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Stratolaunch o maior avião do mundo

Maior avião do mundo sai à pista O Stratolaunch, fora do hangar no deserto de Mojave. APRIL KELLER AFP O Stratolaunch, do cofundador da Microsoft Paul Allen, foi projetado para colocar foguetes em órbita O avião Stratolaunch, uma gigantesca aeronave de duas cabines e uma asa de 117 metros de envergadura, criado para colocar foguetes em órbita, saiu na quarta-feira, dia 31 de maio, pela primeira vez do hangar onde está sendo montado no deserto de Mojave (Califórnia) para seus primeiros testes.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O maior equipamento voador já construído é um projeto da companhia Stratolaunch Systems, do multimilionário filantropo e cofundador da Microsoft Paul Allen. O lançamento de teste está previsto para 2019. O maior avião do mundo é formado por dois corpos, unidos por sua asa de 117 metros — mais do que o comprimento de um campo de futebol profissional —, mede 72 metros da ponta à cauda e sua altura máxima é de 15 metros na cauda. Tem seis motores como os usados por um Boeing 747 e pesa 227 toneladas. Foi criado para carregar foguetes e satélites a baixas órbitas da Terra, desde que a carga não pese mais de 590 toneladas. O aspecto é de um catamarã aéreo. O avião se desloca por terra graças a suas 28 rodas, com as quais terá de percorrer e tomar velocidade de decolagem durante os 3,6 quilômetros de pista de que vai precisar para alçar voo, diante dos dois quilômetros necessários para um avião comercial convencional. Já no ar, o plano consiste em subir até uma altitude máxima de 10,6 quilômetros, colocar a carga em órbita e voltar. “Isso marca o fim da fase inicial de construção da aeronave e o início da fase de testes em terra (…): motores e taxiamento [deslocamento pela pista] antes do primeiro voo”, afirmou Jean Floyd, presidente da empresa, em um comunicado em função do início da fase de teses. “O Stratolaunch está em vias de realizar seu primeiro teste de lançamento [ao espaço] em 2019”, afirmou Floyd. O plano é colocar em órbita um foguete Pegasus XL, usado normalmente para transportar satélites. O foguete iria para decolagem no meio das duas fuselagens do avião gigantesco. “Isso marca um passo histórico em nosso trabalho para alcançar a visão de Paul G. Allen de dar acesso à órbita baixa da Terra”, acrescentou o executivo. O comunicado da empresa anuncia que nos próximos meses “começarão os testes de terra e voo” nas pistas do Mojave. O objetivo é fazer a primeira demonstração de lançamento em 2019. Com dados do El Pais

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Conheça o avião de Richard Branson que cruzará o Atlântico em quatro horas

Protótipo do aparelho, que voará a 2.400 quilômetros por hora, estará pronto no final de 2017. Imagem virtual do avião criado por Boom Technology. A corrida pelo desenvolvimento de aviões mais velozes está no auge. Ainda assim, são poucas as propostas existentes que parecem estar próximas da criação concreta de um protótipo. Pelo menos até agora. A empresa Boom Technology, com seu novo projeto, pretende mudar a forma de viajarmos. Sua aposta é um avião que voa a uma velocidade 2,2 maior do que a do som, a mais de 2.400 quilômetros por hora, e que consegue cruzar o Atlântico em menos de quatro horas. Essa velocidade equivaleria a viajar 2,6 mais rapidamente do que o que ocorre com um avião normal dos dias de hoje e percorrer, assim, em cinco horas – em vez das onze atuais – a distância entre San Francisco e Tóquio. Além disso, essa proposta conta com um apoio extra: o respaldo do magnata britânico Richard Branson, fundador do Virgin Group. Com todos esses ingredientes, a Boom Technology anunciou que poderá ter um protótipo ponto do novo aparelho no final de 2017.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A empresa firmou uma parceria envolvendo 2 bilhões de dólares com a Virgin Galactic, uma subsidiária do Virgin Group. “Vamos fornecer serviços de engenharia, design e de manufatura para o projeto da Boom Technology”, explicou um porta-voz da empresa ao jornal britânico The Guardian. As passagens custarão 5.000 dólares. “Um valor acessível”, segundo a empresa O acordo inclui a opção de Branson ficar com 10 aparelhos para a sua sociedade Spaceship Company. Ou seja: o multimilionário ainda não comprou nenhum avião, mas se reserva a opção de adquirir 10 deles caso tudo ocorra conforme o planejado. Um dos segredos para o sucesso do Boom – nome dado ao protótipo – deverá ser o preço da passagem: 5.000 dólares. Segundo Blake Scholl, fundador e diretor do projeto, “Estamos falando do primeiro avião supersônico em que pessoas podem voar”. Scholl comenta que esse preço é “praticamente o mesmo” de um bilhete em classe business. Em 1973, o Mach-2 Concorde da Airbus começou a operar e cruzou o Atlântico em três horas e meia. A mundo inteiro achou que havia encontrado, com ele, a resposta para a realização das viagens super-rápidas. No entanto, quatro décadas depois, nada mudou. O Concorde foi desativado em grande parte devido ao aumento dos custos de manutenção, que fizeram com que o preço de cada passagem chegasse a 20.000 dólares. O segredo para que a passagem do Boom venha a custar quatro vezes menos reside nos avanços tecnológicos da fibra de carbono, que possibilitará à equipe de Scholl construir o avião com uma eficiência 30% superior à do Concorde no consumo de combustível, segundo o diretor do projeto. O novo avião teria apenas 40 lugares, separados em duas filas, com o objetivo de que cada passageiro tenha acesso direto a uma vista “da curvatura da Terra” ElPais

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As ideias das companhias aéreas para aumentar a socialização entre passageiros

Se você pudesse escolher qualquer pessoa para se sentar a seu lado em um voo de longa duração, quem seria? Empresas permitem que passageiros escolham quem senta a seu lado com base em interesses comuns Pois saiba que, por mais estranha que a ideia possa parecer, algumas companhias aéreas já estão tornando isso possível, apesar de vários percalços. Mas só se o parceiro de voo de seus sonhos também escolher voar pela mesma empresa e tiver contas nas principais redes sociais. O conceito se chama “social seating” e permite que os passageiros escolham seus companheiros de viagem com base em interesses em comum.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Muita gente viaja sozinha e acaba tendo uma experiência pouco sociável”, explica Nick Martin, fundador da start-up de social seating Planely. “As pessoas não gostam de conhecer outras que não têm nada a ver com elas. Mas adoram passar o tempo com quem elas têm afinidades.” Será que essa é a solução para aqueles que sentem falta de uma boa conversa durante as horas de voo? Ou a ideia de um algoritmo escolher quem vai se sentar ao seu lado parece mais um grande experimento social? Iniciativas em teste Ideia das companhias aéreas é oferecer possibilidades de networking e lazer Até agora a maioria de nós está à mercê do acaso: ao escolhermos o assento em um avião nem sempre sabemos que tipo de passageiro teremos ao nosso lado. “O que queremos é aumentar as chances de uma pessoa conhecer outra com quem divida os mesmos interesses, enquanto estão presas naquela lata de sardinhas”, afirma Sergio Mello, cofundador de outra start-up de social seating, chamada Satisfly. Quando esses serviços surgiram, entre 2010 e 2011, a imprensa fez um grande estardalhaço. Mas até hoje poucas pessoas tiveram a opção de escolher quem viaja a seu lado. O que aconteceu? Bem, a Planely não existe mais, pois perdeu financiamento depois de três anos de funcionamento. Outra empresa do tipo, a SeatID, se tornou BookingDirection.com e trata apenas de reservas de hotéis. A Satisfly foi comprada pela agência de viagens online Travelstart. “Talvez tenhamos começado cedo demais, ou talvez não haja tantas pessoas dispostas a experimentar a novidade”, diz Martin. “Mas é algo que poderia funcionar se as próprias companhias aéreas montassem uma boa estratégia.” Uma das primeiras empresas a oferecer a opção de escolher seu companheiro de viagem foi a Malaysia Airlines, em 2011. O projeto, batizado de MHBuddy, incluía a reserva, o check-in e a possibilidade de escolher o assento na página da companhia no Facebook – automaticamente vendo quais amigos estariam no mesmo voo. “Quando lançamos a iniciativa, tivemos mais de 3 mil clientes acessando os aplicativos em apenas um mês”, conta o porta-voz da empresa. Mas, segundo ele, tratava-se de uma experiência sobre a eficiência das redes sociais, e o serviço foi cancelado. A Iberia, a Finnair e a Air Baltic também se arriscaram no mundo do social seating, mas acabaram desistindo. Já a holandesa KLM lançou o Meet & Seat em 2011, e o programa continua funcionando. “Se você se dá bem com os passageiros a seu lado, a viagem é bem mais agradável”, justifica o porta-voz da companhia, Joost Ruempol. Até uma hora antes da partida, o passageiro pode visualizar o perfil dos demais no Facebook e no LinkedIn e escolher ao lado de quem que se sentar. Outra companhia aérea que ainda mantém o serviço é a South African Airways, cujo objetivo é atingir um público mais variado e aumentar sua participação no mercado africano. Leia também: A tecnologia por trás do aeroporto mais movimentado da Europa Networking e amizades Experiência de start-ups mostrou que muitos passageiros escolhem fileiras vazias Mas será que há tanta gente assim disposta a se dar ao trabalho de encontrar um companheiro de voo e a sacrificar a oportunidade de não ter que conversar com ninguém? Desde que a South African lançou seu Social Check-In, em 2013, cerca de 400 passageiros utilizam o serviço por mês. Enquanto existiu, o Planely conquistou 25 mil usuários registrados. A KLM acredita que mais de 65 mil clientes já tenham experimentado o Meet & Seat desde seu lançamento (mais de 30 mil apenas em 2014). Não é muito se comparado aos 26 milhões de passageiros que a empresa holandesa transporta anualmente, mas o serviço vem crescendo e é oferecido para todos os voos com partidas e chegadas no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã. Outro filão que promete fazer sucesso é o do networking profissional. A americana Delta lançou o projeto Innovation Class em alguns voos, um programa que coloca seus passageiros ao lado de líderes do setor em que trabalham. A Virgin America também está explorando essa área e, no ano passado, lançou uma rede social exclusiva para quem está a bordo de seus aviões, chamada Here on Biz, que permite que os passageiros conversem virtualmente entre si durante o voo. Ivo Vlaev, psicólogo no Imperial College, em Londres, acredita que a socialização a bordo também pode ser um atrativo para quem viaja a lazer. “Conectar-se com os outros é algo gratificante – é parte do nosso genoma e do genoma da sociedade humana”, afirma. “Estudos recentes revelaram que esse processo de se conectar e ‘pertencer’ é reforçado pelas redes de recompensa de dopamina no cérebro.” Algumas companhias aéreas estão até indo além do networking. No site da AirBaltic, por exemplo, o cliente pode montar seu perfil e acessar e interagir com os demais usuários. A Virgin America está testando algo parecido, usando seu sistema de entretenimento a bordo: ele permite que um passageiro ofereça um drink a outro ou que conversem em um chat de assento para assento. Outras novidades incluem os bares a bordo dos Airbus A380 da Emirates e dos Boeing 787-9 da Virgin Atlantic. Leia também: As dez rotas de avião mais longas do mundo Lado negativo? Mas todos esses serviços ainda estão limitados a algumas companhias aéreas mais inovadoras e são vistos por muita gente como apenas “curiosos”. Segundo Mello, da

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Dona Regina continua voando, “apesar da crise”

A Folha divulgou o levantamento que a Agência Nacional de Aviação Civil) com o balanço do movimento do transporte aéreo. De novo, um recorde de passageiros. As companhias aéreas transportaram 105,3 milhões de pessoas (97,9 milhões no mercado doméstico e 7,3 milhões no internacional). No ano da Copa e tudo, foram 102,2 milhões, 95,9 milhões em voos dentro do Brasil. A elite pode continuar a torcer o nariz, o povão não vai mais deixar de andar de avião. Vai até “piorar”, segundo o Diário de Pernambuco publicou, com a criação de um centro de conexões nordestino pela Azul, adicionando 12 novas cidades em suas linhas e aumentando em 40% o número de assentos disponíveis. Dona Regina, personagem-símbolo deste blog para o exercício pelo povão do direito de viajar de avião, vai bem, obrigado. Fernando Brito/Tijolaço [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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