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Bolsonaro Covid-19 e Genocídio

Estudo francês mostra verdadeiro morticínio causado pela cloroquina na pandemia. Levantamento não levou em consideração dados do Brasil e da Índia, os dois gigantes em que governos irresponsáveis indicaram uso da droga. Pesquisadores de Lyon, na França, realizaram um minucioso estudo mostrando a verdadeira matança que o consumo de cloroquina produziu no mundo durante o período da primeira onda da Covid-19. O levantamento, inédito, foi publicado pelos cientistas na revista “Biomédicine et Pharmacotherapy”. Brasil e Índia, os dois países gigantes em que o consumo da droga foi mais estimulado por governos irresponsáveis, não tiveram dados referentes ao assunto computados pelos acadêmicos. De acordo com a análise, o uso da cloroquina na França, EUA, Bélgica, Itália, Espanha e Turquia não apenas foi totalmente ineficaz no combate ao coronavírus Sars-Cov-2, como acabou por provocar quase 17 mil mortes diretamente no período entre março e julho de 2020. Os dados foram desproporcionais entre essas nações, com Turquia apresentando 95 mortes, França 199, Bélgica 240, Itália 1822, Espanha 1895 e EUA, num recorde, com 12.739 óbitos. A maluquice de tomar cloroquina, uma substância destina a combater a malária, teve início nos primeiros dias da pandemia, quando o médico microbiologista francês Didier Raoult, da Universidade de Aix Marselha, saiu alardeando que tinha “vencido a Covid” com esse fármaco, um fato desmentido amplamente posteriormente. No Brasil, a sandice irresponsável encontrou forte adesão por parte do governo negacionista e caótico de Furúnculo.

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Vacina cubana contra HIV apresenta resultados positivos em testes com seres humanos

Não foram registrados casos de efeitos colaterais ou de toxicidade; há indícios positivos de eficácia, que ainda precisam ser confirmados em um grupo maior de indivíduos. Uma vacina desenvolvida em Cuba com o objetivo de reduzir a carga viral de portadores do HIV e que se encontra em fase de testes clínicos na ilha caribenha tem demonstrado eficácia, afirmou Yayri Caridad Prieto Correa, uma das responsáveis pelo estudo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A vacina Teravac-VIH tem potencializando a resposta imunológica dos nove pacientes que a tomaram e que estão sendo acompanhados pelos pesquisadores cubanos.   A pesquisadora do CIGB (sigla em espanhol para Centro de Engenharia e Biotecnologia) de Havana apresentou os resultados preliminares dos testes com humanos durante o primeiro congresso BioProcess Cuba 2017, realizado em na cidade cubana de Camaguey na última semana. Segundo Correa, os nove pacientes soropositivos que tomaram a vacina não apresentaram efeitos adversos nem de toxicidade, o que era o principal objetivo desta fase de testes, que certifica a segurança do medicamento. Assim como nos estudos pré-clínicos em animais, o teste com humanos demonstrou que a vacina potencializa a resposta imunológica do organismo infectado por HIV, vírus causador da Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida). Vacina cubana está sendo testada em nove pacientes no momento e tem demonstrado eficácia, disse pesquisadora A pesquisadora, porém, alertou para que não se criem falsas expectativas sobre a vacina, que ainda deve passar por testes com mais pessoas soropositivas para se estabelecer sua eficácia em larga escala, o que deve levar mais alguns anos. A atual fase de testes, por exemplo, foi anunciada em março de 2012. Correa também ressaltou que a vacina não sana a infecção por HIV, mas diminui a taxa de vírus no sangue, melhorando assim a qualidade de vida das pessoas soropositivas. Ela afirmou que a busca de vacinas contra o vírus segue sendo uma das prioridades das instituições médicas e científicas cubanas, mas que a prevenção segue sendo o principal método para evitar o contágio. O objetivo dos especialistas cubanos é substituir a atual terapia contra o HIV, que consiste na combinação de vários inibidores retrovirais que bloqueiam a expansão do vírus. Embora tal terapia se mostre majoritariamente eficiente, em alguns casos pode causar danos colaterais aos pacientes. A vacina Teravac-HIV é administrada simultaneamente por via mucosa, por spray e administração intramuscular. Ela foi desenvolvida a partir de uma “proteína recombinante” – através de técnicas de engenharia genética – e busca induzir uma resposta celular contra o vírus. Segundo os resultados preliminares, a vacina diminuiu a carga viral nos linfócitos T citotóxicos (CD8) dos pacientes. Segundo o portal Infomed, da rede de saúde de Cuba, o primeiro caso de HIV foi diagnosticado na ilha há 31 anos. Em 2015, o país se tornou o primeiro no mundo a erradicar a transmissão do HIV de mãe para filho, como afirmou a OMS (Organização Mundial da Saúde). A transmissão sexual é a forma predominante de infecção por HIV em Cuba, responsável por mais de 99% dos casos. Com dados do OperaMundi

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Mais sobre a polemica das vacinas

Nos últimos 2 meses surgiu uma “epidemia” de sarampo na universidade de Harvard, nos EUA. Ao todo, 40 estudantes contraíram a doença até agora. Curioso eh que todos eles são vacinados contra o sarampo; e ainda mais: 99% dos estudantes da universidade são vacinados contra o sarampo. Ao mesmo tempo, ja foram registrados mais 12 casos no estado de Massachusetts. A fabricante da vacina, a Merck, afirma que ela tem 95% de eficácia. No entanto, dois cientistas da Merck, Sthepen Krahling e Joan Wlochowski, afirmam que os dados foram falsificados, e os estudos científicos manipulados. Mais detalhes: http://www.naturalnews.com/053829_Harvard_mumps_outbreak_vaccine_myths.html http://www.naturalblaze.com/2016/04/current-harvard-mumps-outbreak-occurs-in-99-percent-vaccinated.html http://www.boston.com/news/local-news/2016/04/26/harvard-40-cases-mumps [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Uganda: Por que o berço do zika nunca teve nenhum surto?

Apesar de ter sido isolado pela primeira vez por cientistas no final da década de 40, o zika vírus ─ transmitido pelo mosquito Aedes aegypti ─ nunca se tornou uma epidemia em Uganda, onde foi descoberto no sangue de macacos. Segundo virologista Julius Lutwama, tipo de Aedes encontrado no país prefere animais a humanos; mutação pode estar relacionada a desmatamento Ali, na floresta de Zika, na região central do país, o vírus adquiriu contornos diferentes do que no Brasil, que vive atualmente um surto da doença. Segundo o Ministério da Saúde, já são mais de 70 mil notificações em 19 Estados brasileiros. O vírus também vem sendo associado ao aumento do número de casos de microcefalia ─ uma má-formação cerebral em fetos ─ com 508 casos confirmados e outros 3.935 suspeitos sendo investigados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas, em Uganda, tampouco houve registros de má-formações congênitas. Além disso, entre 1947 a 2007, quando foi registrado o primeiro surto de zika fora da Ásia e da África (nas Ilhas Yap, na Micronésia), foram apenas 14 casos confirmados no mundo. O que explica então a ausência de um surto de zika no país africano? Motivos Segundo Julius Lutwama, principal virologista do Instituto de Uganda de Pesquisa de Vírus (Urvi, na sigla em inglês), o motivo se deve, em grande parte, ao tipo deAedes aegypti encontrado em Uganda. “Em Uganda, a subespécie de Aedes aegypti que temos ─ o Aedes aegypti formosus ─ é diferente da daquela encontrada na América do Sul, o Aedes aegypti aegypti. O mosquito daqui pica mais animais do que humanos”, explica ele à BBC Brasil. “Esse mosquito vive na floresta e costuma se alimentar à noite. Mesmo que um ser humano seja picado e venha a desenvolver a doença, a probabilidade de ela se alastrar é baixa, por causa da ausência do vetor nas áreas urbanas. Ou seja, se não há mosquitos para espalhar o vírus, dificilmente haverá uma epidemia”, acrescenta. Outro fator, destaca Lutwama, envolve características geográficas e climáticas de Uganda. Segundo ele, diferentemente de outros locais que enfrentaram surtos de zika, o país manteve suas florestas razoavelmente intactas, preservando o habitat natural do mosquito. Já são mais de 70 notificações de zika no Brasil – Image copyright Getty “Esse mosquito vive predominantemente nas florestas. Com o desmatamento, acreditamos que ele tenha migrado para as zonas urbanas e evoluído, passando a se alimentar do sangue de seres humanos”, diz ele. Nesse sentido, a forte predominância de chuvas, típicas do clima de Uganda, também teria contribuído para evitar uma epidemia da doença. “Aqui em Uganda chove muito e, por isso, a população não costuma armazenar água em casa”, argumenta. “Mas nos países africanos que desmataram suas florestas, como no oeste da África, por exemplo, o mosquito migrou para as áreas urbanas e acabou encontrando um ambiente perfeito, pois precisa de água parada para se reproduzir”. Lutwama diz acreditar ainda que a população ugandense teria desenvolvido imunidade à doença, devido a “diferentes flavivírus” (vírus transmitidos por carrapatos e mosquitos) encontrados na região, como dengue, chikungunya e O’nyong’nyong, todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. “Como temos outras doenças muito semelhantes ao zika, como dengue, chikungunya e O’nyong’nyong, acredito que possa ter havido algum tipo de imunidade cruzada. Dessa forma, quem já contraiu algum desses vírus, teria menor vulnerabilidade a uma nova infecção”, observa. E devido ao baixo número de casos da doença em Uganda, acrescenta Lutwama, não foi possível estabelecer nenhuma relação entre o vírus e a microcefalia. “Diferentemente do Brasil, não temos um número suficiente de casos de zika para comprovar qualquer associação entre o vírus e essa má-formação congênita em fetos”, afirma. Brasil Julius Lutwama é principal pesquisador do Instituto de Uganda de Pesquisa de Vírus (Urvi, na sigla em inglês) Principal pesquisador do Uvri, instituto criado em 1936 com financiamento da Fundação Rockefeller, dos Estados Unidos, Lutwama diz que ele e sua equipe vêm realizando um trabalho de prevenção para evitar que a subespécie latino-americana se espalhe em Uganda. “Coletamos e monitoramos amostras de sangue de pacientes de todo o país. São medidas preventivas importantes”, assinala ele. Lutwama cita o caso dos Estados Unidos, onde o Aedes aegypti ─ virtualmente inexistente há alguns anos ─ já é encontrado em regiões com temperaturas mais amenas, como o Estado da Flórida. Luís Barrucho/BBC

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CDC inicia estudo sobre zika vírus e microcefalia no Brasil

Pesquisadores americanos farão um estudo em João Pessoa, na Paraíba, para investigar o possível elo entre zika e microcefalia. Coleta de dados para pesquisa deve durar de três a quatro semanas (Foto: Pixabay) Um time de 16 virologistas do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), do governo americano, iniciou nesta segunda-feira, 22, um projeto de pesquisa promissor no Brasil para investigar o possível elo entre os surtos de zika vírus e microcefalia no país. O Brasil confirmou mais de 500 casos de microcefalia desde o início do surto de zika vírus, no início do ano, e investiga outros 3.900 casos suspeitos. Os virologistas americanos começaram a treinar dezenas de pesquisadores brasileiros em João Pessoa, na Paraíba, para coletar dados de centenas de mulheres brasileiras e seus bebês. Para estudar a possível ligação entre zika e microcefalia, os pesquisadores iniciarão o que é chamado de “estudo controlado”, que envolve comparar casos de pessoas com as doenças e outras saudáveis para identificar as causas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Nesta segunda-feira, o CDC formou oito times de pesquisadores brasileiros e americanos, que iniciarão, a partir de terça, uma busca por pelo menos 100 mães que tiveram filhos com microcefalia desde o início da epidemia na região. Os pesquisadores irão coletar amostras de sangue das mães e de bebês para identificar sinais de infecções pelo zika vírus, examinar sintomas de microcefalia nos bebês e coletar informações detalhadas das mães. Os pesquisadores também irão investigar outros possíveis fatores que podem ter relação com a doença congênita. Eles farão as mesmas perguntas a centenas de mães com bebês saudáveis a título de comparação. A esperança é que o estudo traga evidências mais concretas sobre o elo entre zika e microcefalia ou identifique outros fatores que podem ser responsáveis pelas má-formações nos bebês. “O que realmente queremos fazer é entender melhor a dimensão, o escopo e as causas da microcefalia”, disse a pesquisadora Erin Staples, líder do estudo. Ela estima que levará três a quatro semanas para coletar os dados, mas não deu uma previsão de publicação dos resultados. Fontes: NPR – CDC arrives in Brazil to investigate zika outbreak

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Cuba aplica gratuitamente a primeira vacina contra câncer de pulmão

Médicos e cientistas cubanos realizaram testes da vacina em outros países, mas ainda esperam para comercializá-la legalmente. Cuba aplica gratis la primera vacuna contra el cáncer de pulmón na Telesur (em espanhol) El Centro de Inmunología Molecular (CIM) de Cuba, puso a disposición de forma gratuita, la primera vacuna contra el cáncer de pulmón a todos los pacientes de la isla que padezcan esta enfermedad. De acuerdo a especialistas de la nación caribeña, se trata de un novedoso tratamiento, único en el mundo, que básicamente logra detener el avance de la patología, sin afectar la calidad de vida de las personas. “Los resultados de la vacuna dan una sobrevida a los pacientes, no se elimina el tumor pero se detiene el crecimiento, permitiendo que los pacientes puedan vivir más y, sobre todo con una buena calidad de vida porque su toxicidad es mínima”, asegura el científico Arlhee Díaz. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Brasil alcança meta da ONU de redução da mortalidade infantil entre 1990 e 2015

País reduziu 73% da mortalidade e é um dos 62 que conseguiram atingir Objetivo do Milênio; em todo o mundo, mortalidade infantil caiu 53% nos últimos 25 anos. Criança é vacinada contra poliomelite em Curitiba, em agosto de 2015 Foto Cesar Brustolin / SMCS O Brasil é um dos 62 países que conseguiram alcançar o Objetivo do Milênio da ONU do corte de dois terços nos índices de mortalidade infantil entre 1990 e 2015. Das 61 mortes registradas a cada 1.000 nascimentos em 1991, o país chegou a 16 a cada 1.000 esse ano, uma redução de 73%. Os dados são do relatório Levels and Trends in Child Mortality 2015 (Níveis e Tendências em Mortalidade Infantil), divulgado nesta terça-feira (09/09) por Unicef, Organização Mundial de Saúde (OMS), Banco Mundial e o Departamento da ONU para Questões Econômicas e Sociais (Undesa).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia também: Brasil atingiu meta do milênio em redução de pobreza e fome, diz ONU Mais de 2 mil crianças sofreram intoxicação por agrotóxicos no Brasil nos últimos sete anos Alunos são orientados a levar água de casa e ‘segurar xixi’ em escolas afetadas pela crise de abastecimento em SP No entanto, o relatório destaca também as desigualdades dentro do país, que tem mais de mil municípios (de um total de cerca de 5.500) com menos de 5 mortes a cada 1.000 nascimentos, enquanto em 32 municípios este índice passa de 80. Além disso, crianças indígenas brasileiras têm duas vezes mais probabilidade de morrer antes de completar um ano de idade do que suas compatriotas de outras etnias. Em todo o mundo, a mortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade caiu pela metade desde 1990. No entanto, a meta global estabelecida pela ONU de chegar ao fim de 2015 com apenas um terço do número de mortes entre crianças registrado em 1990 não será alcançada. A queda nos indicadores nos últimos 25 anos foi de 53%, dos 12,7 milhões de mortes em 1990 para estimadas 5,9 milhões de mortes até o fim desse ano. Isso significa que 16 mil crianças morrerão em 2015 antes de completar cinco anos de idade, estima o relatório. Entre as mortes, 45% são de bebês com menos de 28 dias de idade. Eles tendem a perecer devido a complicações pós-parto, infecções generalizadas, prematuridade, pneumonia, diarreia e malária. Quase metade dessas mortes são de bebês com quadro de desnutrição. Projeto de estudantes de letras dá aulas de português para refugiados em SP Pesquisa recupera arquivo do Clamor, comitê que denunciou crimes das ditaduras sul-americanas Mais de 2 mil crianças e adolescentes sofreram intoxicação por agrotóxicos no Brasil nos últimos sete anos Geeta Rao Gupta, vice-diretora-executiva da Unicef, reconhece o “tremendo progresso global” na questão, mas destaca que os avanços seguem lentos. “O número grande demais de crianças que ainda morrem devido a doenças evitáveis antes de completar cinco anos de idade – ou até em seu primeiro mês de vida – deve nos motivar a redobrar nossos esforços”, afirmou Gupta ao jornal britânico The Guardian. Metade de todas as mortes de crianças até os cinco anos de idade no mundo ocorre na África Subsaariana, onde uma em cada 12 crianças morre antes de completar cinco anos. Um terço do total de mortes acontece no Sudeste Asiático. “Sabemos como prevenir as mortes desnecessárias de recém-nascidos. A assistência de saúde de qualidade, que consiste em passos simples e acessíveis como garantir o contato corporal imediato, a exclusividade da amamentação e o cuidado extra de bebês pequenos e doentes, pode salvar milhares de vidas todos os dias”, disse Flavia Bustreo, diretora-geral assistente da OMS. Entre os países que também alcançaram o Objetivo do Milênio da ONU estão Eritreia, Etiópia, Libéria, Madagascar, Malaui, Moçambique, Níger, Ruanda, Uganda e Tanzânia. Fonte:ÓperaMundi

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Cientistas dizem estar próximos de ‘vacina universal’ contra gripe

Após testes promissores em animais, cientistas afirmam estar próximos de desenvolver uma vacina de longa duração que proteja contra qualquer tipo de gripe. Segundo cientistas, estamos perto de não precisar tomar vacina contra a gripe todos os anos – Image copyrightThinkstoc Duas equipes norte-americanas, que trabalham separadamente, tiveram sucesso ao atacar uma parte estável do vírus da gripe. Isso poderia eliminar o principal problema das atuais vacinas contra a doença, que devem ser tomadas anualmente porque atacam partes mutantes do vírus. A prova de conceito (estudo para comprovar uma teoria) da pesquisa foi publicada na revista científica Nature Medicine. Agora, serão necessários novos estudos para confirmar se o método irá funcionar em humanos. Enquanto isso, especialistas afirmam que as pessoas devem continuar recebendo suas doses anuais contra a gripe, uma vez que a vacinação ainda é a melhor maneira de se proteger contra uma infecção pela doença. Dose universal A injeção convencional da vacina mira moléculas que estão na superfície dos vírus – e que mudam constantemente. Imagine que o vírus da gripe é uma bola com vários pirulitos, dotados de hastes, espetados do lado de fora. Esses pirulitos mudam todos os anos, mas as hastes permanecem as mesmas. São elas o novo foco dos cientistas na busca por uma vacina universal. Image Dificuldade de cientistas é conseguir atacar apenas hastes de “pirulitos” que cobrem o vírus da gripe – copyrightThinkstock Várias equipes diferentes de pesquisadores vêm testando potenciais candidatas, mas tem sido um desafio desenvolver algo que possa ser usado numa vacina sem que isso envolva a “cabeça” do pirulito da molécula hemaglutinina (proteína do vírus). Segundo John Oxford, especialista em gripe da Universidade de Londres, esse trabalho recente parece particularmente promissor. Ele chama os resultados de um grande dia para ciência. “É um salto adiante quando comparado com tudo o que foi realizado recentemente. Eles têm bons dados de testes em animais, não só em ratos, mas também em furões e em macacos. E conseguiram isso com o vírus da gripe aviária H5N1“, afirmou. “É um ótimo trampolim. Enfim, a esperança é alcançar uma vacina que abrangerá todo o vírus pandêmico.” Sarah Gilbert, professor de vacinologia da Universidade de Oxford, pondera: “É um avanço incrível, mas as novas vacinas agora precisam passar por testes clínicos para vermos o quão bem elas funcionam em humanos”. “Esse será o próximo estágio da pesquisa, que deve levar vários anos. Então, ainda há um bom caminho antes de termos melhores vacinas contra a gripe”, acrescentou. BBC

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