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STJ recebe pedido de procuradoria para investigar Beto Richa do PSDB

Um dos delatores do esquema aponta que houve repasse de valores oriundos do esquema para a campanha de reeleição de Beto Richa. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu pedido da Procuradoria-geral da República para que abra inquérito contra o governador do Paraná, Beto Richa, no âmbito da Operação Publicano, que investiga fraudes na Receita do Estado. Um dos delatores do esquema aponta que houve repasse de valores oriundos do esquema para a campanha de reeleição de Richa. O pedido de abertura de inquérito foi feito pela PGR no final de janeiro. Richa chegou a enviar reclamação à Justiça Criminal de Londrina, no Paraná, na qual alegou que não poderia ser investigado perante a Justiça de primeira instância em razão do foro privilegiado a que tem direito.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Na ocasião, o Ministério Público do Estado do Paraná afirmou que, embora mencionado por delatores, o governador não havia sido indiciado perante a Justiça estadual. Na mesma reclamação, no entanto, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, informou que enviou requerimento ao STJ para apurar se há envolvimento do governador tucano nos fatos narrados pelo delator. O caso foi distribuído no último dia 21 e está sob relatoria do ministro João Otávio de Noronha, no STJ. No curso das investigações da Operação Publicano, Luiz Antônio de Souza, auditor fiscal suspeito de integrar o esquema que atuava no fisco paranaense, afirmou em delação premiada que ele e colegas arrecadaram até R$ 2 milhões para a reeleição de Richa no ano passado, via caixa 2. O delator afirmou que auditores que atuavam na Receita de Londrina reduziam dívidas tributárias de empresas em troca de contribuições. Beatriz Bulla, do Estadão Conteúdo

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Tribunal de Contas apura indício de corrupção em obras de mais 111 colégios no Paraná

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Paraná (TC) põe em dúvida a lisura de obras realizadas em 111 colégios estaduais que consumiram R$ 67 milhões do programa Renova Escola. Relatório do TC recomenda que o valor seja retirado da base do programa “em função de indícios de fraude e corrupção, até que seja concluída a revisão [dos contratos], ora, em andamento”. O TC aponta ainda que pelo menos R$ 2,5 milhões correspondem a serviços em 5 escolas que foram pagos mas não executados. A dinâmica é semelhante à apurada pela Operação Quadro Negro e abrange outras construtoras – o que levanta suspeitas quanto ao esquema ser mais amplo do que o investigado. Quadro Negro apura desvios de R$ 18 milhões em obras de escolas estaduais executadas pela construtora Valor.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O Renova Escola integra o Projeto Multissetorial para o Desenvolvimento do Paraná, que é financiado com recursos do Banco Mundial. Com a recomendação do TC, o banco informou que vai descontar os R$ 67 milhões dos próximos repasses. O dinheiro corresponde ao que foi gasto em 43 ampliações e 68 reparos emergenciais em escolas iniciados até 2014. A gestão do programa é da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), da Secretaria de Estado da Educação (Seed). Segundo o TC, os fiscais da Sude fraudavam vistorias às obras, indicando em seus boletins que a execução das ampliações ou reparos estava em estágio mais avançado do que a realidade. Isso resultava “em pagamentos por serviços não executados ou executados de forma diversa da prevista em contrato”. Além disso, relatório do tribunal concluiu que há “indícios de conluio entre a direção da Sude, fiscais de obras e empresas contratadas”. Foram indícios como esses que fizeram a Seed instaurar sindicâncias que levaram à Operação Quadro Negro, do Nurce (Polícia Civil) e do Gaeco (Ministério Público). A Seed informou que as investigações começaram a partir da sindicância da secretaria e que a pasta colabora com todas as apurações. Gazeta do Povo

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Grupo de juristas e professores universitários do Paraná pede impeachment de Beto Richa

A petição com o pedido de impeachment de Richa será protocolada nesta segunda-feira (25), na Assembleia Legislativa. CRISE POLÍTICA Grupo de juristas e professores universitários do Paraná pede impeachment de Beto Richa Os professores estão em greve há cerca de um mês. Uma reunião entre o sindicato e o governo do estado terminou sem acordo na terça-feira Um grupo formado por juristas e professores universitários pretende entregar, na segunda-feira, um pedido de impeachment do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), à Assembleia Legislativa do estado. O grupo já havia feito um julgamento simbólico na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em que considerou Richa responsável pela ação da PM contra professores em greve que terminou com mais de 200 pessoas feridas no dia 29 de abril em Curitiba. Veja também Juiz condena Richa e Helisul a devolverem R$ 2 milhões ao erário por contrato sem licitação MP diz que governo não prestou informações sobre repressão policial no Centro Cívico Presidente de sindicato disse que promoção de auditores contou com “empenho” de Fernanda Richa Até as 16h desta sexta-feira, a petição online com o pedido de impeachment de Richa tinha 2.300 assinaturas. A iniciativa partiu do professor de Direito Tarso Cabral Violin, que foi atingido no olho por policiais no dia da ação contra a greve, e já tem o apoio de outros professores, alunos, ativistas e de organizações da sociedade civil.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo Violin, diferentes argumentos jurídicos são usados na petição. “O governador cometeu crimes de responsabilidade. Mesmo que ele não tenha ordenado o massacre, Richa deixou que ele acontecesse. Mesmo sendo avisado, ele permitiu que o poder público cometesse a agressão”, disse. Os professores estão em greve há cerca de um mês. Uma reunião entre o sindicato e o governo do estado terminou sem acordo na terça-feira. A categoria pede um reajuste de 8,17%, enquanto a gestão de Richa oferece 5%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná, a ação da PM no dia 29 de abril deixou 392 feridos. Daniel Castellano/Gazeta do Povo

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Delator diz que comitê de Richa teve verba suja

Sempre que se depara com um descalabro petista, o tucanato federal fala duas vezes antes de pensar. Quando o escândalo tem plumas e bico, o ninho silencia sem raciocinar. Acusado de trocar propinas por redução ou até cancelamento de multas, um auditor da Receita estadual do Paraná decidiu endurecer o dedo. Após assinar um acordo de delação premiada com o Ministério Público, Luiz Antônio de Souza disse em depoimento prestado nesta sexta-feira que repassou cerca de R$ 2 milhões em verbas sujas para o comitê de campanha do governador tucano Beto Richa. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Preso em Londrina, Luiz Antônio é acusado de fraudar o fisco paranaense junto com outros 14 auditores e funcionários do Estado. Segundo ele, o esquema era comandado por um ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita estadual. Chama-se Márcio Albuquerque de Lima. Também está preso. O delator sustenta que Márcio agia como preposto de Luiz Abi Antoun. Que, por sua vez, apresentava-se como primo do governador Beto Richa. Procurado, Richa limitou-se a dizer que assuntos de campanha deveriam ser tratados com o partido. E o diretório do PSDB no Paraná soltou nota. Nela, utilizou os mesmos argumentos que o PT usa para defender o tesoureiro preso João Vaccari. Diz a nota que a arrecadação foi feita por um comitê financeiro. As contas estão “dentro da legalidade”. E foram “aprovadas integralmente pela Justiça Eleitoral.” Nessa toada, o PT ainda acusa o PSDB de plágio. E vice-versa. Blog Josias de Souza

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Cortella: Tucanos Richa e Alckmin cometem atentado contra o futuro

O Doutor em Educação, professor e filósofo Mário Sérgio Cortella, constantemente destacado pela grande mídia, lamentou pelo Twitter a violência protagonizada pela Polícia Militar do Paraná e orquestrada pelo governador tucano Beto Richa, contra os professores da rede estadual na última quarta-feira (29) e criticou também o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin pelo mesmo tratamento dado aos professores paulistas. Professor Mário Sérgio Cortella Para ele, “um governo estadual (como o do #Paraná) que trata os seus professores com cassetete, balas e bombas, comete um atentado contra o futuro”. Ele também compartilhou uma charge publicada pelo jornal Brasil de Fato com a seguinte mensagem: “Em protesto que pede intervenção militar, você é tratado com educação. Em protesto que pede educação, você é tratado com intervenção militar”. Mário Sérgio Cortella foi cotado pelo governo Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Educação na vacância deixada por Cid Gomes. Nascido em Londrina, interior do Paraná, Cortella concluiu seu mestrado em Educação pela PUC-SP, sob a orientação de ninguém menos que o Prof. Dr. Paulo Freire.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ao longo de sua carreira, o professor Mário Sérgio coleciona várias obras publicadas no campo da Filosofia e da Educação. Cortella também ocupou o cargo de secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), durante a administração da, então petista, Luiza Erundina. Por todas essas qualidades, o professor é constantemente consultado pela imprensa por temas diversos. Formador de opinião, Cortella tem ainda, sutilmente, conseguido lançar suas ideias na grande mídia hegemônica. Abaixo as mensagens publicadas pelo professor na rede social:    

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Lava-Jato bate na porta do Governador Beto Richa do PSDB

Juiz Sérgio Moro investiga negócios entre o ex-deputado André Vargas (sem partido), preso, com empresas e órgãos estaduais do governo Beto Richa (PSDB), aponta reportagem do jornal Gazeta do Povo; força-tarefa do MPF investiga se algum político levou vantagem nos sete contratos firmados pela empresa usada por Vargas, a tecnologia It7 Services, no valor de R$ 18 milhões, com Receita Estadual do Paraná, a Celepar e a Compagás Reportagem de Amanda Audi, no jornal Gazeta do Povo, edição desta sexta-feira (17), afirma que o juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, investiga negócios entre o ex-deputado André Vargas (sem partido), preso há uma semana, com empresas e órgãos estaduais do governo Beto Richa (PSDB). Segundo o jornal, uma força-tarefa do Ministério Público Federal está investigando se algum político levou vantagem nos sete contratos firmados pela empresa usada por Vargas, a tecnologia It7 Services, no valor de R$ 18 milhões, com Receita Estadual do Paraná, a Celepar e a Compagás. Foram R$ 10,1 milhões pela Celepar, R$ 6,9 milhões pela Receita e R$ 459,8 mil pela Compagás. A empresa também prestou outros serviços de TI, por valores menores. De acordo com a Gazeta, os contratos foram assinados entre 2012 e 2014 pelo então secretário da Fazenda Luiz Carlos Hauly (PSDB), pela Receita; Jacson Carvalho Leite, pela Celepar; e Stênio Jacob, hoje aliado do ex-governador Orlando Pessuti, pela Compagás.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Resta saber se o juiz Sérgio Moro, da Lava Jato, provará ao Brasil que não conduz uma operação seletiva, antipetista, somente para prejudicar a presidenta Dilma Rousseff. Ontem nas redes sociais, a hashtag ‘#ExplicaMoroPorqueSoPT‘ (Explica Porque só o PT) liderou na maior parte do dia a “trend topics” do Twitter no país. O envolvimento do governo Richa em mais esse escândalo da Lava Jato dá força para a instalação da CPI da Corrupção na Assembleia Legislativa. O círculo próximo ao Palácio Iguaçu já enfrenta devassa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço policial do Ministério Público do Paraná, que aponta crimes de agentes públicos em três frentes: pedofilia, propina da Receita Estadual e fraudes em licitações do governo do estado.

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Eleições. Mais beneficiários dos ‘recursos não contabilizados’

Não tem como esconder. Era só uma questão de tempo. Embora a carga da imprensa parcial tenha sido em cima dos petralhas, mensaleiros e cuequeiros valerianos, o tempo vai levantando o tapete da cachorrada dos financiamentos via caixa 2. Em todos os partidos! O site Às Claras, revela o tamanho do buraco imoral de suas (deles) ex-celências: Nas eleições municipais de 2008, as empresas do grupo doaram R$ 5,96 milhões. O campeão foi o comitê financeiro do DEM de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab era o candidato. Tamanho da ‘ mão grande’: R$ 3 milhões. Doações diretas para os candidatos: o prefeito de Curitiba, Beto Richa, do ético PSDB , pegou R$ 300 mil; pra não ficar atrás da mamata a canditada do PT Gleisi Hoffmann (PT), mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, embolsou de recursos não contabilizados R$ 500 mil; o também petista João da Costa (PE), com R$ 200 mil. A Camargo Corrêa já havia sido a maior doadora individual da campanha à Prefeitura de São Paulo de José Serra (PSDB) em 2004, com R$ 1,016 milhão. Kassab era o vice de Serra. Ao todo a desinteressada empreteira Camargo Corrêa doou,  R$ 4,18 milhões em 2004. Dos 10 candidatos que mais receberam, 5 eram do PT, 3, do PSDB e 1, do então PFL (hoje DEM). Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que, na corrida presidencial de 2006, empresas do grupo doaram R$ 3,54 milhões para o comitê de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu R$ 400 mil. Em 2006, foram mais de R$ 13 milhões doados. O senador Garibaldi Alves (PMDB) recebeu R$ 400 mil, o governador Aécio Neves (PSDB-MG) e a senadora Roseana Sarney (PMDB), R$ 300 mil, cada um. O senador Aloizio Mercadante (PT), R$ 200 mil, assim como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). A desinteressada empreiteira fez a doação de toda essa grana por pura filantropia. Jamais passou na cabeça de seus dirigentes nenhuma intenção de obter vantagens futuras com tais ínclitas e éticas figuras públicas. Não escapa ninguém. Interessante que sempre se aponta o corrupto. Nunca o corruptor. Um, não existe sem o outro. Agora começam a surgir os abastecedores dos caixas 2. E nós que pensávamos que “castelos” eram coisas somente do deputado Edmar Moreira. O editor Camargo é a ‘doadora-mãe’ de campanhas A empreiteira Camargo Corrêa, alvo da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, foi a “doadora-mãe” da campanha de 2006, financiando candidatos de todos os partidos. A construtora gastou perto de R$ 7,3 milhões em doações para figuras ilustres do PSDB (R$ 1,7 milhão para 25 candidatos), PFL (R$ 1,5 milhão, treze campanhas). PT e PMDB (R$ R$ 1,3 milhão cada) para 14 e 16 candidatos, respectivamente. ‘Investimentos’ A Camargo Corrêa ajudou a eleger uma bancada e tanto: 46 deputados federais, 26 estaduais e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Bancada petista Alguns petistas receberam doações da empreiteira: Arlindo Chinaglia (R$ 120 mil), Janete Pietá (R$ 250 mil) e Cândido Vacarezza (R$ 43 mil). Ex-ministro também O ex-ministro da Educação de FHC Paulo Renato Souza (PSDB) recebeu R$ 100 mil da Camargo Corrêa para sua última campanha. coluna Claudio Humberto

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