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Skype é espionado na China

Sob uma imagem falsamente propagada de um país moderno, os mandarins vermelhos, continuam, ditatorialmente, comandando um Estado policial. A internet chinesa é controlada através do “Escudo Dourado”, um firewall, sistema de segurança que bloqueia sites que contenham certas palavras consideradas “perigosas” pelo governo. Os sites bloqueados entram em uma espécie de lista negra e, a partir deles, tenta-se chegar a outras URLs “subversivas”. Por mais rigoroso que seja, o governo não consegue controlar trocas de informações entre pessoas. Além de folhetins “subversivos” que circulam de forma clandestina, há também brechas digitais. Um canal de comunicação ainda não controlado pelo governo, por exemplo, é a transmissão de textos, fotos e vídeos via celular Contra a censura! Sempre! José Mesquita A China espiona mensagens do Skype, dizem pesquisadores. A Skype diz que respeita as leis chinesas. A China vem monitorando e censurando mensagens enviadas pelo serviço de internet Skype, de acordo com pesquisadores. Citizen Lab, um grupo de pesquisas ligado à Universidade de Toronto, no Canadá, disse que encontrou um banco de dados contendo milhares de palavras consideradas ‘politicamente sensíveis’ bloqueadas pelas autoridades chinesas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O banco de dados, disponibilizado para o público, também mostra informações pessoais de assinantes do serviço. A Skype, conhecida mundialmente por oferecer serviços de telefonia pela internet, disse que sempre foi aberta em relação ao escrutínio de dados por parceiros chineses, mas está preocupada com a violação da segurança do site. Sistema de vigilância Os pesquisadores do Citizen Lab disseram que descobriram um enorme sistema de vigilância que pegou e armazenou mensagens enviadas através do telefone online e serviço de mensagens por texto. Ele continha mais de 150 mil mensagens de vários tipos. “Cerca de metade das mensagens continham obscenidades. Quando eu as filtrei, ficaram mensagens – a maioria em chinês – que tinham conteúdo de natureza sensível politicamente”, disse Nart Villeneuve, da Universidade de Toronto. “Eu não sei quais as palavras exatas que estão acionando a filtragem, mas sei que a maioria das mensagens contém críticas ao Partido Comunista, mensagens sobre a independência de Taiwan, sobre a Falun Gong (movimento espiritual banido na China) e outros tópicos políticos sensíveis”, disse o pesquisador. O relatório da Citizen Lab, intitulado Breaching Trust (Violando a Confiança) disse que “mensagens de texto, junto com milhões de registros contendo informações pessoais, estão armazenados em servidores de internet inseguros”. Segundo os pesquisadores, ao usar um nome-senha, é possível identificar todas as pessoas que enviaram mensagens para alguém ou receberam-nas do usuário original. Leis e regulamentos A Skype opera na China como Tom-Skype, uma joint venture envolvendo o site de leilões americano, eBay, e a companhia chinesa TOM-Online. O Citizen Lab disse que está “claro” que a Tom estaria “se envolvendo com ampla vigilância aparentemente com pouca preocupação em relação à segurança e à privacidade de usuários do Skype”. Mas o presidente da Skype, Josh Silverman, disse que o monitoramento feito pela China é conhecido e que a TOM-Online “estabeleceu procedimentos para se enquadrar em leis e regulamentos locais”. “Estes regulamentos incluem a exigência para monitorar e bloquear mensagens instantâneas que contém determinadas palavras consideradas ofensivas pelas autoridades chinesas”, afirmou ele. Silverman disse que é política da TOM-Online bloquear determinadas mensagens e depois apagá-las, e ele investigará porque a política mudou para permitir que a empresa pegue e armazene estas mensagens. Embora o uso de internet seja alto na China, as autoridades impedem há muito tempo o acesso de sites que consideram politicamente sensíveis. Empresas ocidentais de internet como Google, Microsoft e Yahoo foram criticadas por grupos de direitos humanos por aceitar os rigorosos regulamentos da China. Com dados da BBC London

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Como excluir sua conta da Microsoft

Se você se cadastrou em algum serviço da Microsoft poderá usar o e-mail e a senha para acessar os ferramentas como Skype, Outlook.com, SkyDrive, Xbox Live, Office Live e até para fazer login no Windows 8. Se exclui-la, você perderá tudo, incluindo contatos do Messenger/Skype e do Hotmail/Outlook.com. Está decidido? Vá nesta página e entre na conta. No painel à esquerda, clique em Fechar Conta. Para concluir, é necessário digitar outra vez a senha e clicar em Avançar.Você será informado que terá de desativar a conta do Hotmail e, para isso, precisa solicitar o envio de um código de verificação para um e-mail associado. Escolha o e-mail entre os opções e, depois, insira o código recebido. Entre novamente nas configurações da conta, refaça os passos e será enfim conduzido à página de desativação. Segundo a Microsoft, você poderá reativar a conta (mas não o conteúdo apagado e recebido no período de inatividade) se entrar nela em até 365 dias. Por Maria Isabel Moreira, de INFO Online [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Skype compra o GroupMe, site de mensagens para celulares

GroupMe oferece serviços para iPhones, BlackBerry e Android Skype compra empresa de mensagens para smartphones Valor da transação e os termos do acordo não foram divulgados. O aplicativo do GorupMe permite conversar com amigos em grupo pelo celular (Foto: Divulgação) O Skype, empresa de telefonia pela internet, acertou a compra do GroupMe, uma startup (companhia iniciante) que fornece serviços de mensagem para smartphones. Tanto o valor da transação como os termos do acordo não foram divulgados. Segundo uma fonte do jornal “Wall Street Journal”, a empresa foi adquirida por cerca de US$ 80 milhões. O GroupMe, fundado em Nova York em 2010, oferece seus serviços para iPhones, BlackBerry e aparelhos com sistema operacional Android. Recentemente, a empresa lançou uma versão para o sistema Windows Phone 7. O aplicativo do GroupMe permite que os usuários enviem mensagens e façam chamadas com um grupo de amigos. A compra do GroupMe acontece enquanto a Microsoft ainda busca aprovação de órgãos reguladores para fechar a aquisição de US$ 8,5 bilhões do Skype, anunciada em maio. No seu blog oficial, o GroupMe afirmou que sua equipe vai continuar trabalhando em Nova York com a diferença de que agora eles terão acesso aos 175 milhões de usuários conectados mensalmente no Skype. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Skype para iPad

Aplicativo do Skype para iPad volta ao ar após ser removido da App Store. Skype alegou que programa foi ao ar prematuramente. Aplicativo expande as funções da versão para iPhone. O aplicativo do Skype para iPad voltou ao ar na App Store nesta terça-feira (2) após ter sido removido da loja de aplicativos da Apple. Mais cedo, o Skype havia alegado no Twitter que o programa foi lançado prematuramente. Horas depois, a empresa disponibilizou o link para download no iTunes. O Skype para iPad permite fazer videoconferências, enviar mensagens instantâneas, realizar chamadas telefônicas e acessar os contatos. Diferente do programa para iPhone, o usuário pode usar as mensagens instantâneas durante uma chamada de vídeo. Disponível para o iPad 1 e 2, o aplicativo pode ser baixado gratuitamente nos modelos com conexão wi-fi e 3G. O programa também funciona no iPhone com o sistema operacional iOS 4.0. G1

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iPad e celulares nas salas de aulas

Especialista americano defende uso de celulares e tablets em sala de aula. David Thornbourg defende uso da criatividade no uso da tecnologia. Em palestra na Educar 2011, ele apresentou ‘engenhocas tecnológicas’. Enquanto muitos adultos procuram manter as crianças longe de seus smartphones, o americano David Thornburg, consultor em tecnologia e educação, se orgulha de ter criado um aplicativo para a neta brincar de desenhar na tela do aparelho. E, se alguns professores torcem o nariz para o uso de celulares em sala de aula, ele se empolga ao contar como ficou impressionado diante da atitude de uma aluna que, durante a aula, usou o aparelho para filmar um experimento que fazia e, dali mesmo, postou o vídeo no YouTube. Para ele, smartphones e tablets são tecnologias que estão quebrando paradigmas, já fazem parte do dia a dia e podem, sim, ser incorporadas às salas de aula. David Thornburg desafia escola a usar tecnologia sem gastar muito (Foto: Maria Angélica Oliveira/G1) “O ponto principal é que deve haver regras sobre o que é apropriado e o que não é apropriado. Por exemplo, se uma criança usa o celular de uma forma que não é apropriada, e continua usando mesmo após ser alertada, o celular pode ser recolhido. Aí, os pais têm que ir até a escola para retirar o aparelho”, sugere. Segundo ele, o método funciona. “Nenhuma criança quer ficar constrangida”, argumenta. Além disso, o consultor defende que os professores precisam de ajuda para saber como utilizar tantas ferramentas nas aulas. Engenhocas tecnológicas Thornburg provocou o público da Educar 2011, feira realizada em São Paulo, ao mostrar que a tecnologia pode ser utilizada na aprendizagem. Ele apresentou engenhocas tecnológicas que podem ser incorporadas por professores em suas aulas. E antes que alguém pudesse dizer que aquilo deveria custar milhares de reais, ele se antecipava em falar quanto havia gasto. Uma das engenhocas apresentadas foi uma máquina de design em plástico. Ela funciona como uma impressora que esculpe objetos de acordo com desenhos feitos no computador. “As pessoas dizem ‘tecnologia é muito caro, não posso ter’. Isso não é verdade”, afirma. O aparelho em questão custa de R$ 2 mil a R$ 4 mil, afirma. “Os alunos podem ter aula de geometria, construir algo e levar pra casa”, argumenta. Também fez sucesso um instrumento musical interativo que custa, segundo o especialista, menos de R$ 300. Duas hastes paralelas projetam feixes de luz que captam os movimentos das mãos e os traduzem em melodias. Os tipos de sons são projetado na tela do computador, o que possibilita saber que tipo de música se está “tocando”. Jantar via Skype O especialista defende a experimentação, o compartilhamento e a criatividade em fazer novos usos da tecnologia. E apresenta seus próprios exemplos de como fazer isso. “Nós temos uma filha em Curitiba. Como experimento, nós colocamos uma tela de computador na mesa e colocamos uma câmera em cima. E ela fez o mesmo em Curitiba. Se quiséssemos, poderíamos jantar juntos via Skype. Ela nos veria e nós a veríamos com seu noivo. Só não poderíamos passar as batatas”, brincou. “Use sua criatividade, você pode encontrar meios baratos de incrementar as coisas”, recomenda. Maria Angélica Oliveira/G1

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Microsoft e o paradoxo do Skype

Líder mundial de sistemas operacionais para computadores, a Microsoft é pequena em telecomunicações. Em smartphones, a participação da empresa ficou em somente 4,2% no ano passado, segundo a empresa de pesquisa Gartner. Os gigantes desse mercado são a Apple, com o iPhone, e o Google, com o Android. A compra do Skype reforça a estratégia da empresa em telecomunicações. Além disso, cria uma alternativa poderosa aos comunicadores do Google e do Facebook, com a possibilidade de integrar o Skype ao Windows Live Messenger, aos seus sistemas de comunicação corporativa e ao videogame Xbox 360. Em smartphones, a Microsoft fez dois movimentos anteriores importantes: fechou um acordo com a Nokia, que, a partir do ano que vem, adotará o Windows Phone 7 em seus celulares inteligentes e, na semana passada, outro com a RIM, fabricante do BlackBerry, para transformar o Bing no buscador padrão dos aparelhos da fabricante canadense. Resta saber como as empresas de celulares vão receber os aparelhos Windows Phone 7 com Skype nativo. O grande temor das operadoras é se transformar, nesse cenário de smartphones e tablets, em “dumb pipes” (tubos burros), oferecendo somente conectividade de dados, enquanto toda a receita de serviços adicionais fica nas mãos de outras companhias, como a Apple, o Google, o Facebook ou a própria Microsoft.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Apesar de os investidores não terem gostado da compra do Skype, vários analistas receberam bem a aquisição. “Essa é uma clara tentativa da Microsoft de aumentar fortemente sua presença nos mercados de soluções colaborativas”, disse, em comunicado, Fernando Belfort, analista sênior da Frost & Sullivan. “O nome Skype é muito forte entre os consumidores e a Microsoft espera, com isso, alavancar as vendas de seus outros produtos”, afirmou, também em comunicado, Fernando Lima, analista da IDC. O professor Silvio Meira, da Universidade Federal de Pernambuco, chegou a escrever ontem em seu blog: “É bem capaz de Steve Ballmer ter feito a operação que vai garantir seu nome na história dos negócios da era da informação”. Ao integrar o serviço de chamadas via internet a outros produtos, fica mais fácil para a Microsoft resolver o chamado “paradoxo do Skype”. O paradoxo é o seguinte: como falar de Skype para Skype é grátis, quanto mais pessoas usam o serviço, menos receita tem a empresa. Num mundo em que todos usam o Skype, as receitas do Skype cairiam para zero.   Renato Cruz/O Estado de S. Paulo

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Aplicativo de brasileiros permite bate-papo com vídeo no Facebook

Zook é acessado dentro da rede social sem instalação de programas. Produtora usa conexão P2P para realizar as chamadas de vídeo. O Facebook, além de ser uma rede social, é uma ferramenta de bate-papo entre seus milhões de usuários. O fato de se poder conversar exclusivamente por meio de textos inspirou a produtora de aplicativos e games paulistana Doubleleft a desenvolver o Zook, uma plataforma de conversa de vídeos por meio dentro do site. “A ideia foi levar o conceito do Skype para dentro do Facebook”, conta Alexandre Souza, um dos sócios da Doubleleft, responsável pelo game “Garbageman” para iPhone e iPad. “O aplicativo complementa a forma de se interagir dentro da rede social, permitindo conversar por meio de vídeos [usando webcams] com os amigos do site”. Para utilizar o Zook, o usuário não precisa instalar nenhum programa no computador.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Acessando o link do aplicativo dentro do Facebook, é necessário apenas chamar um amigo para que a conversa seja iniciada. “Conseguimos que seu uso fosse fácil”, conta Souza. “Nada é instalado, não existe cadastro a ser feito e o amigo que receber o convite para a conversa também não precisa ter acessado o aplicativo”. Em vez de usar servidores caros para criar o Zook, a Doubleleft utiliza conexão peer-to-peer, ou seja, diretamente entre os dois computadores, para a conversa por meio de vídeo. “Não precisamos criar uma estrutura monstruosa de servidores. Isso fez com que o acesso entre os dois usuários fosse mais rápido. Tivemos alguns bugs com a sincronização do áudio e do vídeo no início, mas conseguimos solucionar o problema”, afirma Souza. A equipe da Doubleleft levou cerca de um mês para lançar o Zool, que já está no ar há três semanas. Sem divulgação, segundo, Souza, mais de 3 mil pessoas já utilizam o serviço. Agora, os sócios da empresa pensam em meios de ganhar dinheiro com a criação. “Estudamos maneiras de oferecer anúncios. Como a ferramenta é feita em Flash, pensamos em usar detecção de face para, no caso de uma loja de óculos, brincar com o usuário oferecendo um modelo, por exemplo. O que não queremos é ‘sujar’ a experiência do usuário”. Ele afirma que não há preocupação com o Facebook, que pode estar criando um serviço similar. “Para criar o programa, não é necessário ter autorização mas, sim, seguir algumas regras do site. Construímos com base nisso e não estamos infringindo nenhuma restrição”. O próximo passo, segundo Souza, é desenvolver a plataforma para iPhone e Android, permitindo que usuários do Facebook nestes dispositivos possam conversar com amigos gratuitamente. ‘Garbageman 2’ A Doubleleft lançou em janeiro seu primeiro game para o iPhone e iPad, o “Garbageman”. O desenvolvimento de 2 meses que homenageou os garis teve mais de 10 mil downloads pagos em 69 países desde seu lançamento na loja virtual iTunes Store. Este sucesso garantiu uma sequência, “Garbageman 2”, que deve ser lançado em cerca de 3 meses. saiba mais Brasileiros transformam lixeiro em herói de jogo para iPhone “O resultado foi bom, tendo em vista que o game serviu para termos uma experiência maior com aplicativos para iPhone e com produto proprietário”, afirma Souza. “Recebemos muito retorno dos fãs e iremos implementar isso na segunda versão”. Entre as novidades estão novos cenários inspirados em cidades brasileiras, mostrando pontos como a Av. Paulista, por exemplo, mecânica de jogo mais fácil, melhor qualidade gráfica e acesso ao Game Center, plataforma de games on-line da Apple. Também haverá integração social para que haja competição entre jogadores. Souza conta que a produtora ainda pensa se estas novidades serão lançadas em uma atualização para o game lançado em janeiro ou se serão incluídas apenas na nova versão. Gustavo Petró/Do G1

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Mensagens de texto: o fim do telefone para falar?

Avanço das mensagens de texto gera verdadeira fobia ao telefone No ano de 1876, quando Graham Bell patenteou o telefone, teve início um hábito que cresceu exponencialmente entre os terráqueos. Durante muitos anos, falar ao telefone se tornou uma mania mundial, além de ser a forma mais prática, útil e rápida de se comunicar. Mas, com a popularização das mensagens de texto via celular (SMS), e-mails convencionais, Direct Messages no Twitter, correio eletrônico pelo Facebook, mensagens instantâneas (via Gtalk, MSN, AIM, ICQ e outros), o comportamento está mudando, o que pode levar à morte das conversas telefônicas, sejam elas por aparelhos fixos ou móveis. De acordo com a consultoria Nielsen Media, mesmo no universo dos celulares, os gastos dos usuários com chamadas por voz têm despencado, ao passo que o dispêndio com mensagens de texto vem subindo. Nos Estados Unidos, por exemplo, espera-se que o valor dessas formas de contato não vocais ultrapasse o das ligações de voz nos próximos três anos. Este comportamento não surpreende, se considerarmos apenas a faixa etária das crianças e, sobretudo, a dos adolescentes. No entanto, segundo artigo de Pamela Paul no “New York Times” (vide <nyti.ms/telefone_morreu>), nos últimos cinco anos, uma amostragem considerável de adultos aparentemente desistiu de falar ao telefone. Muitos chegam a odiar. ‘Tenho problemas até para pedir pizza’ Vários são os casos de pessoas que adoravam telefonar, mas que mudaram para o oposto, chegando até a reações extremas. Fabiana Carvalho, de 30 anos, contadora, residente em Varginha (MG), é um exemplo.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Hoje tenho problemas até para pedir pizza. Faço a ligação e passo o telefone para quem estiver por perto para falar por mim – Fabiana Carvalho – Quando mais jovem, eu exagerava no telefone. Meus pais tinham que me controlar. Mas depois da internet, por algum motivo, peguei quase um pavor de telefone fixo – conta. – Hoje tenho problemas até para pedir pizza. Faço a ligação e passo o telefone para quem estiver por perto para falar por mim. E fico ditando meu pedido. Minha família me diz que estou com “telefonofobia”. Até concordo. Já me escondi ao ouvir o toque do fixo, deixando que outra pessoa atendesse o chamado e me procurasse pela casa. E quando ouvi o “ela não está”, senti o maior prazer e fiquei aliviada. Outros, que também já falaram muito ao telefone, hoje não mais o fazem. – Não converso mais por telefone. Apenas rapidamente para marcar algum encontro presencial com minha equipe de trabalho, a maioria pelo Skype, mesmo que meu interlocutor esteja no mesmo bairro que eu – diz Antônio Kleber Araujo, 59 anos, gestor de conhecimento que vive entre o Rio e seu “tecnoparaíso rural” em Glicério, na serra de Friburgo. – E quando sou obrigado a falar ao celular, utilizo sempre um fone de ouvido. AKA, como é conhecido, não hesita quando recebe chamadas de voz provenientes de números ocultos, aqueles de empresas ou aparelhos que não identificam a chamada: – Atendo e identifico. Se não interessar, desligo no ato. A recíproca de tratamento é sempre verdadeira. Fernanda Costalonga, 37 anos, jornalista carioca, também se sente incomodada, com sua privacidade invadida, por telefonemas em celular. – Nessa coisa de celular, o que mais me incomoda é que virou obrigação estar 24 horas por dia conectada ao mundo. Outro dia, alguém ligou para meu celular insistentemente por cerca de duas horas. Não me encontrou e me mandou um e-mail. Como não obteve resposta imediata, não hesitou em enviar uma segunda mensagem me acusando de estar me recusando a atendê-la, entre outros impropérios. Duas horas! E eu estava no meu trabalho, onde nem sempre o celular tem sinal e, portanto, não posso checar caixa de e-mail ou voz. Essa necessidade imediata de contato me irrita. Tenho saudades do mundo em que a gente mandava carta e deixava recado com o vizinho para as pessoas que não tinham telefone fixo em casa. Quanto à velha regra de etiqueta de jamais ligar para alguém depois das 22h, os avessos a telefonemas têm verdadeiros chiliques quando recebem chamados tarde da noite. – Fico louca da vida. Altas horas, eu deitada vendo meu filme na TV e o telefone toca? Não atendo e ainda xingo a mãe do infeliz que perdeu a noção. Bem, a não ser que seja uma ligação que eu esteja esperando – desabafa Gisele Petry, 39 anos, assessora de condomínios, de Porto Alegre. Notícias dos amigos pelas rede sociais Gustavo Guimarães, gerente de operações morando no Rio, é daqueles que acham ligação via voz bastante inconveniente. – A gente tem que parar para atender quando a pessoa do outro lado acha mais adequado – justifica-se. – Minha conta de telefone indica que eu uso muito mais SMS do que voz. Afinal, mensagem de texto, a gente recebe na hora, lê na hora, mas responde quando dá. Se é urgente eu respondo de imediato. Alguns antitelefônicos estendem sua aversão aos encontros pessoais, mas os motivos de Gustavo para a raridade dessas ocasiões é outro: A verdade é que as redes sociais já trazem para o nosso conhecimento bastante da vida dos amigos – Gustavo Guimarães – Encontro pouco sim, mas não exatamente por aversão. A verdade é que as redes sociais já trazem para o nosso conhecimento bastante da vida dos amigos. Gustavo cita um encontro cara-a-cara com um amigo num barzinho para ele contar uma viagem que fez: – Quando ele começa o relato, eu digo que já vi as fotos. Ele vai contar alguma coisa do filho, e eu completo a história. Comenta que não está mais com aquela namorada, e eu digo que já vi até o perfil da nova com quem ele está saindo. Ou seja, se não fosse o chope e as batatinhas, a gente nem estaria ali. Unanimidade no quesito ódio telefônico são as ligações de telemarketing. Não há quem as aguente. Uns as ignoram, desligando na cara. Outros, porém, elaboram um pouco mais na retaliação. É o caso do fotógrafo Jorge

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Censura: EUA quer grampear Skype e FaceBook

EUA preparam lei para grampear Skype e Facebook A Casa Branca deve apresentar ao Congresso em breve proposta de lei para regular serviços de comunicação on-line como Skype e Facebook para facilitar grampos de mensagens de texto e voz. A intenção é obrigar qualquer serviço a ser capaz de decodificar e enviar ao governo toda a comunicação que passa por suas plataformas. Funcionários de várias agências governamentais vêm trabalhando em um rascunho de lei. A Presidência ainda não aprovou nenhuma versão, mas empresas e principalmente grupos de defesa da privacidade e liberdade civil estão alarmados. Autoridades federais afirmam que sua capacidade de grampear suspeitos de crimes e terrorismo está desaparecendo à medida em que as pessoas usam serviços on-line em vez de telefones.[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda] “Estamos falando de interceptações autorizadas por lei”, disse Valerie Caproni, conselheira geral do FBI. “Não queremos expandir autoridade, mas preservar nossa habilidade de executar a autoridade já existente para proteger o público e a segurança nacional.” POLÊMICAS A ideia já causa polêmica. Há dois temores principais: ameaça à privacidade de internautas (tanto por grampos sem mandado quanto por hackers, que se aproveitariam da nova vulnerabilidade) e a limitação do design de programas para a rede. “Estão pedindo autorização para forçar a reconstrução dos serviços on-line”, disse James Dempsey, vice-presidente do grupo Centro para Democracia e Tecnologia (CDT). “Basicamente querem voltar no tempo e fazer serviços de internet funcionar como um telefone.” Gregory Nojeim, diretor do programa para liberdade, segurança e tecnologia do CDT, afirmou à Folha que a lei poderá impedir o desenvolvimento de novos serviços que ainda nem foram pensados. “Temos de garantir que necessidades legítimas de segurança do governo não ameacem o desenvolvimento da tecnologia”, disse. Nos EUA, redes de telefone e banda larga já são obrigadas a ter capacidade de interceptação de mensagens sob uma lei de 1994. Essa lei porém não menciona redes sociais como Facebook ou serviços de comunicação como Skype, que não existiam. “Não queremos que sejam construídos serviços de comunicação com uma porta dos fundos para espionagem, da mesma forma que não queremos que construam casas com câmeras”, disse Chris Calabrese, conselheiro-sênior do programa de tecnologia e liberdade da ACLU (União Americana para Liberdades Civis). Andrea Murta/Folha de S. Paulo

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Skype para iPhone tem nova versão

Nova versão do Skype para iPhone faz chamadas com vídeo Novidade está disponível para WiFi e 3G. Aplicativo pode ser baixado gratuitamente na Apple App Store. O aplicativo para iPhone da empresa de telefonia por internet Skype ganhou uma nova versão, que permite a realização de chamadas com vídeo gratuitas. A novidade esta disponível para download na Apple App Store. Donos de iPods Touch e iPads também poderão receber e fazer chamadas pela primeira vez com o aplicativo. A interação por vídeo poderá ser feita por meio de redes WiFi ou 3G, mas a equipe do Skype recomenda a preferência pela primeira opção wireless. O aplicativo é compatível com iPhones 4 e 3GS, iPods Touch de quarta geração com sistema operacional iOS 4.0 ou superior. Computadores com Skype para Windows 4.2, Skype para Mac 2.8 e Skype para Linux também podem participar das ligações aos dispositivos móveis. Segundo Neil Stevens, gerente da divisão “consumer” da empresa, chamadas de vídeo representam 40% de todos os minutos gastos pelos usuários em suas conversas nos primeiros seis meses de 2010, mas a tecnologia ainda não existia para smartphones. Cerca de 25 milhões de pessoas utilizam o Skype simultaneamente, de acordo com dados fornecidos pela empresa referentes ao mês de novembro de 2010. Segundo a Apple, o aplicativo foi um dos cinco mais baixados entre os gratuitos em 2010 na App Store. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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