Da série “Caminhando pela Cidade” – Cidadania Av. Padre Antônio Tomás, Fortaleza – 08:00 h – 07 de dezembro de 2013 Foto: José Mesquita Ando registrando as “pequenas” contravenções, cometidas por todos nós, e que achamos não ser significativas para o “kaos” urbano. É provável que o motorista da foto aí acima, critique – como culpados pelos problemas do país -, o vizinho, o síndico do prédio, as autoridades do trânsito pelos problemas do tráfego, o Vereador, o Prefeito, o Deputado, o Governador, o Senador, o Presidente da República, “et caterva”, e não se ache ele próprio responsável pelo não funcionamento organizado da sociedade através do respeito às leis e aos direitos dos outros. Metaforicamente, o tecido social é como se fora um grande lençol esticado. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Esse tecido se esgarça, – rasga, rompe -, com pesos, contravenções e outros aparentemente inofensivos “pecadilhos” que sobre ele sejam jogados. É preciso entender os brasileiros, que pequenos desrespeitos às normas estabelecidas, seja aquela simples parada na paralela para deixar o filho no colégio, o papel jogado ao chão, ou a “rápida” estacionada para desembarcar uma mercadoria em um estabelecimento, somados, provocam o mesmo dano ao tecido social, tal e qual um “tijolão” tipo mensalão ou o peso da boiada do Renan Calheiros. De uma forma ou de de outra, fazemos parte da turma “O Brasil tá errado! Menos eu!” A zorra urbana na Capital do Ceará, atinge níveis insuportáveis para o cidadão contribuinte. O desrespeito, cotidiano, crescente e acintoso à cidadania e ao direito dos outros, é encarado como natural. Aqueles que reclamam das calçadas ocupadas por mesas, cadeiras, bancas de revistas e expositores de mercadorias, são tachados, no mínimo, de chatos. Some-se a isto tudo os estacionamento em fila dupla nas portas dos colégios e centros de compras, e o pior, veículos dos mais variados tamanhos, parados em ruas congestionadas nas portas de estabelecimentos enquanto fazem entregas, tornando o tráfego um inferno. Ah!, não esquecer da praga das músicas, tocadas em volumes tipo rompe-tímpanos, oriunda de bares, botecos e veículos. Argh!