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Impeachment: o outro lado dos senadores

A Comissão de impeachment do Senado, certa e apressada. As sessões são repetitivas e com um único objetivo: acabar com o processo, o mais rapidamente possível. Para isso liquidam as próprias testemunhas, desistem delas. Mesmo as que estavam presentes ontem, não foram ouvidas. Como tudo é político, o governo não quer esclarecimento e sim voto. O senador Cássio Cunha Lima, afirmou ontem, como já havia feito semana passada: “O país, que nos assiste sempre, quer que afastemos definitivamente a presidente Dilma, Para que possamos salvar o Brasil”. Sem o menor constrangimento.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas de contradição em contradição, agem como se precisassem de votos. Querem indicar para líder do governo, um senador. Mas reticentes e desinformados, examinam minuciosamente, não admitem perder 1 voto. Assim, só irão convidar um que ainda não esteja definitivamente “fechado” com o governo. Admitem que quinta ou sexta, já tenham esse líder. Quem resistiu ao DOI-CODI e ao Delegado Fleury (Argh!), não abre da luta assim por qualquer 3×4. O problema não é a Presidente. E repito: não há estadistas no horizonte. Sem reforma política, nada mudará. O combate à corrupção passa pela reforma política. Essa a exigência a ser feita, a cobrança maior que deve ser feita ao Congresso Nacional. O perfil dela é de guerrilheira, essa pressão que ela está sofrendo pra ela é moleza. O Lula sim, tem caráter de fugir da briga, só briga se estiver ganhando. Há um ditado popular que diz que “o galo canta e logo após nasce o sol”; há dia que nasce acompanhado do canto do galo e o sol não vem, bem como, o nascer do sol num novo dia independe de o galo cantar.

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O Globo “veta” avião da FAB em Caracas e os picaretas pegam carona

Agora, jornal funciona assim: existe uma possibilidade de que algo ruim para o Governo aconteça? Então vai acontecer. Se não acontecer, é porque os “malvados” voltaram atrás e desistiram da “maldade”. Foi assim no “veto” aos documentos do Itamaraty sobre Lula. Agora, no caso da negativa de autorização para que um avião da FAB levasse senadores de oposição para fazer provocações políticas na Venezuela. Não houve nenhuma negativa para o pouso de um avião da FAB, mesmo com esta carga, no aeroporto de Maiquetia, na capital venezuelana. (aliás, também não havia qualquer razão para um vôo militar, pois há avião todo dia de São Paulo a Caracas e ida e volta saem por R$ 1.500)[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Agora, o PSDB e o Dem falam em fretar um jatinho, com o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), dizendo que “é até mais seguro” que um avião da FAB. Picareta, quando perguntado se não confiava nos militares brasileiros, disse que estava “pensando alto”. Mais picareta ainda é o jornal, que deu manchete para o tal “veto”, do qual não tinha uma informação concreta, ao ponto de que os próprios senadores dizem não saber a respeito. Aécio Neves deu entrevista ontem sobre a viagem e nem mencionou isso. Agora só falta a nova manchete: “Venezuela recua e permite que FAB leve senadores a Caracas”. É como aquela do Itamarati “liberando” os documentos que não haviam sido retidos. “A volta dos que não foram”. No meu tempo, a gente dizia que “barriga” jornalística assim dava demissão. Agora, dá promoção. Autor: Fernando Brito [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Impeachment, PSDB, tourada, e teatro para inglês ver

A diuturna manifestação de alguns dos mais emplumados tucanos, quanto ao pedido de impeachment da presidente Dilma, é teatro pra inglês ver. Meio partido a favor, meio partido contra. O que der, terá alguém do partido para ocupar a ribalta. Ver PS -3 aí abaixo. O projeto é o mesmo ao que acontece nas touradas: espetar o touro com bandarilhas – no caso acusações e ameaças diversas – até o touro sangrar e não ter mais força para resistir. Embora quem esteja no momento no centro da ‘plaza de toro’ seja Dona Dilma, o touro a ser sangrado é o Lula. É melhor deixar D.Dilma sangrar até o fim, pois ficará sem mais chance para o PT fazer a sucessão. Não haverá tempo à ela para consertar os desmantelos, e recuperar a credibilidade da população. E alguém pode solicitar o impedimento da presidente? Nos últimos quatro anos foram apresentados mais de uma dúzia de pedidos de impeachment contra Dilma. Todos foram arquivados por falta de elementos que justificassem as propostas. O motivo da não aceitação dos requerimentos é, segundo o advogado criminalista Pedro Paulo Medeiros, baseado na jurisprudência. Isso acontece porque, por mais que o processo de cassação de um chefe do Poder Exe­cutivo seja político, é necessário “existir juízo de admissibilidade no próprio Congresso, que, para instaurar processo de im­peachment, precisa ter dados concretos em mãos”. Continuo eu; Impeachment faria dela uma vítima, além do risco de convulsão social. Simples assim. Somente os ideologicamente obtusos não percebem que o fora Dilma é burrice. Ela já está sob controle da avenida Paulista. PS 1 – Aécio Neves e Cássio Cunha Lima, são pontos fora da curva , e serão isolados. Aquele vai apenas queimar cartucho e não irá decolar (com trocadilhos aeroportuários, por favor) sua possível candidatura a presidente. E ainda há sobre ele o cutelo da Lista de Furnas. Já esse, teve o mandato de governador da Paraíba cassado por abuso de poder político. PS 2 – Tudo como sempre é questão de interesses. Aécio está a favor do impeachment para se alinhar as manifestações e protestos. Serra e Alckmin estão mais relutantes por que sabem que não tem o mesmo apelo que Aécio tem, e mais, temem colher desafetos por causa disso. Todos tem rabo preso em algum lugar. PS 3 – A Igreja Católica usou teatro parecido, quando havia o perigo que Fidel Castro – via ações e verborreia do genocida ‘Che Guevara’ – “comunizasse a América Latina. O que fez a cúria? Criou uma tal de Teologia da Libertação, e “enfiou” nela algumas eminências, que pareceriam ser comunistas desde Moisés. Assim, fosse qual fosse o perfil ideológico que a América Latina adotasse, sempre haveria gente da Igreja do lado vencedor. PS 4 – Mas, como sem humor não dá para aguentar esse sanatório geral, lá vou eu; Não duvido nada que apareça algum petista à favor do impeachment da Dilma só pra contrariar e criticar o FHC. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Tópicos do dia – 08/11/2011

08:37:39 Ministro Lupi inova. Ao invés de frito em frigideira está sendo cozido em uma Panella. 08:49:40 Médico de Michael Jackson sai algemado do Tribunal. Já aqui, na taba dos Tupiniquins… Barrado pelo Ficha Limpa, tucano toma posse no Senado nesta terça O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) toma posse nesta terça-feira, 8. O senador foi impedido de exercer o mandato em razão da Lei da Ficha Limpa, mas na semana passada o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que Cássio poderia voltar ao Senado, já que a lei só pode ser aplicada a partir de 2012. 11:07:44 O médico algemado e a tolerância máxima no Brasil. Vejo a cena do médico do cantor Michael Jackson, condenado, e já sair algemado para a prisão, sem sequer a sentença ter ainda sido prolatada. É urgente, no Brasil, um novo Código de Processo Penal, e um novo Código Penal, cuja redação ainda é de 1940, embora com algumas emendas mais recentes. A tríade, Fato+Valor+Norma, exceções a parte, parece não se aplicar à legislação penal brasileira. No Brasil a legislação penal não acompanha as demandas da realidade de nossa sociedade. Considerem-se também as especificidades da Common Law, USA, e da Civil Law, Brasil. Que fique claro que em época alguma, em nenhum tipo de regime, o Estado somente se move sob pressão da sociedade. Acontece que é preciso um conceito de tolerância zero – punição rigorosa aos chamdos crimes menos gravosos – para que se possa aplicar sanções aos mais gravosos. Acontece que a hipocrisia impera nos “indignados” da sociedade brasileira. Vêem um amigo encher a cara e depois sair dirigindo e não tomam nenhuma providência, seja para impedir, seja para denunciá-lo imediatamente à polícia. Fica valendo a máxima cínica: “aos amigos tudo. Aos inimigos a Lei”. Uma “paradinha rápida” na paralela para apanhar o filho na escola, danifica o tecido social, no aspecto ético e moral, e conseqüentemente na aplicação da norma posta, tanto quanto dólares na cueca. A comparação não é nesse caso somente factual, mas axiológica. 12:06:01 Em defesa das loiras! O mito foi quebrado… – Conheço uma maneira de conseguir uns dias de folga – diz o empregado à sua colega loira. – E como é que vai fazer isso? – diz a loira. – Vou demonstrar – diz o empregado. Nisto, ele sobe pela viga e pendura-se de cabeça para baixo no teto. Nesse momento, o chefe entrou, viu o empregado pendurado no teto e perguntou: – Que diabo estás aí a fazer? – Sou uma lâmpada – respondeu o empregado. – Hummm… Acho que você precisa de uns dias de folga. Vá pra casa.. Ouvindo isto, o homem desceu da viga e dirigiu-se à porta. A loira preparou-se imediatamente para sair também. O chefe puxou-a pelo braço e perguntou-lhe: – Onde você pensa que vai? – Eu vou pra casa! Não consigo trabalhar no escuro!!! 16:17:03 Berlusconi diz que irá renunciar. A crise econômica fez o que nem as tenebrosa transações nem os incontáveis escândalos sexuais conseguiram. O primeiro ministro “Belisconi”  diz que renunciará após implantar as medidas de austeridade necessárias para tirar a Itália do buraco. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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STF avalia impor eleição indireta em caso de cassação

Parte dos ministros discorda da interpretação do TSE de que segundo mais votado deve assumir cargo Depois das cassações dos governadores Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Jackson Lago (PDT-MA), cresceu no Supremo Tribunal Federal (STF) o debate interno sobre se está ou não correta a interpretação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que mandou os segundos colocados assumirem os Executivos da Paraíba e do Maranhão e descartou a necessidade de ser realizada uma nova eleição. Para os ministros que discordam da decisão do TSE, a Constituição não está sendo respeitada e a Justiça Eleitoral vem permitindo que políticos rejeitados pela maioria do eleitorado “vençam no tapetão”, sem que haja certeza de que as fraudes tenham sido decisivas para a vitória eleitoral. Com as cassações impostas pelo TSE, os governos dos dois Estados foram assumidos pelos segundos colocados na eleição de 2006, os ex-senadores Roseana Sarney (PMDB-MA) e José Maranhão (PMDB-PB), adversários dos governadores Jackson Lago e Cunha Lima, respectivamente. Mas, por provocação do PSDB, partido de Cunha Lima, o Supremo terá de decidir em breve se valida ou não as decisões do TSE. Desde fevereiro, a ação está na Procuradoria Geral da República aguardando parecer. O Estado apurou que há chances reais de o tribunal concluir que, depois da cassação, deveria ser realizada nova eleição, provavelmente indireta. Os ministros favoráveis a essa tese baseiam-se na própria Constituição. do O Estado de São Paulo – Mariângela Gallucci

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Ministro nega recurso para manter Cunha Lima no governo

Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), acabou de negar a cautelar de Cássio Cunha Lima (PSDB), ex-governador da Paraíba, em que ele pedia para continuar no cargo até que todos os recursos fossem esgotados. Com isso, José Maranhão (PMDB), que tomou posse no fim da tarde de ontem como novo governador da Paraíba pela Assembléia Legislativa, se mantém no cargo sem nenhum prejuízo. O ministro nem chegou a analisar o mérito. Segundo ele, o caso tem que ser analisado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e não no Supremo. Cunha Lima teve o mandato cassado na sessão da última terça-feira no TSE por unanimidade. Por maioria, os ministros também decidiram que José Maranhão tomaria posse como novo governador, já que foi o segundo colocado nas eleições de 2006. A cautelar é só um dos quatro recursos que os advogados de defesa de Cunha Lima e José Lacerda Neto (DEM), vice, impetraram no tribunal no fim da tarde de ontem. O outro recurso foi também negado ontem à tarde por Eros Grau, ministro do TSE. Ainda falta o recurso da assembléia, que também está nas mãos de Celso de Mello.

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Cássio Cunha Lima é cassado do governo da Paríba

Ministros votam pela cassação do governador da Paraíba Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votaram pela cassação de Cássio Cunha Lima (PSDB), governador da Paraíba, e José Lacerda Neto (DEM), o vice. Os votos foram rápidos, sem justificativas. Agora, os ministros estão discutindo se haverá novas eleições no Estado ou se o senador José Maranhão, segundo colocado nas eleições, assume o cargo. Foram negados todos os recursos dos advogados de defesa que pediam, entre outras coisas, a retomada do processo ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) e o direito de Lacerda Neto à defesa. Cunha Lima foi julgado por abuso de poder político e conduta vedada durante campanha eleitoral em 2006. Ele teria distribuído 35 mil cheques nominais a eleitores por meio de programa assistencial mantido pela Fundação de Ação Comunitária. Cunha Lima ainda pode recorrer à última instância, o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele já foi cassado três vezes por conduta vedada pela lei durante as eleições de 2006 – duas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba e uma pelo próprio TSE no último dia 20. Em 17 de dezembro, Eros Grau, relator do caso, votou contra os recursos – a favor da cassação. Mas Arnaldo Versiani pediu vista. Joaquim Barbosa, irritado com mais um adiamento do processo também já havia adiantado o voto a favor da cassação. blog do Noblat

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