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O quê “ovo podre” e “viagra” tem em comum?

Cientistas da Universidade de Nápoles, na Itália, afirmaram que sulfeto de hidrogênio pode ser a chave para um novo medicamento contra a impotência, segundo cientistas. Os pesquisadores injetaram o gás, que é responsável pelo mau cheiro de um ovo podre, no tecido erétil retirado intacto de oito homens que haviam passado por uma cirurgia de mudança de sexo. Eles também aplicaram a substância em ratos. Giuseppe Cirino, chefe da equipe de pesquisadores, disse ter certeza de que o gás é parcialmente responsável pelo processo de ereção, e que isso poderia levar ao desenvolvimento de um novo remédio. “A descoberta pode ajudar a desvendar os complexos mecanismos por trás da fisiologia da ereção humana, e pode levar ao desenvolvimento de técnicas terapêuticas para a disfunção erétil e outros problemas semelhantes”, afirmou. Segundo os cientistas na Itália, o sulfeto de hidrogênio ajuda a relaxar células nervosas do pênis, estimulando o fluxo sanguíneo. Em um artigo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, os pesquisadores dizem que a descoberta pode levar à criação de uma droga alternativa ao Viagra. O Viagra é o medicamento mais popular usado contra a impotência, mas muitos homens com o problema não respondem ao remédio. Pesquisas anteriores mostraram que outra substância, o óxido nítrico, agia de maneira semelhante, mas em outra área do pênis. Esta descoberta acabou levando ao desenvolvimento do Viagra. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de metade dos homens com mais de 40 anos apresentam alguma queixa em relação a suas ereções. da BBCBrasil

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Pode acabar a importação de pneus velhos

STF pode pôr fim a mais um escândalo Na quinta-feira (5), o Supremo Tribunal Federal poderá pôr fim a um dos negócios literalmente mais sujos do Brasil: a “importação” de pneus velhos. O lobby é milionário e poderoso e pretende fazer do País uma espécie lixão mundial de pneus. Essa “importação” é proibida por lei, mas tem sido autorizada por liminares, sempre elas. Os “importadores” tentam o fato consumado, alegando os empregos que o “negócio” gera. coluna Claudio Humberto

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Juiz cobra transparência da turma do Pasquim

Brasil: da série “quem te viu quem te vê”! Ziraldo, Jaguar e mais diversos outros que se dizem vítimas do regime de exceção que se estabeleceu no Brasil em 1964, recebem o que prosaicamente se denomina de bolsa ditadura. A indignação por tal ato indenizatório, continua suscitando protestos de todos os lados. Inclusive de antigos admiradores do Pasquim. Este é o caso do Juiz Ilton Dellandrea, cujo desabafo transcrevo a seguir: Prezados Ziraldo e Jaguar: Eu fui fã número 1 do PASQUIM (em seguida saberão porquê). Por isto me sinto traído pela atitude de vocês (Ziraldo e Jaguar). Vocês, recebendo essa indenização milionária, fizeram exatamente aquilo que criticavam na época: o enriquecimento fácil e sem causa emergente da e na estrutura ditatorial. Na verdade, vocês se projetaram com a Ditadura. Vocês se sustiveram da Ditadura. Vocês se divertiram com a Ditadura. Está bem, vocês sofreram com a Ditadura, mas, exceto aquela semana na cadeia – que parece não foi tão sofrida assim – nada que uma entrevista regada a uísque e gargalhadas na semana seguinte não pudesse reparar. A cada investida da Ditadura vocês se fortaleciam e a tiragem seguinte do jornal aumentava consideravelmente. Receber um milhão de reais e picos por causa daquela semana,convenhamos, é um exagero,principalmente quando se considera que o salário mínimo no Brasil é de R$ 480,00 Por mês… Vocês não podem argumentar que a Ditadura acabou com o jornal. Seria a mais pura mentira, se é que a mentira pode ser pura. O ‘O Pasquim’ acabou porque vocês se perderam. O Pasquim acabou nos estertores da Ditadura porque vocês ficaram sem o motor principal de seu sucesso, a própria Ditadura. Vocês se encantaram com a nova ordem e com a possibilidade de a Esquerda dominar este país que não souberam mais fazer humor. Tanto que mais tarde voltaram de Bundas – há não muitos anos – e de bunda caíram porque foram pernósticos e pedantes. Vocês só sabiam fazer uma coisa: criticar a Ditadura e não seriam o que são sem ela. Eu vi o nº 1 de ‘O Pasquim’ num tempo em que não tinha dinheiro para adquiri-lo. Mais tarde, estudante em Florianópolis, passei a comprá-lo toda semana na rua Felipe Schmidt, próximo à rua 7 de Setembro, numa banca em que um rapaz chamado, se não me engano Vilmar, reservava um exemplar para mim.Eu pagava no fim do mês. Formado em Direito, em 1976 fui para Taió. Lá assinei o jornal que não chegava na papelaria do meu amigo Horst. Em 1981 vim para o Rio Grande do Sul e morando, inicialmente, em Iraí, continuei assinante. Em fins de 1982 fui promovido para Espumoso e sempre assinante. Eu tenho o nº 500 de O Pasquim, aquele que foi apreendido nas bancas e que os assinantes receberam…Nessa época, não sei se lembram, o jornal reduziu drasticamente seu número de folhas. Era a crise. Era um arremedo do que fora, mas ainda assim conservava alguma verve. A Ditadura estava saindo pelas portas dos fundos e vocês pelas portas da frente, famosos e aplaudidos. Vocês lançaram uma campanha de assinaturas. Eu fui a campo e consegui cinco ou seis. Em Espumoso! Imaginei que se cada assinante conseguisse cinco assinaturas, ajudaria muito.Eu era Juiz de Direito. Convenhamos: não fica bem a um Juiz sair vendendo assinatura de jornal. Mas fiz isto com o único interesse de ajudar o Pasquim a se manter. Na verdade, as assinaturas foram vendidas a amigos advogados aos quais explanei a origem, natureza e linha editorial do jornal. Uns cinco ou seis adquiriram assinaturas anuais. No máximo dois meses depois todos paramos de receber o jornal, que saiu de circulação. O “O Pasquim” deu o calote…. Eu fiquei com cara de tacho e, como se diz por aqui, mais vexado que guri cagado. Sofri constrangimento por causa de vocês Devo pedir indenização por isto? Não. esqueçam! Mas agora que vocês estão milionários, procurem nos seus registros e devolvam o dinheiro dos assinantes de Espumoso que pagaram e não receberam a assinatura integral. Naquele tempo vocês não tinham como faze-lo. Agora têm. Paguem proporcionalmente, mas com juros e correção monetária, como manda a lei. Caso contrário, além de traidores, serei obrigado a considerá-los também caloteiros. Ilton Dellandrea Juiz de Direito

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