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Vargas Llosa: Nove livros de leitura obrigatória

Vargas Llosa Indica Os 9 Livros Que Todos Deveriam Ler Como quase todos os escritores, Mario Vargas Llosa é um leitor apaixonado. Passou quase toda a sua vida entre a leitura e a escrita, por isso também é um grande conhecedor da literatura universal. Alguns livros o marcaram a tal ponto que hoje os reconhece como textos que toda pessoa deveria ler. São nove e aqui veremos quais são: [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] 1- A Senhora Dalloway, de Virginia Woolf Vargas Llosa diz sobre este livro que: “O embelezamento sistemático da vida graças a sua refração em sensibilidades deliciosas, capazes de sugar de todos os objetos e de todas as circunstâncias a beleza oculta que possuem, é o que dá ao mundo de ‘A Senhora Dalloway’ a sua milagrosa originalidade”. 2- Lolita, de Vladimir Nabokov A respeito desta obra, o vencedor do Prêmio Nobel afirma: “Humbert Humbert conta esta história com as pausas, suspense, falsas pistas, ironias e ambiguidades de um narrador consumado na arte de reavivar a curiosidade do leitor a cada momento. Sua história é escandalosa mas não pornográfica, nem sequer erótica. Uma piada incessante das instituições, profissões e afazeres, desde a psicanálise – uma das bestas negras de Nabokov – até a educação e a família, permeiam o diálogo de Humbert Humbert”. 3- O Coração das Trevas, de Joseph Conrad Sobre esta obra, Vargas Llosa indica: “Poucas histórias conseguiram expressar de forma tão sintética e subjugante como esta o mal entendido nas conotações metafísicas individuais e nas suas projeções sociais”. O filme “Apocalipse Now” está baseado nesta maravilhosa obra da literatura universal. 4- Trópico de Câncer, de Henry Miller Foi um dos livros mais controversos de sua época e ainda hoje continua despertando fortes polêmicas. A seu respeito, Vargas Llosa comenta: “O narrador-personagem de Trópico de Câncer é a grande criação da novela, o êxito supremo de Miller como novelista.” “Esse “Henry” obsceno e narcisista, depreciativo do mundo, solícito apenas com seu falo e suas tripas, tem, frente a tudo, um verbo inconfundível, uma vitalidade rabelesiana para transmutar em arte o vulgar e o sujo, para espiritualizar com seu grande vozeirão poético as funções fisiológicas, a mesquinharia, o sórdido, para dar dignidade estética à grosseria”. 5- Auto de Fé, Elias Canetti Esta obra, escrita por outro Prêmio Nobel, é uma das favoritas de Vargas Llosa: “Ao mesmo tempo que os demônios da sua sociedade e de sua época, Canetti se serviu também dos que habitavam somente a ele. Barroco emblema de um mundo a ponto de explodir, a sua novela é ainda assim uma fantasmagórica criação soberana na qual o artista funde suas fobias e apetites mais íntimos com os sobressaltos e crises que fissuram seu mundo”. 6- O Grande Gatsby, de Francis Scott Fiztgerald Sobre O Grande Gatsby, Vargas Llosa aponta: “A novela toda é um complexo labirinto de muitas portas e qualquer uma delas serve para entrar na sua intimidade. Quem abre esta confissão do autor de O Grande Gatsby se presta a uma história romântica, dessas que faziam chorar”. 7- O Doutor Jivago, de Boris Pasternak Uma extensa obra até a qual, sem dúvida, muitos chegaram graças ao cinema. Um clássico de clássicos sobre o qual o Premio Nobel Peruano comenta: “Sem essa confusa história que os manipula, atordoa e finalmente despedaça, as vidas dos protagonistas não seriam o que são.” Este é o tema central da novela, o que reaparece, vez trás outra, ao longo da sua tumultuada peripécia: o desamparo do indivíduo frente à história, sua fragilidade e impotência quando se vê preso no remoinho do “grande acontecimento”. 8- O Leopardo, de Giuseppe Tomasi de Lampedusa Vargas Llosa é contundente no seu comentário sobre esta obra: “Como em Lezama Lima, como em Alejo Carpentier, narradores barrocos que se assemelham porque também construíram uns mundos literários de beleza escultural, emancipados da corrosão temporal. Em ‘O Leopardo’ a varinha mágica executa aquela trapaça, mediante a qual a ficção adquire fisionomia própria, um tempo soberano diferente do cronológico, é a linguagem”. 9- Opiniões de um Palhaço, Heinrich Böll “‘Opiniões de um Palhaço’, sua novela mais célebre, é um bom testemunho dessa sensibilidade social escrupulosa maníaca. Trata-se de uma ficção ideológica, ou como diziam ainda na época em que apareceu (1963), ‘comprometida’. A história serve de pretexto para um julgamento religioso muito severo e moralista do catolicismo e da sociedade burguesa na Alemanha Ocidental do pós-guerra”, sentencia o afiado escritor. Imagem cortesia de dadevoti Texto original em espanhol de Edith Sánchez

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A ética que se dane, e Joseph Pulitzer que se revire na tumba

Jornalista do O Globo que acompanhou a viajem do Ministro Joaquim Brabosa à Costa Rica, teve despesas custeadas pelo caixa do Supremo Tribunal Federal. A revelação é do diretor do Diário do Centro do Mundo, Paulo Nogueira Batista que acentua: “Viagens pagas já faz tempo, no ambiente editorial mundial e mesmo brasileiro, são consensualmente julgadas inaceitáveis eticamente”. Na realidade tais fatos não mais me causam espanto, nessa baderna conspurcada que é a “Terra Brasilis”. Mas, na realidade quem paga a conta é o bornal dos Tupiniquins. Nem um cêntimo diretamente saiu dos cofres do STF, mas sim dos 45% de impostos que deixamos de impostos em tudo que compramos. Esse é um dos motivos pelos quais a credibilidade, e a audiência dos órgãos da chamada grande imprensa despencam ladeira abaixo. Continuam atuando livremente os “políticos capitães do mato, cujo índice de promiscuidade com a ‘Res Publica’ não tem limites”. E essa esbórnia permite o financiamento do sensacionalismo midiático, mais propriamente o que “Vargas Llosa” nomeou de “La Civilización del Espetáculo”. Que fique claro que também é condenável o financiar de passagens para jornalistas como foi o caso da comitiva presidencial para o Vaticano. É um absurdo que em um país com tantas demandas internas se gaste dinheiro assim! E o povo que se rale. PS. Link para a matéria:http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/100853/O-STF-deve-pagar-viagens-E-O-Globo-deve-aceitar-STF-paga-viagem-jornalista-Globo.htm [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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