa de madeira. Uma cerca improvisada com tábuas delimita um quintal cheio de entulho e lixo. A precária dieta da família de Vanessa, longe de qualquer recomendação do que seria uma alimentação saudável, é só mais um exemplo da sua exclusão. A mulher, com vários dentes a menos e aparentando 20 anos a mais, trabalhou no antigo lixão desde a adolescência e nunca teve carteira assinada. O marido, um pedreiro desempregado de 42 anos, há tempos que não consegue um biscate. Suas duas únicas fontes de renda são os 150 reais que recebe do Bolsa Família pelos três filhos que moram com ela e uns 200 reais que consegue vendendo desinfetante.

Se divididos esses 350 reais pelos cinco membros da família, os Dias vivem com uma renda de 2,3 reais por dia e por pessoa. O último cálculo do Banco Mundial para determinar a linha da pobreza extrema é de 1,90 dólares por dia, ou 6,18 reais. Os brasileiros que vivem abaixo deste patamar devem passar de 2,5 milhões a 3,6 milhões entre 2016 e o final deste ano, segundo a instituição.
Enquanto Vanessa fala da sua rotina, três dos seus filhos de nove, oito, e dois anos brincam com dois gatinhos recém nascidos entre os escombros. Os bichos miam ao caírem torpemente no chão. Estão lançando eles alto demais. Um dos meninos, que só neste ano já foi internado sete vezes por pneumonia, briga com o outro. A mãe põe ordem com apenas um par de gritos. As moscas pousam com insistência no rosto da mulher, mas ela nem se move. Dentro da residência, limpa na medida do possível, é ainda pior. No interior do quarto e sala, onde todos dormem, elas voam em nuvens. Por todas partes. Ela não reclama de quase nada, “apenas gostaria de que chegasse água”.
A miséria no Jardim Gramacho percebe-se não apenas na dieta dos seus 20.000 moradores, as cáries das crianças, a alta evasão escolar, o analfabetismo, ou os ratos, insetos e escorpiões que infestam o bairro. A miséria exclui, ela isola. O morador de Jardim Gramacho não sai de Jardim Gramacho. Vanessa puxa a média para baixo, mas o resto dos seus vizinhos não tem dinheiro nem para pagar uma passagem de ônibus para ir no médico.
Segundo um levantamento da ONG Teto, que atua no local construindo casas desde 2013, a renda média per capita dos moradores de Jardim Gramacho é de 331,96 reais, 11 reais por dia, praticamente o valor de duas passagens de metrô ou de trem. A renda para os que trabalham triplica-se, mas aqui cerca de 45% dos vizinhos não tem emprego (a taxa nacional de desemprego é de 12,4%), segundo essa pesquisa realizada com mais de 700 moradores. Não é falta de vontade. Dezenas de vizinhos estão doentes, não tem formação nenhuma, ninguém com quem deixar os filhos ou precisam cuidar da casa.
A história do bairro é também a historia do seu lixão, o maior de América Latina, de onde seus mais de 1.500 catadores oficiais retiravam duas toneladas diárias de materiais recicláveis. Aquela montanha de 60 metros de lixo fez o bairro crescer e inspirou os cenários de uma das tramas da novela Avenida Brasil. Não era o melhor dos empregos, mas servia de sustento a famílias inteiras. Quando o local foi fechado, em 2012, foi como tirar os jalecos salva-vidas de gente que não sabe nadar no meio de uma tempestade. Prometeram a eles, nos diferentes níveis do poder público, cursos profissionalizantes, urbanização do bairro, novas fontes de renda… Mas ninguém cumpriu. Os antigos catadores chegaram a receber uma indenização de cerca de 14.000 reais quando o aterro fechou. Muitos abriram uma conta de banco pela primeira vez, mas esse dinheiro há tempos que acabou.
“Jardim Gramacho tem a situação mais gritante onde já trabalhei”, afirma Carolina Thibau, coordenadora da Teto. “O fechamento do aterro foi uma ação do poder público que depois não deu a assistência que havia prometido. Não garantir os direitos básicos dos moradores é uma decisão política, não é falta de recursos”, lamenta Thibau, lembrando que o município de Duque de Caxias é o terceiro maior PIB do Estado e o 21º do Brasil, segundo dados do IBGE. “Não é por mero acaso essa situação que eles estão vivendo, e muito menos por opção. É por falta de oportunidade e respeito ao seus direitos. Essas pessoas não estão sendo ouvidas!”.

Rogério de Santos, de 56 anos, trabalhou um quarto de século no lixão que ocupou por mais de três décadas a região. O homem, castigado fisicamente e com um pequeno tumor no olho esquerdo, nunca deixou de ser catador. Hoje consegue uns 20 reais por dia recolhendo lixo dos depósitos ilegais que se multiplicaram no bairro. Rogério, sujo dos pés a cabeça, é um dos moradores que não tem banheiro. O vaso sanitário é o mato do fundo da residência. “Poxa, eu vivia mil vezes melhor antes do aterro fechar. Hoje não tenho nada. Meu almoço de hoje foi mingau puro”, lamenta na porta da casa-sala que divide com mais dois catadores e que fede a comida podre. “Não repare na sujeira”, pede com vergonha.
“Já morei muito pior, tinha só um par de havaianas”
A máquina de lavar está por fim funcionando do lado de fora da casa. As roupas batem numa água enegrecida, enquanto Fátima Catarina, de 33 anos, prepara o almoço familiar e o lixo queima no quintal. Maria Joaquina e Cirilo, dois porcos recém nascidos de estimação, ziguezagueiam pelos três espaços da residência: uma cozinha anexa ao banheiro, uma salinha com dos sofás onde dormem quatro crianças e um dormitório. Calças, camisetas e toalhas da família estão em todo lugar. Aqui, como em muitas outras casas, não há armários. A louça se lava no chão da rua, com baldes e água de chuva.
“Eu tinha sete anos quando me mudei do Recife para o Rio. Viemos aqui por conta do lixão. Trabalhei aí dos 13 aos 16 anos, até que fiquei grávida pela primeira vez”, relembra Fátima. “A gente catava, mas éramos felizes. Hoje, muitos dos que trabalhavam com a gente se envolveram com o tráfico. Não tem mais emprego”.

Cada um dos seis membros da família de Fátima conta com 5,8 reais por dia. “A gente se vira, mas nunca fizemos lanche, nem vamos no shopping. Este Natal, nem sei como vai ser. Eu não lembro a última vez que saí daqui”, explica a mãe que nunca mais voltou à sua cidade natal. Fátima não vai nem ao mercado. Muita da comida dos moradores de Jardim Gramacho vem do descarte dos supermercados. É comida fora da data de validade ou no seu limite que não pode ser mais vendida ao cliente oficial, mas que aqui tem saída a preço de saldo. “Carrefour é chique para nós”, diz Fátima. Ela, que reclama dos ratos e da falta de água como se fossem seus únicos problemas –“já morei muito pior, só tinha um par de havaianas”–, sim, sonha em se mudar. “Tenho que proteger meus filhos. Os traficantes já começam olhar minhas meninas desse jeito, sabe?”.
O tráfico que manda em tudo
As normas que regem a comunidade passam longe do poder público que, segundo os moradores, “só aparece na eleição”. Aqui manda o tráfico. Em tudo. Nos lixões clandestinos que servem de único sustento para muitos, nas brigas entre vizinhos, e na ordenação do território, na beira de um manguezal da Baia de Guanabara. É o chefe do tráfico quem decide quem, onde e quando alguém pode construir seu barraco. O local, embora nessas condições, atrai famílias em desespero.
A família de Manuel Oliveira da Silva, de 35 anos, recebeu um ultimato duas semanas atrás: eles têm que deixar o apartamento onde moram porque não conseguem mais pagar os 450 reais do aluguel. Estão na rua. De novo. “Sou pedreiro, mas estou desempregado há um ano e meio”. A família cata material nas ruas junto aos seus filhos de quatro e cinco anos, que ficaram fora da escola por falta de vaga, e um bebê. Recebem um real pelo quilo de garrafas pet – umas 36 garrafas.
A família, sem ter onde ir, recebeu permissão para se instalar num terreno de uns 20 metros quadrados do Jardim Gramacho. Eles vão ter um máximo de 90 dias para construir uma casa, e se instalar. Manuel mostra seu novo lar que já tem quatro paredes erguidas. “Não repare na bagunça que sou pobre”, diz com sarcasmo. “Você acha que eu queria estar com minha esposa fazendo um barraco desses? Mas quando a gente é honesto é assim. Depois daqui vamos catar a madrugada toda para comprar o leite do bebê. Não temos nem para isso”.

No processo de capinar o local, coberto de entulho e lixo, uma senhora apareceu reclamando seu pedaço de terra. Levava semanas construindo um lugar para o filho morar. Mas demorou mais do acordado. Em pleno conflito por quem ficaria com essas quatro paredes, a mulher perdeu. Poderá ficar com outro terreno, mas terá que levantar tudo do zero. “As regras são as regras”, lembra para ela Henrique Portela, uma espécie de síndico do local que começou a trabalhar no lixão aos sete anos e só parou aos 30, quando fechou. A lógica, como a vida no bairro, é esmagadora: “Não entrou [no terreno], não quer”.
Maria Martín/ElPais
Ah!, os idiotas da objetividade!
No STFdoG:
Na 2ª Turma do STF, Edson Fachin votou para receber denúncia e transformar em réu o senador Benedito de Lira (PP) e seu filho, o deputado Arthur Lira por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O julgamento teve pedido de vista de Dias Toffoli. Toffoli né? Só aprendeu isso no Curso de Direito. Nada estranho a quem foi reprovado três vezes para juiz.
O Boca Mole ganhou um aliado na missão de salvar os amigos corruptos. São sempre os postos nos HCs e proteção a bandidos de foro, Toffoli, Lewandowski, Gilmar Mendes, Alexandre de Morais e Marco Aurélio de Mello. Tipo “é minha vez depois você” para postergar e livrar os canalhas políticos.
E o petista será o próximo, argh!, presidente daquilo.
Fatos & Fotos – 11/12/2017
Vou às cores. Ao atelier trabalhar. Afinal, viver sem pintar e sem arte é imprudência.
Fui.
Às panelas. Vamos?
Sinistro, ops!, mini$tro Odebrecht da Saúde vai pra casa todo fim de semana em jatinho da FAB.
“TCE dá prazo para Alckmin explicar concorrência de barragem com água imprópria para consumo․”
Seria pra fazer uma xepa com a ração do Doria?
PSDBdoPT faz convenção e joga a candidatura do Lula – minha nossa. De novo nãããããão – no colo do PT.
“Ô povin burro sô!”
Sonho de consumo nesse Natal.
General na ativa e em posto de comando critica o Temer.
Passo a ser Temer desde criancinha. O Temer foi eleito.
Contudo, expressa a Constituição Federal:
A Constituição Federal prevê no seu Art 5º, inciso IV que ” é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato”.
Pelo no dispositivo acima mencionado, o General é um cidadão brasileiro que tem o direito de expressar seu pensamento sobre o que acha como brasileiro. Ele não procedeu no anonimato, ele expressou o que sentiu como brasileiro.
Vou mais além, fez o que devia fazer, e muito mais por ser uma autoridade dentro de uma área de segurança estratégica do país, a qual tem grande responsabilidade.
A Lei nº 7524/86 é anterior a Constituição Federal e está aquém dela, até porque estamos velejando num país democrático, não podendo existir cabrestos.
Deu pra entender né?
Na insônia contumaz estava lendo o Sigmund, o Freud:
“Seriamos melhores se não pretendêssemos sermos tão bons.”
Às panelas. “Vambora”? Zumbis do Planato atacando.
1. Estão disponibilizando – meu Deus. A praga dos verbos terminados em “zar” – cinco ambulâncias para cada deputado que votar pela deforma da previdência;
2. R$500 milhões para as Centrais Sindicais que aderirem;
3. E quem não aceitar a negociata do MiShell nas bancadas de negócios do Congresso, perderá cargos;
4. Os “infiéis” serão expulsos dos partidos dos quais são cúmplices.
Frajola sem Piu Piu…
Eu vi um juiz, ora se vi!
“Não aceito delações vinda de ursos. Essa é uma corte imparcial”
Estácio: Demissão em massa sem acordo com sindicato.
Ps. Não importa qual seu cargo e função. Caso você não seja patrão, você está na fila. Só questão de tempo e lugar.
Lembre-se para reensaiar a dancinha e comprar novas panelas.
Sem humor não dá para agüentar o tranco desse hospício.
Sinistro Embassaí do PSDBdoPT pede para “andar” e sai do governo.
Voto para a Desforma da Previdência na Câmara dos Depufedes Federosos está pagando mais.
Sou mesmo um abestado contumaz
A silenciosa tomada de poder do ativismo digital
Getty Images
As redes sociais desencadearam a Primavera Árabe e deram origem ao fenômeno Trump. O escritor Oscar Howell-Fernández analisa em ‘A mão emergente’ os padrões do quinto poder
Adam Smith popularizou o termo mão invisível em sua obra-prima A riqueza das nações (1776). A teoria clássica recorre desde então a essa expressão para falar da suposta capacidade do mercado de se autorregular. Dois séculos depois, em A mão visível (1977), de Alfred D. Chandler, afirmava-se que a complexidade das organizações exigia uma hierarquia profissional e bem-estruturada.
O empreendedor e consultor Oscar Howell-Fernández (San José da Costa Rica, 1964) acaba de publicar um livro cujo título dá continuidade ao jogo de Smith e Chandler. Em A mão emergente (La mano emergente, no original em espanhol), o autor desenvolve o conceito homônimo. O termo faz alusão a esse tipo de ativismo digital cotidiano gerado pelo uso da Internet, que às vezes faz eclodir grandes mobilizações públicas (como a Primavera Árabe) e em outras se limita ao linchamento público de uma empresa ou pessoa cuja atuação não agradou determinado grupo.
A mão emergente, que bebe na efervescência das redes sociais, vem e vai. “Eu as comparo com os vagalumes, que têm um comportamento coordenado”, explica o autor. “O baile de luzes é disparado por certos sinais que alguns deles fazem, há um momento em que chegam a um ponto máximo e então se apagam”.
Uma luta pelo poder
A ilusão de progresso e riqueza criada por um enfoque no laissez-fairedesenfreado da economia e da política, diz o livro, junto com o surgimento de micropoderes e ativistas digitais no mundo online, deram lugar a uma situação de fim da autoridade que afeta multinacionais, governos e ONGs ao mesmo tempo. Isso mudou as regras do jogo político e empresarial de forma substancial. “A irrupção das redes sociais trouxe consigo a capacidade de chegar a milhares ou milhões de leitores a um custo muito baixo. Isso criou uma certa utopia da comunicação, segundo a qual o indivíduo não está restrito às 20 pessoas com quem consegue falar em um dia, mas tem muito mais possibilidades de ganhar presença também na esfera pública”, explica Howell-Fernández.
Assim nascem os micropoderes. “O poder na sociedade é compartilhado, e se você faz parte dele quer dizer que está tirando-o das empresas ou dos governos. Então há uma disputa para ver até onde se pode chegar como indivíduo. O uso de ferramentas digitais pelos governos é parte da estratégia para tentar recuperar terreno nessa discussão”, afirma. “As empresas estavam muito acostumadas a ter muito domínio da comunicação. Agora um grupo de ativistas pode gerar graves problemas de marca de forma relativamente fácil, e por isso perderam poder de influência. Uma forma de recuperar esse terreno é participar, fazer parte da conversa e compreender o que está ocorrendo”, explica.
Ativismo diário
O ativismo digital, afirma o autor, é uma forma poderosa de expressão e de ação social. “É uma representação mais ou menos exata de nossas preferências e de nossa atividade social que se desenvolve de maneira constante e diária online, diante de instituições públicas ou privadas, governamentais ou comerciais”, afirma em seu livro. Cada clique, cada comentários, cada like é um tipo de voto. Às vezes, esse magma de opiniões eclode em forma de protesto; no resto do tempo é uma fonte incrível de informação para os cientistas de dados.
O problema é que, apesar de o poder da mão emergente poder ser demolidor (as redes sociais acabaram com carreiras profissionais e causaram estragos em empresas), é pouco constante no tempo. Seu ímpeto acaba esgotando-se, como se acalmam as águas depois de uma tormenta. “Yochai Benkler diz em A riqueza das redes (Icaria, 2006) que, para que um projeto para o bem comum de Internet tenha sucesso, deve ter motivação e granularidade. A primeira é clara: se vejo que há um problema, me preocupo em solucioná-lo e participo. Mas a chave está na segunda: o tempo de investimento exigido nisso tem de ser suficientemente pequeno para que você não tenha a percepção de que está dando mais do que recebe. Essa sensação de que você dá muito é o que faz com que essas multidões e grupos de pressão entrem em colapso, porque sempre chega o momento em que a motivação ou a percepção de recompensa falham”, argumenta Howell-Fernández.
O ativismo digital está substituindo o convencional? Que a solidariedade de classe está caindo é um fato que qualquer sindicato pode corroborar. “A participação online não vai substituí-la, porque estamos falando de multidões anônimas com as quais é muito difícil construir um movimento social ou laços que perdurem. É preciso ter permanência, liderança, programa… As relações sociais online são tão frágeis que podem entrar em colapso a qualquer momento”, reflete o autor.
O terremoto Trump
A Primavera Árabe demonstrou aos governos de todo o mundo que as redes sociais não são uma ferramenta a se menosprezar. Comprovaram que podem ser usadas para influenciar a opinião pública. E que funcionam. Para Howell-Fernández, ninguém foi tão longe no uso da desinformação (ele prefere este termo a pós-verdade) quanto Donald Trump, tanto durante a campanha eleitoral que o colocou na Casa Branca como já no comando dos EUA.
Barack Obama foi o primeiro candidato a se dar conta do poder das redes sociais. Usou-as para ganhar apoio e motivar doações de um ou dois dólares, e com isso obteve fundos impressionantes. “Trump mudou o foco: se as redes sociais têm esse poder, por que não usá-las para disseminar desinformação? De fato, acredita-se que a metade dos seguidores de Trump que retuitam tudo que diz são bots”, diz Howell-Fernández, em referência aos programas de computadores utilizados para simular reações humanas.
Desde que chegou ao poder, o republicano está encontrando obstáculos para implementar suas políticas. “Então o que faz é tentar pressionar a partir de seu apoio nas redes. É como quando um político que não consegue o que quer leva as pessoas à rua para dizer que tem apoio popular. Isso é o mesmo. Mas o que acontece se boa parte desse apoio não é real? Ou sequer é dos EUA?”
ElPais
Minha nossa! Anda fumando coentro estragado. Só pode.
Pede uma erva da boa ao Mujica “cunpaêro.”
“Lula critica investigações sobre corrupção e chega a colocar em xeque acusações contra Cabral e Garotinho”
Brasil da série só dói quando eu rio, ou, o que dá pra rir dá pra chorar.
Fatos & Fotos – 10/11/2017
Lázaro Ramos,Thais Araújo & Lea T
O Beijo, Klimt – Nascimento de Vênus, Botticelli
Hahahahaha. Até parece que algo irá acontecer.
O ministro do STFdoG Marco Aurélio Mello:
– Soltou o goleiro Bruno;
– Votou a favor de soltar Cunha em fevereiro;
– Devolveu o mandato do senador Aécio Neves em junho;
– E agora revogou a prisão domiciliar de Andrea Neves, irmã de Aécio.
STFdoG revoga prisão domiciliar da irmã de Aécio Never e do primo maleiro.
Ambos agora estão livres leves e soltos para mais traquinagens. É obrigação do exercício da cidadania, desobedecer uma justiça injusta, parcial, podre e corrupta.
Esqueçam esse olhar maniqueísta e catequizado, ou à direita ou à esquerda. O Estado Brasileiro nos esmaga de cima para baixo.
De volta aos tempos da lenha
Desde agosto, o gás de cozinha já subiu 67,8%.
Ps. Para o MPF, governo Dilma cometia “crime” ao manter gás e gasolina baratos. Ministério Público Federal no Rio acusou a gestão Dilma de improbidade administrativa o então Conselho da Petrobras por política de preço. Aumentos abusivos de Temer são considerados normais. E é? Então tá?
Não choro por ti Tiririca
Você não passa de um covarde. Ficou silente quando não havia mordaças. Cospe no prato que lambeu. Desonra à memória do Chaplin, do Carequinha, do Arrelia, das Colombinas e Arlequins. Não aproveitou a oportunidade que o eleitor lhe concedeu para lutar pelo povo de onde você brotou, e não fez nada por essa gente. Ao contrário; ferrou os pobres!
1. Votou a favor da PEC que congelou investimentos em saúde e educação por 20 anos;
2. Votou a favor da entrega do pré-sal às petroleiras estrangeiras;
3. Votou a favor da reforma que retira garantias sociais do trabalhador.
Um povo que segue um pato pedindo a retirada das próprias conquistas lhe merece.
“Non piangere pagliaccio. Veste la giubba.”
Janot alega sigilo profissional e foge da CPI da JBS.
Hahaha. Pai Janot é soda!
“A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.” Eduardo Galeano
Marcelo Odebrecht saírá da cadeia, terá milhões de dólares devolvidos e voltará para casa de jatinho para passar o Natal; o meliante corrupto foi condenado a 19 anos de prisão.
Ps. Quem foi mesmo que disse que não compensa?
“Aécio escreve carta dizendo ser inocente e que seu grupo vai voltar a governar o país”.
O tempo irá provar; será absolvido por prescrição, ou por obra do Barattão no STFdoG, como todos políticos do PSDB.
Alexander Jansson – Her Only Friend The Moon
A vida como não deveria ser
Fatos & Fotos – 06/12/2017
Casa Real de St. Louis, Saint-Cyr ,França
Casa Real de St. Louis. Internato para meninas criado pelo rei Luiz XIV (1684) em Saint-Cyr (atual município de Saint-Cyr-l’École, Yvelines, França)
Um desprovido de neurônios me pediu, via msg para eu explicar o fascismo. Sabendo ser provocação, mandei o “Loudspeaker.svg Schutzstaffel” ler Umberto Eco se conseguisse entender.
Voltou! A canalha decidiu patrocinar “Mídias Independentes”. O Estado corrupto, e corruptor, assumiu descaradamente que pretende controlar a Internet. Hahahahahahahaha.
Destinará o seu, o meu, o nosso “caraminguá” na vã tentativa legislativa na seara das mídias sociais que receberão aval do Estado para recebimento de propina – ops!, ato falho Dr. Sigmund. “Es tut mir leid” – de dinheiro via Lei Rouanet.
O projeto indecente é da indecente “depufeda” Luciana Santos,PDdoB, só podia ser coisa de descerebrada, e hahahaha, surpresa!, teve aprovação da relatora, adivinhem quem? Hahaha, isso mesmo. Da indigente mental Maria do Rosário. Excretou a relatora essa pérola de cinismo “enrolation;
“Ao fomentar o florescimento de mídias alternativas, contribuirá para que a realidade chegue ao público por novos ângulos, novas visões…” Argh!
Zé Golfada me socorra “Ômi di Deuzu”!
Sem uniforme de detento, sem cabelos cortados e sem mãos algemadas para trás. É mais fácil ver filhote de pombo do que uma foto da cela do Cunha, ou ver o que ele come no almoço e na jantar.
Boa tarde otimistas caçadores seletivos de corruptos.
Amigo de Temer é solto da cadeia pela Justiça e vira presidente do PMDB.
A “dupra” MiShell e Puccinelli cantando e andado “procês”
Felicidade é quando a boca é pequena demais pro tamanho do sorriso que minh’alma quer te dar.
Edward Hopper – Hotel Room,1931
A MP 800, que tramita no Congresso Nacional desde setembro, é vista pelas concessionárias como “tábua de salvação” para salvar seus contratos e evitar uma quebradeira geral no setor.
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MiShell recebe empresários da ditadura chinesa.
Qual é o futuro do mercado de livros no Brasil?

A boa onda dos negócios com propósito chega ao setor de livros – e novas editoras, investidores e mecenas com sobrenomes famosos tentam revigorar um mercado de R$ 5,2 bilhões
Rogério Albuquerque/Época
Chegamos.” No post de apresentação em seu perfil no Instagram, em 20 de junho passado, a editora Todavia (@todavialivros) se vale de um dos memes mais divertidos do ano. Um professor de relações internacionais de uma universidade da Coreia do Sul vê seu escritório em casa invadido pelos filhos pequenos durante uma transmissão ao vivo para um telejornal da BBC. A edição que a editora fez do vídeo sublinha o pedido de desculpas do professor – “my apologies” – antes de piscar a logomarca da Todavia. É um discurso completo da nova empresa em seu humor highbrow e presença digital, ainda que não deixe claro se, ao disputar a atenção no espaço proibido, ela estará mais para os bebês, quase insolentes em cena, ou para o acadêmico, absoluto em seu autocontrole e domínio do fato.
Contudo, a Todavia não está para brincadeira. Com dois dias em exposição na semana de lançamento, O Vendido, do americano Paul Beatty, aparecia em quarto lugar entre os livros mais vendidos na Travessa, a livraria oficial da Flip, a Festa Literária Internacional de Paraty. “Já fizemos uma reimpressão de 3 mil exemplares, depois da tiragem inicial de 4 mil, pouco acima da média do mercado”, conta o editor Flávio Moura, um dos sócios-fundadores da nova casa editorial. Vencedor do Man Booker Prize no ano passado, Beatty sentou-se à mesa em um dos mais concorridos eventos da festa literária de Paraty, encerrada no último dia 30, em que se discutiu “o grande romance americano” – e apropriação cultural e racismo. Sua vinda diz muito dos mares em que a Todavia quer navegar, que não são os clássicos mares do quanto maior e mais rápido o retorno financeiro melhor. “A gente quer escolher títulos que adensem o debate nesse momento em que a rede social tomou a dimensão que tomou com esse tipo de discussão rasa e acirrada”, diz Moura. “Nesse aspecto, a editora tem um papel civilizatório.”
O posicionamento da empresa, explicado com um misto de entusiasmo e cautela pelo editor – “pode parecer demagogia” –, é o que conferiu o valor diferencial na avaliação do risco tomado pelos financiadores do projeto. “Os jovens empreendedores trabalham com conceitos diferentes, não estão olhando para os negócios apenas pelo lado financeiro, que é uma visão estreita”, avalia o presidente da holding Itaúsa, Alfredo Egydio Setubal, o principal entre os três investidores iniciais da Todavia. “Estamos investindo porque acreditamos que ainda haja espaço para editoras desse tipo, que buscam qualidade. A ideia é construir uma editora influente, que colabore e interfira nos debates importantes para a sociedade brasileira.”
Há importantes sinais de mudança aí. “Tem se tornado cada vez mais comum esse investidor ou proprietário, de perfil mais paciente”, afirma Roberto Sagot, diretor-executivo da Fundação Dom Cabral e coordenador de um programa com CEOs de grandes empresas em busca de propósito – e não somente de lucro. Seja por convicção, seja por conveniência, o retorno não se mede mais apenas do ponto de vista financeiro e do curto prazo. “Eles têm se perguntado ‘o que vou deixar para a próxima geração?’.” Sagot lembra que não são poucos os estudos sobre a relação entre posturas socialmente mais responsáveis e seus benefícios diretos na geração de caixa. “Em tese, a Todavia vai conversar com um tipo de público que já valoriza esse tipo de empresa”, observa. “Eu não me espantaria se eles descobrirem, com o tempo, que criaram um negócio hiper-rentável.”
“Ninguém está lá para pressionar a turma a ter, sei lá, 20% de rentabilidade ao ano”, acrescenta o gestor de fundos da Indie Capital Luiz Henrique Guerra, reforçando a sintonia do grupo inicial de investidores. A visão é de que, mesmo em se tratando de um segmento desafiador – “especialmente no nicho em que eles estão, da alta literatura” –, há um espaço para crescer no vácuo deixado pela finada Cosac Naify, que fechou as portas em 2015 depois de uma história de quase 20 anos de prejuízos. “Na nossa modelagem, o break even é de quatro a cinco anos”, afirma Guerra. “O planejamento não levou em conta a expectativa de emplacar hits, mas o cenário não está descartado. A editora conta com um grupo de editores experientes.”
Fundada por Moura e os colegas André Conti e Leandro Sarmatz, o diretor comercial Marcelo Levy (todos egressos da Companhia das Letras), a agente literária Ana Paula Hisayama (ex-Agência Riff) e o editor em formação Alfredo Nugent Setubal, filho de Alfredo Egydio, a Todavia soube atrair um capital interessado em remunerar o trabalho. “Este não é um investimento de startup, em que você põe o dinheiro, a coisa cresce e você vende”, avisa Conti. “São investidores que têm afinidade com a área cultural, que estão com a gente também por reconhecer a importância social desse tipo de empreendimento.” A editora já tem 50 títulos comprados e deve publicar entre 50 e 60 títulos novos por ano, ante 30 por mês da Cia. das Letras, por exemplo. “Em um cenário de longo prazo, em 15 anos teremos 900 títulos em catálogo”, diz o diretor comercial Marcelo Levy.
Detentores de 25% da Todavia, os sócios-fundadores não abriram os números que a credenciam como “uma editora média”, em sua autodeclaração, mas demarcaram claramente os limites de sua pretensão. Segundo o Painel das Vendas de Livros no Brasil, do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), o mercado editorial brasileiro movimentou R$ 5,2 bilhões em 2016. Grosso modo, metade diz respeito aos livros didáticos e vendas para o governo. A outra metade é dividida quase meio a meio entre livros técnicos e religiosos e a área de interesse geral. “É nesses 25% [interesse geral] que vamos atuar. Somos uma editora literária, com gosto pelas narrativas. Estamos falando de um mercado grande, de R$ 1,1 bilhão, com uma incrível segmentação”, observa Moura. “As maiores editoras brigam por 8%. Metade dessa fatia é disputada por editoras com 1% de participação. Há espaço para crescer.”
Há um componente cruel a acrescentar imprevisibilidade neste cenário, a um só tempo promissor e desafiador: 44% dos brasileiros não leram um mísero livro nos três meses anteriores ao levantamento “Retratos da Leitura no Brasil”. São os chamados “não leitores”. Para o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, a leitura, de fato, vem perdendo importância na sociedade. Da terceira geração de editores na família, dono da Sextante, ele resume: “Há cinco anos, era comum você ir a uma festa e conversar sobre o que estava lendo. Hoje o assunto são as séries de TV. As pessoas são capazes de passar três horas seguidas assistindo ao Netflix, mas não de gastar meia hora lendo um livro.” Pereira lembra a frase-bordoada de Monteiro Lobato que enfeitava a sala do avô, José Olympio, em sua editora: “Um país se faz com homens e livros”.
À frente do sindicato da categoria, Pereira sabe melhor que ninguém que “todo mundo tem investido muito em qualidade” gráfica e editorial – “o livro é um excelente presente”. Ele entende que a estratégia de vender mais para quem já lê é a mais urgente agora por ser mais barata, mas avalia que só o investimento para converter o “não leitor” em leitor garantirá um crescimento sustentável. “As editoras defendem muito bem os lançamentos, mas precisamos ir mais ao mundo para defender o livro como fonte de entretenimento, conhecimento, imaginação.” O tom é de mea-culpa. “Como recuperar o valor da leitura na sociedade?” Essa é a pergunta de R$ 5,2 bilhões, com estimativa de crescimento de 6,5% este ano, segundo o Snel. Para o doutor em sociologia na USP José Muniz Jr., que realizou estudos sobre o mercado editorial independente no Brasil e na Argentina, os nossos baixos índices de leitura são resultados de uma série de fatores. “Talvez o mais importante deles seja o precário, descontinuado e incompleto processo de democratização do sistema educativo”, avalia. “Mas o nosso mercado também tem sua parcela de culpa. Ao ficar tão refém da leitura escolar, principalmente via compras públicas, talvez tenha se esquecido de cativar o leitor depois que ele sai da escola.” Para o pesquisador, o problema também pode estar na falta de ousadia na busca de novos canais de venda e na falta de uma política de produção de livros mais baratos, “mesmo que para isso fosse necessário abdicar, em parte, da qualidade editorial e gráfica”.
Para as pequenas e médias editoras, são justamente estes os componentes que garantem sua existência. Fundada em 2015, a Carambaia se especializou em edições numeradas de mil exemplares de obras desconhecidas de autores clássicos ou obras clássicas com o interesse renovado pelo esmero da edição. “Fizemos uma experiência com Dom Casmurro, de Machado de Assis”, diz o diretor editorial Fabiano Curi, cofundador – “não houve investidor, são recursos próprios” – com a jornalista Graziella Beting. “A edição especial, de cem exemplares por R$ 200 com intervenções individuais feitas pelo artista plástico Carlos Issa, esgotou-se em dois meses.”
A Ubu segue o caminho do meio. Fundada por Florencia Ferrari, Elaine Ramos – que trabalharam por mais de uma década na Cosac Naify como diretoras editorial e de arte, respectivamente – e Gisela Gasparian, a nova editora trouxe 35 títulos da velha casa. “Conseguimos um bom ‘fundo de catálogo’ nas áreas de sociologia, design e arquitetura, já trabalhados com professores e universidades, e isso nos garante um bom fluxo de caixa”, revela Florencia. É nos títulos novos que a Ubu demonstra sua linhagem (acabamento gráfico refinado e fama de careira), como a já reimpressa edição de Os Sertões, com 13 novos textos críticos e um projeto gráfico que remete à caderneta de anotações de Euclides da Cunha, e a futura edição de Macunaíma, prevista para o mês que vem. Além de um ensaio que aponta a fonte original dos mitos indígenas declaradamente decalcados por Mario de Andrade – o livro Do Roraima ao Orinoco, do viajante alemão Theodor Koch-Grünberg –, a edição terá uma tiragem especial de 200 exemplares, com papel especial e capas únicas ilustradas pelo artista plástico Luiz Zerbini. “Com o preço em torno de R$ 300, esses exemplares especiais vão ajudar a financiar o trabalho da edição ‘normal’, de 3,5 mil exemplares”, diz Florencia. Fartamente ilustrados, os exemplares comuns custarão cerca de R$ 69.
Cada pequena e média editora desenvolve sua estratégia para garantir a sobrevivência e enfrentar a árdua negociação com as livrarias. As grandes redes levam à risca o modelo não incomum também nos grandes mercados, como o americano: a consignação e, em média, 50% do valor de capa. Isso significa que, em um livro de R$ 70, sobram às editoras R$ 35 para pagar a impressão, transporte, projeto gráfico, tradução e preparação de texto, direitos autorais e ainda remunerar os eventuais investidores e garantir sua margem. “Muitas vezes, uma edição só começa a se pagar a partir da terceira reimpressão”, diz Gisela, da Ubu. Por isso, muitas delas têm recorrido às vendas diretas ao leitor, no canal digital. “Hoje, trabalhamos com cerca de duas dezenas de livrarias e nenhuma grande rede. Nosso modelo é inflexível, porque se eu oferecer mais de 30%, pago para a livraria vender meu livro”, diz Curi, da Carambaia. “Na venda direta, controlo o envio, a embalagem, o brinde. O cliente paga, assim, o custo unitário do livro e uma porcentagem a mais para fazer a editora funcionar.”
Mesmo com a gravidade da crise econômica, a puxar para baixo os resultados, e a má reputação do preço de capa – “o livro brasileiro não é barato, mas é acessível”, defende Pereira, do Snel, o mercado vive “um movimento cultural em que a gente precisa ficar de olho mesmo”, diz o jornalista e editor Paulo Werneck, sócio-fundador da revista de resenhas literárias 451, “a revista dos livros”. Nascida em maio, ela conta com um capital simbólico e financeiro poderoso. “Em vez de investidores, temos doadores”, diz Werneck, sem revelar nomes, que podem ser inferidos a partir de seu conselho fundador: Kati de Almeida Braga, Teresa e Candido Bracher, Fernando Moreira Salles e Neca Setubal, para citar alguns. “É um mecenato, mas sem leis de incentivo. Pessoas físicas dando a fundo perdido”, conta Werneck.
O plano de negócios contou com duas parcerias importantes: a doação do papel pela Suzano e o berço da revista Piauí, de João Moreira Salles, em que 27 mil dos 32 mil exemplares mensais da 451 serão encartados para assinantes até outubro. Para a geração de caixa, Werneck e a sócia, Fernanda Diamant, criaram planos anuais de assinaturas: R$ 136 por dez números (o exemplar avulso custa R$ 17), R$ 100 para leitores em idade de formação (menores de 26 anos) e R$ 250 para assinantes entusiastas. “Os entusiastas já são 10% do total. Nos três primeiros números, somamos 600 assinantes. E pretendemos fechar o ano com 1,2 mil planos vendidos”, planeja Fernanda. A publicidade também tem desempenhado um papel importante. Na edição de julho, sua estrutura cresceu de 40 para 48 páginas. “Havia um gargalo no canal de circulação de informações sobre livros”, diz Werneck. “A imprensa tem dedicado cada vez menos espaço, e as livrarias são muito disputadas pelas editoras com políticas comerciais que impedem alguns livros de aparecer para o leitor.”
A 451 tem resenhado e divulgado a cada edição cerca de 200 títulos do setor de “interesse geral”, o das editoras literárias, pequenas ou grandes. Ao final de um ano, terá dado conta de 10% dos lançamentos feitos no país – segundo o Snel, 19.370 em 2016. “Esses livros estavam muitas vezes sem canal de divulgação”, continua Werneck. “A biografia da Rita Lee é boa ou não é? E Elena Ferrante? E o Drauzio Varella? Vale a pena ler o último livro dele? São perguntas que qualquer leitor se faz e a gente precisa dar uma resposta para ele. A nossa missão é essa, acompanhar o mercado não importa o tamanho.”
Na soma de iniciativas como a “revista dos livros”, o investimento em novas editoras e até no surgimento de espaços dedicados à autopublicação pode residir a solução para a sustentabilidade do negócio e a valorização do livro e da leitura. “Um mercado editorial saudável é aquele em que proliferam e sobrevivem as editoras de porte médio, sinal de equilíbrio maior entre os gêneros mais e menos rentáveis”, diz Muniz Jr., da USP. Mas ele lembra que essa oposição “grandes” e “pequenas” é uma espécie de esquema mental que se popularizou nos últimos 20 anos e não corresponde à realidade. “Esse tipo de oposição não contempla os numerosos casos que fogem à regra: grandes grupos que publicam boa literatura e pequenas que publicam má literatura.” De resto, é história.
Meu ofício é incomodar. A todos. O tempo todo.

Fatos & Fotos – 04/12/2017
Henfil
FHC admite coalizão com o PMDB por um motivo simples: compartilham dos mesmos valores “morais e éticos”. Hahahahahahahahahahahaha.
Uma aliança tão espúria quanto covarde, pois se é assim deveria assumir que apoia o atual governo. Alckmin é uma candidatura de direita corrupta, nada mais. E Lula é da esquerda corrupta. Ninguém se apresenta como candidato republicano de centro e disposto a governar o país e não seus interesses.
Economistas, Economista chefe – que raio de cargo é esse? – especialistas, jornalistas “especializados” “et caterva”, não sabem(hahahaha) ler um simples gráfico?
Para esses alienígenas da direita disfarçada, não interessa se a alta é de 0,1% e inferior à alta anterior, continua sendo alta!
Então lá vai!
Rio de Janeiro – Violência e Bala Perdida
De quem é o dedo que aperta o gatilho?

Quem mata mais no Rio de Janeiro? As balas perdidas ou o desvio do dinheiro público da saúde, da educação, da segurança e de obras de infraestrutura, praticado pelos bandidos travestidos de deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)?
Para responder essas duas perguntas aos nossos leitores, temos que começar pelo que aconteceu na tarde de sexta-feira (17). Os deputados decidiram, por 39 votos contra 19, soltar da cadeia os seus colegas Jorge Piccini, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, presos pela força-tarefa da Operação Cadeia Velha, acusados de corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e outros crimes.
A prisão deles foi decidida pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF 2). E atuação da Alerj no caso aconteceu com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). No mês passado, uma ação cautelar de um das turmas do STF afastou do cargo e proibiu que saísse à noite de sua casa o senador Aécio Neves (PSDB – MG), acusado de corrupção pela força-tarefa da Operação Lava Jato. A ação foi para votação no plenário do STF. A decisão foi que o cumprimento da cautelar teria de passar por uma votação no plenário do Senado. Os senadores votaram e devolveram o cargo a Aécio Neves. Com uma rapidez espantosa, os deputados cariocas usaram essa decisão do STF para libertar os seus três colegas, sendo que um deles, Piccini, é presidente da Alerj.
Isso foi o que aconteceu e noticiamos. Por ter acontecido no Rio de Janeiro, o cartão-postal do Brasil, nós, repórteres, temos condições de avançar além da noticia para informar aos nossos leitores fatos que ficam subentendidos nas entrelinhas das reportagens devido à estrutura rígida da notícia determinada pelo espaço disponível no noticiário – rádio, TVs, jornais (papel) e sites. Vamos lá.
As balas perdidas, todos sabem de ontem elas vêm: do confronto entre os policiais militares e as quadrilhas ou dos tiroteios entre os bandidos na disputa pelas bocas de fumo. Só para ter uma ideia da gravidade do problema: em 2017, de janeiro até o dia 2 de julho, foram atingidas no Rio 632 pessoas por bala perdida, sendo que 67 foram a óbito, entre elas a menina Vanessa Vitória dos Santos, 11 anos, moradora do Complexo do Lins. O pano de fundo desse episódio tem um policial mal equipado, mal treinado e mal pago.
E um bandido com uma arma que chegou as suas mãos graças aos contrabandistas de armamentos que circulam pela cidade. Sem medo de errar, nós aqui podemos fazer uma ligação direta dos fatos. Se somarmos a quantia de dinheiro público desviado nos últimos anos pelos deputados Piccini, Melo, Albertassi e o ex-governador do Estado Sérgio Cabral (PMDB – RJ), chegaremos a milhões de reais – os dados podem ser encontrados nas reportagens disponíveis na internet sobre as operações Lava Jato e Cadeia Velha. Dinheiro que fez falta na segurança pública. Então? De quem é o dedo que apertou o gatilho da arma que matou a menina Vanessa?
Hoje, no organograma dos criminosos do Rio Janeiro, os bandidos travestidos de políticos ocupam o lugar que eram dos bicheiros – os pioneiros do crime organizado no Brasil. Até a década de 90, os bicheiros eram tão poderosos que mantinham uma espécie de Estado paralelo. A decadência deles começou em 1993, quando a juíza Denise Frossard prendeu os 14 maiores bicheiros da cidade. Ela era da Justiça do Estado. Um ano antes da prisão, eu tinha feito uma reportagem sobre o poder dos bicheiros no Rio Grande do Sul.
Alguns meses depois de a juíza ter prendido os bicheiros, eu conversei com ela em duas ocasiões: uma em Santana do Livramento, na fronteira gaúcha com o Uruguai, onde a magistrada estava fazendo palestras, e em outra vez falamos por telefone. A impressão que fiquei dela foi a de uma pessoa educada, bem informada e articulada e dona de uma mão pesada nas sentenças. O modo de agir do juiz federal Marcelo Bretas, que mandou Cabral para a cadeia, me lembra a maneira de trabalhar da juíza Denise Frossard.
Outro dano que o desvio do dinheiro público causou no Rio de Janeiro é hoje assunto dos relatórios dos serviços de inteligência do Brasil. A destruição de uma das festejadas iniciativas na área de segurança pública no Rio de Janeiro, que foram as unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Por mais de uma década, a ação dessas unidades devolveu a cidadania aos moradores das favelas. A falta de recursos detonou as unidades e, com isso, os bandidos voltaram e estão dando as cartas nas favelas. No final dos anos 80, eu estive no Rio de Janeiro fazendo reportagens sobre o estouro da violência na cidade.
A atual crise na segurança do Rio é diferente da que testemunhei. Hoje, os bandidos estão mais organizados e armados. A Polícia Militar, responsável pelo enfrentamento direto com os quadrilheiros, além de mal equipada, ainda tem os seus salários atrasados. Na época, os bicheiros tinham o poder na cidade e ganhavam dinheiro com os trocados que os cariocas apostavam no jogo do bicho. Hoje, os bandidos travestidos de políticos ganham milhões desviando o dinheiro público que faz falta para o cotidiano do carioca. Essa é a situação do Rio de Janeiro.
***** Carlos Wagner é jornalista. Trabalhou como repórter investigativo no jornal Zero Hora de 1983 a 2014. Recebeu 38 prêmios de Jornalismo, entre eles, sete Prêmios Esso regionais. Tem 17 livros publicados, entre eles “País Bandido”
Outro comportamento que me fascina é a coerência.
MP continua ignorando a propina da Globo à Fifa, mesmo com nova denúncia. E a mídia silente.

A imprensa brasileira é esc*ota, mas o esgoto dos marinhos é imbatível no jogo sujo.
Bolsonaro “soltou os cachorros” em seu perfil no FaceBook contra a Globo. O candidato à Presidência – que não terá meu voto, mas tem meu respeito enquanto cidadão exercendo seus direitos constitucionais – como é comum em paranoicos fascistas acusou a empresa do Jardim Botânico de ser um agente do comunismo internacional. E para desespero dos Cavalos Marinhos declarou se eleito reduziria em 40% a verba governamental destinada à Globo – quem eleito deveria não destinar nenhuma verba para publicidade.
Durante essa semana, conhecendo quem são os prepostos da Time-Life – à história, meninos e meninas, principalmente pós 64 – Bolsonaro postou em sua página no FB:
“Os caras querem me sacanear o tempo todo. E estou sabendo que vão me sacanear agora no fim de semana, falando de nepotismo no ano de 1998.” Dito e feito.
A Globo precisa destruir o capitão da tortura para poder eleger um candidato de direita “confiável”. Esse é o jogo jogado.
A vingança brotou imediatamente do esgoto Global. Vejam a manchete dessa imprensa de m*rda;
Ps. 1 – Não estou a defender o nepotismo desse elemento, mas usando o fato para que fique claro que a mídia tradicional é um lixo sórdido.
Ps. 2 – Como escreveu Fernando Brito “[…] a matéria é fraca, porque, embora esteja evidente que foi um arranjo de ‘renda familiar’, a data em que ocorreu só sustenta o imoral, mas não o ilegal.

Sou fascinado por “imprensa” isenta e imparcial. O que arrefece minha admiração por tais, é a maldita da história. Nenhum pib é mais robusto do que o pibinho do governo que a gente apoia. Né não?
Carpe Diem
Contundentes 48 horas das declarações com provas de TD à CPI da JBS, e nenhum repórter da “foia, estadinho, grobo…saíram a campo pra entrevistar porteiros, caseiros, donos de depósito de construção, morador de rua, pra saber quem é DD. Férias coletivas nas redações de final de ano, será?
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