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Elon Musk e Nikola Tesla

Musk e Tesla, duas genialidades Estão nas livrarias duas publicações com as biografias de duas pessoas notáveis. Dois gênios, cada um ao seu tempo. Um é Elon Musk, contado por Walter Isaacson. O outro é Nikola Tesla, de Marko Perko e Stephen Stahl. Musk viu seu primeiro computador em 1982, aos 11 anos, e é a pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em 65 bilhões de dólares. Em 2002, ele se meteu com a ideia de carros elétricos. A Tesla, empresa que os fabrica, já bateu a marca do milhão de carros vendidos. Quando decidiu dar esse nome ao carro, Musk sabia quem ele havia sido, mas até hoje há quem pense que Tesla, como Sony, é um nome de fantasia. Musk: a ideia na cabeça e a empresa na mão Isaacson conta a vida de um garoto criado na África do Sul. Com a cabeça no mundo da Lua, desde o dia em que conseguiu comprar, com seu dinheiro, um dos primeiros computadores pessoais, navegou neles. Fez seu primeiro videogame aos 13 anos. Estudando Economia e Física nos Estados Unidos, em 2003, aos 22 anos escreveu um trabalho intitulado “A Importância de ser Solar”. Logo depois, Musk caiu no Vale do Silício, na Califórnia, onde visionários tinham computadores e internet. Daí em diante, sua história de sucesso seria apenas mais uma. Isaacson mostra um gênio empresarial, como já mostrou a genialidade artística de Leonardo da Vinci, a esperteza de Henry Kissinger e a criatividade obsessiva de Steve Jobs. Sua primeira descoberta deu-se quando criou a empresa de software, a Zip2, ligando ofertas comerciais a mapas. “Eu aprendi que você não pode ser um bom diretor de tecnologia, a menos que seja o diretor-executivo.” (Desde garoto ele queria mandar em tudo.) Em 1999, ele tinha 5 mil dólares na conta quando vendeu a Zip2 por 20 milhões. Três anos depois, vendeu a segunda — a PayPal — por 1,2 bilhão de dólares e recebeu US$ 250 milhões. Com a cabeça na Lua e Marte, Musk criou a SpaceX para ir ao espaço. Com os pés no chão, foi atrás do carro elétrico. Muita gente estava atrás dessa ideia e, em 2008, ele seria a última pessoa a colocá-la de pé. O carro custaria mais de 100 mil dólares, Musk dispensou quatro CEOs da empresa, seu primeiro casamento atolou, e três foguetes da SpaceX falharam nas tentativas de colocar satélites em órbita. Isaacson mostrou a capacidade de Musk de dar a volta por cima, movido por um temperamento difícil e obsessivo, que faz dele um tipo inesquecível e intratável. Exemplo: em 2020 ele foi acusado de ter ajudado no golpe contra o presidente boliviano Evo Morales e respondeu: “Nós vamos dar golpe em quem quisermos. Lidem com isso.” (A Bolívia tem minas de lítio, matéria-prima para as baterias de carros elétricos.) Infelizmente, Isaacson não trata desse episódio. Dois anos depois, Musk veio ao Brasil para um encontro com Jair Bolsonaro. Musk saiu do inferno astral de 2008. O quarto foguete pôs um satélite em órbita e ele ganhou um contrato da Nasa. Conseguiu um reforço de caixa com o governo, um investimento da Daimler alemã e comprou uma fábrica da Toyota nos Estados Unidos a preço de banana. Em 2013, quando tinha um novo modelo nas ruas, a Tesla comprava 10% das baterias do mundo. Do jeito que iam as coisas, em poucos anos compraria 100%. Solução? Resolveu construir uma mega fábrica de baterias nos Estados Unidos, associando-se à Panasonic. Parecia ficção científica. O garoto que se encantou com “Projeto Marte”, a ficção científica de Wernher von Braun, o visionário que fez as bombas-foguete V-2 de Hitler, e 25 anos depois ajudou os Estados Unidos a descer na Lua, continua sonhando e ganhando dinheiro. Satélites, painéis solares, carros que não precisam de motorista, inteligência artificial e, quem sabe, um dia se chega a Marte. Tesla, ideias na cabeça, nada na mão Elon Musk não inventou nada, o sérvio Nikola Tesla inventou de tudo. Musk é a pessoa mais rica do mundo. Tesla foi despejado dos luxuosos Waldorf Astoria e do hotel Saint Regis por falta de pagamento e morreu num quarto do New Yorker em janeiro de 1943. Em setembro, a Corte Suprema dos Estados decidiu que ele (e não o italiano Guglielmo Marconi) era o inventor do rádio. Na biografia de Musk, Isaacson menciona-o apenas uma vez, de passagem. Devem-se à Tesla não só o rádio, mas também a difusão da transmissão da eletricidade por meio da corrente alternada (essa que sai da tomada) e o motor elétrico. Ele concebeu os telefones portáteis, as lâmpadas fluorescentes, a ressonância magnética, o raio laser e o radar. Trabalhou, sem sucesso, na transmissão de energia elétrica sem fios por longas distâncias. Tinha a ideia de construir uma torre que irradiaria energia. Teve a ajuda do banqueiro J. P. Morgan, mas essa ele não conseguiu. (Jair Bolsonaro queria ir a uma empresa da Flórida que continua batalhando na ideia.) Em 1881, o ano em que teve seu primeiro colapso nervoso, Tesla estava andando em Budapeste quando concebeu um motor que giraria por impulsos magnéticos vindos de uma rede de eletricidade. (Leo Szilard concebeu a bomba atômica em 1923, numa esquina de Londres, esperando um sinal de trânsito.) Em 1883, Tesla foi trabalhar com Thomas Edison e tomou o primeiro de uma sucessão de calotes. Se a biografia de Musk expõe as obsessões do bilionário, a de Tesla, com os subtítulo “A vida e a loucura do gênio que iluminou o mundo”, mergulha na sua personalidade depressiva, maníaca. Tem até duas cronologias, uma de suas criações e outra de suas crises. Na vida de Nikola Tesla, quando uma coisa podia dar errado no mundo dos bens materiais, errado dava. Ele vendeu as patentes dos motores para a Westinghouse, ganhou dinheiro e perdeu-o. Montou um laboratório e ele pegou fogo. O mundo do jovem Musk teve foguetes e computadores, o de Tesla teve a eletricidade. Thomas Edison acendeu sua primeira lâmpada em

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Estudantes criam caixa-preta veicular integrada a smartphone

WITBox: caixa-preta veicular registra dados e ajudará a desvendar causas de acidentes Um grupo de estudantes de Joinville criou uma caixa-preta veicular que registra todos os dados do carro para que seja possível detectar as causas de acidentes de trânsito. Ainda em fase de protótipo, o aparelho é chamado de WITBox e ele se conecta a um aplicativo para smartphones por Wi-Fi para exibir as informações sobre o veículo. O estudante Lucas Casagrande, de 24 anos, conta que teve a ideia do projeto por conta de um triste episódio de sua vida. “Aos 15 anos, meu primo faleceu em um acidente de carro no qual eu também estava. Até hoje os investigadores não descobriram o motivo. Eu estava dormindo e as testemunhas contaram historias diferentes”, disse Casagrande.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Junto a ele na SOCIESC, que faz parte da Anima Educação (que conta, ainda, com a HSM, referência em educação executiva), trabalham na iniciativa os estudantes de Engenharia da Computação e Sistemas da Informação Alexandre Viebrantz (26) e Eduardo Garcia (18), bem como o professor orientador Paulo Manseira. O foco do produto, segundo Casagrande, é o mercado de seguros, pois esse segmento está mais envolvido com acidentes de trânsito do que as montadoras, que poderiam ser outro alvo do seu futuro negócio. “Ele pode se tornar um produto de inteligência para as seguradoras”, disse o estudante, que considera até que o preço do seguro de veículos pode ser alterado com base nesses dados. Nessa caixa preta veicular ficam registrados a velocidade de deslocamento, sua geolocalização, o estado dos freios, as rotações do motor, possíveis erros detectados pelo computador de bordo (a luzinha do óleo acesa, por exemplo), bem como um trecho do percurso gravado em vídeo. Como o vazamento dessas informações podem ferir a privacidade dos motoristas, o tráfego de dados via rede é codificado (criptografado), explica Casagrande. Dessa maneira, somente o app do dono do carro com o login correto pode interpretar os dados do WITBox. A única restrição de compatibilidade do produto criado pelos estudantes é a presença da porta OBDII no veículo. Apesar desse conector veicular ter sido padronizado no Brasil em 2010, o grupo recomenda que os carros sejam ano 2012. Nesta semana, os jovens se apresentam no campeonato de inovação Imagine Cup, em São Paulo, que é realizado pela Microsoft. Se vencerem a etapa brasileira do concurso, Casagrande, Viebrantz e Garcia irão competir em Seattle (EUA) pela taça mundial. Ainda não há uma previsão exata de quando o WITBox será um produto para o consumidor final, mas Casagrande diz ter a expectativa de oferecê-lo ao mercado dentro de dois anos. Lucas Agrela/Exame

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Invenções Insólitas

Depois implicam com os lusitanos, né? Óculos com funil pra pingar colírio? Pelo nível das inutilidades o cara termina ministro ou aspone de político brasileiro. O japonês Kenji Kawakami, fundador da Sociedade Internacional de Chindogu (cuja palavra é traduzida por ‘ferramentas estranhas’), mostra em Tóquio seus novos inventos, alguns considerados bizarros: óculos com funis concebidos para facilitar o uso de colírios, engenhoca na cabeça que fornece lenços higiênicos e também um despertador dotado com pinos pontiagudos para evitar que um dorminhoco consiga desligá-lo. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP Photo) [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Invenções idiotas – Câncer enxuto

Robert L. Stern, presidente da Zeus Corp, claro que só podia ser nos Estados Unidos, inventou(sic), em 1954, essa coisa aí com guarda chuva pra não molhar o cigarro. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Design – o tatu é a inspiração contra roubo de motocicletas

O designer espanhol Marc Graells Ballvé, inspirou-se na carapaça do tatu para criar este engenhoso, e belo, sistema anti-furto para motonetas. Clique na imagem para ampliar A belezura batizada de Protect 486, é somente um protótipo conceitual e não está disponível para comercialização. Clique na imagem para ampliar O criativo designer remete cadeados, correntes e outras tralhas ao lixo dos sistemas contra roubo. Com um simples puxão, a carapaça protege o veículo tal e qual fosse uma armadura medieval. Clique na imagem para ampliar [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Tecnologia: energia produzida com turbina eólica montada num balão

A empresa canadense Magenn Power desenvolveu uma solução incomum para gerar energia limpa. Tirando vantagem dos ventos mais constantes a grande altitude, propõe uma turbina montada num balão. Também designado por Magenn Power Air Rotor System (M.A.R.S.) a proposta da Magenn é de um balão de hélio com um conjunto de pás rotativas que estão colocadas de forma a que o vento as faça rodar em torno do eixo horizontal. Através deste movimento de rotação, os geradores convertem a energia mecânica em elétrica enviando-a para armazenamento nas baterias que estão situadas em terra. Segundo o autor do projeto, as turbinas convencionais têem a desvantagem de estar fixadas ao solo e, consequentemente, dependentes do vento que passe na sua localização. Esta abordagem propõe que essas limitações sejam ultrapassadas através da elevação do sistema para uma altitude de cerca de 300 metros, onde se beneficiará dos ventos constantes aí existentes. A produção de energia estima-se em cerca de 10 KWatts e está funcional para ventos entre 6km/h e 100Km/h. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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