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Globalismo e Moeda Mundial

Governo Mundial: Moeda Mundial emergente em 2018?Em janeiro de 1988, a publicação The Economist previu que dentro de 30 anos, residentes nos Estados Unidos, Japão, Europa e outros países estarão usando uma moeda única. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os especialistas previram que, até 2018, as moedas nacionais se tornarão uma “forma de confusão estranha”, e serão substituídas por algum tipo de nova moeda, que será aprovada por consumidores e empresas. No final dos anos 80, essa previsão parecia bastante estranha, embora as uniões monetárias já estivessem sendo criadas. As autoridades mundiais estavam tentando criar uma taxa de câmbio gerenciada e uma reforma do sistema monetário, mas seus esforços só entraram em pânico no mercado, o que levou a “Black Monday” em outubro de 1987. The Economist escreveu que a adoção de uma nova moeda do mundo ocorrerá automaticamente e a ausência de risco cambial estimulará o crescimento do comércio, do investimento e do emprego. Além disso, a presença de uma única moeda restringirá os governos nacionais, tirando seu controle da política monetária e todo controle passará para um novo Banco Central ou o FMI. Além disso, cada país poderá usar impostos e gastos públicos para compensar a queda temporária da demanda, mas para financiar seu déficit orçamentário, terá que pedir emprestado, em vez de imprimir dinheiro. Traduzido para publicação em dinamicaglobal.wordpress.com Fonte: Fort-Russ.com  

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O insustentável peso da previdência

Crise econômica fez contas do sistema de aposentadoria brasileiro estourarem, mas problemas estruturais já vinham se acumulando há décadas. Rombo em 2016 deve ser superior a 140 bilhões de reais, e Temer promete reforma. Em 1988, a expectativa de vida era 62,6 para homens e 69,8 para mulheres; em 2014, de 71,6 e 78,8 anos O governo do presidente interino Michel Temer afirma que pretende aprovar uma reforma da previdência ainda neste ano. No momento, a previsão é que o rombo no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável pelo pagamento das aposentadorias e benefícios dos trabalhadores do setor privado, alcance até 146 bilhões de reais em 2016 – um aumento de 70% em relação ao ano passado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “À primeira vista não é nenhum segredo por que essa conta não fecha: o gasto é maior do que a arrecadação”, afirma o economista Raul Velloso. Recentemente, a crise econômica pressionou ainda mais as contas. Com menos trabalhadores com carteira assinada, também caiu o tamanho das contribuições. No entanto, os problemas estruturais que pressionam a Previdência vêm se acumulando nas últimas décadas. No momento, o principal canal da sangria da previdência é a aposentadoria rural, que na prática funciona como uma “assistência social” – ao contrário dos urbanos, trabalhadores rurais não precisam contribuir por um tempo mínimo para se aposentar. Em 2015, o rombo nessa modalidade atingiu 94,5 bilhões de reais. Com regras mais generosas, a arrecadação nessa modalidade é baixa e cobriu só 7% dos gastos no ano passado. Parte desse prejuízo ainda foi coberto pela previdência urbana, que gerou um superávit de 5 bilhões, fazendo com que o rombo do INSS no ano passado ficasse em 89 bilhões de reais. Essa tem sido a regra nos últimos anos: a previdência urbana financiar a rural. O problema é que a previdência urbana já mostra falta de fôlego para garantir a aposentadoria dos seus próprios trabalhadores. Em dezembro, ela registrou seu primeiro déficit desde 2008. Nos quatro primeiros meses de 2016 o rombo chegou a 6,4 bilhões de reais. No mesmo período de 2015, havia um resultado positivo de 7,1 bilhões. Segundo o economista João Luiz Mascolo, do Insper, parte desse prejuízo pode ser explicada pela crise, mas o ritmo de aumento de gastos nos últimos anos já vinha corroendo aos poucos o superávit. Entre as causas estão a indexação do valor do piso da aposentadoria ao salário mínimo, que proporcionou aumentos acima da inflação, e o aumento da expectativa de vida da população, que faz com que mais pessoas se aposentem e recebam benefícios por mais tempo. Temer promete reformar sistema previdenciário, que, para especialistas, se tornou há anos insustentável Em 1988, a expectativa de vida era 62,6 para homens e 69,8 para mulheres. Em 2014, de 71,6 e 78,8 anos, respectivamente. Com tudo isso, as despesas só vêm aumentando. Em 2007, os gastos da Previdência alcançavam 185 bilhões de reais. Hoje, passam de 400 bilhões. O sistema também permite distorções que não existem em outros países. Pelas regras atuais, a idade mínima de aposentadoria – 60 anos para mulheres e 65 anos para os homens – só é exigida para quem quer se aposentar por idade. Mas também é possível se aposentar por tempo de contribuição – 30 anos para mulheres e 35 para os homens – usando uma fórmula progressiva, a chamada 85/95, que consiste em uma soma de pontos referente ao período de contribuição e idade. Nesse caso, por exemplo, um homem que começar a contribuir aos 18 anos já pode se aposentar aos 53 anos, quando atingir 95 pontos. Para as mulheres, são 85 pontos. O sistema pretende aumentar progressivamente os pontos necessários até chegar a uma fórmula 90/100 em 2026, o que deve ajudar a aumentar um pouco a idade de quem pedir a aposentadoria Como diminuir o rombo? Para especialistas, o atual sistema é insustentável. Segundo cálculos do pesquisador do Ipea Paulo Tafner, quem se aposenta por tempo de contribuição recebe o benefício por um prazo médio de 23 anos (homens) e 29 anos (mulheres). Já a média do tempo de pagamento de países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) está entre 19 e 21 anos. “Não é possível manter tantos aposentados por três décadas nesse sistema”, afirma o economista Velloso. Para diminuir o rombo, o governo interino propõe instituir uma idade mínima, que pode ser fixada em 65 anos (sem diferença entre homens e mulheres) até mesmo para quem quiser se aposentar pelo fator 85/95, eliminando janelas para que pessoas se aposentem com pouco mais de 50 anos. Também existem planos para desvincular as aposentadorias do salário mínimo. Um grupo de trabalho foi instituído para discutir propostas, mas ele acabou sendo boicotado por várias centrais sindicais, que não querem nem ouvir falar sobre reforma e consideram que o aumento progressivo da fórmula 85/95, instituído no ano passado, já é suficiente. No lugar da idade mínima, as centrais propõem, entre outras medidas, diminuir as isenções fiscais concedidas pelo governo a microempresários, que devem alcançar 20 bilhões de reais este ano. Para o economista Mascolo, ainda que a instituição de uma idade mínima obrigatória seja necessária, o governo ainda assim vai passar longe dos verdadeiros problemas das aposentadorias. “A previdência urbana vai enfrentar problemas, mas fica claro que a rural e a pública estão pressionando mais os gastos”, afirma. “Ninguém ousa mexer com funcionários públicos e o setor produtivo e movimentos sociais não querem nem ouvir falar de mudanças para trabalhadores rurais para arrecadar mais. Assim vai sobrar para os trabalhadores urbanos, uma maioria silenciosa que reclama menos.” Servidores federais e militares recebem seus benefícios da previdência pública. Em 2016, o rombo nesse setor deve alcançar 70 bilhões de reais. A diferença entre o rombo estimado do INSS, de 146 bilhões, e o do setor público é que o primeiro atende mais de 28 milhões de pessoas (entre aposentados, pensionistas e segurados), enquanto o segundo apenas 1 milhão de servidores e militares da reserva. “É um

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Do terrorismo à obesidade: as epidemias mundiais mais rentáveis

Os desafios mais rentáveis da humanidade. Envelhecimento e câncer estão entre os problemas que geram mais negócios. Pessoas buscam água no campo de refugiados de Kabo, na República Centro-Africana. Pessoas buscam água no campo de refugiados de Kabo, na República Centro-Africana. B. P. O mundo nunca teve que enfrentar tantos desafios. Terrorismo, mudanças climáticas, desigualdade, escassez de água, concentração de terras, disrupção digital, pandemias como as de câncer e de obesidade. Como se fosse pouco, o envelhecimento da população do planeta é o prelúdio de todas as grandes transformações que viveremos. Essas forças estruturais podem levar a um panorama aterrador ou a uma era em que o ser humano dê o melhor de si: sua capacidade de inovação e sua magia para sonhar soluções.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] MAIS INFORMAÇÕES “Os Estados Unidos criaram a classe média e agora a estão destruindo” O sobrepeso aos 50 anos acelera a chegada do Alzheimer O DNA manda: Alzheimer ou câncer “Não vamos nos livrar do câncer, mas podemos reduzi-lo pela metade” Atentados de Paris levam a França a enfrentar seus tabus O enorme custo da obesidade A desigualdade racha Nova York em duas A revolução será impressa Os cabelos brancos podem custar caro aos latino-americanos Há oportunidades econômicas na intersecção de todas essas forças de mudança e em todos esses desafios. Para o bem e para o mal, o mercado é capaz de transformar um problema num ativo financeiro. “Os horríveis ataques na Europa tristemente lembraram às pessoas que o terror não se detém em suas fronteiras. Por compromisso ético e social, não fazemos nenhuma recomendação sobre como lucrar com essa cicatriz, mas é impossível ignorar o uso da ciberguerra por parte desses grupos como estratégia para provocar danos no futuro”, reflete Fabiano Vallesi, analista do banco suíço Julius Bär. E a defesa nessa nova batalha é a cibersegurança. O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) estima que o crime digital custe entre 375 e 575 bilhões de dólares (de 1,5 a 2,4 trilhões de reais) por ano. São números maiores que a riqueza de muitos países. Por isso “as empresas estão investindo mais do que nunca para se proteger”, observa Marc Martínez, especialista na área da KPMG. E isso é uma oportunidade para as empresas especializadas na nuvem e em análise de dados em grande escala (big data). Mas nesta viagem para um novo mundo, a demografia continua a ser um destino. O planeta envelhece. Pela primeira vez na história a população com mais de 65 anos passará –em 2047- a das crianças com menos de 5 anos. “É a maior transformação social, política e econômica da nossa era”, avalia a Global Coalition on Aging. “Todos subestimam a importância dos idosos, como se fazer aniversário não fosse problema nosso”, queixa-se Francisco Abad, diretor da consultoria a Best Innovación Social. Isso não combina com a matemática e com o tempo. Nos Estados Unidos, a economia da longevidade movimenta 7,1 trilhões de dólares (29 trilhões de reais). Se fosse uma nação, seria a terceira mais rica do planeta. Seus integrantes terão em 2020 no bolso um poder aquisitivo de 60 trilhões de reais. Parece impossível interromper esse movimento, entre econômico e malthusiano. Porque em 2050 já haverá no mundo mais de 2 bilhões de habitantes com mais de 65 anos de idade. Os desafios mais rentáveis da humanidadepulsa en la foto Mais tempo sobre a Terra significa também maior chance de adoecer. O câncer se tornou uma espécie de pagamento ao barqueiro pela travessia desse rio Estige representado pela vida longa. E é também um filão para a indústria farmacêutica. A tal ponto que os remédios para essa enfermidade já representam 10% do mercado farmacêutico mundial. “E nos próximos cinco anos chegará uma gama de novas drogas que farão com que as vendas de fármacos contra esse mal superem o mercado generalista”, avalia o banco UBS. Essa química revolucionária é a esperança para lutar contra uma enfermidade responsável pela morte de 25% das pessoas com mais de 65 anos. Cerca de 8,2 milhões de pessoas morrem por ano por sua culpa. Outro assassino cúmplice do tempo é a demência. A cada ano são diagnosticados 7,7 milhões de novos casos no mundo. E esse número vai triplicar em 2050. Entre todas as suas variantes, o Alzheimer é a patologia mais comum, e sua cura é considerada o santo graal da indústria farmacêutica. Nos EUA, o mercado de terceira idade movimenta 29 trilhões de reais E há outra epidemia global que ameaça ceifar milhões de vidas e custar bilhões: a obesidade. Pode ser o maior desafio na área de saúde enfrentado pelo planeta. O número de obesos e de pessoas com sobrepeso triplicou desde 1980. Nenhum país melhorou seus indicadores desde então, e a conta a pagar é astronômica. É calculada em mais de 8 trilhões de reais, o equivalente a 2,8% da riqueza do mundo. É o mesmo impacto provocado pela violência armada, pelo tabagismo, pelo terrorismo e pela guerra. Existem no planeta 671 milhões de obesos, e cerca de 2,1 bilhão de pessoas sofrem de sobrepeso. Com esses números, a doença é o parque de diversões das indústrias farmacêuticas, de empresas de alimentação e de dieta, de roupas esportivas e até de companhias aéreas. A Samoa Air foi a primeira empresa de aviação a cobrar dos passageiros em função de seu peso, e o a Airbus oferece nos aviões A320 poltronas especiais para obesos. Nova classe média Muitas dessas pessoas com sobrepeso farão parte de uma nova classe média aguardada para 2030. Nesse ano, 2 bilhões de seres humanos, metade deles na Índia, terão renda per capita de entre 10 e 100 dólares (de 41 a 410 reais) por dia. Isso significa que sua renda passará da mera subsistência, e o gasto será direcionado para o lazer, a compra de carros e o turismo. Uma vida diferente, que “abre oportunidades de investimento na indústria farmacêutica, especialmente no mercado de medicamentos genéricos de países emergentes”, relata Roberto Ruiz-Scholtes,

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Celulares e biometria acabarão com o dinheiro físico?

Celular e biometria devem substituir cédulas e moedas, dizem especialistas. Um quarto da população do Quênia já usa celular como ‘minibanco’. Uso da impressão digital incluiria analfabetos no sistema financeiro. Homem envia dinheiro usando o serviço M-Pesa, em Nairóbi, no Quênia. (Foto: Tony Karumba/AFP) O brasileiro compra cada vez mais com cartão de crédito ou débito, faz transações bancárias e compras na internet e anda com menos dinheiro no bolso. Especialistas dizem acreditar que, com a evolução da tecnologia e a expansão dos pagamentos para o celular e até a biometria, o “dinheiro vivo”, em papel ou moeda, pode estar com os dias contados. A população já se acostumou a andar com pouco dinheiro na carteira, segundo o Banco Central. Em 2007, 61% dos brasileiros diziam andar com até R$ 20 no bolso em notas, número idêntico ao verificado em 2005, quando o BC fez a mesma pesquisa. O uso de cartões de débito e crédito, porém, disparou no país. De 2003 a 2014, a quantidade de transações com cartões de débito cresceu 217%, enquanto as com cartão de crédito subiram 129%, mostram dados do BC. Já as transações bancárias pela internet subiram 42% entre 2006 e 2014, enquanto as transações nos caixas eletrônicos subiram 11%. Nas agências, o movimento subiu 3%. Biometria e celular [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Especialistas dizem que tecnologias como o celular e a biometria podem fazer com que seja possível fazer pagamentos eletrônicos em todos os lugares, tornando o dinheiro vivo cada vez menos importante. E isso pode ocorrer mesmo em países pobres, que podem “pular” a fase dos cartões de crédito, por exemplo. Dave Birch, diretor da consultoria britânica Hyperion, prevê a expansão do uso do celular para pagamentos. “Para não precisarmos mais de dinheiro ou cartões, precisamos que os pagamentos eletrônicos estejam disponíveis em todo lugar, e não só nas lojas”, diz. A Hyperion é especializada em estudar meios eletrônicos de pagamento e organiza anualmente o Digital Money Forum (Fórum do Dinheiro Digital), no Reino Unido. “Os celulares significam que ninguém precisa de dinheiro vivo. Os telefones vão se tornar um terminal pessoal de pagamentos, com o qual todos podem pagar e receber pagamentos de todos”, diz Birch. Homem fala ao celular em loja do serviço M-Pesa em Nairóbi, no Quênia Foto: Tony Karumba/AFP Sucesso no Quênia Para demonstrar que a ideia pode dar certo, o especialista cita o caso do Quênia, nação africana onde existe o sistema M-Pesa. Quem tem celular da operadora Safaricom pode abrir uma “conta” M-Pesa, fazendo depósitos em dinheiro em um dos 12 mil agentes autorizados do sistema, como lojas da operadora, postos de combustível e supermercados. Depois, o dinheiro pode ser sacado nesses mesmos locais, transferido a outros usuários de celular ou usado para pagar contas e comprar produtos. Não é preciso ter conta no banco nem ter o crédito aprovado; para se cadastrar é só apresentar um documento de identidade. Todas as transações são feitas no menu do aparelho celular ou por SMS. Segundo a Safaricom, o M-Pesa tem 7,5 milhões de usuários (em um país de cerca de 31 milhões de pessoas) e já foram transferidos 230 bilhões de shillings quenianos (R$ 5,3 bilhões) pelo sistema desde seu lançamento, em 2007. Recentemente, o serviço se expandiu para permitir envio de dinheiro de imigrantes quenianos do Reino Unido para parentes que ficaram na África. Com o sucesso, o M-Pesa “migrou” para a vizinha Tanzânia em 2008, onde já contabiliza 1 milhão de usuários. Experiência no Brasil No Brasil, o pagamento por celular também já existe: várias operadoras já têm programas para pagamento de compras usando o próprio aparelho, que só precisa ser aproximado de um terminal para completar a transação. O aparelho pode ser associado a um cartão de crédito, débito ou cartão pré-pago. “Apostamos que haverá uma nova geração que vai preferir fazer compras por meio do celular, assim como há uma geração que prefere comprar pela internet”, diz Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa. Outro exemplo do uso do celular como meio de pagamento é o serviço Paggo, da operadora Oi. Trata-se de um sistema que permite compras em lojas físicas e pela internet com confirmação por SMS. Inclusão Martinho Isnard Ribeiro de Almeida, professor da FEA-USP (Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo), acha que a solução para expandir os pagamentos eletrônicos é criar contas bancárias mais simples. “Os maiores custos para os bancos são a manipulação do dinheiro e o crédito. Portanto, para reduzir o custo, os bancos poderiam oferecer contas com um cartão com chip só com função de débito, sem saque ou crédito”, diz ele. E para incluir até mesmo os analfabetos, a verificação, hoje feita normalmente por senha, poderia usar a biometria, como a leitura da palma da mão, por exemplo, diz o professor da FEA-USP. Birch diz que a inclusão dos mais pobres é muito importante, já que o dinheiro vivo “discrimina contra os pobres”, segundo ele. “Os ricos podem pesquisar na internet para comprar coisas mais baratas e pagar suas contas eletronicamente. Já os pobres têm que pegar um ônibus para ir pagar suas contas”, diz o especialista. Mesmo para valores pequenos, os especialistas dizem que é vantajoso economicamente eliminar as cédulas e moedas. No Brasil, o Banco Central já gastou R$ 762 milhões em 2009 para produzir cédulas e moedas. No início de novembro, havia R$ 112,12 bilhões em circulação em cédulas e moedas no país. Paulo Leite/G1

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