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‘CãoDulas’ entram em ação e conquistam torcida do Brasil Open

Campanha tem como objetivo incentivar a adoção de animais abandonados. Cães deram um show na quadra do Brasil Open 2017. Pelo segundo ano consecutivo, os “CãoDulas” encantaram os presentes no Torneio Aberto do Brasil – ATP 250 (Brasil Open 2017).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Em parceria com a PremieR pet, a ação busca dar visibilidade aos animais abandonados para incentivar a adoção. Os cães pegaram as bolinhas durante um bate-bola entre o duplista Marcelo Demoliner e o capitão do Brasil na Copa Davis, João Zwetsch. E, neste domingo, irão participar da final e da cerimônia de premiação, que acontece por volta das 17h. Demoliner, que avançou para a final do torneio de duplas, falou sobre a importância da campanha: “É muito legal, porque eu também gosto muito de cachorros. É o melhor amigo do homem. Quando eu tiver minha casa, eu quero ter alguns cachorros também. Quem sabe eu procure adotar um dia”, comentou o tenista gaúcho. Cindy, Nanda, Pretinha, Mia, Arlete e Ovelha, cães das ONGs Projeto Segunda Chance (São Paulo, SP) e Cão Sem Dono (Itapecerica da Serra, SP) possuem histórias em comum. Além do abandono e de estarem em busca de adotantes, amam correr atrás de bolinhas e têm energia de sobra para isso. “Ao levar os CãoDulas às quadras, queremos mais uma vez mostrar ao público que os cães que aguardam por um lar só necessitam de afeto, cuidado e nutrição de alta qualidade. Não importa sua origem ou idade, quando são amados e alimentados corretamente podem ser maravilhosos companheiros, brincar, aprender coisas novas e realizar grandes feitos”, afirmou Madalena Spinazzola, diretora de marketing corporativo e planejamento estratégico da PremieR pet. Foto: Brasil Open/ DivulgaçãoGandulas mais fofos do mundo voltaram às quadras do torneio de tênis realizado em São Paulo Madalena destaca que o objetivo da ação é incentivar a adoção por meio de uma abordagem alegre, olhando para frente: “São cães que tiveram uma trajetória difícil, sim. Porém, o que queremos evidenciar não é a história sofrida do passado, mas provar que, independentemente do que eles passaram, podem ser grandes companheiros hoje e no futuro”. Todos os cães que participaram da ação em 2016, ganharam um novo lar. Um dos exemplos é a Isabelle, que foi adotada por um jovem casal e ganhou um novo nome, em homenagem a uma das maiores estrelas do esporte: Serena.

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Cães evitam pessoas que tratam mal seus donos, diz estudo

Pesquisa mostra que cães conseguem entender interações entre humanos Se você tem um cão ou conhece alguém que tenha, já deve ter notado que a maioria dos donos costuma dizer que seus animais de estimação são leais e sociáveis. No mês passado, usando um teste astuto, cientistas da Universidade de Kyoto, no Japão, demonstraram que cachorros evitam pessoas que estes (os cães) testemunharam ser pouco amigáveis com seus donos. A experiência foi desenvolvida para testar se cães podem avaliar a interação entre humanos em torno de um determinado objeto. O resultado mostrou que a maior parte dos animais recusou comida oferecida pelas pessoas que eles viram agindo negativamente com seus donos, como, por exemplo, ignorando-os.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia mais: Por que nos apegamos aos cães Leia mais: Cachorros sabem quando alguém é desonesto, aponta pesquisa Testemunhas oculares Durante o teste, os donos tinham que retirar um objeto dentro de um frasco transparente e lacrado, obrigando-os a pedir ajuda a um ator a seu lado. Os cães testemunhavam a cena. Na primeira fase da experiência, o ator se recusava a ajudar e dava às costas aos donos dos cachorros. Em seguida, outro ator ajuda a segurar o recipiente enquanto o voluntário o abre para pegar o objeto. Por fim, em um teste de controle, um terceiro ator se voltava para o dono e o observava em sua tentativa, mas não era requisitado. Em cada uma das situações, uma pessoa neutra se sentava do outro lado do dono e não participava da atividade. Imediatamente depois de cada experimento, o ator e a outra pessoa ofereciam comida ao cachorro. Os estudiosos perceberam, então, que os animais evitavam o ator pouco prestativo, que não foi simpático com seus donos. No entanto, eles aceitavam o agrado feito pelo ator que ajudou o dono, pelo ator do grupo de controle e pela pessoa neutra. Mas não apresentaram uma tendência a confiar necessariamente mais no ator prestativo. Leia mais: Conheça a obra ‘abstrata’ dos vira-latas pintores Espionagem social O estudo contou com 54 cães de várias raças e seus donos, e foi publicado na revista Animal Behaviour em junho. O fato de os animais evitarem alguém que foi negativo com seus donos sugerem que eles podem entender as interações entre terceiros, o que é conhecido como “espionagem social”. Poucos animais não-primatas são capazes de fazer isso. Outro exemplo interessante do fenômeno é o bodião-limpador (Labroides dimidiatus), um pequeno peixe que se alimenta de parasitas de animais maiores. Já foi comprovado que a espécie prefere ficar perto de peixes “cooperativos” do que de “charlatões” que eles viram remover muco e não parasitas. O ser humano é o espião social mais prolífico. Frequentemente ajudamos os outros sem procurarmos por um benefício óbvio. Isso facilita com que operemos no que cientistas chamam de “sociedades cooperativas de larga escala”. Em humanos, essa sensibilidade às interações entre outros começa cedo. Bebês de seis meses podem avaliar outras pessoas baseados em seu comportamento social, segundo um estudo, preferindo quem se apresenta como mais prestativo. Sabe-se que os cães são bastante sensíveis aos atos humanos direcionados a eles, mas ainda se discutia se eles seriam capazes de avaliar interações com terceiros. O novo estudo é mais uma prova de que eles fazem isso. Os autores da pesquisa japonesa destacam ainda o fato de os donos envolvidos terem influenciado o resultado, escrevendo: “A ligação entre cães e seus donos pode ser forte, e os animais podem ser particularmente sensíveis à maneira como outras pessoas tratam os indivíduos”. Portanto, se você tem um cachorro, pode se consolar com a ideia de que se alguém lhe tratar mal, ao menos terá um amigo ao seu lado. Leia mais: A impressionante memória dos cavalos BBC

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