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Eleições USA: O que Silvio Berlusconi ensina sobre Donald Trump

As semelhanças entre os dois magnatas falastrões que ascenderam na política são impressionantes. Os EUA estão aptos a eleger Trump, assim como a Itália estava pronta para abraçar Berlusconi em 1990 (Foto: Reprodução) Ninguém que acompanhou a trajetória do ex-premier italiano Silvio Berlusconi pode deixar de ficar impressionado com as semelhanças entre ele e o pré-candidato republicano à presidência Donald Trump. Não é apenas a trajetória profissional em comum — do mercado imobiliário à televisão –, nem a admiração que compartilham por Vladimir Putin. Também não se resume à fama de playboy ou de falastrão, ou à obsessão com a própria virilidade e o preconceito. Não é a fortuna, nem o conhecimento de mídia que lhes ensinaram que ninguém perde quando aposta na estupidez humana. Não é nada disso.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os EUA estão “maduros” para Trump, assim como a Itália estava pronta para abraçar Berlusconi na década de 1990. Como o italiano, Trump representa uma reação ao velho sistema político em uma sociedade onde a frustração econômica com empregos exportados para a China é alta. Ele surge depois de duas guerras perdidas, e no momento em que o poder e a influência americana estão em declínio no mundo, enquanto outros governos assumem o palco global. Ele chega num cenário de paralisia política partidária, em um sistema corrompido pelo dinheiro. Ao contrário do estilo contido de Barack Obama, Trump propõe uma política de ressurreição dos EUA enquanto superpotência. Sua resposta à racionalidade é a raiva. Da mesma forma, Berlusconi emergiu quando a Itália deixava de ser um pivô da Guerra Fria, quando o alinhamento político democrata-cristão do pós-guerra implodia no país. Tudo estava em fluxo quando a investigação “Mãos Limpas” foi iniciada por procuradores de Milão, em 1992, e expôs o que todos já sabiam: que a corrupção era pedra angular da política italiana. Não importava que Berlusconi também foi alvo da investigação: ele era diferente, ele não media a fala, ele iria invocar algo novo! Tanto Trump como Berlusconi entraram para a política como autodenominados “antipolíticos”, empresários de sucesso que se opunham à apatia de políticos profissionais que nunca viram uma folha de pagamento. Mas, se Trump for eleito presidente, terá o dedo sobre o botão nuclear. Berlusconi não tinha. Trump será o líder do mundo livre. Berlusconi governou de uma cidade, Roma, cuja lição é que os dias de glória de uma superpotência não duram para sempre. O que Berlusconi ensina é que Trump pode chegar à Casa Branca em uma nação sedenta de uma nova política. Berlusconi acabou condenado por fraude fiscal e por fazer sexo com uma prostituta menor de idade — mas levou 17 anos de escândalos intermitentes e incompetência, de 1994 a 2011, para a Itália esfregar a poeira estelar de seus olhos e enxergar a verdade. Tome nota, EUA, antes que a sorte seja lançada. Fontes: Opinião&Notícia The New York Times – The Trump-Berlusconi Syndrome

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Tópicos do dia – 08/11/2011

08:37:39 Ministro Lupi inova. Ao invés de frito em frigideira está sendo cozido em uma Panella. 08:49:40 Médico de Michael Jackson sai algemado do Tribunal. Já aqui, na taba dos Tupiniquins… Barrado pelo Ficha Limpa, tucano toma posse no Senado nesta terça O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) toma posse nesta terça-feira, 8. O senador foi impedido de exercer o mandato em razão da Lei da Ficha Limpa, mas na semana passada o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que Cássio poderia voltar ao Senado, já que a lei só pode ser aplicada a partir de 2012. 11:07:44 O médico algemado e a tolerância máxima no Brasil. Vejo a cena do médico do cantor Michael Jackson, condenado, e já sair algemado para a prisão, sem sequer a sentença ter ainda sido prolatada. É urgente, no Brasil, um novo Código de Processo Penal, e um novo Código Penal, cuja redação ainda é de 1940, embora com algumas emendas mais recentes. A tríade, Fato+Valor+Norma, exceções a parte, parece não se aplicar à legislação penal brasileira. No Brasil a legislação penal não acompanha as demandas da realidade de nossa sociedade. Considerem-se também as especificidades da Common Law, USA, e da Civil Law, Brasil. Que fique claro que em época alguma, em nenhum tipo de regime, o Estado somente se move sob pressão da sociedade. Acontece que é preciso um conceito de tolerância zero – punição rigorosa aos chamdos crimes menos gravosos – para que se possa aplicar sanções aos mais gravosos. Acontece que a hipocrisia impera nos “indignados” da sociedade brasileira. Vêem um amigo encher a cara e depois sair dirigindo e não tomam nenhuma providência, seja para impedir, seja para denunciá-lo imediatamente à polícia. Fica valendo a máxima cínica: “aos amigos tudo. Aos inimigos a Lei”. Uma “paradinha rápida” na paralela para apanhar o filho na escola, danifica o tecido social, no aspecto ético e moral, e conseqüentemente na aplicação da norma posta, tanto quanto dólares na cueca. A comparação não é nesse caso somente factual, mas axiológica. 12:06:01 Em defesa das loiras! O mito foi quebrado… – Conheço uma maneira de conseguir uns dias de folga – diz o empregado à sua colega loira. – E como é que vai fazer isso? – diz a loira. – Vou demonstrar – diz o empregado. Nisto, ele sobe pela viga e pendura-se de cabeça para baixo no teto. Nesse momento, o chefe entrou, viu o empregado pendurado no teto e perguntou: – Que diabo estás aí a fazer? – Sou uma lâmpada – respondeu o empregado. – Hummm… Acho que você precisa de uns dias de folga. Vá pra casa.. Ouvindo isto, o homem desceu da viga e dirigiu-se à porta. A loira preparou-se imediatamente para sair também. O chefe puxou-a pelo braço e perguntou-lhe: – Onde você pensa que vai? – Eu vou pra casa! Não consigo trabalhar no escuro!!! 16:17:03 Berlusconi diz que irá renunciar. A crise econômica fez o que nem as tenebrosa transações nem os incontáveis escândalos sexuais conseguiram. O primeiro ministro “Belisconi”  diz que renunciará após implantar as medidas de austeridade necessárias para tirar a Itália do buraco. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Censura: blogs na Itália ameaçados por projeto de lei

Contra a censura. Sempre! Do ponto de vista do direito dos cidadãos, a cidadania está ameaçada com a existência de qualquer tipo de censura, pois ofende direitos fundamentais do ser humano, entre eles, a liberdade de opinião, de crítica ou da maneira de pensar e de viver. O Editor  Blogueiros protestam contra projeto de lei Blogueiros italianos farão um protesto nesta quinta-feira, 29, em Roma, contra um projeto de lei que o líder da oposição Paolo Gentiloni, do partido Democrata, chamou de “medida fascista”, que os tornará passíveis de multas de até 12 mil euros (o equivalente a quase 30 mil reais). A proposta quer impedir o direito da mídia italiana de publicar transcrições de telefonemas reunidos durante investigações criminais. Críticos alegam que o projeto foi criado pelo governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi para protegê-lo de escândalos. No começo do mês, a mídia fez uma extensa cobertura sobre um relatório de promotores que investigavam um empresário que teria, supostamente, enviado prostitutas para diversas festas de Berlusconi. O relatório incluía transcrições nas quais o primeiro-ministro discutia a quantidade e qualidade das mulheres, e se gabava de ter tido relações sexuais com oito em uma única noite. A proposta, que deve começar a ser votada no parlamento na próxima semana, tem uma cláusula que coloca blogs no mesmo nível de sites de notícias. Além disso, estipula que qualquer um que acredite ter sido difamado ou mal representado em um blog possa ter direito de resposta – que deverá ser cumprido em um prazo de 48 horas. Em caso de recusa, o blogueiro pode ser multado. No ano passado, o governo de Berlusconi fez uma proposta semelhante, mas que não foi aprovada. Para Antonio Di Pietro, líder do partido anti-corrupção Itália de Princípios, o projeto é um insulto à liberdade e à democracia. Informações de John Hooper/The Guardian Tradução de Larriza Thurler/edição: Leticia Nunes

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Silvio Berlusconi declara que relações da Itália com o Brasil independem do caso Battisti

Relação com Brasil permanece inalterada, diz Berlusconi A Itália ampliou a pressão sobre o Brasil para que o País reverta a decisão de não extraditar Cesare Battisti. Além de organizar novos esforços diplomáticos envolvendo a União Europeia e de um protesto que deve ser realizado hoje em frente à embaixada brasileira em Roma, o primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, se reuniu com o filho de uma das supostas vítimas de Battisti. Mas o mandatário ressaltou que as relações diplomáticas entre os dois países permanecem inalteradas. Após se encontrar com Alberto Torregiani, cujo pai foi morto em 1979, Berlusconi disse que a Itália considera o caso de Battisti uma questão judicial e que o país recorrerá em todas as instâncias possíveis.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Battisti, um ex-rebelde de esquerda, foi condenado por quatro homicídios realizados no fim dos anos 1970 na Itália. Ele viveu como fugitivo no México e na França, antes de vir em 2004 para o Brasil, onde foi preso em 2007 em cumprimento a mandado da Interpol. Battisti já admitiu ter participado de um grupo rebelde, mas nega ter atirado em alguém. Na última sexta-feira, em seu último dia no cargo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recusou-se a extraditar Battisti, que várias vezes disse temer ser perseguido se enviado de volta à Itália. Roma criticou a decisão de Lula e disse que buscará todos os meios judiciais para revertê-la. O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda deve se pronunciar sobre a legalidade da decisão de Lula. Hoje, o governo da Itália indicou que está levando o tema à União Europeia. O ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, encontrou-se com o embaixador da Itália no Brasil, que voltou a Roma para consultas, e com o representante italiano na UE, para estudar opções legais no nível europeu a fim de pressionar o Brasil a entregar Battisti, segundo afirmou a chancelaria italiana em comunicado. Não está claro, porém, o que a UE poderia fazer. “Isso é basicamente um assunto bilateral”, disse um porta-voz da Comissão Europeia, Michael Mann, acrescentando que as regras gerais de extradição também dificultam o envolvimento da UE. O Ministério das Relações Exteriores da Itália contestou essa informação. “O caso é muito mais complexo e não pode excluir, inclusive nas próximas horas, uma iniciativa europeia proposta pela Itália sobre a questão.” Além disso, um protesto está marcado para ocorrer em frente à embaixada do Brasil em Roma, na Piazza Navona. Um grupo envolvido no protesto, o Movimento Res, propôs um boicote de produtos brasileiros para pressionar o País no caso. As informações são da Associated Press e Agência Estado. blog Prosa e Política Editado por Andréa Haddad

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Silvio Berlusconi e o estupro

Na América Latina nós “usufruímos” das tragicomédias produzidas pelo chefe dos Tupiniquins, pelo cocaleiro boliviano e pelo maluquete das Caraíbas. Pois a Europa não fica atrás em matéria de dirigente que vive metendo, cem trocadilhos, os pés pelas mãos. O neo-fascista Silvio Berlusconi soltou mais uma de suas “pérolas” de chauvinismo explícito. Declaração de Silvio Berlusconi sobre onda de estupros na Itália gera polêmica e críticas Conhecido por suas gafes, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, é alvo de novas críticas em virtude de um comentário infeliz sobre uma onda de estupros em algumas cidades do país. Em Roma e na Sardenha, ilha no Mediterrâneo, foram registrados mais de 60 casos no último mês, quase 30% a mais do que a média. ” Não poderíamos recrutar uma força grande o suficiente para evitar este risco [de estupros]. Teríamos de ter tantos soldados nas ruas quanto mulheres bonitas. Não acho que conseguiríamos ” Questionado sobre o uso de tropas federais para conter o aumento da violência sexual, o premier disse: – Não poderíamos recrutar uma força grande o suficiente para evitar este risco. Teríamos de ter tantos soldados quanto mulheres bonitas. Não acho que conseguiríamos. A declaração foi considerada “irresponsável” pela oposição. Para o líder do Partido Democrata, Walter Veltroni, o premier fez uma “piada de mau gosto perante o drama de tantas mulheres que foram violadas nos últimos dias”. Nem mesmo a ministra da Igualdade, Vittoria Franco, perdoou o premier. – Ele foi insolente e disse coisas ofensivas às mulheres – disse. – Berlusconi está dizendo que as mulheres que saem de casa correm o risco de ser estupradas ou atacadas porque não é possível deixar o país seguro. Confrontado, Berlusconi defendeu-se minimizando o valor da sua declaração e classificando os casos de estupro como “indignos” e “execráveis”. O Governo anunciou no sábado que reforçará de 3 mil para 30 mil o número de soldados a patrulharem as principais cidades italianas e locais considerados “de risco” como embaixadas e centros que podem estar “na mira do terrorismo”. O Globo

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