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Anna Netrebko – Pro dia nascer melhor – 28/02/2017

Semana da Ópera – Anna Netrebko¹ Ária “Casta Diva” da Ópera Norma², de Bellini ²A ópera Norma é uma tragédia que conta a história da sacerdotisa dos druídas, Norma, que mantém uma relação proibida com o oficial romano Pollione, com quem tem dois filhos. Tem como cenário o território de Gália durante a ocupação romana, cerca de 50 anos antes de Cristo. Pollione apaixona-se pela jovem sacerdotisa Adalgisa e, quando esse amor é descoberto, Norma tenta matar seus filhos para se vingar. Não encontrando coragem para fazê-lo, entrega-os a seu pai, Oroveso, e confessa publicamente seu crime, pelo qual é condenada à morte em uma fogueira. ¹Anna Yuryevna Netrebko (em russo: Анна Юрьевна Нетребко; Krasnodar, 18 de setembro de 1971) é uma soprano russa bastante conhecida e admirada por sua voz suntuosa e por sua beleza. Começou a trabalhar lavando chãos no Teatro Mariinsky de São Petersburgo (“casa” da Ópera de Kirov). Lá, ela chamou a atenção do maestro Valery Gergiev, que se tornou seu orientador vocal. Guiada por Gergiev, ela fez a sua estréia no Mariinsky como Susanna em Le Nozze di Figaro (“As Bodas de Fígaro”). Depois disso, ela desempenhou diversos papéis junto com a companhia como Pamina em Die Zauberflöte (“A Flauta Mágica”) e Rosina em Il Barbiere di Siviglia (“O Barbeiro de Sevilha”). Netrebko nasceu em Krasnodar (Rússia), em uma família de origem cossaca de Kuban. Quando estudante no Conservatório de São Petersburgo, Netrebko trabalhava como porteira no Teatro Mariinsky de São Petersburgo. Mais tarde, ela fez o teste para o Mariinsky Theatre, onde o maestro Valery Gergiev reconheceu-a de seu trabalho anterior no teatro. Em seguida, ele se tornou seu mentor vocal. Sob a orientação de Gergiev, Netrebko fez sua estréia nos palcos de ópera no Mariinsky, aos 22 anos, como Susanna em As Bodas de Fígaro. Ela passou a cantar muitos papéis de destaque com a Opera Kirov, incluindo Amina em La sonnambula, Pamina em Die Zauberflöte, Rosina em Il Barbiere di Siviglia, e Lucia em Lucia di Lammermoor. Em 1994, ela cantou a Rainha da Noite em Die Zauberflöte com a Riga Independent Opera Avangarda Akademija sob o maestro David Milnes. Em 1995, aos 24 anos de idade, ela fez a sua estréia nos Estados Unidos como Lyudmila em “Ruslan e Lyudmila”, de Mikhail Glinka, na Ópera de São Francisco. Em 2002, Netrebko estreou na Metropolitan Opera como Natasha na primeira produção da companhia de “Guerra e Paz”, de Prokofiev. No mesmo ano, ela participou no Festival de Salzburgo, regido por Nikolaus Harnoncourt. Em 2003, ela lançou o seu primeiro disco gravado em estúdio, Opera Arias, que se tornou um dos discos de música erudita mais vendidos do ano. No ano seguinte, lançou outro disco, Sempre Libera. Em 2005, participou novamente no Festival de Salzburgo, interpretando Violetta Valéry na ópera “La Traviata”, de Verdi, ao lado do tenor mexicano Rolando Villazón e sob a batuta de Carlo Rizzi. Em março de 2006, Netrebko se esforçou em se tornar cidadã austríaca, recebendo a sua cidadania no fim de julho. De acordo com uma entrevista a um semanário austríaco, ela vai viver em Viena e Salzburgo. Netrebko cita o processo moroso e humilhante de obtenção de vistos (como cidadã russa) por suas muitas performances no exterior, como a principal razão para a obtenção da cidadania austríaca. Anna Netrebko recebeu seu treinamento vocal no Conservatório de São Petesburgo. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]

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José Serra enche o bolso de Geraldo Alckmin

Brasil: da série “só dói quando eu rio”! Eis mais uma competente exemplo da fidelidade e da coerência dos políticos brasileiros. Esses elementos são capazes, em busca do poder, de venderem a mãe no dia de natal, cobrar o frete e não fazer a entrega. Na realidade em matéria de “cumpadrismo”, falta de vergonha na cara e nepotismo, não há a mínima diferença entre petralhas e tucanalhas. Que não me apareça o iracundo senador Virgílio, com o rito dedo acusador apontado somente para os adversários, exibindo na tribuna do senado aquela falsa alvez facial das vestais, tal e qual a casta diva Norma, a sacerdotisa concubina do general romano. Argh! Um, constrangido. O outro, ri de quê? Dócil aos interesses do Palácio da Liberdade, parte da imprensa mineira chamou de “golpe” contra Aécio Neves a nomeação de Geraldo Alckmin para secretário de Desenvolvimento Econômico do governo José Serra. Aécio contava com Alckmin para desbancar Serra e sair como candidato do PSDB à vaga de Lula. Na verdade, Alckmin começou a entrar no governo de Serra por um motivo bem mais prosaico. Ainda em dezembro último, depois de ter perdido a eleição para prefeito de São Paulo, ele fez chegar aos ouvidos da direção do partido que precisava de emprego. O que ganhava como médico e professor simplesmente não daria para bancar o padrão de vida de sua família. A direção do PSDB se comoveu com o pedido de Alckmin. Serra foi avisado. E aí teve início o diálogo entre os dois que resultou na nomeação de Alckmin para secretário. Primeiro foi o bolso. A política veio depois. do blog do Noblat

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