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Adélia Prado – Versos na tarde – 03/03/2016

Sem título Adélia Prado¹ Meu espírito – que é o alento de Deus em mim – te deseja pra fazer não sei o que com você. Não é beijar, nem abraçar, muito menos casar e ter um monte de filhos. Quero você na minha frente, extático – Francisco e o Serafim, abrasados -, e eu para todo o sempre olhando, olhando, olhando… ¹Adélia Luzia Prado Freitas * Divinópolis, MG – 13 de dezembro de 1935 d.C

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Tecnologia: WhatsApp ganha suporte para o envio de documentos

WhatsApp: app ganhou suporte ao envio de arquvios em PDF O aplicativo de mensagens WhatsAppganhou suporte para o envio de documentos em sua última atualização. Agora, é possível mandar arquivos no formato PDF para os amigos. Textos do Word, planilhas do Excel ou apresentações do PowerPoint ainda não podem ser compartilhadas no aplicativo. A novidade foi anunciada há algum tempo, mas começa a chegar aos usuários nesta semana. O recurso pode ser útil para usuários corporativos – e WhatsApp já declarou seu interesse em ser usado em empresas, mediante assinatura do serviço.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para enviar um documento no WhatsApp, basta clicar no ícone de anexos, ao lado do botão de chamadas de voz. Lá, você verá que ainda existem seis opções e a primeira é chamada Documentos. Os ícones para envio de foto e vídeo foram unificados na galeria. Outra mudança no aplicativo do WhatsApp com essa atualização é o visual da página perfil de um contato ou grupo. O status e o número de telefone passam a aparecer juntos. Para ver o status de alguém, é preciso selecionar o item – deixando assim menos visível o recurso que deu vida ao WhatsApp. Quem quiser usar os novos recursos do app em um smartphone com sistema Android pode se inscrever gratuitamente no programa de testes da empresa. As novidades devem chegar a todos os usuários nas próximas semanas. Lucas Agrela/EXAME.com 

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Pela primeira vez, Justiça argentina condena empresário por crimes na ditadura militar

Marcos Levín foi condenado a 12 anos de prisão por ter participado, em 1977, do sequestro e tortura de um sindicalista que trabalhava em sua empresa. A Justiça da Argentina condenou, nesta segunda-feira (28/03), o empresário Marcos Levín, ex-dono da empresa de transportes La Veloz del Norte, a 12 anos de prisão por ter participado do sequestro de Víctor Cobos, em 1977, então funcionário e sindicalista de sua empresa. Foi a primeira condenação de um empresário como coautor ou cúmplice de crimes de lesa-humanidade referentes à ditadura militar do país (1976-1983).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Formalmente, Levín foi condenado por privação ilegal da liberdade e tortura. O Tribunal Federal de Salta, cidade no noroeste do país, também considerou culpados no mesmo caso os ex-policiais Víctor Hugo Almirón, Víctor Hugo Bocos e Víctor Cardozo. Os dois primeiros receberam a mesma pena, e o último foi condenado a 8 anos de prisão. Cobos, sequestrado em 22 de janeiro de 1977, integrava a direção local da UTA (Unión Tranviarios Automotor), sindicato argentino do setor de transportes. Ele havia sido acusado de cometer supostas fraudes na empresa de Levín. Sob tortura, Cobos foi forçado a assinar um termo em que acusava ter roubado a La Veloz del Norte com a participação de colegas. Com o documento, ele foi formalmente levado a uma prisão, de onde foi liberado três meses depois. Outros funcionários da empresa foram vítimas dos mesmos crimes. Atualmente, outros nove empresários enfrentam processos na Justiça sob a acusação de terem sido cúmplices de crimes da ditadura militar da Argentina. O dono da empresa agroindustrial Ledesma, Carlos Pedro Blaquier, e o diretor do jornal La Nueva Provincia, Vincente Massot, são acusados por crimes de lesa-humanidade no período do regime militar. Blaquier é investigado por sua suposta participação nas chamadas “noites dos apagões”, em julho de 1976, em que ocorreram cerca de 400 sequestros no país. Já Massot é acusado de ter participado do sequestro, tortura e assassinato de dois funcionários do jornal. De acordo com o Ministério Público, um dos trabalhadores havia protagonizado um forte conflito sindical com o jornal em 1975. Os demais acusados são ex-diretores ou acionistas das seguintes empresas: Acindar (siderúrgica), Ford e Mercedes-Benz (automóveis), Las Marías (ervas e chás), Loma Negra (cimento), Molinos Río de la Plata (alimentos, na época pertencente à multinacional Bunge & Born) e a Comissão Nacional de Valores (órgão do governo). Na última quinta-feira (23/03), o golpe militar na Argentina completou 40 anos. Milhares de manifestantes foram às ruas nas marchas anuais que pedem memória, verdade e memória. O protesto na Praça de Maio, no centro da capital Buenos Aires e em frente à Casa Rosada, reuniu cerca de 300 mil pessoas. Outro lado O advogado de defesa de Levín, Marcelo Arancibia, disse que não há elementos que comprove que seu cliente tenha instigado as torturas ou que tenha tramado um plano sistemático para prender seu empregado. Já Federico Petrina, advogado de Bocos e Almirón, concordou com a defesa do colega e pediu absolvição dos defendidos por falta de provas. Fonte:ÓperaMundi

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Baia de Guanabara e Olimpíadas

Da série:”Brasil além do fundo do poço” Museu do Amanhã, Rio de Janeiro, exibindo uma amostra da Baia de Guanabara do amanhã. PS. A cada dia mais me encanto com os otimistas. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Mobilidade Urbana: Metrô de SP tem menor oferta de linhas entre principais metrópoles do mundo

Passagem é mais barata que em grandes cidades da América e Europa, mas extensão é uma das menores, deixando metrô paulistano pequeno para uma tarifa tão grande. São seis horas da tarde em uma das estações de metrô mais movimentadas de São Paulo, a Sé, no coração da cidade. Por ali circulam, diariamente, 620.000 passageiros. Nesse horário de pico, as pessoas se empurram na tentativa de entrar no vagão que já chega apertado. A tensão é tamanha, que há seguranças nas plataformas para tentar evitar acidentes com o empurra-empurra.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A tarifa aumentou, e parece que a gente tá aqui pedindo esmola”, disse a diarista Débora, de 47 anos (ela não quis ter seu sobrenome divulgado), ao se referir à demanda por um transporte melhor. MAIS INFORMAÇÕES GRÁFICO O metrô ao redor do mundo Mais tempo no ônibus que no trabalho Paulo Mendes da Rocha: “O que está em debate em São Paulo é a estupidez do automóvel” Metrô em São Paulo: O que é possível construir em 15 anos? VÍDEO Sexta-feira, seis horas da tarde, na estação Sé do metrô de São Paulo Tarifa de transporte em São Paulo vai a 3,80 reais e MPL marca protesto O preço para andar de transporte público na capital paulista tem sido mote de diversas manifestações lideradas pelo Movimento Passe Livre. Mas, comparando com o valor de outras sete cidades da Europa e América, a tarifa paulistana, que no início do ano subiu de 3,50 para 3,80 reais juntamente com o ônibus e os trens, não fica entre as mais caras. Porém, levados em conta fatores como quilômetros de extensão, número de linhas e o tamanho da população, o metrô em São Paulo fica pequenoperto de uma tarifa tão grande. O bilhete paulistano só é mais caro que o da Cidade do México e de Buenos Aires. Convertidos os valores em dólares, a capital mexicana tem o menor preço: 0,27 dólares, contra 0,94 em São Paulo. A tarifa mais cara é a de Londres: 8,61 dólares. Mesmo ficando longe desse valor, a tarifa paulista é alta. Débora afirma abastecer seu Bilhete Único toda semana com 70 reais. Por mês, são cerca de 300 reais, ou um terço do salário mínimo (880 reais). A capital da Inglaterra, com o metrô mais caro, foi também a primeira do mundo a construir linhas debaixo da terra e tem hoje a maior extensão de trilhos: inaugurado em 1863, o metrô inglês tem 400 quilômetros de extensão para uma população de oito milhões de pessoas. São Paulo começou a construir a sua linha em 1974. Hoje tem 68 quilômetros para uma população de 11 milhões de pessoas. Menor que São Paulo, somente o metrô de Buenos Aires, com 60 quilômetros de extensão. Mas a capital argentina tem uma população quase quatro vezes menor que a de São Paulo. A diarista Débora usa o metrô todos os dias. Ela estava na estação da Sé esperando o tumulto diminuir antes de tentar entrar em um vagão. “Falta trem, né? Se tivesse mais, melhoraria”, disse. Alguns até conseguiam entrar no trem apertado. Outros tantos seguiam amontoados, no que deveria ser uma fila. O calor só aumentava. “Prefiro esperar para não acabar me machucando”, disse a analista de Recursos Humanos, Kelly Siqueira, de 37 anos, que aguardava a filadiminuir. O tempo que ela fica esperando, uma média de meia hora todos os dias, é metade do que ela gasta no percurso até onde mora, na Vila Carrão (zona sudeste). No comparativo com os outros países, a quantidade de linhas do metrô também deixa São Paulo na lanterna. Somente Santiago do Chile, com cinco milhões de habitantes, tem o mesmo número de linhas que São Paulo: cinco. Mas a extensão do metrô chileno, que começou a ser construído em 1975, é de 94 quilômetros. Em Paris, com dois milhões de habitantes, são 16 linhas. Nova York, com uma população de oito milhões de pessoas, há 21 linhas de metrô. No comparativo, não foram levadas em conta as linhas de trens das cidades. Veja o gráfico completo aqui. Os atrasos sucessivos do metrô As cinco linhas do metrô paulistano transportam por dia 4,7 milhões de pessoas. Se colocada sobre um mapa da cidade, a malha metroviária de São Paulo é curta demais para uma cidade tão grande. À problemática dessa limitada extensão se somam os sucessivos atrasos na entrega de novas estações. Neste momento, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) trabalha na expansão das linhas 5-lilás e 2-verde. Além disso, tenta concluir o projeto inicial da linha 4-amarela. A primeira previsão era de que as obras dessa linha, iniciadas em 2004, fossem concluídas em 2012. Das 11 estações prometidas da linha amarela, falta entregar quatro. Há um ano, após sucessivos atrasos na entrega de obras da linha amarela, o Governo estadual rompeu o contrato com o consórcio responsável pelas obras, o Isolux Córsan-Corviam. Na época, a expectativa era que uma nova concorrência fosse aberta até setembro do ano passado para a retomada das obras. O edital, porém, foi publicado somente no final de novembro. A entrega das propostas técnicas e comerciais de consórcios interessados em assumir essas obras  ficou marcada, inicialmente, para o dia 13 de janeiro. Mas essa data também foi adiada. Segundo o Metrô, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) – que está financiando as obras – solicitou o adiamento, após alguns questionamentos das concorrentes em relação ao edital. A nova data para o recebimento e abertura das propostas é o dia 17 de março. A divulgação da vencedora deve ocorrer no mesmo mês. A partir de então, o prazo do Metrô para a entrega das estações dessa linha varia de 12 a 36 meses, dependendo da estação (Faltam as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi, Vila Sônia). Ou seja, na mais otimista das hipóteses, a conclusão da linha amarela deve ser feita em 2019. A expansão da linha lilás também está atrasada. Prevista para ser entregue em 2014, ganhou prazo novo no ano passado: 2018.

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