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O Globo “veta” avião da FAB em Caracas e os picaretas pegam carona

Agora, jornal funciona assim: existe uma possibilidade de que algo ruim para o Governo aconteça? Então vai acontecer. Se não acontecer, é porque os “malvados” voltaram atrás e desistiram da “maldade”. Foi assim no “veto” aos documentos do Itamaraty sobre Lula. Agora, no caso da negativa de autorização para que um avião da FAB levasse senadores de oposição para fazer provocações políticas na Venezuela. Não houve nenhuma negativa para o pouso de um avião da FAB, mesmo com esta carga, no aeroporto de Maiquetia, na capital venezuelana. (aliás, também não havia qualquer razão para um vôo militar, pois há avião todo dia de São Paulo a Caracas e ida e volta saem por R$ 1.500)[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Agora, o PSDB e o Dem falam em fretar um jatinho, com o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), dizendo que “é até mais seguro” que um avião da FAB. Picareta, quando perguntado se não confiava nos militares brasileiros, disse que estava “pensando alto”. Mais picareta ainda é o jornal, que deu manchete para o tal “veto”, do qual não tinha uma informação concreta, ao ponto de que os próprios senadores dizem não saber a respeito. Aécio Neves deu entrevista ontem sobre a viagem e nem mencionou isso. Agora só falta a nova manchete: “Venezuela recua e permite que FAB leve senadores a Caracas”. É como aquela do Itamarati “liberando” os documentos que não haviam sido retidos. “A volta dos que não foram”. No meu tempo, a gente dizia que “barriga” jornalística assim dava demissão. Agora, dá promoção. Autor: Fernando Brito [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Vazamentos suíços, canalhices brasileiras

Para mostrar-se isento, imparcial, impecável e imaginando que fazia história, a edição de sábado (14/3) de O Globo resolveu escancarar suas culpas e revelar os nomes dos empresários de mídia, herdeiros, cônjuges e jornalistas que mantinham contas secretas na Suíça. Entre os sete profissionais vivos estão os quatro filhos deste observador agrupados como “Família Dines”. Embora classificados como “jornalistas independentes”, adultos e efetivamente independentes, aparecem identificados pelo nome do pai que apenas se prontificou a prestar esclarecimentos ao repórter já que três deles vivem no exterior há cerca de 30 anos, não têm conta bancária nem declaram rendimentos no Brasil. O mesmo e perverso sistema que consiste em identificar as proles pelo nome dos pais não foi usado ao mencionar a conta secreta da falecida Lily de Carvalho, viúva do também falecido Roberto Marinho, cujos três filhos comandam o mais poderoso grupo de mídia da América Latina. Seguindo a infame lógica que levou o jornal a colocar este observador no meio de supostos infratores, também os filhos de Roberto Marinho – o primogênito Roberto Irineu Marinho, o filho do meio João Roberto Marinho e o caçula, José Roberto Marinho (ou um deles em nome dos demais) – deveriam ter sido nomeados e feito declarações para explicar os negócios da madrasta.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O certo seria dar voz a João Roberto Marinho (que fala em nome da empresa e dos acionistas majoritários, além de comandar o segmento da mídia impressa) para dar as explicações que o Globo generosamente preferiu encampar no próprio texto da matéria para não macular a imagem do grande chefe. João Roberto Marinho é uma figura decente, este observador assim se considera igualmente. João Roberto Marinho foi poupado pelos subordinados; já este observador foi incluído numa relação precária, suspeita, e que, além disso, diz respeito apenas a correntistas e/ou beneficiários. História suja Onde está a equidade, a isonomia? Ficou no aquário da redação alimentando a hipocrisia e a onipotência dos que se sentem senhores do mundo e da verdade. Ao jornalista profissional, crítico da mídia, persona non grata para os barões da imprensa e seus apaniguados, o rigor deste insólito código que se serve de um sobrenome para avacalhar todos os que também o usam. Nos cálculos deste observador há no Brasil outros oito membros da honrada família Dines que nada têm a ver com o caso HSBC. Ao falar de Roberto Marinho ou Octavio Frias de Oliveira, suas respectivas proles – por cavalheirismo – foram poupadas. Este observador vive do seu salário de jornalista há 63 anos. Numa idade em que outros vivem dos direitos autorais, poupança ou investimentos, este profissional vive dos rendimentos de um PJ (pessoa jurídica) sem direito a férias, plano de saúde e outras regalias dos celetistas. Há 17 anos consecutivos é obrigado a passar dois dias por semana no Rio e nos demais trabalhando dez ou doze horas diárias para obter o suficiente para viver com algum conforto. Se os meus filhos fossem “laranjas” como alguns idiotas das redes sociais tuitaram, as obras de sua casa no Rio – único bem que possuo –, paradas há mais de um ano, já estariam terminadas e o estresse das viagens, eliminado. Meus filhos são adultos, com mais de 50 anos, solteiros, independentes. Nunca perguntei quanto herdaram, quanto guardavam, nem onde. Não tenho conta na Suíça, não tenho poupança, CBDs, ações, investimentos nem no Brasil nem em lugar algum. Meus filhos têm mais de 50 anos, vivem no exterior há cerca de 30 anos (exceto o caçula, no Rio, beneficiário dos irmãos). Os valores foram herdados da mãe, com quem fui casado em regime de total separação de bens, e de quem me separei em 1975. Eles estão pagando por causa das trapalhadas dos parentes maternos (a família Bloch) e o pai, que deles se orgulha, envolvido numa história suja armada por empresas jornalísticas que, para limpar o seu nome, não se importam em macular a vida, carreira, escrúpulos e sacrifícios de outros. Pretendo continuar a viver da minha profissão, renda ela o que render, porque para mim jornalismo não é apenas sobrevivência. É opção de vida limpa, digna, honesta. Em Tempo –  O que significa ‘jornalista independente’? Na relação das “contas secretas” no HSBC suíço divulgadas no sábado (14/3) pelo Globo e pelo blog de Fernando Rodrigues no UOL há 22 empresários de mídia e sete jornalistas: quatro deles classificados como “jornalistas independentes”  e com o sobrenome Dines. Qual o critério que norteou esta classificação profissional se apenas dois deles têm diploma de jornalismo, mas deixaram o seu exercício há pelo menos 15 anos? A explicação é simples: se arrolados em outra relação, a lista dos profissionais sairia ainda mais mirrada e a dos empresários ganharia ainda mais relevância. Para equilibrar e mostrar que empresários e jornalistas são farinha do mesmo saco foi preciso forçar uma qualificação profissional enganosa só porque com o mesmo sobrenome há um conhecido jornalista na ativa. Vale tudo. Alberto Dines/Observatório da Imprensa

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A ética que se dane, e Joseph Pulitzer que se revire na tumba

Jornalista do O Globo que acompanhou a viajem do Ministro Joaquim Brabosa à Costa Rica, teve despesas custeadas pelo caixa do Supremo Tribunal Federal. A revelação é do diretor do Diário do Centro do Mundo, Paulo Nogueira Batista que acentua: “Viagens pagas já faz tempo, no ambiente editorial mundial e mesmo brasileiro, são consensualmente julgadas inaceitáveis eticamente”. Na realidade tais fatos não mais me causam espanto, nessa baderna conspurcada que é a “Terra Brasilis”. Mas, na realidade quem paga a conta é o bornal dos Tupiniquins. Nem um cêntimo diretamente saiu dos cofres do STF, mas sim dos 45% de impostos que deixamos de impostos em tudo que compramos. Esse é um dos motivos pelos quais a credibilidade, e a audiência dos órgãos da chamada grande imprensa despencam ladeira abaixo. Continuam atuando livremente os “políticos capitães do mato, cujo índice de promiscuidade com a ‘Res Publica’ não tem limites”. E essa esbórnia permite o financiamento do sensacionalismo midiático, mais propriamente o que “Vargas Llosa” nomeou de “La Civilización del Espetáculo”. Que fique claro que também é condenável o financiar de passagens para jornalistas como foi o caso da comitiva presidencial para o Vaticano. É um absurdo que em um país com tantas demandas internas se gaste dinheiro assim! E o povo que se rale. PS. Link para a matéria:http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/100853/O-STF-deve-pagar-viagens-E-O-Globo-deve-aceitar-STF-paga-viagem-jornalista-Globo.htm [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ranking de circulação dos jornais brasileiros

A liderança do ranking ficou o jornal Folha de S.Paulo que registrou média diária de 311.297 unidades. Em segundo, o diário Super Notícia, com 303.097, seguido do carioca Extra (297.392). O Globo, cuja circulação foi de 291.407, ficou com o quarto lugar. O jornal O Estado de S.Paulo, com 245.955 unidades diárias, ficou em quinto lugar, à frente do Meia Hora, cuja média ficou em mais de 230 mil. O sétimo e oitavo lugares ficaram com o Zero Hora (179.934) e o Diário Gaúcho (155.589), respectivamente. O Correio do Povo ocupou a nona posição com 155.589 e o esportivo Lance! fechou o ranking registrando 113.715. Fonte Blog de César Maia

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