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Nirton Venâncio – Poesia – 03/11/23

Boa noite De clara ação Nirton Venâncio¹ Declaro para os devidos fins que sou poeta. Não declamo versos: reclamo em versos. E se me falta a lua sobre os olhos e os homens traçam planos para o crepúsculo, o movimento de minhas mãos é muito mais do que um aceno: é o trabalho na estampa do dia para resgatar o luar e a eternidade do alvorecer. ¹Nirton Venâncio * Crateús, CE – 1955

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Nirton Venancio – Versos na tarde – 09/10/2014

Avesso Nirton Venancio ¹ Eu acendo a luz você me deixa no escuro. Eu estendo pontes você ergue muros. Assim não dá! ¹ Nirton Venancio * Crateús, CE. – 1955 d.C Mudou-se para Fortaleza aos dez anos de idade, mas nunca perdeu o contato com a realidade e a cultura do interior nordestino. Formou-se em Letras, em 1982, pela Universidade Estadual do Ceará, com habilitação em Português e Literatura da Língua Portuguesa. Começou a publicar poemas nos cadernos de cultura dos jornais O Povo, Tribuna do Ceará, Unitário e diversos tablóides e revistas literárias em meados dos anos 70. Em 1979 participa da criação do Grupo Siriará de Literatura. Dois anos depois é vencedor do 1º Prêmio Filgueiras Lima de Poesia, com os originais de Roteiro dos pássaros, livro publicado e lançado naquele ano. Durante a década de 80, em Fortaleza, integra da I Semana de Arte, promovida pela União dos Artistas Cearenses, publica poemas nas revistas Nação Cariri, Philos, O Catolé, Comboio, Porão e outras publicações nacionais, como Diversos Caminhos, Mostra Visual Brasileira de Literatura, Há Vagas e tem várias letras musicadas por cantores cearenses. Em 1982 tira o primeiro lugar no III Concurso Nacional Mackensie de Poesia, com o poema “O morto”. Com o poema “Armadura” conquista a primeira colocação no I Salão de Poesia de Bicas, MG, é vencedor por duas vezes nos II e III Prêmio Nacional Scortecci de Poesia com os trabalhos “Metade” e “Trem da memória”, respectivamente. Seu segundo livro, Cumplicidade poética, é publicado em 1984. O cinema é uma atividade que anda junto com a literatura na vida de Nirton Venâncio. É roteirista e diretor de filmes. Os curtas-metragens Um cotidiano perdido no tempo (1988) e O último dia de sol (1999) receberam prêmios principais em festivais nacionais. Em Fortaleza trabalhou como técnico em audiovisual na Secretaria de Cultura do Estado e foi colaborador no jornal O Povo, escrevendo por dez anos a coluna semanal “Zoom”. Em 1985 muda-se para Brasília, trabalhando na Câmara dos Deputados como assistente legislativo, consultor técnico no Instituto de Pesquisas, Estudos e Assessoria do Congresso Nacional, e técnico educacional no Arquivo Nacional do Ministério da Justiça. Tem dois livros para publicar: “Porto de mim” e “Trem da memória”, e finaliza “Raios” e “A distância e a paisagem – Brasília e outras viagens”. Recentemente iniciou experiência na prosa, escrevendo contos. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Versos na tarde – Nirton Venâncio – 10/08/2013

De clara ação Nirton Venâncio¹ Declaro para os devidos fins que sou poeta. Não declamo versos: reclamo em versos. E se me falta a lua sobre os olhos e os homens traçam planos para o crepúsculo, o movimento de minhas mãos é muito mais do que um aceno: é o trabalho na estampa do dia para resgatar o luar e a eternidade do alvorecer. ¹Nirton Venâncio * Crateú, CE. – 1955 d.C Formou-se em Letras, em 1982, pela Universidade Estadual do Ceará, com habilitação em Português e Literatura da Língua Portuguesa. Começou a publicar poemas nos cadernos de cultura dos jornais O Povo, Tribuna do Ceará, Unitário, tablóides e revistas literárias nos anos 70. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Nirton Venâncio – Versos na tarde

Bagagem Nirton Venancio ¹ Dentro de mim cabe uma cidade outra cidade e mais uma cidade dentro de mim cabe o universo e mais o vilarejo onde nasci meus pés arrastam lembranças espalham o cheiro da terra soltam o corpo no sorriso todas as veias do coração bifurcam na próxima cidade e levam ao mesmo rio diante do sol abrem o meu olhar horizontando o dia. (do livro “Poesia provisória”) ¹ Nirton Venâncio * Crateús, CE. – 1955 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Nirton Venâncio – Versos na tarde

Poema Nirton Venâncio ¹ A distância nos dá medo quando as coisas estão paradas. É por você estar longe e não ter previsão alguma do tempo que o presente continua sobre a mesa. O mundo parece inútil nesse pedaço em que não posso tocá-la. Deve ser impressão desfocada dos olhos ou sua ausência é uma eternidade em mim e na sala. Há um telefone, uma porta e meus passos contidos. Para cada lado o espaço para se medir. O coração achará em algum canto as chaves e os motivos para lhe encontrar na volta em vez de partir. O medo nos distancia das coisas em movimento. (do livro “Poesia provisória”) ¹ Nirton Venâncio * Crateús, CE. – 1955 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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