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STJ recebe pedido de procuradoria para investigar Beto Richa do PSDB

Um dos delatores do esquema aponta que houve repasse de valores oriundos do esquema para a campanha de reeleição de Beto Richa. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu pedido da Procuradoria-geral da República para que abra inquérito contra o governador do Paraná, Beto Richa, no âmbito da Operação Publicano, que investiga fraudes na Receita do Estado. Um dos delatores do esquema aponta que houve repasse de valores oriundos do esquema para a campanha de reeleição de Richa. O pedido de abertura de inquérito foi feito pela PGR no final de janeiro. Richa chegou a enviar reclamação à Justiça Criminal de Londrina, no Paraná, na qual alegou que não poderia ser investigado perante a Justiça de primeira instância em razão do foro privilegiado a que tem direito.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na ocasião, o Ministério Público do Estado do Paraná afirmou que, embora mencionado por delatores, o governador não havia sido indiciado perante a Justiça estadual. Na mesma reclamação, no entanto, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, informou que enviou requerimento ao STJ para apurar se há envolvimento do governador tucano nos fatos narrados pelo delator. O caso foi distribuído no último dia 21 e está sob relatoria do ministro João Otávio de Noronha, no STJ. No curso das investigações da Operação Publicano, Luiz Antônio de Souza, auditor fiscal suspeito de integrar o esquema que atuava no fisco paranaense, afirmou em delação premiada que ele e colegas arrecadaram até R$ 2 milhões para a reeleição de Richa no ano passado, via caixa 2. O delator afirmou que auditores que atuavam na Receita de Londrina reduziam dívidas tributárias de empresas em troca de contribuições. Beatriz Bulla, do Estadão Conteúdo

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Qual o maior escândalo financeiro do Brasil? E no mundo? Seria o Petrolão

O papo rolou na academia de ginástica que frequento. Só ouvi, não dei pitaco na hora, mas me estimulou o tema sobre o qual escrevo. Primeiro temos que saber se esse escândalo foi investigado ou não. Não sou historiador, mas me arrisco a falar dos escândalos no Brasil e no mundo contemporâneo. Na academia foi citado o Petrolão como o maior do mundo. Creio que essa conclusão seja por conta da mídia brasileira, que foca na corrupção na Petrobrás a todo instante. Mas como os números não mentem jamais, não tenho dúvida de que o maior escândalo de corrupção do mundo foi a quebradeira americana em 2008, conhecido como a “Bolha imobiliária”, que fez o governo americano injetar cerca de U$ 7 trilhões de dinheiro público em empresas privadas. Os EUA jogaram no lixo aqueles manuais que pregam ao mundo que mercado se basta e resolve todos os problemas e foram lá salvar as empresas privadas com dinheiro do contribuinte. E ainda continua, nos EUA, um silêncio total sobre o escândalos. Ninguém sabe ninguém viu! Com certeza para preservar a imagem das empresas, salvar os empregos e recuperar o mais breve a economia. No Brasil, pelo contrário, a mídia e a oposição tentam enlamear, o tempo todo, a imagem da Petrobrás, inclusive a prisão dos executivos das empresas é transmitida ao vivo. Vale lembrar que nenhuma empresa americana, GM, Citybank por exemplo, tem a importância para o país como a Petrobrás tem para o Brasil. A Petrobrás além de abastecer o país há 62 anos de derivados de petróleo, financia, sozinha, com os impostos que paga, 80% das principais obras do país contidas no PAC. E o Brasil é o 2º parque de obras do mundo só perdendo para a China. Talvez por isso a oposição irresponsável queira paralisar a empresa! Os EUA em 2008, aplicaram os contratos de Leniência que eles mesmos criaram para manter as empresas envolvidas nos escândalos de corrupção funcionando, preservando assim os empregos e não prejudicando a economia do país. Aqui, nossos “paladinos da moral e da honestidade”, capitaneados pelo chefe da operação Lava Jato, juiz Sérgio Moro, que inclusive estudou nos EUA, contradizem-se sobre os contratos de Leniência. Moro se diz a favor e a Força Tarefa que compõe a operação é contra. Resultado: a Petrobrás está parando! Obras paralisadas como as duas refinarias do nordeste (Maranhão e Ceará) que nos dariam a autossuficiência no refino de petróleo; o Comperj, o setor mais lucrativo do setor petróleo, com projeto reduzido excluindo justamente o petroquímico; estaleiros fechando, fornecedores suspendendo a produção voltada para a indústria de petróleo e milhares de trabalhadores perdendo seus empregos. Se a economia brasileira está ladeira abaixo, as finanças da família de Sérgio Moro vão bem obrigado, esse juiz, federal de 1ª instância, recebe 77 mil de salário, o dobro do que recebe um ministro do STF; além disso, não sabemos quanto recebe, e não deve ser pouco, sua mulher; que advoga para o PSDB e para empresas petroleiras estrangeiras concorrentes diretas da Petrobrás. Mas voltando à história dos escândalos: creio que o maior escândalo de corrupção no Brasil que não foi investigada foi a “Privataria Tucana”, inclusive virou livro. Empresas como a Vale do Rio Doce, Usiminas, CSN, a Embratel e o monopólio estatal do petróleo, da cabotagem entre outros, tudo isso foi doado a empresários nacionais e internacionais e houve até ações entre amigos nessas privatizações. Há outros escândalos muito maiores que o Petrolão cujas punições vão ficar só no imaginário, pois ou não são investigados ou correm em sigilo de justiça, como o Zelotes, Swissileaks, Trensalão, Fifa e a sonegação da Globo no Imposto de Renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002. Esses entreguistas enganam o povo afirmando que a corrupção na Petrobrás é grande, na verdade eles só querem mesmo é desmoralizar a empresa e enfraquecer o governo federal, viabilizando assim a entrega de nosso pré-sal aos gringos, inclusive tramita agora no senado a PL 131, do senador do PSDB, José Serra, passando para a mão dos estrangeiros nosso ouro negro. *Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

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