São inúmeras as matérias circulando sobre as metas econômicas apresentadas pela ditadura chinesa no 18º Congresso do Partido Comunista Chinês.
Economistas e analistas de todas as estirpes e escolas são laudatórios quanto às perspectivas que as metas possam alcançar.
Tais medidas foram apresentadas durante plenária pelo ditador Xi Jinping, que proclamou a implementação de profundas reformas sociais e econômicas.
O subemprego está presente nas áreas rurais e urbanas, e o receio de um grande e explícito aumento do desemprego é forte.
A lenda segunda a qual a China pratica um socialismo capitalista – que junção absurda e promiscuamente inviável – baseia-se no dado que somente um terço da economia chinesa é controlado pelo estado. E aí é onde a mentira perde a máscara. Os setores sobre os quais o Estado tem absoluto controle são exatamente aqueles onde estão as maiores e mais importantes indústrias do país.
Não vejo quase nenhuma abordagem que aponte o grande gargalo para que a China continue com esse crescimento exponencial; a energia. Mesmo com a entrada em funcionamento da gigantesca usina de Três Gargantas – hidrelétrica com capacidade geradora inferior a Itaipu – a energia disponível na terra dos mandarins não é suficiente para atender a demanda da capacidade industrial instalada.
Mas, como o mundo se move por conta das imposições nada sutis do capital, todo esse trololó não consegue esconder que a China continua sendo uma ditadura, e exala os últimos suspiros do que se costuma chamar de comunismo.
Censura absoluta, ausência de eleições livres e diretas, julgamentos sumários e secretos, além de outras “benesses” próprias das ditaduras.
Considero que toda e qualquer ditadura é asquerosa. Mesmo essas disfarçadas pelos panos quentes midiáticos, quando por conta do capital, os cínicos chamam o ditador chinês de presidente, enquanto nas ditaduras em situações econômicas desastrosas, os ditadores são chamados como são; ditadores.
Continuo abominando indignação seletiva.
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