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Perna Filho – Versos na tarde – 05/04/2016

Poema Perna Filho¹ Embora presa, a água borbulha solta na chaleira efervescente. É de fora a sua natureza líquida. Não há fôrma que a aprisione, não há temperatura que a molde. Embora verso, embora prosa, A poesia sabe-se leve, sabe-se solta. Amorfa, não se prende ao vocábulo. ¹Francisco Perna Filho * Miracema do Norte, TO. – 24 de Novembro de 1963 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Francisco Perna Filho – Versos na tarde

Montanha Francisco Perna Filho ¹ A palavra pesada persegue a pedra, revela o austero pulsar do silêncio e, com ele, inaugura um olhar de montanha. Do alto, a alma encanta-se e o olhar precipita-se em direção ao luzir da cidade. Do baixo, o corpo, enfermo, claudica e os braços perdem-se na impotência primordial de uma escalada. A montanha é sentida e nela diviso o inferno e o paraíso da Babel recriada. Estando no centro, a minha alma assesta a caverna na recomposição do paraíso Dantesco. Dessa forma, a montanha enternece o poeta e a palavra mais leve revela a montanha/palavra Refletida no olhar. ¹ Francisco Perna Filho * Miracema do Norte, TO. – 24 Novembro 1963 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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