Arquivo

Arthur Lira usou aviões da FAB para desfilar no carnaval

Arthur Lira usou aviões da FAB para curtir carnavais de Salvador e do Rio. O próprio presidente da Câmara divulgou sua participação nos carnavais de Salvador e do Rio, onde desfilou pela Beija-Flor, que recebeu R$ 8 milhões da prefeitura de Maceió. Segundo registros da FAB, às 11h40, uma das suas aeronaves decolou da Base Aérea de Brasília com o presidente da Câmara em direção a Salvador. Havia outros sete passageiros a bordo – não há os nomes na página da FAB na Internet. Ainda de acordo com a FAB, na manhã do domingo de Carnaval (11), Lira embarcou em outro avião oficial com destino ao Rio de Janeiro – novamente havia 8 passageiros a bordo. Assim como em Salvador, Lira foi fotografado e filmado curtindo a festa na capital fluminense. Na segunda-feira de Carnaval (12), novamente em avião da FAB, Lira viajou do Rio de Janeiro para Campinas (SP). A aeronave decolou às 6h15, conforme registro da Força Aérea. Procurada, a assessoria de Lira não se manifestou sobre as viagens durante o Carnaval nem informou qual foi a agenda do presidente da Câmara na cidade paulista. Desde então ele não retornou à Brasília.

Leia mais »

Comandante da Aeronáutica defende punição aos envolvidos na tentativa de golpe

Quem feriu a disciplina da FAB deve ser punido, diz comandante Tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno defende uma “investigação completa” da participação de militares em tentativa de golpe de Estado. “Qualquer coisa que fira nossos diplomas disciplinares será punida. Para a Força Aérea, as notícias vieram a confirmar o papel institucional e constitucional de nossa organização”, declarou Damasceno em entrevista ao jornal O Globo…. Damasceno defende uma “investigação completa” sobre a suposta participação de militares na tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. Na 5ª feira (8.fev), a PF (Polícia Federal) deflagrou a operação Tempus Veritatis, que investiga um grupo que atuava para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Presidência em 2022…. Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/governo/quem-feriu-a-disciplina-da-fab-deve-ser-punido-diz-comandante/)

Leia mais »

Terceiro avião parte de Israel para o Brasil

Terceiro avião, com 69 brasileiros, deixa Israel rumo a Guarulhos. Terceiro voo com brasileiros resgatados tem previsão de fazer duas paradas técnicas, uma em Lisboa e outra em Cabo Verde, antes de chegar ao seu destino final.

Leia mais »

Justiça Federal autoriza uso de aviões da FAB por Dilma

Decisão derruba ordem que limitava o uso de aeronaves oficiais pela presidente afastada ao trecho Brasília-Porto Alegre. No entanto, Dilma terá que ressarcir os gastos com as viagens. A Justiça Federal do Rio Grande do Sul acolheu o recurso de Dilma Rousseff e determinou que a presidente afastada poderá utilizar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar fora do trecho Brasília-Porto Alegre, onde residem familiares da petista. Presidente afastada poderá utilizar aeronaves da FAB, mas terá que ressarcir gastos determinou que a presidente afastada poderá utilizar aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar fora do trecho Brasília-Porto Alegre, onde residem familiares da petista. A decisão da juíza Daniela Cristina de Oliveira Pertile, da 6ª Vara Federal de Porto Alegre, foi publicada nesta quinta-feira (23) e derruba a deliberação do presidente interino Michel Temer de limitar as viagens da petista.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo a juíza, as viagens realizadas pela presidente fazem parte da sua estratégia de defesa no processo de impeachment e devem ser garantidas. No entanto, Dilma terá que ressarcir os gastos com os deslocamentos, tal como estabelece o artigo 76 da Lei n° 9.504/97. A magistrada entende que, por questões de segurança pessoal, a presidente afastada não pode utilizar aviões comerciais. O direito também se estende aos assessores da petista. No recurso apresentado, Dilma defendeu que fossem mantidos os direitos garantidos a ela pelo Senado, quando a Casa decidiu afastá-la do cargo por até 180 dias. Assim, além das viagens com aeronaves da FAB, a presidente solicitou a manutenção das normas relacionadas ao uso da residência oficial, ao número de assessores e ao nome do gabinete pessoal da presidente da República. “Com efeito, ao dispor sobre o uso de residência oficial, transporte aéreo e manutenção da equipe de servidores, é óbvio que o Senado Federal não autorizou o exercício arbitrário de tais prerrogativas, pois, como é comum ao Estado de Direito, estas deverão ser exercidas nos limites da legalidade, dos direitos e garantias constitucionais e dos princípios que emanam de todo o nosso sistema jurídico”, afirmou a magistrada. A decisão de limitar as viagens de Dilma foi baseada em um parecer da Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, que diz que a presidente afastada não tem compromissos oficiais que justifiquem o uso de aeronaves da FAB. O parecer foi acatado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável por autorizar o uso dos aviões oficiais.

Leia mais »

Conheça a ‘versão personalizada’ do caça sueco que o Brasil comprou

Segundo Saab, adaptações fizeram Gripen ficar quase US$ 1 bi mais caro. FAB adquiriu 36 caças com tela panorâmica que suecos ‘não confiam’. “Secreto”. Esta é a palavra que mais se ouve dos executivos da indústria sueca Saab quando o assunto são os detalhes do contrato assinado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a compra de 36 caças Gripen NG (New Generation), por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,9 bilhões). Mesmo assim, muitos detalhes sobre o jato que só serão entregues a partir de 2019 começam a ser revelados. Segundo o CEO e presidente da Saab, Hakan Buskne, “basicamente [o preço subiu] devido aos pedidos do cliente. Nós oferecemos algo e eles fizeram novos pedidos, como o Wide Area Display [WAD, um display panorâmico]”, disse ele a jornalistas brasileiros na capital sueca na última semana. O display não existe em nenhuma das versões do jato que a companhia desenvolve desde 1980. (veja detalhes no vídeo acima).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] As mudanças são a justificativa para a elevação em US$ 900 milhões do valor da compra, em relação à proposta final apresentada em 2009 durante a concorrência da qual participaram também o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. No display estarão reunidos todos os dados captados pelos sensores em uma única tela grande e central na cabine, permitindo que o piloto tome a decisão de forma mais rápida ao obter diretamente todas as informações. O modelo atual do Gripen possui três visores, que fornecem informações diferenciadas. Para ter uma ideia do que o display panorâmico representa, apenas um avião de combate no mundo, o norte-americano F-35 Lightning II, possui uma tela como a exigida pelo Brasil, e que será desenvolvida pela empresa AEL, do Rio Grande do Sul. Segundo Bjorn Johansson, engenheiro-chefe do novo caça, outros diferenciais da versão brasileira do Gripen serão: – um novo sistema de comunicação com encriptação e rádios duplos – especificações na pressão interna do cockpit, buscando permitir à aeronave operar em altitudes elevadas por muito tempo sem causar mal estar ao piloto pela descompressão. – rede avançada de guerra eletrônica: ações e sensores que podem identificar, interceptar ou destruir mensagens de interferência – sensores de infravermelho de busca e salvamento – sistema resistente a interferências, além da ligação por datalink (transmite informações de dados e voz) que fará a comunicação entre caças e também com torres de controle em terra e outros tipos de aviões militares brasileiros. – a capacidade de integrar armas produzidas nacionalmente – o Helmet Mounted (HMD), um óculos acoplado ao capacete que serve também como monitor e a partir do qual o piloto pode atacar e reconhecer alvos – e uma saída para minimizar a “assinatura radar” do avião, que impeça a identificação pelos inimigos. Projeto do cockpit exclusivo do Gripen a pedido do Brasil, com um display panorâmico (Foto: Saab) “Introduzir o display panorâmico pedido pela FAB irá requerer mudanças na fuselagem e adaptações no sistema aviônico do avião e na interface entre o homem e a máquina. Nós não achamos que isso será difícil de resolver, mas irá solicitar mais trabalho do que se tívessemos o mesmo modelo de display nas versões do Gripen suecas e brasileiras”, afirma o engenheiro da Saab em entrevista exclusiva ao G1. A decisão de incluir o display panorâmico no novo avião ocorreu com o objetivo de promover o desenvolvimento da indústria nacional de defesa, “favorecendo a manutenção do ciclo de vida” do avião, informou a FAB, acrescentando que a Saab não relutou em aceitar a mudança com medo de atrasar o projeto. Segundo a Força Aérea Brasileira, o aumento do valor do contrato também se deve, além dos novos requisitos, à atualização de valores da proposta após cinco anos de tramitação. Simulador do Gripen na Suécia (Foto: Saab/divulgação) O trabalho geral de produção dos caças no Brasil será coordenado pela Embraer, e a montagem dos aviões, realizada na fábrica da empresa em Gavião Peixoto (SP). A Saab comprou 15% da empresa de engenharia Akaer, que receberá parte da transferência da tecnologia exigida pela FAB e investiu outros US$ 150 milhões em uma fábrica em parceria com o Grupo Inbra, em São Bernardo do Campo, onde serão produzidas pequenas peças metálicas e aeroestruturas. Em uma conferência em Londres nesta semana, o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (Copac), afirmou que a FAB estuda adquirir um total de 108 caças para substituir a frota atual de aviões de combate. A Suécia é o maior operador do Gripen no mundo, possuindo atualmente 100 unidades do modelo C (um posto) e D (dois postos, para treinamento), que serão trocadas por 60 aeronaves do modelo E, nenhum com o display panorâmico, afirma Bydén. Pilotos suecos ouvidos pelo G1 dizem que não confiam em um display único para voar e que, por isso, a decisão é manter o projeto antigo. “Estamos acostumados com três visores. Se eu perder um, tenho os demais de backup. Eu não confiaria em um só”, diz o coronel Michael Lundquist, comandante da escola sueca de formação dos pilotos de caça e que realizou missões com o Gripen no Mali e na Líbia. “É um costume, vemos com mais naturalidade comandar o avião em três displays. Historicamente, pilotamos o Gripen assim e os pilotos, em geral, são resistentes a mudanças”, acredita o chefe dos pilotos de teste do Gripen, Richard Ljunberg. Jonas Jakobsson, outro piloto de teste da Saab, tem a mesma visão. “Acredito que seja questão de tradição. A Força Aérea sueca voa em Gripen com três displays desde 1997”, acrescenta. Gripen decola em teste na fábrica da Saab em Linkoping, na Suécia (Foto: Saab/divulgação) No Gripen atual e na versão do Gipen E da Suécia, o piloto tem na tela principal, ao meio, o mapa da região que sobrevoa, explica Ljunberg. Nela estão dados do GPS, altitude e também a localização de aeronaves amigas e inimigas. No monitor à esquerda, estão as informações dos sistemas de combate, eletrônicos e

Leia mais »

Governo vincula compra dos caças a exportações do Brasil

O governo brasileiro tenta vincular a compra de aviões de combate para a FAB ao acesso de produtos do País a mercados internacionais. O governo Barack Obama recebeu a sinalização de que o Brasil pode até optar pelos caças F-18 Super Hornet, produzidos pela Boeing, mas em troca da eliminação de barreiras para produtos como o etanol, no mercado americano. Sem abdicar, claro, da cessão de tecnologia. Abrindo caminho O primeiro americano a perceber as chances de fechar negócio com o Brasil foi o senador F-18 Super Hornet, que veio fazer lobby pelos F-18. Sinal claro Há dias, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, recebeu de Dilma sinais do seu interesse em se aproximar do governo Obama. Xa comigo Para adotar nova estratégia na questão dos caças, antes Dilma teve de demover Lula, que assumiu compromissos com os Rafale franceses. coluna Claudio Humberto

Leia mais »

Resgate do voo 447: show de eficiência das forças armadas brasileiras

Elogiada na França, a eficiência da Marinha e da FAB ganha contornos de heroísmo. Além de fazerem funcionar navios gravemente atingidos pelos cortes de verbas, os militares abrem mão até de suas vidas: a tripulação da fragata Constituição, por exemplo, estava há 70 dias fora de casa, no Rio, retornando de exercício nos Estados Unidos, quando seguiu de Salvador para a área da tragédia. Por tempo indeterminado. Barroso O empenho da Marinha no resgate do vôo 477 honra a célebre frase do Almirante Barroso: “O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever”. Outro milagre A corveta Caboclo, que saiu de Maceió e foi a primeira a resgatar corpos de vitimas, é um milagre da Marinha: funciona há 55 anos. Custo alto As fragatas Constituição e Bosísio consomem, cada uma, 30 mil litros de combustível por dia na operação de resgate.

Leia mais »