Arquivo

PECs, terrorismo, religiões e teorias conspiratórias

Todo governo é um acinte à dignidade da raça humana. Desde Péricles. E o mentiroso do Rousseau ainda empurrou nos incautos, via Contrato e Emílio, que seria ideal cada um abrir mão de parte de seu direito em benefício de todos. É a hora de perguntar: que todos cara pálida? Leio as mais diferentes ilações sobre PECs, terrorismo, governantes “bonzinhos” e governantes “mauzinhos”, que tal religião é intolerante, aquela outra quer catequizar seus dogmas na marra, que há um plano urdido para a tomada de poder desse ou daquele Estado, por parte dessa ou daquela facção ideológica/política… Se Obama é bonzinho, tolerante, etc. Se dois mensaleiros condenados, João paulo Cunha e José Genuíno, integram um depravada Comissão de Constituição e Justiça do Congresso Nacional, se o STF que usurpar poderes do legislativo e vice-versa; se as religiões pregam isso e aquilo, nesse momento é irrelevante. Terrorismo é a mais covarde forma de atuação política. Nada o justifica, absolve ou redime. A pergunta é: por que embora alertado pelo serviço de inteligência Russo desde há dois anos, sobre os irmãos Chechenos, o FBI não acompanhou as andanças da dupla? Não tem plano nenhum. Tudo isso é jogo de cena para produzir condições de barganhas. Esses embusteiros bananas são incapazes de planejar nada. Todos são vacas de presépio. Do Obama ao chefe de alguma tribo perdida nos confins da savana. Vão agindo no imediatismo dos interesses pessoais e dos grupos canalhas que os apoiam. Vai ter golpe nenhum. Não interessa ao capital – que é quem manda pra valer; mídia, religiões e bancos – mudar essa bagunça. Todo governo é uma praga e governantes só agem em função da próxima eleição. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Sob Sarney, Senado dribla corte de R$ 150 milhões anuais

Brasil: da série “o tamanho do buraco!” Até quando esse tipo de atitude irá imperar na Taba dos Tupiniquins? Enquanto a população continuar elegendo essa classe de parlamentares. O nome do Senado da República está quase sempre acompanhado das palavras nepotismo e/ou corrupção. Não se passa um só dia sem que circulem notícias desabonadoras sobre o Congresso Nacional. Agora fica a pergunta; cadê a oposição? Onde a indignação furibunda de Pedro Simon, Agripino Maia, Jarbas Vasconcelos, Álvaro Dias? Por que estão silentes? O Editor Em 2009, sitiado por uma crise que o levou 11 vezes ao Conselho de Ética, José Sarney (PMDB-AP) prometera “reformar” a administração do Senado. Cavalgando o compromisso, Sarney acionou sua infantaria (Lula inclusive), driblou as acusações (de atos secretos à contratação de apaniguados) e salvou o mandato. Decorridos dois anos, ficou pronta, em maio passado, a última versão da prometida reforma das engrenagens viciadas do Senado. Preparou o texto o senador Ricardo Ferraço, alma independente do PMDB do Espírito Santo. A coisa foi aprovada em subcomissão presidida por Eduardo Suplicy (PT-SP). Na versão Ferraço, a reforma prevê o corte de algo como R$ 150 milhões nas despesas anuais do Senado. A lâmina atinge inclusive os gabinetes dos senadores. Para entrar em vigor, a reforma precisa ser aprovada em dois foros. Primeiro, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Depois, no plenário do Senado. Chama-se Eunício Oliveira (PMDB-CE, à direita)) o presidente da CCJ. Recebeu o projeto das mãos de Ferraço. Comprometeu-se a levá-lo a voto na comissão. Lorota. Decorridos quase cinco meses, Eunício, um senador das cavalariças de Sarney, mantém na gaveta a proposta que atenua os pendores perdulários do Senado Sarney e os outros 79 senadores, inclusive os que defenderam seu afastamento da Presidência em 2009 –Pedro Simon, por exemplo— guardam obsequioso silêncio. O atualíssimo debate sobre a urgência de reforçar as arcas da saúde pública acrescenta ao silêncio do Senado um adjetivo: “É ensurdecedor”, diz Ferraço. Aprovado por unanimidade na subcomissão da CCJ, o texto de Ferraço (foto à esquerda) fixa prazo de 360 dias para o Senado redimensionar o hospital que mantém em suas dependências. Enquanto eleitores pobres enfrentam as filas no SUS e fenecem de espera, senadores, ex-senadores e servidores do Senado usufruem de uma anomalia. Distribuído em 2.500 m², funciona no Senado um hospital com equipamentos sofisticados e cerca de cem profissionais da área de saúde. Entre eles, 48 médicos, sete odontólogos, 13 psicólogos, três fisioterapeutas, um farmacêntico, 23 técnicos em enfermagem e dois radiologistas.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] No hospital do Senado, os salários começam em R$ 13,8 mil e terminam em R$ 20,9 mil. É o sonho de qualquer servidor público do SUS. No dizer de Ferraço, as instalações hospitalares do Senado constituem um “tapa na cara da sociedade brasileira.” Por quê? Senadores, ex-senadores, funcionários do Senado e respectivos familiars dispõem de planos de saúde providos pelo Tesouro. Coisa fina. No caso dos senadores –atuais e antigos— o Senado cobre integralmente as despesas médicas, inclusive no exterior, sem exigir um mísero centavo de contribuição. “Qual é o sentido de manter no Senado um hospital com capacidade para atender uma cidade de porte médio?”, pergunta Ferraço. Ele mesmo responde: “Nenhum sentido.” Até recentemente, o hospital do Senado funcionava inclusive nos fins de semana. Só em horas extras, o contribuinte desembolsava R$ 3,5 milhões ao ano. Tudo isso para atender a uma média de três pacientes por fim de semana. O projeto de reforma que aguarda pela boa vontade de Eunício Oliveira vai muito além das despesas hospitalares. Sugere a redução das funções comissionadas do Senado de 2.072 para 1.129. Economia de R$ 28 milhões por ano. Propõe a poda dos cargos com direito a comissão de 1.538 para 1.220. Corte de R$ 62 milhões por ano. Advoga o enxugamento das secretarias do Senado de 38 para meia dúzia. Cancelamento de despesas de R$ 10 milhões por ano. A lâmina desce à gordura dos gabinetes dos 81 senadores. Hoje, cada senador dispõe de 12 “cargos de livre provimento”. Gente contratada sem concurso. Em sua sacrossanta generosidade, a direção do Senado autoriza os senadores a “desdobrar” as contratações. Assim, em vez de contratar um assessor com salário de R$ 12 mil, contratam-se seis com vencimentos de R$ 2 mil cada um. Da mágica resulta que cada senador emprega –em Brasília e nos Estados— até 79 assessores. Com a reforma, os cargos de gabinete caem de 12 para sete. Desmembrando-se os contracheques, iriam à folha até 55 auxiliares, não mais 79. Por que diabos o projeto ainda não votado? Confrontado com a pergunta do repórter, Ferraço solta uma gargalhada. Depois, declara: “Sinceramente, não sei. Está pronto. Mas, no Senado, as coisas só andam se há vontade política.” Ferraço recorda que o contribuinte gastou R$ 500 mil para pôr o projeto de reforma em pé. O dinheiro desceu à caixa registradora da Fundação Getúlio Vargas em duas parcelas de R$ 250 mil. O primeiro desembolso pagou uma proposta de reforma elaborada pela FGV em 2009, ano em que Sarney ardeu em crise. Desfigurado em debates internos, resultou em nada. Em 2010, nomeou-se uma comissão para acertar os desacertos. Presidida por Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e relatada por Tasso Jereissati (PSDB-CE), a comissão encomendou novo estudo à FGV. Mais R$ 250 mil. Tasso perdeu o mandato de senador e nada foi votado. Constituída em fevereiro de 2011, a comissão que teve Ferraço como relator serviu-se do material herdado de Tasso como matéria prima para a nova proposta. De novo, o tetrapresidente Sarney e sua infantaria respondem com golpes de gaveta. Até quando? blog Josias de Souza

Leia mais »

PMDB: fazemos quaisquer negócios

Na realidade o que me causa mais espanto é o fato dos analistas políticos se espantarem com o fisiologismo mercenário do PMDB. Afinal que tipo de posicionamento político ideológico pode se esperar de um partido que ostenta em suas (dele) hostes ex-celências do calibre do soba do Maranhão e do boiadeiro das Alagoas? Ou de outro, o PT, que tem a desfaçatez de colocar na presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, o deputado João Paulo Cunha, um dos réus indiciados no processo do mensalão? Puro escárnio com tentáculos alcançando a seara do deboche. A infelicitada democracia brasileira, exercitada com o esdrúxulo sistema político pseudo-presidencialista que torna o presidente da República, seja lá quem estiver no cargo, refém do parlamento, estabelece essa amoral prática de se trocar apoio político por cargos. Alguns Tupiniquins, e crédulos os há em todas as esferas sociais, acreditam que essa turma irá promover a necessária reforma política, que iria por fim a tal mercantilismo fisiológico. Lêdo engano. Nenhuma de suas (deles) ex-celências, tem a menor intenção de desmontar o rendoso balcão de negócios de há muito montado no Congresso Nacional. Todos os que ali negociam, vendem para a platéia de eleitores que tal milagre acontecerá. Mais que a estéril discussão sobre o valor do salário mínimo, o que é pernicioso para a formação política das novas gerações é a percepção de que os interesses da nação são decididos por leilão. Tal realidade passa a quilômetros de distância do significado de política. O Editor Lealdade do PMDB renderá uma leva de nomeações Ao acomodar no painel da Câmara 77 votos a favor do salário mínimo de R$ 545, a bancada do PMDB –100% fiel ao governo—, tornou-se credora do Planalto. A lealdade está prestes a produzir efeitos. Com a aquiescência de Dilma Rousseff, o Planalto vai autorizar uma leva de nomeações requeridas pelo partido. Sem especificar datas, auxiliares de Dilma informaram ao repórter que serão acomodados em poltronas do segundo escalão alguns grão-pemedebês.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] A lista inclui náufragos das eleições de 2010. Os nomes chegaram ao Planalto antes da votação. Alguns encontravam-se bem encaminhados. Outros nem tanto. Carimbaram o passaporte: 1. Geddel Vieira Lima: Vencido na disputa pelo governo da Bahia, o ex-ministro da Integração Nacional de Lula vai à poltrona de vice-presidente de crédito para Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. 2. José Maranhão: Derrotado na corrida pelo governo da Paraíba, deve ser acomodado na cadeira de vice-presidente de Loterias da Caixa. 3. Orlando Pessuti: Deve ser nomeado diretor de Agronegócios do Banco do Brasil. Ex-vice de Roberto Requião, ensaiou uma candidatura ao governo do Paraná. Abdicou da pretensão para permitir que o PMDB-PR se coligasse à candidatura candidatura derrotada de Osmar Dias (PDT), cujo palanque Dilma frequentou. 4. Rocha Loures: ex-deputado ligado ao vice Michel Temer, foi às urnas de 2010 como candidato a vice de Osmar Dias. Deve ser guindado a uma diretoria de Itapipu Binacional. 5. Iris Rezende: Batido na disputa pelo governo de Goiás, deve comandar a Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste). 6. Elias Fernandes: Nesse caso, não se trata de nomeação, mas de confirmação no cargo. Apadrinhado do líder pemedebê Henrique Eduardo Alves, Elias será mantido no posto de diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca). Em entrevista concedida nesta quinta (18), o ministro petê Luiz Sérgio (Relações Institucionais) declarou: “Não existe nenhuma relação entre votação e nomeação. O PMDB é governo e, como governo, ele correspondeu à expectativa do governo”. Então, tá! Ficamos combinados assim. Lavrem-se as atas. E não se fala mais no assunto. blog Josias de Souza

Leia mais »

Luiz Fux é o novo Ministro do STF

Por 68 votos a 2, indicação de Luiz Fux para o STF é aprovada pelo Senado Federal. Aprovado por unanimidade pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, com 23 votos, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luiz Fux afirmou nesta quarta-feira (9), ao ser sabatinado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que se preparou a “vida inteira” para chegar à Suprema Corte. “A maior capacidade do ser humano é transformar sonho em realidade”, acrescentou. Com 30 anos de magistratura, Fux foi indicado para ocupar o cargo do ministro Eros Grau, aposentado em agosto do ano passado. Visivelmente emocionado, o ministro Fux chegou a retirar os óculos para enxugar lágrimas após falar por cerca de 40 minutos aos senadores da CCJ. Após aprovação na CCJ, a indicação de Luiz Fux foi submetida ao plenário do Senado Federal. O novo ministro do STF foi aprovado por 68 votos a 2.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] A sabatina transcorreu em clima de absoluta cordialidade, sendo que diversos senadores abriram mão de fazer questionamentos ao ministro, limitando-se a saudar a indicação da presidenta Dilma Rousseff. Juiz de carreira, Luiz Fux, 57, chegou ao STJ por indicação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Sua carreira na magistratura começou aos 27 anos, na Justiça estadual do Rio de Janeiro. Antes, fez uma breve incursão na advocacia e no Ministério Público. Recentemente, o ministro presidiu a comissão encarregada de elaborar o anteprojeto do novo Código de Processo Civil, enviado no ano passado ao Congresso. Para os senadores, ele ressaltou que a “fonte de todas as leis é a Constituição Federal”. Ao mesmo tempo, afirmou que “a Justiça é algo que não está só na lei”, porque “também depende da sensibilidade, da humanidade do magistrado”. Ao citar o jurista Fábio Konder Comparato, disse que o princípio da dignidade da pessoa humana é o “centro de gravidade do direito”, que deve ser aplicado “diuturnamente” pelos juízes. Questionado sobre o ativismo judicial e a judicialização de políticas públicas, Fux afirmou que as decisões judiciais devem ser um “balanceamento do mínimo existencial para o cidadão e a reserva do possível para o Estado”. Apesar de não se pronunciar diretamente sobre a política de cotas sociais, o ministro disse que a ação afirmativa evita a institucionalização das desigualdades. Luiz Fux também ressaltou que os tratados internacionais devem ser privilegiados. Questões “sub judice“ Vários senadores levaram à sabatina questões polêmicas como a extradição do italiano Cesare Battisti, a lei da homofobia e a flexibilização da Lei Maria da Penha. Em todas elas, Fux justificou a ausência de respostas com o fato de tais matérias aguardarem julgamento pelo STF ou haver a perspectiva de que cheguem até a Corte. “Eu me preparei para todas as questões, inclusive para aquelas que não devo responder”, disse, em tom bem humorado. Sobre uma série de pontos da legislação penal levantados pelo senador Demóstenes Torres (infiltração de agentes no crime organizado, papel de investigação do Ministério Público, supressão de exame criminológico para concessão de liberdade condicional, entre outros), o ministro afirmou que a maioria não chega ao STF, e pertencem à competência do Legislativo. O novo ministro defendeu a ideia do terceiro Pacto Republicano, proposta pelo presidente do STF, ministro Cezar Peluso, na abertura do Ano Judiciário. “O ministro Peluso é uma das maiores inteligências do País, e suas propostas são sempre enriquecedoras”, afirmou. Fux defende a “desformalização de procedimentos, a desjudicialização de algumas questões cartoriais e administrativas e o reforço da unificação da jurisprudência” como meios de facilitar o acesso do cidadão à Justiça e promover uma prestação jurisdicional mais célere e efetiva. Fonte: STF/blog Gen Jurídico

Leia mais »

Projeto de lei pode tornar e-mail documento

Um projeto de lei em discussão no Congresso pode dar aos e-mails status de documento com valor legal. O texto está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que avalia se a medida é constitucional ou não. Se obter parecer positivo, o projeto pode seguir para votação em plenário. A ideia é dar valor legal a e-mails trocados com certificação digital. Assim, ao invés do usuário precisar assinar um documento, reconhecer a assinatura em cartório e enviar o papel por correio ou entregá-lo pessoalmente, pode validar uma decisão apenas enviando um e-mail. A Comissão quer certificar-se de que esse processo é seguro e que permitirá desburocratizar transações comerciais sem aumentar o risco Felipe Zmoginski –  INFO Online

Leia mais »

Projeto de lei pode tornar e-mail documento

Um projeto de lei em discussão no Congresso pode dar aos e-mails status de documento com valor legal. O texto está sob análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que avalia se a medida é constitucional ou não. Se obter parecer positivo, o projeto pode seguir para votação em plenário. A ideia é dar valor legal a e-mails trocados com certificação digital. Assim, ao invés do usuário precisar assinar um documento, reconhecer a assinatura em cartório e enviar o papel por correio ou entregá-lo pessoalmente, pode validar uma decisão apenas enviando um e-mail. A Comissão quer certificar-se de que esse processo é seguro e que permitirá desburocratizar transações comerciais sem aumentar o risco Felipe Zmoginski –  INFO Online

Leia mais »

Senado acaba com prisão especial para quem tem curso superior

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem (8) projeto de lei que extingue a prisão especial para pessoas que tenham concluído curso superior. Como foi aprovado em caráter terminativo, o projeto de lei será agora analisado pela Câmara dos Deputados, exceto se houver recurso para sua apreciação também pelo plenário do Senado. Pela proposta do senador Expedito Júnior (PR-RO), o privilégio da prisão especial será restringido aos militares. Neste caso, o projeto abre uma brecha para que, em última instância, o juiz estabeleça a prisão especial, caso julgue necessário. O projeto de lei mantém, no entanto, o direito a prisão especial para ministros, governadores e secretários estaduais, prefeitos, vereadores e chefes de polícia. Também são privilegiados por este foro parlamentares, magistrados e oficiais das Forças Armadas. do Direito do Estado

Leia mais »

CCJ aprova projeto em homenagem à memória de Clodovil

Em homenagem à memória do deputado Clodovil Hernandes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira, 18, um projeto de autoria do parlamentar falecido na terça que autoriza o enteado ou a enteada a adotar o nome do padrasto. O projeto seguirá agora para votação em plenário. Para votar a proposta ainda nesta quarta, o presidente da CCJ do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), inverteu a ordem da pauta, dando prioridade ao projeto de Clodovil. De acordo com o texto, a adoção do nome do padrasto ao do enteado ou da enteada não é obrigatória e também não excluiu o nome do pai biológico. A relatora da proposta, Serys Slhessarenko (PT-MT), fez uma homenagem a Clodovil, afirmando que ele entrou para a história da sociedade brasileira com “suas tiradas rápidas e polêmicas”. “Sua vida sempre esteve atrelada à polêmica e ao sucesso.” O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) também falou sobre a trajetória de Clodovil e lembrou que o deputado esteve na CCJ, na semana passada, pedindo rapidez na votação do projeto. Segundo o petista, o deputado andava nervoso nos últimos tempos com a possibilidade de cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral, o que acabou não se confirmando. Clodovil morreu no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde estava internado desde a última segunda-feira, em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. do Estadão

Leia mais »

Odebrecht defende terceiro mandato para Lula

Odebrecht: tempo maior para presidente. Proposta causa espanto em encontro de empresários. Para CNI, houve mal-entendido Um encontro da nata empresarial brasileira ontem na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), no Centro do Rio, para debater oportunidades de negócios em tempos de crise econômica mundial, foi marcado por um comentário breve que provocou espanto entre os mais de 30 presentes. O presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, defendeu um mandato presidencial mais longo no país, o que foi entendido por parte dos empresários como defesa de um terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. ” Ele disse que o Brasil talvez devesse adotar no futuro um mandato mais longo e sem reeleição” O encontro ocorreu a portas fechadas, das 15h às 17h30m, e foi organizado pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso, que na última quarta-feira realizou encontro semelhante na Fiesp. Segundo um dos participantes, Emílio Odebrecht pediu a fala apenas duas vezes durante o encontro, quando defendeu mandato maior. Presidente da CNI diz que houve um mal-entendido Os participantes evitaram comentar as declarações do executivo, que comanda o Conselho de Administração de um dos maiores grupos empresariais do país, com faturamento de R$ 31,4 bilhões em 2007. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, tentou minimizar a declaração do executivo da Odebrecht. Segundo ele, Emílio Odebrecht teria defendido, na verdade, uma maior período do mandato presidencial, de quatro para cinco anos, eliminando qualquer possibilidade de reeleição. Monteiro Neto tentou ainda colocar panos quentes no assunto, afirmando que se trata de uma discussão antiga que frequentemente volta à tona no país. – Emílio fez o comentário no contexto da reforma política. Ele disse que o Brasil talvez devesse adotar no futuro um mandato mais longo e sem reeleição. Isso poderia de certo modo estimular os governos a tomar iniciativas politicamente desgastantes, como as reformas. A reeleição obriga de certa forma os governantes a adotar medidas que favoreçam a reeleição – afirmou. A reeleição obriga de certa forma os governantes a adotar medidas que favoreçam a reeleição “Um outro participante do encontro disse que houve “um clima de espanto” entre os líderes ao ouvir a proposta de Odebrecht. Procurada pelo GLOBO, a empresa informou que Emílio Odebrecht não defendeu um terceiro mandato para Lula. Em dezembro do ano passado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara barrou três propostas de emendas constitucionais que abriam brechas para a possível aprovação de um terceiro mandato presidencial. Em setembro, deputados da base aliada do governo chegaram a discutir uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para prorrogar o mandato presidencial. A ideia dos parlamentares era aumentar o mandato para cinco anos, sem direito a reeleição. O Globo Online – Bruno Villas Bôas

Leia mais »