Foto do dia – Maarlen van der Kamp Amsterdam June, 2015
O mau cheiro é insuportável. A lama escorre da Cloaca Brasil. E a OAB? E o Ministério Público? E o Congresso Nacional? Deliciam-se com a inalção desse epsódio pútreo?
Passadores de pano estão fazendo um esforço imenso para normalizar a contratação de Sergio Moro pela empresa americana Alvarez & Marsal.
O homem se tornou sócio diretor. A A&M cuida da recuperação judicial da Odebrecht e já fez o mesmo com a OAS. A empresa tem entre os clientes a Queiroz Galvão e a Sete Brasil. Todas elas são empresas que caíram na voragem da Lava Jato, a dita “maior operação de combate à corrupção do mundo”. É a nossa pororoca policial-judicial. Ocorre que Moro homologou parte dos acordos de delação premiada de diretores da Odebrecht e teve influência no acordo de leniência da empresa. Foi ele, pois, a dar um “sim” às vantagens concedidas aos dirigentes e ao próprio grupo.
Por Reinaldo Azevedo
“O que não é moral não pode ser legal.”
Vou explicar de forma bem didática o que é a suspeição de um juiz. Imagine que o juiz condena tua empresa a pagar uma multa milionária e isso quebra a empresa. Passados dois anos e o juiz vai trabalhar para empresa que administra essa grana toda dessa multa. O que você acharia desse juiz?
Moro diminuiu em R$ 14,8 bilhões a multa paga pela #Odebrecht.
Vamos supor que a Odebrecht pague 1% disso a ele como “agradecimento”, estamos falando de 148 milhões de reais. Ser amoral compensa ou não?