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Globo inova: quer sigilo de perguntas

A criação de um blog por parte da Petrobras continua gerando polêmica. Essa é demais! O Globo inovou hoje em matéria de jornalismo. Acusa a Petrobras de vazar perguntas feitas a ela por jornalistas. Em blog recentemente criado pela estatal para responder de forma transparente as questões levantadas sobre a sua atuação, a empresa reproduziu as perguntas de jornalistas a ela dirigidas e as respostas da direção da empresa. Este fato deixou alguns jornais extremamente irritados pois dificulta a edição manipuladora das respostas fornecidas à mídia. A irritação levou o jornal O Globo a publicar um artigo hoje, criando a figura do “sigilo da pergunta”, como se o entrevistado tivesse qualquer obrigação de sigilo perante o entrevistador. Não existe nenhuma confidencialidade que possa ser invocada neste caso. Os jornalistas devem guardar a confidencialidade de suas fontes “em off”, mas os entrevistados são livres de fazer o que quiserem e fazer público as suas próprias respostas. Isto é evidente, mas aparentemnte não para O Globo. Não existe perguntas que possam ser invocadas como “propriedade” do jornalista, nem ninguém esta sujeito a considerar essas perguntas como “confidenciais”. Poderia se aceitar argumento semelhante se uma entrevista acertada com exclusividade para um determinado jornal, fosse publicada antecipadamente pelo entrevistado. Não seria ilegal, mas seguramente discutível no campo ético, que só poderia se justificar por motivações sérias. Mas no caso, reproduzir a totalidade das perguntas com suas devidas respostas é uma maneira de mostrar transparência e recusar a manipulação eventual das respostas fornecidas. A irritação pode ser comprensivel, mas o ridículo da pretensão da Globo de considerar ilegal a publicação pela Petrobras das perguntas e suas devidas respostas, mostra a arrogancia desmedida do jornal. blog do Luis Favre

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FBI prende suspeito de planejar atentado contra Obama

FBI prende homem “em missão” para matar Obama Autoridades americanas detiveram um homem em um cassino de Las Vegas, no Estado de Nevada, cuja “missão” era matar o presidente americano, Barack Obama, informaram neste sábado fontes judiciais. Em uma operação conjunta, o FBI (polícia federal americana) e o serviço secreto detiveram Daniel James Murray, depois que ele retirou uma grande quantia em dinheiro de um banco e revelou à caixa que estava “em missão para matar” Obama. Murray foi detido nesta sexta-feira e se encontra em prisão preventiva até ser levado à Corte, provavelmente na segunda-feira (8), disse a porta-voz da Procuradoria de Salt Lake City, Barbara Bearson, ao canal de televisão ABC. O detido, que portava pelo menos oito armas, foi em 27 de maio ao Banco Zions de St. George, em Utah, para tirar US$ 12,6 mil (R$ 24 mil) de sua conta. Segundo a edição on-line do jornal “Daily News”, Murray não tinha a identificação necessária para sacar o dinheiro e ameaçou o empregado do banco para que lhe desse o dinheiro. “Não é por ser desrespeitoso, mas, se não conseguir esse dinheiro, alguém vai morrer”, disse. Após receber o dinheiro, foi novamente ao empregado e, como explicação, disse que estava “em missão para matar o presidente dos Estados Unidos”. Desde então, a polícia estava procurando Murray, de 36 anos e originário de Nova York, a quem os vizinhos conhecem como “o homem da capa preta”, porque ele sempre estava vestido com uma destas peças. Efe / Folha Online

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Seu celular mata mil pessoas por dia

Eis uma assunto que você dificilmente ouve falar e que os ambientalista de ribalta nunca denunciam COLTAN: A palavra pode ate ser uma novidade pra você, mas o coltan está dentro do seu celular, do seu laptop, em pagers, gamedesks e outros equipamentos eletrônicos. “Coltan” é a combinação de duas palavras que correspondem aos respectivos minerais: a columbita e a tantalita, dos quais se extraem metais mais cobiçados do que o ouro. Se tomarmos em conta que estes metais são considerados altamente estratégicos e se agregarmos que as suas maiores reservas encontram-se na República Democrática do Congo, começaremos a vislumbrar porque dois países africanos como Ruanda e Uganda ocupam militarmente parte do território congolês. O coltan é essencial para o seu telefone celular tanto quanto para as estações espaciais, naves tripuladas e armas sofisticadas.Os principais produtores mundiais são a Austrália, o Brasil e essencialmente a República Democrática do Congo, que possui cerca de 80% das reservas mundiais, localizadas numa zona que faz fronteira com o Ruanda e o Uganda. Estes dois países, não sendo produtores, são dois dos principais exportadores deste produto que é importado por empresas de países capitalistas como os Estados Unidos, Bélgica, Alemanha, Holanda, onde é refinado. Como é que Ruanda e Uganda entram neste negócio? Da maneira clássica: simplesmente invadiram o vizinho Congo, ocuparam amplas parcelas do seu território e provocaram uma guerra que dura desde 1996 e já provocou mais 5 milhões de mortos (o que dá a média macabra de mais ou menos 1000 pessoas por dia). São violados os mais elementares direitos das populações, com a aplicação do trabalho forçado e da mão obra infantil, incluindo crianças de sete, oito anos, que são forçadas a deixar a escola para escavar as minas, chegando a juntar famílias inteiras na mineração. O que adiciona gravidade a esta pirataria é a passividade da comunidade internacional. A receita é simples: as empresas de tecnologia eletrônica compram o coltan dos “mineral traders” que, por sua vez, negociam a compra do composto mineral dos bandos armados na África que dominam a exploração. E existem poucas opções, para obter o composto, pois a Austrália fechou recentemente as suas refinarias. do blog do Maropna – por Guido Cavalcante Confira mais aqui >> http://allafrica.com/stories/200905150866.html – senado dos EUA rastreando a exploração do Coltan http://www.willthomasonline.net/willthomasonline/Blood_Phones.html telefones sangrentos http://www.cellular-news.com/coltan/ – Gorillas, Celullares e Coltan http://www1.american.edu/TED/ice/congo-coltan.htm A guerra do Congo e o papel do Coltan http://www.grandslacs.net/doc/2343.pdf European Companies and the Coltan Trade http://www.wcs.org/353624/194657 Coltan e Gorillas http://www.smh.com.au/news/technology/out-of-africa-the-blood-tantalum-in-your-mobile-phone/2009/05/08/1241289162634.html The blood tantalum in your mobilie phone http://www.tanb.org/coltan.html – site da Tantalum-Niobium International Study Center www.dnpm.gov.br a Economia Mineral – Sumário Mineral Brasileiro E finalmente um documentário de 2008 – Blood Coltan – http://video.google.com/videoplay?docid=4473700036349997790, que é muito interessante e no final mostra entrevistas com os comerciantes de Coltan e uma com um executivo da Nokia.

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Internet. StumbleUpon, sistema de buscas por categoria, concorre com o Google

Sistema aponta endereços conforme gosto mostrado pelo internauta No lugar de usar um buscador genérico como o Google, sistemas de recomendações de site podem surpreender com boas indicações. O StumbleUpon, o mais conhecido do tipo, sugere conteúdo baseado em categorias bem variadas: sociologia, esporte, história medieval ou cultura lésbica, entre outras opções de refinamento. Há um mês, ele anunciou uma mudança bastante aguardada por sua comunidade de quase 8 milhões de cadastrados. O serviço de recomendação de sites adaptou a extensão de navegador para uma barra que funciona sem precisar ser instalada. A mudança harmoniza com o “novo StumbleUpon” anunciado neste ano: ele está muito mais adequado para ser usado diretamente da internet, sem a necessidade de instalar nada. Mas a forma ideal de usar o serviço ainda é criando uma conta e instalando a extensão. A partir daí, uma barra sob o endereço de internet fará o diálogo com o mecanismo. Nessa barra, basta clicar no botão I like it (eu gosto disso, representado por um polegar para cima) para mostrar que você gostou da recomendação e gravar aquele site no seu perfil, criando também um catálogo on-line. O botão com o polegar para baixo marca os desaprovados. O botão Stumble! faz com que apareça uma página na categoria ou na mídia indicada, como blog, notícias ou vídeo. Conforme o usuário indica os sites de que gostou e de que não gostou, o mecanismo de recomendação é aprimorado. Delicious Sem dúvida, o StumbleUpon é um dos melhores sistemas de recomendação da internet. Como gerenciador de favoritos, porém, o tradicional Delicious se sai melhor. O Delicious também pode ser usado como extensão ou diretamente do navegador. Em ambos os casos, o ideal é colocar etiquetas (tags) sempre que você classificar um site como favorito. De forma simplificada, uma etiqueta é uma categoria para aquele site. Para o portal YouTube use, por exemplo, vídeo. Caso deseje guardar um clipe da Madonna, é melhor ser mais específico, usando termos como música e clipe, além do nome da cantora. Se seus favoritos estiverem etiquetados, fica mais fácil encontrá-los depois. Na página do seu perfil do Delicious, no lado direito, é possível navegar nas etiquetas. Clicando sobre uma, dá para ver todos seus sites que levam aquela tag. Gustavo Vilas Boas – Folha de São Paulo

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Eleições 2010. PSDB “trabalha” a favor do terceiro mandato de Lula

Ele não quer, querendo? A imobilidade do PSDB é responsável, em parte, pela persistência do fantasma de uma nova candidatura de Nosso Guia. Se Serra ou Aécio botassem a cara na vitrine, desencadeariam um processo que dificultaria uma manobra queremista do comissariado. Jogando na retranca, alimentam-na. Pode-se dizer que Lula já informou que não pretende buscar o terceiro mandato, mas ele nunca disse isso numa frase que não contivesse uma saída de emergência. Numa de suas últimas versões, repetiu que não pretende entrar na disputa, mas disse que não via nenhum mal no continuísmo chavista. Se algum dia Lula quiser encerrar essa discussão, pode recorrer a um modelo formulado em 1871 pelo general americano William Sherman (o devastador do Sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil). Ele mandou uma carta a um jornal dizendo o seguinte: “Nunca fui e nunca serei candidato a presidente. Se algum partido me indicar, não aceitarei a escolha. E se eu for eleito, mesmo que seja por unanimidade, não ocuparei o cargo”. por Elio Gaspari

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Amazônia: o manifesto que Lula assinou

Em defesa da Amazônia Carta aberta dos artistas brasileiros sobre a devastação da Amazônia Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta. Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua. Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo. Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais. Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê: “A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais” Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal a interrupção imediata do desmatamento da floresta amazônica. Já! É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história. Somos um povo da floresta!

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