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Quer comprar Bitcoin? Saiba como.

Bitcoin “engole” a moeda. Não consigo poupar muito, então estou pensando em investir R$ 200 por mês em Bitcoins nos próximos 12 meses. Definir a “stop loss” em um milhão e esquecer. Se a Bitcoin desempenhar como Gates e os outros bilionários estão dizendo, eu terei minha aposentadoria garantida Caso eu houvesse comprado R$5,00 – Cinco Reais – em Bitcoins há 07 anos, estaria hoje R$4,4 Milhões mais rico. Bitcoin supera totalmente o BRL depois de aumentar quase 900.000 vezes nos últimos oito anos. Já aconteceu de você desejar ter comprado algo no passado que eventualmente aumentou significativamente de valor? Talvez um terreno em algum local que agora vale dez vezes mais? Parece familiar? Bem, aqui estão algumas histórias incríveis sobre pessoas que compraram Bitcoins por diversão e, devido à sua enorme valorização nos últimos anos, agora oficializaram seus status de milionários. Segunda-feira marcou o sétimo aniversário do que se diz ser a primeira instância registrada de Bitcoins sendo usadas em uma transação do mundo real. Ao longo de sete anos, o valor de Bitcoin multiplicou-se 879.999 vezes. Se um investidor tivesse decidido gastar cinco reais em cerca de 2.000 Bitcoins naquela época, essa participação valeria R$ 4,4 milhões hoje. Com R$ 1.200 gastos em cerca de 480.000 Bitcoins, o investidor teria hoje pelo menos R$ 1,1 bilhão. Bill Gates em entrevista na Blooberg: “Bitcoin é a resposta.” A principal vantagem da bitcoin é que ela é descentralizada, portanto, não existe um banco central ou governo que a controle. Essa liberdade é uma das razões pelas quais os investidores passaram a ver a moeda como um ativo seguro em um mundo geopolítico problemático — e tem havido bastante problemas nos últimos meses na Europa, Rússia, Brasil e Estados Unidos. Há também uma vantagem adicional da Bitcoin – há uma limitaçãoo matemática no número de Bitcoins que podem ser criadas, o que significa que não há impressão de dinheiro, então as regras da economia funcionam perfeitamente. Sempre que há uma oferta limitada de algo, e a demanda sobe, o preço aumenta.  “Bitcoin é melhor do que moeda corrente” – Bill Gates A principal vantagem da bitcoin é que ela é descentralizada – não existe um banco central ou governo que a controle. Essa liberdade é a principal razão pela qual os investidores passaram a ver a moeda como um porto-seguro de ativos em um mundo geopolítico problemático – como se tem observado nos últimos meses no Brasil, na Europa, na Rússia e nos Estados Unidos. Há também uma vantagem adicional na Bitcoin, há uma limitação matemática para o número de Bitcoins que podem ser criadas, o que significa que não há impressão de dinheiro, portanto as regras da economia funcionam perfeitamente. Sempre que há uma oferta limitada de algo, e a demanda sobe, o preço aumenta. Wences Casares foi chamado de “paciente zero” da Bitcoin pela elite do Silicon Valley. Ele chamou a atenção para a Bitcoin de Bill Gates, Reid Hoffman e inúmeros outros ilustres, em encontros de ricos e famosos, em lugares como Sun Valley. O bilionário empresário Wences Casares diz que não é tarde demais para que as pessoas se interessem por Bitcoin Casares, nascido na Argentina, fundou um provedor de serviços de internet, uma empresa de videogames e um banco, além de fazer parte do conselho do PayPal, mas é à Bitcoin que Casares diz que dedicará o resto de sua vida, e ele agora administra uma Startup chamada Xapo que armazena Bitcoins. Em um recente jantar em Nova York organizado pelo grupo Coin Center de criptografia, Casares foi o palestrante principal, e forneceu alguns conselhos sobre como entrar na Bitcoin. A fórmula, de acordo com Casares? Pegue 1% ou menos do que você possui, invista em Bitcoins e esqueça disso pelo menos pelos próximos cinco anos; idealmente pela próxima década. “Pode ser que você perca um por cento do seu patrimônio líquido, o que a maioria das pessoas pode bancar, mas por outro lado, pode ser que você ganhe milhões.”, disse ele a uma sala cheia de defensores da criptografia, no hotel Westin, na Times Square. Especialistas como Wence Casares preveem que uma única Bitcoin valerá R$ 500.000 até o ano de 2030. Casares estima que as chances da bitcoin falhar e desvalorizar completamente são 20%. “Se ela falhar, será inútil”, diz ele. “Se for bem sucedida, em cinco a sete anos, uma única Bitcoin valerá mais de um milhão de dólares.” Ele coloca as chances de sucesso em mais de 50% Casares tem uma resposta interessante para as pessoas que acreditam que já “perderam o bonde” da bitcoin e têm medo de ser muito tarde. Ele disse que viu pessoas que compraram bitcoins a preços baratos – tão baixos quanto R$ 13 e que perderam dinheiro porque tentaram negociá-las, enquanto aqueles que compraram a preços altos mesmo há apenas um mês, se deram “espetacularmente bem” simplesmente comprando e segurando.  Então, o que você precisa fazer se quiser investir uma pequena quantia em Bitcoin?  Primeiro passo Clique neste link para abrir uma conta gratuita na Empireoption Por que Empireoption? A Empireoption é uma plataforma e uma marca na qual você pode confiar. Há inúmeras análises sobre a Empireoption em todo o mundo, e as pessoas estão muito felizes com seus serviços. É muito mais seguro comprar bitcoin com uma marca verificada como a Empireoption do que qualquer outra.  Segundo passo Faça o depósito mínimo de US$ 200 ou mais, dependendo do valor que deseja investir.    Terceiro passo Depois de fazer seu depósito, clique no botão “CRIPTOMOEDA”, conforme a seta mostra abaixo, uma barra de pesquisa será aberta, e então basta procurar a palavra “Bitcoin” e selecioná-la     Quarto passo Agora que você chegou à tela “Bitcoin”, coloque o valor que deseja investir no campo Stop loss/Investimento (marcado com uma seta vermelha), este é o valor que você vai investir em Bitcoin. Preencha o campo “Take Profit” com o lucro que deseja obter se o preço da Bitcoin aumentar como esperado, por exemplo, na imagem abaixo, investimos US$ 200, e assim que o valor da

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O site Jornalivre está explorando seu computador sem você saber

Página ligada ao MBL “mineirava criptomoedas” às custas do processador de sua máquina. Poucos dias depois de propor incendiários boicotes à arte, o site Jornalivre, mantido por simpatizantes do MBL e constantemente replicado pelo grupo, começou a apresentar problemas para quem o acessava. O motivo? Por meio de um script, o site está usando o computador alheio para minerar moedas virtuais. O script é o mesmo que foi encontrado na última quarta-feira (4) no site da D-Link e pertence a uma empresa chamada Coinhive, conhecida por oferecer um arquivo .js para minerar a criptomoeda Monero. Assim que abrimos o site, caso não usemos um antivírus que avise sobre o malware, a utilização de CPU do computador vai às alturas, o que indica que o script está usando recursos do seu computador para render uma verba a alguém. (Não são todos os antivírus que reconhecem o script como malware. O Kaspersky, por exemplo, não; Avast, sim.) Em uma simples olhada dentro do código-fonte da página, podemos ver que, além de fazer o scr do script, que basicamente é a forma de carregar um arquivo de javascript dentro de uma página web, alguém configurou o script para rodar dentro do site para o usuário do Coinhive com a key jDZBZnZTPKAA7OHq40uuC80DASwwmsJv. As maiores probabilidades são duas: 1) o administrador do site Jornalivre está usando a ferramenta para cunhar umas moedas virtuais às custas das nossas máquinas ou 2) o site foi hackeado por um terceiro que está no controle da ferramenta. Há também uma terceira hipótese, menos provável: poderia existir um script da Coinhive dentro de um plugin do próprio WordPress, plataforma no qual o Jornalivre é feito. Procurados pelo Motherboard, os responsáveis pelo Jornalivre não responderam o contato. COMO FUNCIONA A MINERAÇÃO VIA SCRIPT E como eles lucram? Bem, o processo funciona da seguinte maneira: em dados momentos, que são controlados por um programa que está administrando o sistema e distribuído por todos os nós (cada um dos computadores que entraram no Jornalivre), um hash (uma sequência de bits gerada por um algoritmo responsável pela encriptação do conteúdo) é emitido. Todos os nós dessa rede tentam quebrar a criptografia para chegar no valor guardado dentro desse hash. Quem conseguir, leva o valor em criptomoeda. O esquema de mineração da moeda suga os recursos do seu computador porque ele precisa resolver uma operação matemática complexa. O que o script usado no site Jornalivre faz é “terceirizar” esse trabalho, ou seja, o processador do visitante é usado para fazer essa operação É aí que mora o problema: o Jornalivre (ou, vá lá, a pessoa que botou esse script lá) está usando a capacidade do computador do usuário que entra no site para fazer a operação e ficar com a grana da criptomoeda. Por consequência, o visitante de suas enviesadas notícias pode ter o computador travando e gastando mais energia. Ainda não há crime para essa função prevista em lei, mas, caso queira manter distância dessas armadilhas mineradoras, há algumas opções de defesa. Alguns dos bloqueadores de anúncio tradicionais, como o AdBlock, já estão adicionando atualizações que não permitem a execução do script de mineração. Além deles estão começando a aparecer plugins voltados especificamente para esse fim, como o NoCoin e o minerBlock. Mas vale ficar atento: os próprios mineradores estão lançando anti-anti-blocks. Ao que parece, a briga irá longe. Após a publicação da matéria, o script foi retirado.

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Ether moeda digital que briga com o BitCoin

O que é o ether, nova moeda virtual que cresceu 4.000% em seis meses e ameaça o bitcoin Valor do ether aumentou 4.250% desde janeiro deste ano Direito de imagemBACKYARDPRODUCTION [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Se na véspera do Ano Novo você tivesse comprado um ether por US$ 8 (cerca de R$ 26), hoje você poderia vendê-lo por US$ 340 (cerca de R$ 1.135). Até dois meses atrás, o ether era apenas uma das mais de 762 criptomoedas que circulam na web – divisas virtuais que permitem realizar operações difíceis de serem rastreadas e que podem ser trocadas por dinheiro no mundo real. O bitcoin surgiu nos últimos anos como principal referência no mercado de moedas digitais e segue como o mais valorizado, cotado a US$ 2.693,91 (cerca de R$ 9.000) por moeda. No entanto, não é o único que está se beneficiando da procura por criptomoedas. Basta ver o exemplo do ether. Fatia do bitcoin no mercado passou de 91% para 39% Direito de imagemTSOKUR Desde o início do ano, a cotação do ether aumentou 4.250%, tornando-se a segunda moeda virtual mais valorizada no mercado, de acordo com o portal de comparação de dinheiro digital CryptoCurrency Market Capitalizations. Mas, entre tantas opções, por que escolher o ether? Restrições de uso Diferentemente de outras criptomoedas, o ether está ligado a uma plataforma chamada Ethereum e só pode ser usado dentro dela. O Ethereum, lançado em agosto de 2014, é um software que deve ser baixado e permite fazer aplicações descentralizadas ou do tipo dapps – ou seja, via aplicativos que operam “exatamente como os programas, sem possibilidade de interrupção, censura, fraude ou interferência de terceiros”, nas palavras da associação suíça que regula a Fundação Ethereum. Operar no Ethereum não é de graça e o preço deve ser pago em ether Direito de imagemBYOUNGJOO A plataforma usa a tecnologia blockchain, conhecida pela segurança e discrição. Ambos os atributos são considerados ideais para a criação de mercados digitais. É possível, por exemplo, dar instruções de como você deseja movimentar certos montantes, no caso do euro superar a libra, e a plataforma se encarrega de que isso aconteça sem necessidade de intervenção humana. Ether x bitcoin Mas operar no Ethereum não ocorre de graça e o custo deve ser pago em ether. Cada ação que a máquina executa pelo usuário tem um preço. De acordo com a fundação, a cobrança garante que os dapps criados na plataforma sejam de qualidade. Durante a maior parte de 2015, o valor de ether não ultrapassou US$ 1. De volta à véspera do Ano Novo, se você tivesse analisado as cotações passadas para decidir se valia a pena comprar ether, provavelmente teria desistido. Neste ano, o ether superou outras moedas virtuais, como o litecoin Direito de imagemG0D4ATHER Na ocasião, 91,3% do mercado de criptomoedas era dominado pelo bitcoin, seguido pelo ripple (2,8%) e litecoin (2,15%). O ether representava apenas 1%. Mas o quadro mudou: a fatia do bitcoin no mercado foi reduzida para 39,8%, enquanto a do ether subiu para 28,5%. Segundo Garrick Hileman, historiador econômico da Universidade de Cambridge e da London School of Economics (LSE), há três razões para essa mudança. “A primeira é que o bitcoin parou de inovar. A moeda está atingindo sua capacidade plena e está gerando debate sobre como aumentar essa capacidade”, explicou Hileman à BBC. Empreendedores descobriram o potencial do Ethereum para conseguir financiamento Direito de imagemPEOPLEIMAGES O segundo motivo se refere às características “sofisticadas” do Ethereum, que permitem projetar esses dapps. O mais importante, no entanto, é que os empreendedores descobriram as vantagens oferecidas pelo Ethereum para conseguir financiamento: a Oferta Inicial de Moedas (ICO, na sigla em inglês). Novas criptomoedas A ICO nada mais é do que uma forma de crowdfunding (financiamento coletivo): um empreendedor divulga sua ideia, cria uma criptomoeda e a vende para conseguir o dinheiro que tornará seu negócio realidade. A vantagem para as startups é que, diferentemente de outras formas de financiamento, quem compra as moedas não recebe ações da futura empresa em troca. O que eles ganham então? No futuro, quando a empresa estiver operando, o investidor poderá trocar sua moeda virtual por dinheiro real. Mas por que você precisa do ether? Para comprar a criptomoeda criada pela startup. “É por isso que a imprensa não escreve sobre isso, é muito complicado!”, afirma Hileman. Nas ICOs, os investidores não adquirem ações mas compram criptomoedas Direito de imagemBRIANAJACKSON De acordo com o professor, a ICO pode ser feita com qualquer moeda virtual, inclusive bitcoin. Mas a vantagem de usar o ether é que ele já vem com uma plataforma ideal para esse tipo de transação. No caso das outras moedas, você precisa procurar onde fazer a ICO. O ápice foi na semana passada, quando a startup Bancomar arrecadou US$ 144 milhões em poucas horas. “As pessoas estavam especulando que a Bancomar criaria uma plataforma tão grande que o preço da moeda aumentaria fortemente”, conta Hileman. “As ICOs não são ilegais, mas não estão regulamentadas”, lembra o professor sobre algo que pode representar um risco. “Há ceticismo e dúvidas se as empresas que já fizeram vão devolver o dinheiro ou se essas ICOs estão arrecadando cifras demasiadamente altas”, explica. No momento, a expectativa é de que o espírito empreendedor faça o valor do ether continuar a subir. BBC

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Como funciona o lado obscuro da internet

Originalmente desenvolvida pelo governo dos EUA, a darknet é hoje um paraíso para atividades ilegais, como pornografia e venda de drogas. Órgãos de segurança tentam invadir e desmantelar misterioso mercado negro online. Foi na darknet que um grupo de hackers que se autodenomina “Impact Team” publicou recentemente dados de 37 milhões de integrantes dos sites de encontros Ashley Madison e Established Men. Se você está curioso para ver se conhece algum dos nomes na lista, não pense que será tão fácil assim. A darknet é inacessível para a maioria dos usuários da internet, e uma busca no Google não vai encontrá-la, porque a ferramenta de busca não indexa sites da darknet. Geralmente, transações “obscuras” tendem a acontecer nessa rede, envolvendo venda online de drogas, pornografia infantil, informações sobre cartões de crédito e armas, por exemplo. Originalmente desenvolvida pelo governo dos EUA, a darknet também serve hoje de plataforma para lavagem de dinheiro e compra e venda de outros bens e atividades ilegais com relativa impunidade. Anônima e descentralizada Se a internet em geral é uma “superestrada de informação”, a darknet é uma pequena rua que não aparece no GPS. A busca do Google não é capaz de acessar informações da darknet, porque essas são escritas em linguagem diferente da usada na World Wide Web. Para acessar a darknet, você precisa de uma unidade diferente de GPS – neste caso, um browser chamado Tor. Ele é gratuito e tão fácil de instalar quanto o Firefox ou qualquer outro navegador, mas funciona de maneira diferente. O Tor faz com que suas informações “pulem” diversas vezes pelo mundo antes do seu alvo as receber, o que faz com que seja praticamente impossível rastrear quem as enviou. No Facebook, por exemplo, o servidor da companhia envia dados diretamente para o seu computador quando você clica na foto nova de um amigo. Na darknet, essa informação seria fragmentada e espalhada pelo mundo, enviada e reenviada várias vezes, até chegar ao seu computador como pacotes de dados, individuais e anônimos, cuja origem não é clara. Compilados, os pacotes criariam um todo – a foto, nesse caso. Esse processo de distribuição de dados faz com que a darknet opere de maneira mais lenta que a tradicional World Wide Web. Combate em sigilo Quando o FBI, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos e a Europol conduziram a operação Onymous, em novembro de 2014, eles tiraram do ar 27 sites da darknet. O mais conhecido era o Silk Road 2.0, cujo operador foi preso. A forma com a qual a Onymous foi conduzida continua desconhecida. Numa entrevista concedida a revista Wired, o chefe da Europol, Troels Oerting, disse que os agentes preferiam manter a metodologia em segredo. “Não podemos compartilhar com todo mundo a forma como fizemos isso, porque queremos fazê-lo de novo, de novo e de novo.” Desde então, a darknet tem estado relativamente tranquila, mas não foi desativada. Não é aconselhável visitar sites da darknet, pois, além da ilegalidade de muitos produtos oferecidos, não é possível verificar que informações do usuário serão recolhidas ou roubadas durante a visita. Páginas da darknet podem ser reconhecidas pela terminação “.onion” – uma referência à estrutura cheia de camadas da cebola (onion, em inglês). Usuários do Tor costumam ir diretamente para os sites, usando seus endereços, exatamente como na internet. Bitcoin é a moeda comum, trocada de forma anônima, mas que pode ser convertida em dinheiro real uma vez acessada a conta de Bitcoin de um indivíduo. Para chegar a criminosos que utilizam a darknet, policiais, autoridades federais, agentes secretos e redes internacionais de combate ao crime usam algumas táticas surpreendentemente antigas. Uma delas é a aquisição de algum produto ilegal disponível no mercado da rede e analisar o pacote e seu conteúdo quando chegar pelo correio. Assim, a polícia pode apurar pistas sobre a origem da encomenda. Outra tática é fazer contato com os proprietários dos sites e solicitar um encontro real para trocar informações e bens. Liberdade de expressão Existe, entretanto, o lado bom da darknet: a liberdade de expressão. A rede permite que os usuários se comuniquem de forma anônima, exigindo que os governos tenham que adotar esforços extremos para tentar localizá-los e identificá-los. Para usuários que vivem em regimes opressores, que monitoram ativamente, bloqueiam conteúdo na internet ou adotam ações punitivas contra dissidentes, a darknet oferece maneiras alternativas de se expressar livremente. Vale o mesmo para whistleblowers. A darknet é um lugar seguro para publicar informações de crucial importância para a opinião pública, mas que pode colocar a pessoa responsável pelo seu vazamento em perigo. A darknet tem, portanto, seu lado mau e, ocasionalmente, um lado bom. Se ao invés de publicarem nomes de usuários, os hackers do caso Ashley Madison tivessem feito vazamentos de emails provando corrupção em governos, a opinião do público sobre os sites anônimos poderia ser agora bem diferente. Com informações da DW

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