Arquivo

O Adélio do Trump

Atirador do atentado contra Trump deve ter problemas mentais, tal como Adélio! Atirar de uma arquibancada contra o candidato à presidência dos EUA, sem chance de fuga é equivalente a tentar matar com uma faca de cozinha alguém rodeado de seguranças fortemente armados!

Leia mais »

Trump elogia pancada em estudantes nos USA

Excrementíssimo Donald Trump diz que ação da polícia contra estudantes nos EUA é “coisa linda de se ver.” Descomunal Filho da Fruta! Infelizmente só tem em inglês, mas quem domina a língua do bardo Vale ler Max Blumenthal para entender quem instiga a polícia contra os estudantes nos EUA. Os Confederados já eram fa$cista@s antes de Mu55oliny e H1tl€r. Biden é um horror. Trump é pior. Dois lixos.

Leia mais »

Bolsonaro e Trump não são mitos

É bizarro! Eleitores do Partido Republicano – USA – estão cultuando Donald Trump como se o ex-presidente fosse algum tipo de entidade religiosa. Vale lembrar que esse mesmo tipo de radicalismo religioso elevou #%%@¿#/□¤ Jair à condição de “Mito inquestionável” entre muitos evangélicos, por exemplo. Como as pessoas conseguem considerar criminosos como lideranças religiosas?

Leia mais »

Trump inelegível também em Washington

Acaba de ser revelada a informação de que a equipe do ex-presidente Donald Trump enviou cédulas eleitorais falsas para Washington, com o intuito de fraudar o pleito de 2020! Com essa novidade, ganha força o movimento para Trump ficar inelegível – igual a quem – no país todo em 2024. Tanto lá quanto aqui o discurso de fraude foi para criar uma atmosfera golpista para encobrir o que realmente eles queriam: fraudar as eleições. Tanto lá quanto aqui eles fazem aquilo que eles condenam. É o moralismo de goela. Jogo sujo é a lama deles.

Leia mais »

A reserva estratégica de petróleo dos EUA guardada em cavernas – e que Trump quer vender

Trump quer vender parte das reservas estratégicas para reduzir custo de manutenção  Nas últimas semanas, autoridades americanas deram a entender que, como parte das sanções ao governo de Nicolás Maduro, estava sendo cogitada a interrupção de importações de petróleo da Venezuela, o terceiro maior exportador de petróleo para os Estados Unidos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Seria uma reação à convocação, por Maduro, de uma eleição para compor uma Assembleia Constituinte na Venezuela, processo muito criticado por Washington e outros países. Uma das razões pelas quais os Estados Unidos podem se dar ao luxo de discutir isso sem que haja risco de “suicídio econômico” está enterrada em um sistema de cavernas no Estado da Lousiana, no sul do país. O governo armazena ali cerca de 700 milhões de barris de petróleo in natura, suficiente para suprir as necessidades do país por vários meses, um recurso importante caso haja alguma crise de desabastecimento. No fim das contas, as importações foram mantidas. Na segunda-feira, um dia após Maduro anunciar sua vitória na votação, o governo americano anunciou medidas que se limitam a sanções pessoais contra o presidente venezuelano. “As eleições ilegítimas de ontem confirmam que Maduro é um ditador que despreza a vontade do povo”, afirmou o secretário de Tesouro americano, Steven Mnuchin. Esse episódio deixa clara a importância dessa reserva estratégica, que pode ter um papel ainda mais vital caso os Estados Unidos decidam ampliar as sanções. Mas não faz muito tempo que o presidente Donald Trump propôs vender boa parte dela para aliviar os problemas fiscais de seu governo. Por quê? Embargo árabe O governo dos Estados Unidos armazena quase 700 milhões de barris em cavernas no Estado da Louisiana – Direito de imagemENERGY.GOV VÍA WIKIMEDIA COMMONS A origem dessa reserva remonta a 1973, quando países árabes impuseram um embargo à exportação de petróleo para o Ocidente como retaliação por seu apoio a Israel. Isso foi um grande golpe para a economia global, do qual os Estados Unidos não escaparam. Os preços da gasolina dispararam. Filas enormes se formaram nos postos do país. E boa parte da infraestrutura industrial americana, baseada na premissa do combustível barato, ficou sob ameaça. Em 1975, os Estados Unidos reagiram criando seu estoque em meio a cavernas rodeadas por formações salinas. A manutenção desse sistema custa cerca de US$ 200 milhões (R$ 622,5 milhões). Em troca, o país costuma sair ileso de episódios que envolveram interrupções nas importações de petróleo, como a Guerra do Golfo, em 1991. A reserva também foi acionada em outros momentos, como, por exemplo, após a destruição provocada pelo furacão Katrina, quando a infraestrutura energética americana foi afetada, e o petróleo em estoque foi usado como medida de compensação. A reserva tem o equivalente a 688 milhões de barris 141 dias: É o tempo de importação de petróleo que o estoque é capaz de cobrir 270 milhões de barris:Trump quer vendê-los para reduzir o custo de manter a reserva Risco latente Em meio aos frequentes episódios de risco ao abastecimento de petróleo enfrentados por Washington, um dos casos recentes mais notórios de interrupção do fornecimento teve como protagonista a Venezuela, lembra Jorge Piñon, diretor do Programa de Energia do Caribe e América Latina da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. “Às vezes, nos esquecemos que, em 2002 e 2003, o fluxo de petróleo in natura venezuelano para os Estados Unidos foi afetado por uma greve no setor desse país”, diz o especialista. O mercado americano deixou de receber por um tempo cerca de 1,5 milhão de barris que vinham da Venezuela. Hoje, o impacto de uma interrupção seria menor, garante Piñon, pela redução de importações venezuelanas em anos recentes. Estados Unidos não é o único país a manter um estoque de petróleo para situações de emergência Direito de imagemGETTY Os Estados Unidos não são o único país que emprega esse enorme sistema de armazenamento de petróleo. O Japão tem, por exemplo, cerca de 500 milhões de barris em tanques no sudoeste do país. E outras potências, como a China, estão expandindo instalações com o mesmo propósito. Trump quer vender A reserva estratégica americana foi criada na década de 1970 Direito de imagemGETTY IMAGES Ironicamente, em um momento em que a reserva estratégica pode adquirir ainda mais relevância por causa da crise venezuelana, Trump vem considerando vender uma parte substancial dela. Em maio, o governo americano propôs isso para reduzir a dívida pública. Seriam vendidos cerca de 300 milhões de barris, quase metade do estoque, ao longo da próxima década. Isso poderia render ao país US$ 16 bilhões, garante Trump. O que ninguém sabe é quanto custaria para os Estados Unidos uma crise externa que deixasse o país sem petróleo por um período de tempo e na qual não fosse possível recorrer a essa reserva de emergência. Por enquanto, a proposta continua em discussão. Enquanto isso, abaixo das formações salinas da Louisiana, um tesouro segue armazenado e permitindo aos americanos respirarem mais tranquilos em sua interação com o conturbado mundo da indústria de petróleo.

Leia mais »

A conspiração para remover Trump da Presidência dos Estados Unidos

Os serviços de inteligência dos EUA, o Partido Democrata, alguns republicanos, incluindo membros do próprio governo do presidente Trump, e os meios de imprensa dos EUA estão conspirando contra a democracia americana e o presidente dos Estados Unidos.  Nós conhecemos isso de uma carta pública a Trump publicada hoje, 24 de julho de 2017, em consortiumnews.com por Veteran Intelligence Professionals for Sanity. Veja: https://consortiumnews.com/2017/07/24/intel-vets-challenge-russia-hack-evidence/ [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Ao contrário da CIA, NSA e FBI, os profissionais veteranos de inteligência realizaram investigações forenses. Eles descobriram evidências conclusivas de que a suposta “intrusão no servidor DNC Guccifer 2.0 em 5 de julho de 2016 [estes são os e-mails que mostram o DNC trabalhando para Hillary contra Sanders] não foi pirateada, mas vazou. Os documentos vazados foram copiados para um dispositivo de armazenamento externo e apagados com um trabalho de recortar e colar para implicar a Rússia como tendo pirateado os documentos. Em outras palavras, o suposto hack era, em vez disso, uma cópia do interior que posteriormente foi processada para refletir a origem russa. Os profissionais de inteligência veteranos supõem que isso foi feito para concentrar a atenção no conteúdo embaraçoso dos e-mails, colocando a atenção em vez da “interferência russa na eleição presidencial dos EUA”. Como eu vejo, o sucesso desta história falsa e orquestrada de hacking russo, para o qual não existe uma pequena evidência, revelou ao complexo militar / segurança a oportunidade de remover o Trump e assim proteger o orçamento e o poder sobrecarregados das Forças Armadas / Complexo de segurança que está ameaçado pela intenção de Trump de normalizar as relações com a Rússia. Ele revelou às forças de Hillary a oportunidade de reivindicar-se com o argumento de que a Rússia roubou as eleições para Trump. Ele revelou a Israel a oportunidade de pôr fim à retirada de Trump da interferência dos EUA no Oriente Médio, permitindo que Israel continue a usar os militares dos EUA para eliminar os obstáculos à expansão israelense. Forneceu os apostadores, que odeiam Trump e “os deploráveis” que o elegeram, com uma história principal por meses e meses a serem seguidos em suas expectativas com a história da remoção de Trump da presidência. Os profissionais de inteligência aposentados são muito circunspectos para dizer ao presidente Trump que uma conspiração está em andamento para removê-lo do cargo, seja por impeachment ou assassinato por uma “porca solitária” de direita enfurecida contra o presidente traidor, mas isso parece ser a mensagem entre as linhas. Como eu forneci o link para a carta, você pode lê-lo e chegar à sua própria conclusão. Autor: Autor: Paul Craig RobertsTraduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com Fonte: Katehon.com

Leia mais »

USA e Oriente Médio – Armas, armas e mais armas

Como os EUA estão ‘inundando’ o Oriente Médio de armas Acordo entre os EUA e a Arábia Saudita prevê um pacote de defesa de US$ 110 bilhões Direito de imagemAFP|GETTY IMAGES Não foi à toa que o presidente americano, Donald Trump, visitou a Arábia Saudita em sua primeira turnê oficial como presidente dos Estados Unidos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A viagem consolidou um acordo de venda de armas para Riad avaliado em US$ 110 bilhões. Os sauditas receberão dos EUA, durante os próximos dez anos, tanques, aviões de combate, barcos de guerra e mísseis de precisão guiados. Apesar das várias críticas ao seu histórico de repressão, violação de direitos humanos e das mulheres e por financiar mesquitas e escolas islâmicas que difundem visões fundamentalistas do islamismo mundo afora, a Arábia Saudita é um dos principais parceiros dos EUA no Oriente Médio – e, segundo a instituição americana Council on Foreign Relations, o maior importador de armas do país. Aumento Uma análise do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (Sipri), indica que, nos últimos quatro anos (2012-2016), as importações de armas por nações do Oriente Médio aumentaram 86%. “A Arábia Saudita foi o segundo maior importador de armas do mundo entre 2012 e 2016 (atrás da Índia), com um aumento de 212% desde o período de 2007-2011”, diz o estudo. No mesmo período, segundo o Sipri, os EUA foram o maior exportador de armas do planeta. “Suas exportações aumentaram 21% comparado ao período de 2001-2011. Quase a metade destas exportações foram para o Oriente Médio.” Se é certo que este aumento ocorreu durante a presidência de Barack Obama, seu governo também impôs certas restrições à venda de armas a determinados países por conta de preocupações com direitos humanos. Em 2017, no entanto, o governo Trump começou a revogar estas restrições. O Catar assinou um acordo para a compra de 36 caças F-15 dos Estados Unidos Direito de imagemGETTY IMAGES Em março, o Departamento de Estado suspendeu um bloqueio imposto por Obama à venda de armas para o Bahrein, depois de acusações de abusos contra grupos de oposição ligados à maioria xiita no país. A decisão permitirá, agora, a venda de aviões de combate F-16 e de outras armas ao Bahrein, como parte de um pacote avaliado em cerca de 2,7 bilhões. A base da Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos, que patrulha o estratégico Golfo Pérsico, fica no Bahrein. Preocupações No início do mês de junho, houve tentativas no Senado americano de bloquear um pacote de US$ 500 milhões em mísseis guiados para a Arábia Saudita, por causa de preocupações com a campanha militar saudita na guerra do Iêmen. Todas as facções envolvidas neste conflito – que começou em 2014, já matou mais de 10 mil pessoas e afundou grande parte do país em uma escassez generalizada de alimentos – foram acusadas de cometer abusos de direitos humanos e crimes de guerra. Muitos senadores se opunham à venda de armas à Arábia Saudita pelo seu papel no conflito. O país lança ataques aéreos contra rebeldes houthi – que controlam a maior parte do Iêmen – dizendo estar “defendendo o governo legítimo” do presidente, Abdrabbuh Mansour Hadi. A venda, no entanto, foi aprovada por uma estreita margem no Senado americano. O Catar também é outro grande importador de armamentos. Segundo o Sipri, nos últimos anos, “as importações de armas do Catar aumentaram 245%”. Na semana passada, o secretário americano de Defesa, James Mattis, assinou um acordo de US$ 12 bilhões para a venda de 36 aviões de combate F-15 ao Catar. Situação ‘confusa’ Segundo um estudo do Sipri, as importações de armas do Catar aumentaram 245% nos últimos cinco anos Direito de imagemREUTERS O acordo ocorreu no momento em que Arábia Saudita lidera, junto com outros países da região, um duro bloqueio econômico e diplomático contra o vizinho Catar, por supostamente “apoiar a terroristas”. O presidente Donald Trump elogiou a ação. “Dizem que vão adotar uma linha dura contra o financiamento do extremismo e todas as referências apontam para o Catar. Talvez este seja o começo do fim do horror do terrorismo”, escreveu Trump no Twitter. Já o democrata Ted Lieu disse, em uma audiência no Congresso, que “é muito confuso para os líderes mundiais e os membros do Congresso quando a Casa Branca faz duas coisas exatamente opostas” em relação ao Catar. Cabe lembrar que o Catar abriga a maior base militar americana no Oriente Médio, a base aérea Al-Udeid, que foi essencial para missões militares e de contraterrorismo dos Estados Unidos e de seus aliados no Afeganistão, no Iraque e na Síria. Principal mercado Tudo parece indicar que o Oriente Médio, uma região submersa em numerosos conflitos, continuará sendo um dos principais importadores de armas do mundo. E os Estados Unidos, seu principal fornecedor. “Durante os últimos cinco anos, um dos principais mercados de armas dos Estados Unidos foram as nações do Oriente Médio, especialmente a Arábia Saudita”, disse à BBC Pieter Wezeman, pesquisador do Sipri. “E mesmo que Obama tenha imposto algumas restrições, no total, essas restrições foram quase invisíveis.” “Tudo parece indicar que agora, com Trump, será inclusive mais fácil adquirir armas dos EUA do que era antes – para países como Arábia Saudita, Bahrein e vários outros na região”, conclui. A guerra no Iêmen afundou o país numa escassez de alimentos Direito de imagemAFP Estratégia A pergunta é: será que Donald Trump tem uma estratégia para o Oriente Médio, para além da venda de armas? Segundo a correspondente da BBC no Departamento de Estado, Barbara Plett Usher, em Washington se fala de uma “aparente desconexão entre o desejo de vender mais armas para a região e uma estratégia articulada para pôr fim aos conflitos ali”. Pieter Wezeman afirma que Trump não parece ter uma estratégia mais abrangente do que “vender armas para criar empregos nos Estados Unidos”. “Ele parece ter jogado fora qualquer preocupação com direitos humanos”, diz. “E parece extremamente disposto a fornecer qualquer tipo de armas que os países do Oriente Médio queiram

Leia mais »

BND grampeou a Casa Branca

Angela Merkel, quando descobriu que havia sido grampeada pelo Obama condenou – hahahah – a atitude do “Nigeriano Haviano” com esse cinismo: “Espionagem entre amigos é algo que não dá [para aceitar]” José Mesquita – Editor Serviço secreto alemão espionou Casa Branca, diz revista “Der Spiegel” diz ter tido acesso a documentos que comprovam que agência de inteligência da Alemanha monitorou, durante anos, conteúdo de e-mails e telefonemas de centenas de alvos nos EUA.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Casa Branca teria sido apenas um dos alvos no governo dos EUA O Serviço Federal de Informações da Alemanha (BND) teria espionado centenas de alvos nos Estados Unidos, incluindo empresários americanos e a Casa Branca, segundo reportagem publicada nesta quinta-feira (22/06) pela revista alemã Der Spiegel. De acordo com a revista, o serviço secreto alemão monitorou linhas telefônicas e e-mails nos eUA usando uma lista de cerca de 4 mil termos de busca, os chamados seletores, entre 1998 e 2006. Além da Casa Branca, os alvos incluíam o Departamentos de Estado, a Força Aérea Americana e a Nasa, entre outras instituições governamentais. Centenas de embaixadas estrangeiras em Washington e escritórios de organizações internacionais no país, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), também estiveram na mira do BND. Essas informações estariam em documentos, aos quais a revista teve acesso. A descoberta pode causar embaraços para o governo alemão. Em 2013, quando foi revelado o escândalo de espionagem envolvendo a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA, da qual o celular da chanceler federal teria sido alvo, Angela Merkel condenou a atitude americana. “Espionagem entre amigos é algo que não dá [para aceitar]”, declarou Merkel na época. A indignação pegou mal meses depois, ao ser revelado que o serviço secreto alemão ajudava a NSA a espionar aliados europeus. E agora, “como mostram os documentos, o BND também não teve inibição alguma no passado para grampear instituições governamentais em Washington”, diz a Der Spiegel. Ao depor como testemunha na audiência final do comitê parlamentar encarregado de investigar o escândalo de espionagem envolvendo a NSA e o serviço secreto alemão, em fevereiro deste ano, Merkel desmentiu alegações de que sabia desde o início sobre a ampla espionagem de aliados por parte da NSA e do BND. Ela admitiu, porém, erros técnicos e organizacionais. O relatório final da investigação deve ser debatido no Parlamento nas próximas semanas, mas o atual escândalo não deve pesar neste inquérito parlamentar. Procurado pela Der Spiegel, o BND se recusou a comentar a suposta espionagem. CN/ots

Leia mais »

Noam Chomsky – Estados Unidos são o país mais perigoso do mundo

Para o linguista, filósofo e intelectual norte-americano, Washington despreza todas as chances de acordo em conflitos globais explosivos. Que loucura fará o presidente Donald Trump, quando seu capital político se esgotar?Noam Chomsky: EUA estão literalmente sozinhos no mundo. A proliferação nuclear e as mudanças climáticas são hoje motivo de preocupação aguda, levada ao extremo em razão do governo  de Donald Trump, nos EUA. Nesta entrevista exclusiva para a Truthout, o intelectual dissidente Noam Chomsky debate a cobertura da mídia sobre esses temas, ressaltando as tensões dos EUA com a Rússia, o Irã e a Coreia do Norte, bem como o recente ataque aéreo dos EUA a uma base da Força Aérea da Síria.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]   Como você vê a angustiante falta de debate, na mídia hegemônica, sobre mudanças climáticas e proliferação nuclear? Se você quiser aprender sobre armas nucleares e a razão pela qual esse tema não está sendo tratado, dê uma olhada na edição de 1º de março do Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim dos Cientistas Atômicos), onde há um artigo absolutamente espetacular escrito por dois verdadeiros experts – Hans M. Kristensen e Ted Postol, do MIT (Massachussets Institute of Technology). Eles discutem os novos sistemas de direcionamento inventados no Programa de Modernização de Obama, agora em plena escalada com Trump, e que são extremamente perigosos. Afirmam, com base em informações disponíveis, que os sistemas de mísseis dos EUA foram de tal forma aperfeiçoados que agora são capazes de aniquilar instantaneamente o efeito de dissuasão da Rússia. É um enorme excesso, que acaba com a estabilidade nuclear – e, claro, os russos sabem disso. A implicação é que, se em algum momento os EUA sentirem-se ameaçados, serão levados a fazer um ataque preventivo – porque do contrário estão mortos, entende? E isso significa que todos estaremos mortos. Este é o fato mais importante de que se tem notícia em não sei quanto tempo. O New York Times e outras mídias mainstream mantiveram sua prática convencional de enaltecer o último ataque do Trump contra a Síria, mas continuaram lamentando-se porque essa doutrina de política exterior é improvisada. De certa forma, considerando as nomeações do seu gabinete, ele faz lembrar Bush filho, que escolheu alvos indefesos. Eles alegam estar lutando contra o terrorismo e a proliferação nuclear, mas parecem estar simplesmente piorando os problemas. Eles com certeza não estão lutando contra a proliferação nuclear. Bem, se quiserem mesmo fazer isso, há atitudes que podem tomar. O Irã, que na verdade nunca foi um problema, poderia ter sido resolvido há anos. Há um livro interessante do ex-embaixador brasileiro Celso Amorim. Em 2010, ele realizou um esforço conjunto com a Turquia para solucionar a questão do Irã. Ninguém, além dos Estados Unidos, considera que seja realmente um problema. Aqui nos EUA, é a pior ameaça da história da humanidade. Mas Brasil e Turquia conseguiram um acordo com o Irã em que, basicamente, o país entregaria seu urânio (pouco) enriquecido para a Turquia armazenar, e em troca as potências ocidentais (isto é, os EUA) lhe forneceriam tubos de gelo para usar em seus reatores de uso medicinal. Isso teria liquidado o assunto. Foi imediatamente rejeitado por Obama e Hillary Clinton. E a razão principal foi que não queriam ver ninguém mais envolvido no assunto. Supostamente, os norte-americanos é que deveríamos lidar com o problema – a mas isso não foi dito. A razão ostensiva foi de que Hillary estava prestes a pressionar o Conselho de Segurança da ONU para adotar novas sanções contra o Irã, e não queria que essa iniciativa fosse minada – o que mostra uma atitude voltada para a proliferação. O mesmo está acontecendo com a Coreia do Norte. [Recentemente] anunciaram mais ações ofensivas contra a Coreia do Norte. Misseis navais vão elevar o nível [do perigo], [mas] há uma opção diplomática? Sim, há. A Coreia do Norte e a China propuseram o que parece ser uma opção muito inteligente. A Coreia do Norte deveria acabar com o desenvolvimento de armas nucleares – manter o estoque como está, não fabricar mais – e, em troca, os EUA acabariam com essas manobras militares hostis na fronteira da Coreia do Norte – bombardeiros B52 com capacidade nuclear e por aí vai. Os EUA rejeitaram imediatamente a oferta. E a imprensa e todo o mundo disse [quase nada]… Esse programa de modernização é um exemplo muito claro de como o que importa não é a segurança. Não há nenhum ganho em segurança, mas destruição maciça da capacidade de dissuasão do adversário. A única consequência disso é provocar o risco de um ataque preventivo. E um ataque preventivo leva a um mundo de inverno nuclear. Sem contar que temos uma presença militar lá. Lembro que uma vez você disse algo sobre como a dissuasão não era para as armas nucleares, mas para a militarização da Coreia do Norte apontada para Seul e as Forças Armadas dos EUA. Se os EUA atacassem a Coreia do Norte, com certeza destruiriam aquele país – mas provavelmente a Coreia do Sul também seria exterminada. Eles concentraram artilharia apontada para Seul, e não há nada que se possa fazer respeito. Quanto às relações dos EUA com a Síria, há soluções políticas? A última vez que Medea Benjamin escreveu no Democracy Now!, ela dizia como há opções políticas que nunca foram tentadas para os EUA e a Síria. Houve sugestões em 2012. O embaixador russo nas Nações Unidas fez algumas propostas para um acordo político no qual Hafez Assad seria lentamente removido. O Ocidente a desconsiderou imediatamente, e não sabemos se ela era real, porque não veio do Kremlin, e era informal. Mas o fato é que todas essas propostas são imediatamente refutadas. E simplesmente não se sabe se são verdadeiras. É um pouco como o 11 de Setembro. Afinal, o Talibã sinalizou que poderia extraditar Osama bin Laden, mas os EUA não lhe deram ouvidos. Tinham de usar a força. Bem, uma das razões é que o Talibã pediu provas, e um dos problemas é que não apresentaram evidência alguma. Como as mudanças climáticas e as ciências climáticas

Leia mais »

É a economia estúpido

EUA anunciam venda bilionária de caças ao Catar Caças F15: negócio entre EUA e Catar vale 12 bilhões de dólares e pode envolver até 36 jatos Em meio à crise no Oriente Médio, Washington fecha venda de aviões de guerra no valor de US$ 12 bilhões e faz operações navais conjuntas com país árabe, que abriga maior base militar americana na região.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os Estados Unidos fecharam uma venda bilionária de caças ao Catar e começaram manobras navais conjuntas com o país nesta quinta-feira (15/06), ressaltando seu compromisso com seu aliado militar, apesar da crise entre Doha e governos vizinhos. Washington tem enviado sinais contraditórios a seu aliado de longa data em relação à sua posição sobre a crise diplomática, desatada após a Arábia Saudita e seus aliados suspenderem relações com o Catar, impondo sanções ao emirado. Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou seu apoio às acusações contra o Qatar, afirmando que o emirado tem sido “historicamente um financiador do terrorismo em um nível muito alto”. Mas funcionários do Pentágono e do Departamento de Estado têm se esforçado desde então para tranquilizar o emirado, que abriga cerca de 10 mil soldados americanos, a maior base aérea dos EUA no Oriente Médio e a central de comando para operações militares dos EUA no Iraque, Síria e Afeganistão. Visita a Washington O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, recebeu seu homólogo do Qatar, Khalid al-Attiyah, em Washington nesta quarta-feira, para a assinatura do acordo para a venda de caças F-15. “A venda de 12 bilhões de dólares dará ao Qatar uma capacidade de tecnologia avançada e aumentará a cooperação de segurança e de interoperabilidade entre os Estados Unidos e Qatar”, disse o Pentágono, sem fornecer detalhes adicionais sobre a venda. A agência de notícias Bloomberg relatou que ela pode envolver até 36 caças. “O Catar e os Estados Unidos solidificaram sua cooperação militar lutando lado a lado por muitos anos, em um esforço para erradicar o terrorismo e promover um futuro de dignidade e prosperidade”, disse Attiyah em comunicado. Os militares americanos haviam anunciado um negócio semelhante de 21,1 bilhões de dólares em novembro, envolvendo 72 caças F-15 para o Catar nos dias finais da administração Obama. Não ficou imediatamente claro se os dois negócios se tratam do mesmo acordo. Representantes do governo do Qatar não responderam imediatamente à essa questão na quinta-feira. Exercícios militares conjuntos O Pentágono enviou dois navios de guerra para realizar manobras conjuntas com a Marinha do Catar, no Golfo. Os navios atracaram no Porto Hamad, ao sul da capital Doha, na quarta-feira, segundo o Ministério da Defesa do Catar. Washington expressou crescente preocupação com o impacto da crise diplomática em suas operações militares contra o “Estado Islâmico“. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse na semana passada que a crise estava “atrapalhando” a campanha e pediu que a Arábia Saudita e seus aliados aliviassem seu “bloqueio”. A Arábia Saudita e seus aliados Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein disseram que não haverá retomada das relações até o Qatar suspender seu apoio a organizações como a Irmandade Muçulmana, que os quatro governos consideram um grupo terrorista. Mas o Qatar e seus aliados – liderados pela Turquia – dizem que o emirado tem todo o direito de conduzir uma política externa independente e chamaram as sanções impostas como “desumanas e anti-islâmicas”. md/afp/ap

Leia mais »