Fernando Pessoa – Versos na tarde – 17/08/2016
O amor quando se revela Fernando Pessoa¹ O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p’ra ela, Mas não lhe sabe
O amor quando se revela Fernando Pessoa¹ O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p’ra ela, Mas não lhe sabe
Vossa formosa juventude leda Fernando Pessoa/Ricardo Reis¹ Vossa formosa juventude leda, Vossa felicidade pensativa, Vosso modo de olhar a quem vos olha, Vosso não conhecer-vos
Tudo que sinto, tudo que penso Fernando Pessoa¹ Tudo que sinto, tudo quanto penso, Sem que eu o queira se me converteu Numa vasta planície,
O destino: As minhas mãos invisíveis Fernando Pessoa¹ As minhas mãos invisíveis Pesam sobre o mundo E as coisas, insensíveis Ao seu condestinar profundo, Dormem
Ah! Querem uma Luz Fernando Pessoa ¹ /Alberto Caeiro Ah! querem uma luz melhor que a do Sol! Querem prados mais verdes do que estes!
Teus Olhos Fernando Pessoa ¹ Teus olhos entristecem. Nem ouves o que digo. Dormem, sonham esquecem… Não me ouves, e prossigo. Digo o que já,
A Espantosa Realidade das Cousas Fernando Pessoa/Alberto Caeiro ¹ A espantosa realidade das cousas É a minha descoberta de todos os dias. Cada cousa é
O amor é uma companhia Fernando Pessoa/Alberto Caeiro ¹ O amor é uma companhia. Já não sei andar só pelos caminhos, Porque já não posso
Livro do desassossego de Bernardo Soares Fernando Pessoa ¹ “Porque eu sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura.” Frases como estas,