Florbela Espanca – Versos na tarde – 03/11/2017
Que importa?… Florbela Espanca ¹ Eu era a desdenhosa, a indiferente, Nunca sentira em mim o coração Bater em violência de paixão, Como bate no
Que importa?… Florbela Espanca ¹ Eu era a desdenhosa, a indiferente, Nunca sentira em mim o coração Bater em violência de paixão, Como bate no
Dois Poemas Albano Martins ¹ Em que idioma te direi este amor sem nome que é servo e rei? Como o direi? Como o calarei?
Ficções do Interlúdio – extrato Fernando Pessoa¹ Sentir a poesia é a maneira figurada de se viver Eu não sinto a poesia não porque não
Poema Maria Augusta Ribeiro ¹ Se tu fosses ferro Moldava-te ao lume Se tu fosses onda Fazia-te cais Se tu fosses ouro Não tinha ciúme
Gaivota Alexandre O’Neill ¹ Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa no desenho que fizesse, nesse céu onde o olhar é uma asa
Relíquia Nicolau Sião ¹ (ao Le Clézio, c/ o velho abraço) Onde está o silêncio onde jaz o silêncio? Não neste braço sujo cortado Não
Arremesso E.M.Melo e Castro ¹ a palavra é de PEDRA a palavra é PEDRA a palavraPEDRA a palaPEvraDRA a paPElaDRAvra a PEpaDRAlavra a PEDRApalavra a
Sei que a ternura Reinaldo Ferreira ¹ Sei que a ternura Não é coisa que se peça, E dar-se não significa Que alguém a queira
O amor quando se revela Fernando Pessoa¹ O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p’ra ela, Mas não lhe sabe
O tumulto concentrado da minha imaginação intelectual Fernando Pessoa/Álvaro de Campos ¹ O tumulto concentrado da minha imaginação intelectual… Fazer filhos à razão prática, como