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Não derrubar árvores

Derrubar uma árvore é uma questão que deve ser cuidadosamente considerada – Seja para construir uma estrada, uma casa, ou porque as folhas sujam o terraço e bloqueiam os canais. Porque uma árvore: absorve CO2 “problemático” para produzir O2 “vital” e armazenar carbono C preenche os lençóis freáticos com suas raízes verticais servindo de guia reflete e absorve parte da radiação solar mantém o frescor local e contribui para a criação de nuvens com o fenómeno da vaporização produz folhas: alimento para o solo e para si, as raízes horizontais servem para recuperar nutrientes dá açúcar ao micélio em troca de nutrientes absorve poeira e gases poluentes fornece habitat e alimento para pássaros, insectos e roedores pode servir como barreira sonora e visual ofusca até quem atira nele… Resumindo, além de capturar CO2 uma árvore produz: fresco! água! oxigénio! A única tecnologia que nos pode salvar! Plante árvores.

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Baoba a árvore da vida

Árvore de 2000 anos na África do Sul chamada Árvore da Vida. Árvores baobabes estão entre as árvores mais únicas que crescem na África. De acordo com uma estimativa, essas árvores estão entre as árvores mais antigas da terra. Na savana (África), o clima está muito seco. Onde outras árvores crescem com dificuldade. A árvore baobab prospera lá. Durante a estação chuvosa, a árvore baobab absorve e armazena água no seu amplo tronco. Uma árvore cheia pode armazenar milhares de litros de água dentro de si mesma. A água armazenada em seu tronco é tanto que a árvore pode sobreviver por anos graças a esta água. Pode sobreviver até na seca. A árvore baobab pode crescer até 30 metros de altura. E pode viver até cinco mil anos. Árvores baobab podem fornecer abrigo, comida e água para animais e humanos, por isso muitas comunidades savanas construíram suas casas. Feito perto dos baobabs. E esta árvore é considerada a árvore da vida. Os frutos desta árvore também são extremamente ricos em nutrientes e antioxidantes. A fruta baobab é a única fruta do mundo que seca naturalmente no seu ramo. Em vez de cair e estragar, ele fica no galho e amadurece ao sol por 6 meses – a polpa da fruta seca completamente. Seu revestimento verde veludo se transforma em uma casca dura em forma de coco. Fruta 100% pura em sua forma natural. Incrivelmente, a fruta tem uma vida útil natural de 3 anos. Tem sido usado há anos para tratar fadiga, digestão, proteção contra doenças e infecções, bem como para embelezar a pele. As cordas são feitas da casca desta árvore. Enquanto suas folhas são comidas ansiosamente pelo gado. E água clara no seu caule pode se beber.Enquanto o óleo feito de suas sementes de fruta é usado em cosméticos. cujo valor é muito alto no mercado. Árvores baobab crescem em algumas das partes mais secas, remotas e mais pobres da África rural. De acordo com um relatório da National Geographic, a demanda por esta árvore está aumentando devido às suas características únicas.

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Mundo tem três trilhões de árvores e perde 10 bilhões por ano, diz estudo

O estudo de Yale diz que há 420 árvores para cada habitante do planeta Um estudo da Universidade de Yale, publicado pela revista científica Nature, calcula que o número de árvores no mundo passa de três trilhões. Isso significa que há 420 árvores para cada habitante do planeta. Trata-se de um total que supera em oito vezes a medição anterior, de 400 bilhões de espécimes. Image copyright PA Coníferas A nova contagem foi coordenada pela equipe de Thomas Crowther, usando desde análises topográficas a análises de fotos de satélite. Este cálculo mais “refinado” servirá de base para uma gama de pesquisas, estudos sobre biodiversidade a modelos de mudanças climáticas – isso porque árvores têm papel fundamental na remoção do dióxido de carbono da atmosfera. Leia mais: 1% das árvores da Amazônia ‘captura metade do carbono da região’ “Não se trata de boas ou má notícias que chegamos a esse número. Estamos simplesmente descrevendo o estado do sistema global florestal em números que as pessoas entendam e que cientistas e responsáveis por políticas ambientais possam usar”. Pelo menos 40% das árvores do mundo estão em florestas tropicais e sub-tropicais. Image copyrightPA Apesar do uso de alta tecnologia, um ponto crucial do estudo de Yale foi o uso de medições locais. O time de Crowther coletou dados sobre densidade arbórea em mais de 400 mil áreas florestais ao redor do mundo. Isso ajudou a compensar as limitações das análises por satélite, cujas fotos são boas para mostrar as extensões de florestas, mas que não são muito úteis para revelar números individuais de espécimes. Dos três trilhões de árvores do mundo, os cientistas estimam que 1,39 trilhão esteja em regiões tropicais, como a Amazônia, ou subtropicais. Cerca de 0,61 trilhão estariam em locais de clima temperado e 0,74 trilhão nas florestas boreais – os imensos grupos de coníferas que circulam o globo logo abaixo do Polo Norte. Leia mais: Cabras são usadas para reciclar árvores de Natal na Inglaterra E é justamente nessas regiões em que foram encontradas as maiores densidades florestais. Efeito humano Mas o que ficou evidente durante o estudo foi a dimensão da influência humana sobre o número de árvores no planeta. A equipe de Yale estima que, enquanto 15 bilhões de árvores são removidas por ano, apenas cinco bilhões são plantadas. Os pesquisadores calculam que pelo menos 15 bilhões de árvores são removidas anualmente no mundo. Image copyright AFP “Estamos falando de 0,3% de perda global anual”, explica um dos coautores do estudo, Henry Glick. Leia: Cidade inglesa vai plantar ‘árvore solar’ “Não é uma quantia insignificante e deveria levar a uma reflexão sobre o papel do desflorestamento nas mudanças em ecossistemas. Sem falar que essas perdas de árvores estão ligadas à exploração madeireira e à atividade agrícola. Com o crescimento da população mundial poderemos ver essas perdas aumentarem”. Glick exemplifica essa ameaça com a estimativa de que, desde a última Era do Gelo, há 11 mil anos, o homem pode ter removido mais de três trilhões de árvores. “A Europa antigamente era coberta por uma floresta gigante e agora é praticamente campos e pastos. O homem controla as densidades arbóreas”, afirma Thomas Crowther.

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Aquecimento Global – Ai, ai, coitadas das árvores! e de nós!

Faz tempo que estou para escrever sobre as barbaridades que se cometem contra as árvores, não apenas nas áreas urbanas brasileiras, mas em todo o mundo urbano do planeta. A questão é relativamente simples de se explicar para qualquer um que disponha de bom senso: quando você olha uma árvore o que você enxerga de verdade é apenas metade da árvore, ou seja, a outra metade está submersa. Parece-me que essa informação é básica, no meu tempo de criança aprendia-se isso nos dois primeiros anos de escola, hoje em dia acho que não explicam isso nem nas faculdades. Assim, a metade enterrada da árvore é representada por raízes que são tão profundas como a sua altura visível a partir do solo, e tão largas quanto a sua copa, que proporciona uma agradável sombra para nos refrescar. A natureza dotou as árvores de raízes tão profundas e largas quanto suas copas por dois motivos elementares: primeiro, para buscar água no lençol freático quando o tempo está seco, ou, como se diz nas cidades, quando o tempo “está bom”, ou melhor, não está chovendo. Segundo, porque se as raízes tivessem pouca profundidade, ou fossem superficiais e de pouca largura, a árvore não conseguiria sustentar-se em pé. Seria a mesma coisa que um sujeito de 1,95 metros de altura com um pé, digamos, tamanho 25. Ou vira equilibrista ou desaba. E por que coitadas das árvores? Com a modernidade, tivemos a urbanização nas cidades, onde é tudo asfaltado, e as pessoas parecem ter medo ou nojo de terra, seja por causa do pó ou do barro, das formigas, bicho-do-pé, minhocas, vermes, enfim, essas coisas que vivem na terra. Aí decorre o fenômeno da imbecilidade que os jardineiros, planejadores paisagísticos, e até agrônomos urbanos, funcionários públicos das prefeituras, praticam com desenvoltura e plena ignorância, como podemos ver na foto: troncos de árvores com cimento em volta, no máximo uns 20 cm de cada lado do tronco para “poder entrar água”. A árvore que se vire com o tiquinho de água que pode entrar por ali.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Qual a conseqüência disso? As árvores não crescem, não se desenvolvem, e morrem mais cedo, porque como tudo na vida, árvore também obedece ao ciclo determinado pela natureza: nasce, cresce, se desenvolve, amadurece, envelhece e morre. Nada escapa desse ciclo, nem as pedras, nem os planetas, nem as estrelas, nem mesmo as galáxias, somos todos iguais, exceto pelo tempo de vida de cada espécie. O que nos diferencia é a humana e inesgotável capacidade de demonstração de ignorância. Cadê aquele montão de água? Com pouca água uma árvore que poderia ter uns 5 ou até 10 metros de altura em, digamos, 7 ou 8 anos de vida, conforme a espécie, ela terá a metade disso, se tanto. Observe as árvores de seu bairro, no seu trajeto de casa para o trabalho, se forem árvores muito antigas podem ter atingido já uma altura considerável, mas porque foram plantadas há muito tempo, tempo em que não se fazia essa barbaridade que se faz hoje em dia com as árvores. Se forem mais novas, plantadas nos últimos 15 ou 20 anos, observe como não se desenvolveram, são mini-árvores, não dão sombra e nem seguram ventos, ou melhor, desabam quando tem uma ventania um pouco mais forte. É por essa razão que tem caído tanta árvore nos últimos tempos em qualquer temporal de verão, desses bem típicos de São Paulo, porque não dá para chamá-los de furacão, não é? Preste atenção nas árvores que desabam, pois são árvores plantadas em calçamentos bem simétricos, cheios de beleza cimentada, com asfalto ao lado, onde a água escorre e vai para as partes baixas da cidade, alagando tudo lá por baixo, entupindo os bueiros com a ajuda da sujeira levada na sua tresloucada correria. A água passa e a árvore deve ficar se perguntando: cadê aquele montão de água que passou por aqui agora mesmo? Não penetrou na terra, não saciou a sede da árvore e nem formou lençol freático, simplesmente se foi. Com muita pressa. Observe, também, que árvores plantadas em parques, sem as caixas de cimento, não desabam nunca, agüentam o tranco de qualquer ventania. É por essa razão também que o centro da cidade de São Paulo apresenta uma temperatura média de 4 a 5 Graus Celsius superior ao da Cantareira, bairro com distância inferior a 15 km do centro em linha reta. No centro temos asfalto, cimento e não temos árvores, ou melhor, quase nenhuma, e todas pequenas. Resumindo Repassem este texto para alguém da sua prefeitura, façam campanhas para plantar árvores, é bonito isso, publiquem esse texto nos blogs, jornais, mas alerte-se que é necessário obedecer ao que se conhece como normas da natureza, e isto significa não barbarizar as árvores com asfalto ou cimento à sua volta. Outro problema, aproveitando o ensejo, são as ervas-de-passarinho. Conhece? A erva toma conta da copa da árvore, deixando-a seca e esturricada, sem folhas, mas a erva-de-passarinho está lá, viva e verde, sugando tudo o que pode, pois é um dos raros parasitas, assim como o vírus da AIDS, que mata o hospedeiro, mesmo sabendo que vai morrer depois. 1 – Abaixo o asfalto. Só deveria ser permitido nas grandes avenidas. Nas ruas intermediárias retomemos o bom e velho paralelepípedo, que permite infiltração da água no subsolo. Em volta das árvores, se necessário também: paralelepípedos, com 2 a 3 metros em volta do tronco. 2 – Abaixo as caixas de cimento murando os troncos de árvores nas calçadas, deveria ter no mínimo 1,5 metros de distância e não 20 ou 30 cm. E nesse espaço poderiam ser colocados paralelepípedos, e não cimento. 3 – Poda anual das árvores, limpeza das ervas-de-passarinho, e sem as caixas de proteção de arame. Guia é uma coisa, mas essas caixas não apenas não são guias e não protegem, como limitam o crescimento das árvores. A foto que ilustra esse artigo é de autoria do engenheiro agrônomo Hélio Casale com quem conversei muito a

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