Porque, em todos os tediosos e inútéis debates televisivos, nem Lula, o aéreo, nem Alckmin, o rodoanel, fazem a mais velada moção à dívida externa nem à taxa de juros?
Hein? Hein? Hein?
Elementar meu caro Watson.
Os bancos mandam nos jornais que mandam nos jornalistas. Garimpando nos jornais se descobre o “x” da questão.
1 – “Brasil pagou 1,2 trilhão de juros em 6 anos – Peso da dívida pública mais que dobrou em 10 anos – De 99 a 2005, o Brasil pagou R$ 1,2 trilhão em juros para custear a dívida pública. E deve mais de R$ 1 trilhão”.
2 – “Em porcentagem do Orçamento Federal, os gastos saltaram de 18,75% em 1995 para 42,45% em 2005, no terceiro ano da gestão Lula (mais 126%). O recorde foi em 2003, no primeiro ano do governo Lula, com 46,82% do Orçamento”.
3 – “Os dados fazem parte do estudo inédito “Execução orçamentária do Brasil: de FHC a Lula”, divulgado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal em São Paulo (Unafisco), elaborado pelos auditores Silvana Mendes Campos e Marcelo Cota Guimarães”.
4 – “O estudo sugere que, para reduzir a dívida pública, o Brasil precisa baixar a taxa de juros e fazer uma auditoria responsável na dívida – a última auditoria foi em 1931, quando 40% da dívida foram considerados irregulares”.
No “Globo”, Plínio Teodoro comentou:
“Somente em 2005, os gastos com a dívida chegaram a R$ 257,6 bilhões do Orçamento, no valor de R$ 606,9 bilhões. Em 95, tínhamos uma dívida na faixa de 30% de tudo que o País produzia. Ao longo de 11 anos, a dívida chegou a bater em 60% do que o País produz. Agora é um patamar de 50%. Paga-se 40% de carga tributária e tira-se metade para pagar encargos (juros).
Em 2005, apenas 26% do Orçamento foram gastos em educação, saúde, segurança. A dívida, que representava 18,75% em 95, foi para 42% em 2005″.
“Somente em 2005, os gastos com a dívida chegaram a R$ 257,6 bilhões do Orçamento, no valor de R$ 606,9 bilhões. Em 95, tínhamos uma dívida na faixa de 30% de tudo que o País produzia. Ao longo de 11 anos, a dívida chegou a bater em 60% do que o País produz. Agora é um patamar de 50%. Paga-se 40% de carga tributária e tira-se metade para pagar encargos (juros).
Em 2005, apenas 26% do Orçamento foram gastos em educação, saúde, segurança. A dívida, que representava 18,75% em 95, foi para 42% em 2005″.