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Arte – Exposição de Frida Kahlo chega a Brasília

O estilo inconfundível da pintora mexicana Frida Kahlo pode ver visto de perto na exposição “Frida Kahlo – conexões entre mulheres surrealistas no México”, já aberta na Caixa Cultural, em Brasília, até o dia 5 de junho. Frida Kahlo dizia que não pintava sonhos, mas sua própria realidade. A pintora, nascida em 1907 e famosa por seus quadros impactantes e de cores fortes, apesar de ser considerada surrealista por especialistas, sempre negou fazer parte do movimento. Ela dizia que não pintava sonhos, mas sua própria realidade. O surrealismo, movimento artístico nascido em Paris na década de 1920, logo após o final da Primeira Guerra Mundial, enfatizava o papel do inconsciente e do onírico na criação de obras. Em 1924, foi lançado o Manifesto Surrealista, que rompia com a lógica e com a razão, e contava com representantes como o escritor francês André Breton e o pintor espanhol Salvador Dalí, entre outros.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “O surrealismo, mais do que um movimento, era uma forma de ver a vida. Os artistas estavam em um mundo caótico, onde nada fazia sentido, nenhuma instituição os protegia mais, era um mundo de destruição. Nesse momento, os artistas queriam voltar a recuperar coisas que haviam perdido, queriam recuperar a inocência perdida das crianças. Em um mundo guiado pela razão e pelos interesses econômicos, os surrealistas, muito influenciados por Freud e suas teorias do mundo dos sonhos e do inconsciente, criaram o manifesto. A ideia era deixar sair o fluxo do pensamento tal como vinham as ideias, sem passar pela estrutura da linguagem, pela lógica de raciocínio. O surrealismo tem a ver com a liberdade”, afirmou Teresa Arcq, curadora da exposição. Frida, apesar de não se autointitular surrealista, foi uma figura que conseguiu aglutinar ao seu redor diversas artistas mexicanas e estrangeiras vinculadas ao surrealismo e que compartilhavam com ela afinidades estéticas e ideológicas. A exposição mostra como, por intermédio de Kahlo, 14 artistas mulheres compartilharam o fascínio da cultura mexicana e exploraram temas como maternidade, família, magia e identidade. As artistas que compõem a mostra são: María Izquierdo, Remedios Varo, Leonora Carrington, Rosa Rolanda, Lola Álvarez Bravo, Lucienne Bloch, Alice Rahon, Kati Horna, Bridget Tichenor, Jacqueline Lamba, Bona de Mandiargues, Cordelia Urueta, Olga Costa e Sylvia Fein. “Frida foi uma influência importante, não só com sua vida e seu conhecimento da cultura mexicana, mas também com as suas inovações na pintura. Ela e Diego [Rivera, com quem foi casada], com suas alianças e amizades políticas, buscaram maneiras de ajudar exilados. Convidavam eles a ir para o México e os levavam para conhecer os lugares pré-hispânicos, sítios arqueológicos e arte popular”, afirmou Teresa Arcq. Teresa conta que, durante a pesquisa sobre a vida e a obra de Frida, foram encontradas cartas da surrealista espanhola Remedios Varo, que vivia em Paris, pedindo ajuda da pintora para exilar-se no México. Era início dos anos 1940 e artistas fugiam da ocupação nazista na França. O mundo vivia os horrores da Segunda Guerra Mundial. “Quando Frida voltou ao México [após sua exposição em Paris, em 1939], Alice Rahon lhe escreveu dizendo que já tinha comprado as passagens de barco para sair do país. Frida também esteve colaborando com diplomatas em Paris, tratando de formar um comitê para ajudar os espanhóis que estavam fugindo da guerra civil [espanhola]”, disse. A exposição está estruturada em temas que Frida e as outras artistas tinham em comum, como o autorretrato, a representação do corpo feminino, a natureza morta como uma forma de contar histórias pessoais, de amor, eróticas, mas também de sofrimento. Um dos temas da exposição é o mundo da magia, que para Frida era parte de sua vida cotidiana. Mas, para alguns artistas estrangeiros, era incrível chegar ao México e presenciar a estreita relação das pessoas com o oculto. Segundo Teresa, muitos foram influenciados ao verem as curandeiras nos mercados ou nos povoados, utilizando ervas e plantas para a cura ou para feitiços mágicos. “Tem também uma sessão que está focada em obras feitas com técnicas surrealistas ou com temas surrealistas, como a exploração do inconsciente e do mundo dos sonhos. Além disso, há obras de incursões dessas artistas fora da pintura. Leonora Carrington, que era também escritora, e Remedios Varo, escreveram obras de teatro, desenharam vestuários, máscaras, cenografias. Lola Alvarez Bravo, fotógrafa amiga de Frida, iniciou um filme sobre ela, que mostrava sua dualidade ou sua dupla identidade. Bridget [Tichenor] incursou primeiro na moda, foi editora da Vogue antes de ser pintora”, disse a curadora. “Temos os rascunhos e marionetes de um balé cósmico que Alice Rahon criou a partir da explosão da guerra nuclear, onde todos os artistas começaram a questionar o que aconteceria se se destruísse a raça humana. E, por fim, tem uma sessão esplêndida que nos fala da influência do México, que descobriram através dos olhos de Frida e através da arte popular, das tradições, dos lugares”, ressaltou. A exposição conta com fotografias, arte-objetos, desenhos, peças de vestimentas e pinturas. A visitação é gratuita, de terça a domingo, das 9h às 21h. Para aceder à exposição, é necessário retirar senha na bilheteria do centro cultural. Caso queiram agendar a visita, o público pode fazer agendamento no site para garantir a entrada, uma vez que os ingressos são limitados. Cada pessoa pode retirar até quatro ingressos no seguinte site para agendamento: frida.ingresse.com JB

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Exposição mostra detalhes minuciosos das obras de Hieronymus Bosch

Uma grande exposição mostra como o pintor holandês Hieronymus Bosch rompeu com a tradição artística de sua época. As obras de Bosch têm inspirado diferentes interpretações e mitos (Foto: Wikipedia) Durante séculos predominou a ideia que o Renascimento fora um movimento de renovação literária, científica e artística iniciado na Itália. Desde que Giorgio Vasari, um dos primeiros historiadores da arte, escreveu em 1550 que surgira um novo estilo naturalista na pintura, em oposição ao Maneirismo medieval, o Renascimento associa-se aos afrescos em Florença e às formas sinuosas pintadas no teto da Capela Sistina.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Agora, uma importante exposição de obras de Hieronymus Bosch, um dos grandes pintores holandeses em sua cidade natal de ‘s-Hertogenbosch, contesta essa visão. A exposição mostra que um artista em geral associado à arte medieval tinha um estilo naturalista, pelo menos 50 anos antes da afirmação de Vasari. A mostra, uma homenagem aos 500 anos da morte de Bosch, demorou dez anos para ser preparada, e é o resultado dos seis anos da pesquisa do Bosch Research and Conservation Project, na qual os especialistas analisaram as pinturas de Bosch em detalhes minuciosos. É um trabalho notável. Essa mostra é a maior exposição já realizada de suas obras. Das 24 pinturas atribuídas a Bosch, 17 estão em exibição, além de 19 desenhos; a reunião de todas essas obras dispersas em grandes museus em Madri, Nova York e Veneza, resultou de um trabalho extraordinário de uma pequena galeria que não tem um acervo de pinturas de Bosch. As obras de Bosch têm inspirado diferentes interpretações e mitos, desde que pertencia a uma seita sexual à ideia que suas pinturas, quase sempre com figuras fantásticas e imagens alegóricas, só poderiam ter sido criadas sob o efeito de drogas psicodélicas. Mas em vez de explorar esses mitos, a exposição exibe documentos como Bíblias, Livros das Horas e missais que ajudam a contextualizar suas obras. Porém é uma explicação insignificante perto da força e expressividade de seu trabalho. O resultado é espetacular. Fontes: The Economist-Painter of our greatest fears

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Bienal de Artes de Veneza volta a falar de política e injustiças sociais na exposição deste ano

Evento acontece na cidade italiana até 22 de novembro; mostra All the world’s future, do curador nigeriano Okwui Enwezor, se inspira no livro “O Capital”. De grande impacto, pinturas do japonês Tetsuya Ishida criticam o conformismo atual As contestações e as denúncias sociais voltaram a ocupar os espaços da Bienal de Artes de Veneza, que acontece na cidade italiana até 22 de novembro. Na contramão da ausência do engajamento político-artístico que perdurava desde 1974 – quando a exposição foi dedicada ao golpe de Estado chileno – a mostra All the world’s future, do curador nigeriano Okwui Enwezor, se inspira no livro O Capital, de Karl Marx, e aponta o dedo para as desigualdades e os conflitos no mundo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Morte, guerra, fuga, exploração são temas repetidos a exaustão nessa edição, que reservou muitos espaços para denunciar o drama em que vivem hoje milhares de refugiados. A exposição conta a participação de 89 países e de 136 artistas e se divide em duas etapas: a dos Jardins, mais conceitual, onde se encontram os pavilhões representativos dos países, e a do Arsenal, mais emocional. Chiharu Shiota preparou, para o pavilhão japonês, uma instalação poética: The Key in the Hand  Ao entrar no pavilhão central dos jardins, o visitante se depara com um sugestivo muro de quatro metros de altura feito com bolsas, sacos e malas de viagem chamado O Muro das Lamentações, do artista italiano Fabio Mauri, um dos exponentes da arte pobre. A instalação recorda a atual diáspora dos refugiados que, em suas viagens, enfrentam muros reais, como o que a Hungria esta construindo. Segundo Enwezor, “o capital é o grande problema da atualidade”. O nigeriano ousou e trouxe Marx para dentro da mostra. Durante todo o período da Bienal, dois atores leem diariamente, três vezes por dia, trechos de O Capital. Numa das paredes da sala que o curador chama de Oratório, o artista alemão Olaf Nicolai pendurou “mochilas autofalantes”, das quais é possível escutar a ópera Non consumiamo Marx, de Luigi Nono, inspirada na obra do filósofo alemão. Já o indiano Madhusudhanan apresentou uma coleção de 30 desenhos feitos em carvão vegetal da série Logic of Disappearance. A Marx Archive, onde, por meio de caricaturas como a de Lenin e a de Stalin, conta a história do mundo. Jardins Nos Jardins, pinhos marítimos robotizados criados por Celeste Bousier-Mougenot ganham vida no pavilhão francês. Eles se movem lentamente no salão central enquanto o público fica deitado nos espaços laterais. Já no pavilhão inglês, Sara Lucas apresenta uma pequena e provocante coleção de gessos decalcados em corpos femininos e cigarros em todos os orifícios. Se a sensação de liberdade reina nos pavilhões francês e inglês, no de Israel a coisa é completamente inversa. Uma palavra basta para descrever esse pavilhão: opressão. O artista israeliano Tsibi Geva apresentou sua Archeology of the Present, feita de pneus, grades, janelas e muros, objetos que dão a sensação de segurança, mas que limitam a liberdade: se separam em vez de unir. Leitura do livro “O Capital”, de Karl Marx; ela é feita três vezes ao dia No pavilhão da Venezuela, Argelia Bravo e o artista de rua Flix apresentam I Give you my word, vídeo-projeções nas quais personagens encapuzados, de seios de fora e com crianças no colo, dividem o espaço com manifestações políticas por meio das palavras. Por sua vez, Chiharu Shiota preparou, para o pavilhão japonês, uma instalação poética que tece os percalços da vida. The Key in the Hand foi criada com fios entrelaçados que solevam dois pequenos barcos e onde estão penduradas centenas de chaves. Intencionalmente ou não, a instalação remete à atualidade dos refugiados: o mar vermelho lembra o sangue derramado por centenas de vitimas que morreram e continuam a morrer nas águas geladas do Mediterrâneo. Facas e palavras no Arsenal Na primeira sala do Arsenal, um jardim de facões e espadas criado pelo artista argelino Adel Abdessemed (e ironicamente chamado de Nymphéas) divide o espaço com os tubos de neon de Bruce Neuman, que iluminam palavras como morte, amor, guerra. Logo em seguida, o espaço se abre para receber o trabalho do estadunidense Roberth Smithson: uma grande árvore seca, com ramos e raiz que deixam a entender o quanto difícil é a reprodução da vida. A sul-africana Marlene Dumas apresentou uma coleção de vinte pequenos quadros de corpos mortos e brutalizados intitulada Skull. Liisa Roberts, da França: imagens de um velho mundo que ficou esquecido Já a artista francesa Liisa Roberts levou à Bienal imagens de um velho mundo que ficou esquecido em qualquer ângulo de estrada, com enormes fotos de velhos russos com medalhas no peito e o vazio no olhar. Lavar Munroe, das Bahamas, apresentou imagens feitas com recortes de jornais, fitas adesivas e sacos plásticos que chamavam a atenção para a violência. O turco Kutlug Ataman preferiu fazer uma instalação usando minúsculas fotos retroiluminadas para falar sobre as diferenças. De grande impacto, as pinturas do japonês Tetsuya Ishida criticam o conformismo atual. Rostos inexpressivos fixam o vazio e passam uma sensação de isolamento e crise de identidade. O argentino Juan Carlos Distéfano levou à Bienal suas esculturas deformadas, para lembrar a violência da ditadura que governou o país de 1976 a 1983. Já Georg Baselitz – pintor alemão e herdeiro de Francis Bacon – instalou oito enormes telas representativas de uma figura humana, nua e de ponta cabeça: ele mesmo. As telas pareciam ter saído de um campo de guerra, com fundo preto e furadas por balas imaginárias de uma metralhadora. Obra “O Muro das Lamentações”, do artista italiano Fabio Mauri, está na entrada do pavilhão central dos Jardins A crítica à Rússia e a invasão na Ucrânia também não poderiam ficar de fora. A artista russa Gluklya colocou uma fila de paus de madeira altíssimos vestidos com roupas usadas por manifestantes anti-Putin. Enwezor realmente trouxe a política de volta à Bienal. Usando terminologias apocalípticas, quis mostrar quais possibilidades de futuros existe para o mundo. Futuros incertos ou certos de que precisamos realmente mudar?  “A minha bienal é política porque lida com

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Arte – Exposição Diálogos de Fernando França

Será aberta amanhã, quarta-feira, 24 de agosto às 19:30h, no Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Exposição “Diálogos de Fernando Fernando França”  A exposição se compõe de uma série de retratos dos principais artistas contemporâneos do Ceará. Fernando França explica que a ideia para essa série de retratos lhe ocorreu quando fazia mestrado em belas artes na França. Adianta o artista: “para estabelecer o diálogo pictórico com cada um dos artistas, recorri à linguagem através da qual me iniciei no mundo das artes – as histórias em quadrinhos”. “A escolha dos artistas convidados – Estrigas, Nice, Heloísa Juaçaba, Hélio Rôla, Zé Tarcísio, Descartes Gadelha, Ascal, Félix, José Mesquita, Roberto Galvão, Anderson Medeiros, Alano Freitas, Carlos Costa, Vando Figueiredo, Eduardo Eloy, José Guedes, Francisco Vidal Júnior, Claudio Cesar, Totonho Laprovitera, Mano Alencar, Francisco de Almeida e Hemetério – seguiu critérios eminentemente técnicos, levando em consideração a diversidade de estilos. Eles foram convidados para a abertura da exposição, que inclui ainda o lançamento de um livro com registros do processo criativo de cada quadro por meio de fotografias e um documentário. As obras começaram a ser pintadas em 2006, com alguns hiatos entre a produção de um quadro e outro, consequências de uma proposta delicada que inclui o recorte dos 22 artistas e o convencimento de cada um em deixar-se ser tocado pela obra de Fernando. “Conversei com todos os envolvidos. Alguns não aceitaram de início, mas no fim todos participaram”, lembra. A ideia surgiu quando Fernando fazia uma residência artística na França, o que, segundo ele, deu-lhe o distanciamento necessário para perceber a realidade da produção de artes plásticas cearenses. “Percebi a qualidade e a diversidade de artistas que temos e que somos nós quem temos que valorizar essa produção, não esperar que alguém de fora faça. Eles fazem isso com seus artistas”, defende. Reverenciando os artistas da terra, a série é pautada de forma a abranger as diversas gerações de artistas em atividade no Estado e a diversidade de técnicas e estilos utilizadas. “Sempre tem quem fique de fora. A coisa do recorte é isso, não tem como abranger todo mundo. A ideia é fazer uma coisa representativa do momento da pintura hoje aqui”, justifica, ainda, em referencia aos nomes que por ventura ficaram de fora. A mostra ficará aberta ao público de 24 de agosto a 6 de novembro de terça a quinta de 9h às 19h, e de Sexta a domingo das 14h às 21h. O livro Cada artista foi convidado ao ateliê do anfitrião onde travavam um primeiro contato com o retrato e ali propunham sua intervenção. “Ele ficaram surpresos, até pela dimensão, porque a gente não é acostumado a se ver deste tamanho. Mas a maioria se reconheceu na tela e percebeu que eu tinha captado a personalidade de cada um”, conta, destacando a natureza sublime da vivência que ele teve com cada artista, acompanhando seus processos criativos, aprendendo sobre suas técnicas e conversando com cada um. Esse momentos foram registrados em fotografias reunidas em um livro que leva o mesmo nome da exposição, destacando um capítulo para cada artista onde é mostrado passo a passo da intervenção e o resultado final. O livro foi editado e impresso pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, contemplado no Prêmio J. Ribeiro de Publicação de Álbum/Livro de Arte, do I Prêmio Literário para Autor(a) Cearense, em 2010. Ele será vendido na exposição por R$ 80. Projeto rendeu documentário feito por alunos da Unifor Além do registro fotográfico publicado em livro e das obras em si, a exposição “Diálogos” traz à luz do público um documentário elaborado por alunos do Grupo de Estudo de Documentário (GEDoc) do curso de Audiovisual e Novas Mídias da Universidade de Fortaleza (Unifor) com depoimento dos 22 artistas convidados por Fernando França, que falam de seus processos criativos, suas percepções e concepções de arte. Durante três meses, os alunos se debruçaram sobre as obras dos artistas retratados na exposição, gravando depoimentos onde eles comentam a experiência de ter suas obras visitadas pela de Fernando França e o desafio de intervir no resultado final das telas, dialogando e imprimindo seus traços. O vídeo será lançado em uma primeira exibição durante a abertura da exposição, no dia 24, às 19 horas, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). De acordo com o coordenador do Grupo de Estudos professor Valdo Siqueira, a ideia é fazer também um recorte panorâmico da pintura cearense, “oferecendo ao espectador o retrato e a palavra gravada de cada criador”. Produção O documentário foi produzido em 2011, após a finalização dos retratos da mostra. Cada artista comentou um pouco da sensação de se ver retratado e sobre a experiência criativa desenvolvida no ateliê de Fernando, propondo uma reflexão sobre os simbolismos da mostra, no uso da metalinguagem, dimensões das telas e recorte feito sobre a produção artística cearense. Com informações do Diário do Nordeste.

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Arte – Instalações – Fred Eerdekens

Fred Eerdekens – Bélgica A construção tipográfica cria um universo semântico – Exposição Palavra e Sombra Words Gone, 2005. Drywall, light projector. 3360x280x360cm Life itself is not enough, 1999. Clothing, glass, steel, light projectors. 700x120x90cm Minimum, 2004. Aluminium 6mm. 168x16x18cm. Private collection USA. Courtesy Spencer Brownstone Gallery NY, USA Forever, 2005. Reflective material, light projector. Variable dimensions. Collection Frac Languedoc-Roussillon, Paris, França Could suggest something vague and unclear, 1999.
 Copper, light source. 14x220x18cm. Private collection USA Neo-Deo, 2002. Synthetic material, light projector. Ø 1400xh400cm. Courtesy Spencer Brownstone Gallery NY [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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